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História Melancolia - Recomeço Desagradável


Escrita por: Oliver16

Notas do Autor


Aqui está o segundo capítulo. Desculpem a demora, estou num momento muito agitado e sem tempo pra nada. Agradeço a compreensão

Capítulo 2 - Recomeço Desagradável


Fanfic / Fanfiction Melancolia - Recomeço Desagradável

“Nunca confie em ninguém, pois ninguém merece confiança”

 

Capítulo 2: Recomeço desagradável

        Saio do hospital ainda meio tonto pelos medicamentos que tomei. Nada mudou: O mesmo transito caótico de sempre, varias pessoas andando por ai, crianças sorrindo, casais apaixonados... A Boston de sempre, mas nada mais me agradava depois de tudo que vi. Tive uma estranha sensação: parecia que todos estavam me julgando por algo. Decidi ir a casa de minha ex-cunhada, relutantemente, afinal, não tinha escolha.

      Chego lá ao anoitecer e logo sou recebido com sua clássica cara fechada e sem expressão.

      - O que você quer? – Disse Lisa. Curiosamente até que sua expressão não me incomodava mais

      - Bom, você já deve ter sido avisada sobre o que aconteceu, né? – As imagens de meus filhos e minha mulher ainda pairavam em minha mente.

       - Sim, eu sei. Minha irmã morreu e meus sobrinhos também, e tudo isso por SUA CAUSA! Você a matou! Você causou aquele acidente! Você que devia ter morrido!!! Agora saia da minha casa! Não quero mais saber de sua existência.

      Perfeito, agora não tenho mais casa, não tenho mais família, e tudo que era meu foi tirado de mim. Ou será que nem tudo? Havia meu melhor amigo, Rodney. Quem sabe eu pudesse ficar no apartamento dele por um tempo.

      Chego em seu apartamento e sou recebido com um largo sorriso, típico de meu melhor amigo. Quem dera eu fosse como ele: Livre, sem compromissos, autossuficiente e sem preocupações.

       - Matt! Quanto tempo! Como que você está, cara? – Sempre otimista. Admiro muito isso nele.

     - Bom, não posso dizer que estou bem. Mas e você? – Tento desviar o assunto. Sem sorte: ele continuava preocupado como sempre.

      - Como assim, cara? O que aconteceu? É grave? – Realmente ele estava preocupado. Eu adoro meu amigo.

     - Bom, infelizmente eu... perdi tudo. Minha casa, meu carro... minha família. Todos estão mortos, e não tenho mais lugar para ir. Posso ficar aqui por um tempo?

      - Claro que pode! Mas me conta como isso aconteceu? – vi seu sorriso simplesmente desaparecer. 

      Após entrar e me acomodar conto tudo para Rod.

      - Bom, eu estava voltando para casa com minha família de carro quando na estrada vi um vulto branco na frente do carro. Acabei perdendo controle do carro, caí numa ribanceira e bati em uma arvore. Acordei todo ferido e sozinho no carro. Quando notei, eu fui os procurar, até que vi uma casa meio abandonada. Eu entrei pra ver se eles estavam lá, mas nada. Notei que tinha uma abertura no chão, que vi que era uma passagem pra um porão. Eu desci pra ver o que tinha lá. Acho que foi a pior escolha da minha vida. Lá tinham um monte de corpos, dilacerados, destroçados, completamente desfigurados. Senti uma sensação ruim, e decidi procurar Cheryl e as crianças lá, e os achei, mas dum jeito que não desejaria nem ao meu pior inimigo para ver. Minha esposa estava amarrada numa cadeira, viva apenas pelas cordas que seguravam seus órgãos, mas eu não sabia disso e a soltei. Minha mulher morreu na minha frente, duma forma brutal. Além disso, meus filhos também estavam lá, mortos brutalmente. Ai corri para fora, não aguentei ficar lá. Tentei correr até a cidade, mas estava exausto e desmaiei no meio da estrada. Acordei numa maca do hospital, tonto. Tive que voltar para casa, pois não me deixaram ficar lá, mas minha ex-cunhada estava lá, e me expulsou. E agora eu to aqui.

