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História Meio-irmãos - I give up


Escrita por: Melly2

Capítulo 27 - I give up


Fanfic / Fanfiction Meio-irmãos - I give up

Samuel

 

Anos atrás

- EU CONFIEI EM VOCÊ – disse agitado, enquanto olhava minha primeira namorada na cama com o meu melhor “amigo”

- M..Meu amor, por favor, me escute – a garota de cabelos loiros se levantou da cama e veio até mim que não deixei que a mesma tocasse

- SOME DA MINHA VIDA ENTENDEU! – gritei e sai daquele quarto, não aguentava nem mais um segundo, enquanto meu coração estava acelerado... e vazio, acho que nunca pude sentir tamanha tristeza, a garota que eu amava desde os sete anos estava me traindo! ME TRAINDO! Depois de tanto corrimento, brigas, nossa primeira vez... juntos, ou eu deveria dizer a minha, ela já deve ser mais rodada que uma bola, essa puta ainda me faz isso

 

Atualmente

 

A seis anos atrás jurei a mim mesmo que nunca me apaixonaria por alguma garota novamente, mas ai... naquele nosso primeiro encontro com o mala do meu novo padrasto, eu a vi, e não que eu acredite em amor a primeira vista, mas ela havia mexido comigo de alguma forma, e sem nem perceber eu sorri, e logo que notei seu olhar sobre mim não o desviei

Desde aquele dia acho que meu amor por ela só vem aumentando, cada vez mais, e não só como irmã, mas como mulher, quando ela começou a namorar o Caio, eu senti como se o meu chão tivesse sumido, e agora me aparece esse Matheus, mesmo ele tendo vinte e seis anos ela ainda quer ficar com ele, mas não comigo que sou seu MEIO irmão

Ao descer as escadas, vi-o conversando com Mel, ela estava nervosa, mal ele nem parecia notar, rapidamente fui ao quarto da mesma, tirei a camisa e me deitei na cama, quando ele entrou no quarto tomou um susto

- Desculpe, acho que entrei no quarto errado – disse já se virando

- Se você pretendia entrar no quarto da minha irmã... é esse mesmo – disse dando ênfase em minha

- Hm... então o que faz aqui? – ele disse após um breve tempo, que parecia estar pensando

- Ue, não posso mais está sozinho com minha irmã? Em seu quarto... – arqueei a sobrancelha

- Claro que pode, mas sozinhos na casa toda, e ainda por cima... sem camisa?

- Claro... fazemos coisas que você nem imaginaria – disse com segundas intenções, mesmo que fosse errado, eu não iria desistir facilmente, e parece que meu plano fez efeito, ele fez uma expressão de espanto, eu ia falar mais algo, até que minha irmãzinha abriu a porta, fiquei irritadiço ou como dizem, PUTASSO, e sai dali pisando forte, isso vem acontecido comigo desde ontem... quando os peguei se beijando, depois disso mal consegui olhar sua cara, comi o bolo e fui dormir na casa de um amigo, na manhã seguinte voltei, vi as quatro reunidas na mesa, porém Mel conversava apenas com Maria, sorri disfarçadamente, pelo menos ela havia feito amizade com uma de minhas irmãs, enfim... ela estava diferente, parecia mais alegre conversava, por um instante estou pensando mesmo em desistir da pessoa que amo e jogar tudo ao ar por que ela no MOMENTO está preferindo aquele... aquele medicozinho?!

Se bem que... eu lhe deixei muito a desejar, deixei Carol descobri nosso segredo, concordei com sua oferta de ficar de boca calada, e fiz minha amada perder a sanidade por alguns segundos, realmente sou um merda

Ao entrar no meu quarto, já fui direto ao banheiro tomando uma ducha fria, após terminar e voltar para o quarto vesti a roupa nova que havia comprado no shopping passei um perfume arrumei o cabelo, e ao sair do quarto dei uma espiadinha no da Mel... me doeu o coração vê-los daquela forma, tão íntimos... me lembrou do meu primeiro namoro babaca, porém... dessa vez eu não tinha o direito de me irritar

Decido, vou beber até não aguentar mais

(...)

