História Melhor Amigo - Único — Você me deixa louco!

Meu melhor amigo.

Sempre cuidamos um do outro desde crianças, afinal, fomos criados praticamente juntos.

Nossa amizade era realmente linda e invejável.

Ele com 22 e eu com 19.

Me tratava como sua princesa. Era engraçada a sensação; claro, eu não poderia negar que estava completamente apaixonada pelo meu melhor amigo.

Todos os dias imaginava aqueles lábios carnudos colados, juntos aos meus – me envolvia em sonhos eróticos com meu amigo todas as noites. Tenho certeza de que no fundo Jimin sabia, sabia até demais, já que ele, mais do que ninguém, vivia a me provocar de todas as formas possíveis: passando a língua entre os lábios, ou até mesmo se fazendo de inocente quando eu me sentava em seu colo, sua ereção sempre era perceptível.

Park Jimin não perde por esperar.

...

Hoje é o dia da formatura do mais velho. Estava se formando em medicina, maldito gênio, terminou os estudos mais cedo.

Jogada preguiçosamente em meu sofá, vi que já eram 17h; a cerimônia seria às 19h, todavia decidi me arrumar.

Corri para o banheiro com uma toalha em mãos. Tomei um banho um tanto demorado.

Saí do banho e fui direto ao meu closet, hoje Jimin seria meu, o mais velho não resistiria às minhas provocações.

Escolhi um vestido preto com detalhes dourados, rendado e extremamente curto; calcei um salto dourado para combinar com o vestido. Coloquei um colar não muito exagerado e brincos nas orelhas.

Fiz um olho esfumado bem marcado e passei um batom nude. Arrumei meus cabelos soltos e passei perfume.

Me olhei no espelho e sorri em aprovação; já eram 18:30: Park era pontual e provavelmente já estava em minha porta.

Desci as escadas e peguei minha clutch que continha apenas alguns documentos, o convite de formatura e o meu batom para retoque; fui em direção à porta abrí-la, Park já estava lá.

— Uau S/N, você está linda — Sorriu com aqueles dentes perfeitos, me mostrando seu eye-smile.

— Obrigada, ChimChim. — O abracei sentindo aquele cheiro que eu tanto amava invadir minhas narinas

— Vamos? — Assenti. Park abriu a porta do carro para mim e entrou do lado do motorista. — A cerimônia vai ser um tédio, o que vai valer a pena é a festa depois. — Riu.

— Mal posso esperar por essa festa. — Mordisquei levemente o lábio inferior. — Vou dançar até meus pés dizerem chega.

— Só não vá beber demais, não estou afim de te carregar até em casa 

— Sem essa, aish. — Resmunguei antes de seguirmos caminho.

...

Jimin desceu do palco com um sorriso no rosto após sua cerimônia, ele segurava seu diploma em mãos.

— Vem, me ajude a tirar essa beca, logo é a festa. — Sorriu e em minha cabeça só vieram pensamentos impuros. "Tirar a beca", assim como você tira minha sanidade.

— Ok. — Puxou-me pela mão e eu o ajudei a tirar a beca, ele estava um pecado com aquela roupa social.

Caminhamos até o salão de festas e estava tocando uma música animada, puxei Park até a pista de dança e nos ofereceram algumas bebidas.

...

Já havia bebido alguns shots de tequila e wodka, estava meio fora de mim.

Jimin e eu dançávamos ao som da música colados; comecei a rebolar e sensualizar na frente dele, rocei minha bunda em seu membro que estava pulsando. Não posso mentir, adorei ver a tortura que estava fazendo meu amigo passar, olhava-me com luxúria e desejo. Meu plano deu certo.

— Já chega, S/N! — Jimin agarrou meu braço e saiu me puxando para fora do evento, então indo até o estacionamento, prensando-me em seu carro.

— O que foi, ChimChim? A festa não estava boa? — Tentei fazer a voz mais inocente e provocativa que consegui.

— Você me provocou, S/N... Por acaso sabe do que sou capaz? — Ameaçou colando ainda mais nossos corpos, roçando nossos lábios.

— Eu não sei, não, ChimChim... — Um sorriso sapeca brotou em meus lábios. — Me mostre...

— Então eu vou te mostrar. — Sussurrou em meu ouvido e minha calcinha já se encontrava totalmente encharcada. Beijou meu pescoço, alternando entre chupões e mordidas fazendo-me arfar. — Mas não aqui. — Puxou-me para dentro do carro.