      - Nossa, cara. Mas que triste, eu nem sei o que dizer... – Rod estava começando a chorar, mas ele segurou as lagrimas.

      - Infelizmente não tem mais jeito. Já aconteceu, então o que posso mudar? Mas ainda posso fazer uma coisa. Eu quero vingança! Vou fazer de tudo pra achar o maníaco que fez isso, e faze-lo pagar por tudo que fez! – Juro vingança, e é isso que vou ter.

      - Tá, mas o que você pretende fazer, Justiceiro? Vai caçar ele por aí sem rumo nenhum e totalmente desprotegido e sem ajuda?

      - Eu entendi a referencia, e sim, isso que vou fazer.

      - Mas por onde vai começar, então? Você não tem nenhuma base pra fazer isso? Você por acaso sabe como ele é pelo menos?

      - Não, mas quando estava entrando na casa vi um homem num terno branco saindo, e quando o chamei ele simplesmente foi embora e sumiu.

      - Então, tudo bem, senhor Holmes. Boa sorte. Pelo que vi vai precisar.

      - Aonde você vai? Começar com essa paranoia?

      - Sim. Por favor, nunca mais espere me ver. Não vivo.

     Pego meu casaco e saio do apartamento. Porém, penso melhor no que Rod havia dito e decido ficar mais um tempo. Seria inútil procurar o assassino nesse estado que estou, então, entro no apartamento de novo e peço para ficar uns dias até recuperar minha sanidade.

     - Humpf. Sabia que ia voltar... - Diz Rod, com um olhar que queria dizer "ninguém te conhece melhor do que eu, seu idiota". No fundo ele me ama. Bem la no fundo mesmo

      Logo ouço meu estomago roncar tão alto quanto a turbina de um avião. Estou morrendo de fome, literalmente. Corpo maldito.

      - Rod, não é querer abusar da hospitalidade, mas voce tem alguma coisa pra eu comer? Nem lembro a última vez que comi. - De fato, não lembro mesmo. Rod sai da sala do nada em direção a cozinha, bem arrumada por sinal, sem trocar uma mísera palavra. Depois de dez minutos esperando, sinto o cheiro de alguma coisa que aparentava ser comida, um delicioso aroma que faria o mais rígido crítico culinário ficar com água na boca. Rod volta com um prato de curry.

    - Ta ai, manda ver. - Disse ele entregando-me o prato com um olhar estranho, meio assustador, mas resolvi experimentar de qualquer jeito. Enfiei a colher de uma vez na minha boca, porém, ao saborear senti como se estivesse nas nuvens! Foi definitivamente o prato mais delicioso que experimentei em meses! Me fez até mesmo esquecer o que estava acontecendo. Como tudo como se fosse minha primeira refeição em anos. Após comer, me sinto tonto, com uma forte dor de cabeça e, antes de desmaiar, ouço Rod Gritando desesperado.

     Acordo em um quarto escuro, quente e completamente silencioso. Tentei gritar para ver se tinha alguém, mas nem ao mesmo me ouvi. Senti-me cego vendo pouco mais além de um palmo a minha frente, mas o suficiente para ver apenas uma passagem. Decido seguir o corredor que havia visto. Assim que entro começo a correr, porém quanto mais corria, mais sentia um estranho arrepio e frio na barriga, além de um medo imensurável, mas eu tinha que seguir em frente, algo me dizia isso. Minha visão aos poucos se clareava, ja podia ver mais detalhes do corredor, como... Sangue? Escrituras estranhas nas paredes? Corpos?! O que diabos estava acontecendo? Continuo correndo em frente quando vejo uma luz a minha frente, mas também um aporta a minha esquerda. O que devo fazer? Entrar no quarto ou seja lá o que for depois da porta ou seguir a luz?

     


Notas Finais


Minha criatividade estava zerada. Desculpem se ficou muito monótono. Novamente, não sei se está bom, pois é minha primeira historia, e adoraria ler suas sugestões de como posso melhorar. Logo postarei os próximo capítulo, com algo que imagino que vá ser agradável. vejo-os depois, caros leitores.


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