História Meio-irmãos - Do not worry, I will not

Pov’s Mel

Depois de todos os horários eu já estava exausta e assim que o sinal tocou praticamente me joguei sobre a mesa de bruços, todos estavam guardando seus materiais e logo Ana se virou para me olhar e então riu e começou a me cutucar

- Ei Mel... Não morra eu preciso de você – disse ela fazendo expressão de choro... Dramática como sempre – O pessoal já ta na porta – Levantei um pouco a cabeça e vi Gustavo e Samuel competindo para quem estava primeiro atrás dele estava Arthur rindo da situação, logo comecei a rir também e levantei guardando minhas coisas, e indo em direção a porta

- Samuel para de criancice, afinal o que você quer aqui? Já era para você ta no carro – Resmunguei puxando Gustavo para dentro e fitando Samuel, o mesmo logo deu de ombros e saio com as mãos no bolso um tanto emburrado – Idiota

Murmurei para mim mesma, logo puxando Gustavo comigo que ria baixo, um pouco atrás estava Ana e Arthur conversando animadamente queria saber do que falavam, logo que cheguei no portão parei esperando aquelas duas lesmas, soltei o braço de Gus onde havia deixado uma marca vermelha o mesmo não pareceu se importar muito, e ficou assoviando enquanto esperava comigo, logo eles chegaram e então eu me despedi de Ana com um beijo na bochecha, a mesma se virou e despediu-se com um aceno fiz o mesmo até vê-la virar a esquina. Andei até o carro preto que estava na direção contraria, entrei no carro onde estava apenas Maria e Mariana que conversavam dando altas risadas assim que viram Gustavo começaram a sussurrar algumas coisas uma para a outra e dado risinhos baixos, fiz cara de nojo e Gustavo riu da situação, nos sentamos enfrente a elas, e eu logo coloquei meus fones enquanto olhava a paisagem pela janela, logo senti seus braços envolverem minha cintura e me puxar para perto, o olhei um tanto assustada pelo seu ato, mas o mesmo apenas sorriu, então desviei o olhar para as gêmeas que me encaravam com fúria

Depois de alguns minutos que pareceram horas chegamos em casa, e foi só nesse instante que eu notei que Samuel não estava no carro – Tapada! – disse a mim mesma mentalmente

- Onde está o Samuel? – disse enquanto saia do carro, Maria m olhou e começou a rir provavelmente por eu ter perguntado isso somente agora

- Falo que queria vir a pé, para “tomar um ar” – disse fazendo aspas com os dedos e logo revirando os olhos e entrando em casa, olhei para Gustavo que apenas retribuiu o olhar com um sorriso e logo se dirigiu para dentro de casa e eu o segui

Já era 15h00min e Samuel não havia chegado – onde aquele idiota ta? – perguntei para mim mesma, nem sabia por que de toda aquela preocupação ele nem era tão importante, só era meu meio-irmão.... que pode ser raptado e torturado, o que não seria tão ruim afinal

No momento estou no meu quarto jogando vídeo game de luta com Gus e bom... Ele esta ganhando de 5 x 2.  Gus sempre vem aqui em casa quando pode por isso nenhum dos empregados estranham, como eu ja havia mencionado ele é meu amigo desde a 4 serie, e nos somos inseparáveis até porque ele já esteve comigo em todos os momentos. Logo escutei algumas batidas na porta e em seguida escutei o ranger dela indicado que alguém havia a aberto

- Trouxe alguns biscoitos para vocês – era Clara que tinha em mãos uma bandeja com dois copos vazios e uma jarra de suco de morango e tinha um prato com alguns biscoitos com gotas de chocolate, na mesma hora Gus desligou o vídeo game, e levantou indo até a mesma e dando um beijo em sua bochecha

- o cheiro está ótimo! – Exclamou Gus pegando um dos biscoitos e o colocando na boca e em seguida emitia um “huuum” e pegava outros três

- ei deixe para mim também!! – levantei rapidamente, e peguei alguns também, logo clara se retirou enquanto ficamos comendo até que todos acabaram então começamos a beber o suco

Depois de satisfeitos deitamos no chão e ficamos olhando para o teto, fazendo o quarto ficar completamente silencioso, Gus acariciava minha mão enquanto eu me perdia em pensamentos

- onde acha que ele esta? – perguntou em sussurro se eu não estivesse perto duvido que tenha ouvido algo

- Não sei... Comendo talvez – dizia ironicamente, mas logo fechava os olhos sentindo o olhar de Gus sobre mim, depois de alguns minutos em silencio ele chegou mais perto, mais perto... já podia sentir sua respiração próxima ao meu pescoço – Gus.... – Comecei, mas o mesmo não deixou terminar logo colocando um dedo sobre meu lábio, não ousei abrir os olhos, não agora

- Shiii.... – logo senti sua respiração mais próxima repetia varias vezes em minha mente “não gus... não faça isso”, mas ao mesmo tempo queria. A medida que ele se aproximava abri os olhos, ele nunca tentou isso antes, nunca tentei me beijar antes eu poderia dizer que ele esta fazendo isso agora por causa do Samuel, talvez com medo de eu ficar com Samuel, mas se fosse assim ele não seria meu primeiro namorado e como eu disse antes, o Gus nunca havia feito isso, então porque? Porque agora? E ali estava ele em minha frente, com nossos lábios quase se tocando apenas alguns centímetros, alguns centímetros

Pov’s Arthur

Depois de ter deixado Ana em casa, fui para a minha sim estava a pé não era muito de ir de carro ou moto, gostava de sentir o ar em contato comigo, no meio do caminho meu celular apitou, o peguei e vi uma mensagem da Monica

~ Watsapp ~

12:45: Mô – Arthur >< vamos ao cinema?