Passei o caminho inteiro o provocando, ora tocava seu membro por cima da calça, ora subia a barra do meu vestido e ele estava ficando louco.

Quando chegamos em sua casa ele abriu a porta apressado e me carregou até seu quarto.

Me jogou em cima da cama e voltou a beijar meu pescoço, foi subindo seus beijos até minha boca, finalmente, pela primeira vez nossos lábios estavam juntos. Pediu passagem com a língua e eu cedi prontamente. Era um beijo cheio de luxúria e desejo: nossas línguas se esfregavam entre nossas cavidades bucais, poderia gozar apenas por sentir seus lábios aos meus. Suas mãos passeavam por todo o meu corpo de forma despudorada enquanto eu arranhava suas costas por cima da camisa social.

— Sabe quanto tempo eu esperei para foder você? — Sussurrou e eu delirei.

— Não... — Arfei.

— Muito tempo, S/N... Sonhava em foder sua boca — Passou levemente o indicador em meus lábios. —, em marcar essas coxas - Apertou minha coxa direita com a mão livre. —, em beijar e morder essa bundinha linda... — O mais velho diferiu alguns tapas estalados em minhas nádegas, fazendo-me soltar um gemido sôfrego. — E chupar essa boceta gostosa... - Pressionou nossos sexos brevemente e eu senti um choque por todo o meu corpo.

— E-Então faça, ChimChim... — Levei minha mão até seu membro rijo coberto pelos tecidos e o apertei por cima dos mesmos. — Mal vejo a hora de poder te chupar gostoso. — Sussurrei roucamente em seus ouvidos e puxei seus braços para o lado, invertendo as posições; fiquei por cima do mesmo, tendo mais acesso ao seu corpo.

— Oh, querida, não me provoque desse jeito. — Suspirou assim que eu dei uma leve rebolada sobre sua ereção latente.

— Esperei tanto por isso, portanto, eu comando. — Assentiu com os olhos escuros pelo desejo que lhe tomara. — Acalme-se, querido. Estou apenas começando. — Olhou-me confuso, porém sem questionar, quando me levantei de seu colo.

Me virei ficando de costas para o moreno e rebolei lentamente, tomada pelo ritmo que o desejo o causava a mim. Meus movimentos eram leves e suaves. Subi meu vestido em menção de tirá-lo, mexendo meu corpo, expondo minhas curvas latinas para ele. O olhei de canto e o vi apertar o membro por cima da calça.

Abri meu sutiã deixando meus seios expostos.

— Gosta do que vê, Oppa?

— Gosto, agora rebola aqui, uh? — Apontou para o próprio pênis.

Obedeci e me sentei em seu colo. Comecei a mover meu quadril para frente e para trás, vendo o mesmo jogar a cabeça para trás ofegante.

— Tão gostosa... - Passou a língua em meu pescoço e apertou minha bunda.

— Injusto, ainda está completamente vestido. — Bufei.

— Resolva isso pra mim, então. — Comecei a desabotoar lentamente sua camisa social, vendo aquele abdômen e aqueles músculos expostos pra mim, já me deixava com água na boca. Céus, esse homem é um pecado terrível.

Empurrei levemente seus ombros até que suas costas encontrassem o colchão, selei nossos lábios novamente e ele apertou minha cintura com a ponta dos dedos. Deslizei meus lábios até seu pescoço, deixando fortes sucções e mordidas, que era recompensadas com beijos e lambidas logo após. Cada vez mais meus lábios deslizavam por seu corpo, seu peito e tronco já estavam completamente marcados pelos meus lábios e unhas. O tinha em minhas mãos.

Puxei suas calças junto à sua boxer preta. Seu pau praticamente saltou para fora dos tecidos, implorava por minha atenção. Passei levemente a ponta de minha língua em sua glande rosada e inchada, enquanto o masturbava lentamente.

— V-Vamos logo com isso, me deixa foder essa boquinha, uh? — Agarrou fortemente meus cabelos e não tive tempo de dizer nada, apenas enfiei seu comprimento por inteiro dentro de minha cavidade bucal, tomando cuidado para não machucá-lo com meus dentes. Eu engolia seu membro quase que por inteiro fazendo alguns barulhos estalados: ora passava minha língua em sua extensão, ora dava chupões fortes em sua glande, Park apenas gemia e suspirava pesado. — Porra, S/N, se eu soubesse que essa boquinha trabalhava tão bem já teria fodido há tempos... - Gemeu.