Estávamos em um boate da cidade que eu ainda não havia ido, com estávamos quis dizer que trouxe comigo o Arthur e o Gustavo também, como Arthur era quem dirigia foi o único que sequer tocou em álcool, mas ele não estava muito afim de estar ali também, antes de sair de casa havia tido uma discussão com sua mãe, e estava putasso ainda, então saiu deixando apenas eu e Gustavo ali

- Então... por que você e a Maria terminaram? – perguntei puxando assunto enquanto tomava um gole de tequila

- Acho que não era para ser – disse enquanto uma garota chegava perto do mesmo, trocando olhares maliciosos

Nada falei, e logo em seguida ele saiu com a morena, me restando ficar sozinho com minha garrafa de tequila, o som estava alto, enquanto eu observava aquele amontoado de pessoas dançando, resolvi que também queria “mexer o esqueleto” peguei a garrafa e a virei de uma vez, fui a pista e comecei a dançar, meu corpo estava mole, então eu facilmente deslizava naquela pista, virando o centro da atenção de algumas pessoas, eu já havia feito aulas de dança quando mais jovem, e finalmente pude aplicar aquilo, bem ali, quando acabei, soado e ofegante, voltei para o bar pedido um copo de Whisky, duas garotas loiras se aproximaram, estavam com um vestido preto e curto, e a cara cheia de maquiagem, a típica gostosa fácil, ou seja vadia

- Oi gato, está sozinho? – perguntou uma das duas

- Sim, sim – disse sorrindo com segundas intenções para a mesma

- Não quer vir brincar conosco? – disse a outra que parecia mais manhosa

Se a Melany podia aproveitar com o médico, eu também posso aproveitar com putas

- Claro, vamos – me levantei e as acompanhei a um quartinho dos fundos, o qual eu aluguei a noite toda ao chegar lá

(...)

A noite foi maravilhosa... foi a primeira vez que eu havia feito um ménage, acho que provarei dessa experiência logo novamente, ao voltar para casa vi que tinha um carro novo do lado de fora e quando entrei várias malas juntas em um canto, que os empregados pegavam aos poucos e levavam para o quarto dos meus pais, logo que minha mãe me viu correu até mim e me deu um abraço

- que saudade querido – disse assim que me soltou – a Melany ta no quarto? Trouxemos um presente de aniversário para ela e...

- O caro lá fora? – perguntei indignado, nem eu tenho um carro

- Sim, sim – disse alegre – enfim, trouxemos o carro, só que quando chegamos a casa estava um silencio, ai achamos que ela estava dormindo e não quisemos atrapalhar, você poderia dar uma olhadinha?

Afirmei com a cabeça e subi para o quarto da mesma, ao bater na porta e não obter resposta a abri devagar, naquele momento sim senti meu coração se despedaçar, a garota que eu amava seminua dormindo com o médico, fechei a boca e abaixei o olhar pegando o celular da mesma colocando um despertador em cinco minutos e sai do quarto limpando o rosto, acho que... desisto

 

Mel

 

Desliguei o despertador do celular que nem me lembrava ter posto e me pus de pé vestindo minha roupa, enquanto Matheus enrolava a se levantar, fiquei sobre o mesmo e lhe dei um selinho nos lábios

- Obrigado por não ter forçado nada ontem... – disse meio envergonhada, quase que eu perdia minha virgindade na noite passada!

- Vamos fazer apenas quando você sentir-se pronta meu amor – disse carinhoso, eu sorri, porém me assustei ao ouvir passos

- Minha nossa! Acho que meus pais chegaram! – disse agitada, o mesmo arregalou os olhos se levantou e vestiu a roupa, entrando no banheiro antes que meus pais invadissem meu quarto com um enorme sorriso


Notas Finais




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