12:48: Arthur - Claro, já passo ai 2 horas, até linda <3

12:50: Mô – Beijos Amooor <3

~ Watsapp ~

Sorri e me apressei para chegar em casa. Após meia hora cheguei, subi para meu quarto correndo enquanto escutava minha querida mãezinha gritar, para não correr na escada, deixou a mochila encima da cama e fui até o banheiro que ficava em meu quarto, ia tomar um banho

Terminei o banho em alguns minutos, e fiquei me olhando no espelho do banheiro de toalha, - eu poderia dizer que sou bonito, mas não... Eu sou lindo -, rir com esse pensamento e logo sai do banheiro dando de cara com uma morena olhando minha foto de criança em um retrato que estava no criado – mudo, assim que ela me viu se virou no mesmo instante parecia ter corado, me aproximei e fui até o guarda-roupa

- O que faz aqui Ana? – perguntei enquanto tirava uma blusa de pólo branca e uma calça jeans, aproveitei que a mesma estava virada, e comecei a me trocar, não foi estranho Ana é minha amiga de infância, não sentia vergonha em sua frente, mas para ela parecia justamente o contrario

- Nada... – ela começou, e após alguns minutos completou – eu vim para saber se você estava livre, para ir ao cinema comigo, vou assistir Guerra civil

- Puts... eu realmente queria ir, até porque é guerra civil cara! – vi a mesma sorrir de canto e se virar, mas não me importei, pois já estava vestindo e estava apenas arrumando meu cabelo – mas eu já combinei de ir ao cinema com a Mônica, mas se você quiser ir conosco, eu posso conversa com ela

- Não precisa! – disse ela de imediato – não quero atrapalhar vocês, afinal é um momento casal certo? Você tem que ficar juntos, sozinhos para aproveitarem

- uhn... tudo bem, qualquer coisa me você pode me ligar – disse mostrando o celular enquanto passava um pouco de perfume – quer carona, acho que vou de carro

- Nossa que milagre! – disse ela ironicamente, e eu ri, ela sabia que eu não era muito fã de ir a lugares de carro – vai pegar o carro do seu pai certo? – afirmei com a cabeça e sai do quarto esperando que a mesma me segui-se e foi o que ela fez, assim que chegamos na sala, minha mãe veio em direção a Ana com uma vasilha em mãos

- Tome querida são Cupcakes de chocolate, fiz para você e sua mãe, espero que gostem – Ana apenas sorrio em resposta, e então saímos, fui até a garagem e peguei o carro de meu pai, enquanto Ana me esperava do lado de fora

Depois de alguns minutos dirigindo finalmente cheguei em frente a casa de Mônica e buzinei, Ana estava sentada ao meu lado sua casa era no próximo bairro, então a pedi para ficar na frente, pois não fazia muita diferença, assim que Monica saiu de casa e viu Ana ela começou a ficar histérica

- O que essa vadia ta fazendo aqui Arthur?! – se isso fosse um desenho animado sairia fogo dos olhos de Mônica, mas não é, e eu não vou deixá-la falar assim da minha melhor amiga, suspirei esperando que a mesma se aproxima-se e foi o que ela fez, mas antes que pudesse dizer algo abri a porta do carro e a encarei serio, e a mesma fechou a boca no mesmo segundo

- Em primeiro lugar, ela não é vadia, bem diferente de você, eu vi quando você beijou o Caio do 3 ano... eu não disse nada porque eu realmente achei que você fosse mudar, mas não! Você continua sendo uma vadia e uma puta que vai trair qualquer namorado que lhe aparecer! E em segundo lugar esta tudo Acabado Mônica! Nem adianta me ligar - Vi a mesma fazer uma expressão triste como se fosse chorar, mas eu não senti remoço senti nojo... mas logo sua expressão chorosa foi tomada por uma calma e de superioridade

- Tudo bem! Você e ela são dois idiotas mesmo! Eu não me importo! Mas quando sentir minha falta, nem venha atrás! – disse ela com total fúria em sua voz, tive que rir daquilo não me agüentei, e dei um gargalhada alta de deboche

- não se preocupe eu não vou – praticamente cuspi aquelas palavras na cara dela, ela me olhava incrédula não queria mais ficar ali, entrei no carro e bati a porta com força, logo dando partida – você ainda quer ver o filme comigo? – perguntei olhando para Ana, que estava estática mas com um mínimo sorriso no rosto ela apenas afirmou com a cabeça e fomos para o cinema.