Seu pênis latejava entre meus lábios. Sua glande, tocava-me a garganta e eu estava adorando aquele atrito, mesmo engasgando um pouco no meio do caminho. Raspei levemente meus dentes em seu comprimento, ouvindo Jimin suspirar negativamente, soltei um risinho soprado. Suas veias engrossaram e eu senti o jato quente de porra invadir minha garganta. Engoli cada gota sem deixar um resquício.

— Adorei seu sabor... — Espalmei minhas mãos em seu peito e o beijei novamente, dessa vez de forma mais afoita.

— Acho que você já está querendo uma punição mais severa, S/N... — Meu melhor amigo olhava-me como se pudesse me comer apenas com os olhos.

— Não acha que está sendo muito cruel? — Finquei levemente minhas unhas em seu peito e deslizei por sua pele, fazendo-o arfar com o contato.

— Você ainda não viu do que eu sou capaz. — Riu. — De bruços, agora.

Um bico manhoso formou-se em meus lábios e eu prontamente obedeci, ficando de bruços para o meu melhor amigo, empinando bem a minha bunda em sua direção. Senti suas mãos pequenas porém fortes apalparem minhas nádegas rudemente. Mordi o lábio prendendo um gemido alto.

— Gostosa... — Sussurrou roucamente em meu ouvido e deslizou a calcinha da lingerie vermelha que eu usava por entre as minhas pernas. Jimin se colocou entre as mesmas e passou a língua em minha intimidade, fazendo-me estremecer. Seu músculo quente rodeava minha entrada ameaçando entrar e eu implorava pelo contato, mas Park fazia questão de me torturar. Ele esfregou seus lábios em meu clitóris e eu quase gritei. Estava tão sensível. Sugou forte e rude meu ponto de prazer, fazendo-me revirar os olhos e rebolar em seu rosto. Seus dedos curtos adentraram-me sem menção alguma, o que me fez arquear as costas e agarrar os lençóis com força.

— Porra, Jimin! — Trinquei o maxilar e um grito fino passou por entre minha garganta até ser liberado em meus lábios. Chim estocava seus dedos em mim fortemente, e eu implorava pelo orgasmo, que não tardou a chegar, fazendo minhas pernas amolecerem como gelatina e meu corpo inteiro sofrer espasmos. Comecei a esfregar as pernas, sofrendo os espasmos do recente orgasmo e Jimin olhava-me com um sorriso vitorioso nos lábios por ver as sensações que conseguia me causar.

— Agora eu vou foder você até você não conseguir andar. — Sussurrou contra meu ouvido e me virou, colocando-me contra a cama. Se posicionou entre minhas pernas e segurou seu membro brevemente, masturbando-se enquanto me olhava com os olhos afiados. Ele sorriu ao me penetrar pela primeira vez, sendo acolhido completamente pelo meu corpo.

— J-Jimin-ah! — Deslizei minhas unhas pela pele pálida de suas costas, deixando alguns vergões rubros. O mais velho tomou meus seios entre seus lábios, sugando os bicos rijos lenta e torturantemente.

— Porra, você me deixa louco! — Grunhiu e seus movimentos começaram a ganhar mais intensidade: agora eram brutos, curtos e rápidos. Não conseguia dizer nada a não ser gemer seu nome e implorar por mais velocidade.

Eu sentia meu corpo inteiro tremer com aqueles toques tão bem situados. Ele inverteu as posições, ficando por baixo de mim. Apoiei minhas mãos em seu peito e ele encaixou seu membro em minha entrada novamente, porém dessa vez me invadindo por completo, forte e rapidamente, deixando-me extasiada.

— M-Mais forte! — Pedi, prontamente ele atendeu, abraçando minha cintura e me invadindo com toda a força que seu corpo conseguia. Nós atingimos o orgasmo quase que juntos e eu caí sobre seu corpo, completamente cansada porém realizada. Permanecemos assim por uns instantes, ainda estávamos completamente quentes e o suor que escorria por nossas peles entregava o nosso momento.

— Eu amo você... — Sussurrei baixo em seu ouvido e ele me abraçou, beijando minha testa em seguida.

— Sempre amei você. — Disse por fim.