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História Melhor Amigo - Bônus — Estou ferida, mas ainda amo você;


Escrita por: xHer

Notas do Autor


Oi gente, então, eu demorei um pouco pra postar porque tive uns problemas com a internet aqui de casa – ainda estou tendo na realidade – e só pude trazer esse bônus agora.
Eu espero mesmo que vocês gostem, não revisei então perdoem os possíveis erros sz

Obrigada por cada comentário e cada favorito, me incentivaram muito e eu amo vocês ❤

Capítulo 2 - Bônus — Estou ferida, mas ainda amo você;


Fanfic / Fanfiction Melhor Amigo - Bônus — Estou ferida, mas ainda amo você;

 

Depois do dia em que meu melhor amigo e eu transamos, Jimin tem se mostrado extremamente frio e distante. Isso está me incomodando profundamente, já que eu declarei todos os meus sentimentos pelo mais velho e até mesmo disse que o amava mais do que como um amigo.

 

Park pareceu não aceitar isso, já que nunca mais falou comigo, literalmente sumiu do mapa, isso está me consumindo a cada dia. Meu coração está pesado e eu não consigo organizar meus pensamentos. Sequer estudar para as provas da universidade.

 

Um mês…

 

Imagine passar tanto tempo sem ver o sorriso que você mais ama, sem sentir o cheiro que você mais adora ou receber aquele carinho desejado durante um filme no inverno. Droga. Talvez eu esteja fazendo tempestade num copo d'água, derramando lágrimas atoa, mas meu peito não consegue deixar isso de lado, já estou tão quebrada por dentro que qualquer decepção extraordinária seria capaz de me levar à baixo.

 

-X-

 

—Você precisa disso, S/N. É para o seu próprio bem. – Terminava de vestir minha regata enquanto me olhava no espelho, tentando convencer à mim mesma de sair de casa um pouco.

 

O local escolhido foi um clube de dança por perto. Lá eles oferecem vários tipos de aula, e eu estou realmente interessada em aprender pelo menos um pouco de dança contemporânea, afinal, não há nada melhor para mim do que me libertar através de expressão, mesmo que meus sentimentos fossem de pura tristeza.

 

Passei um pouco de desodorante e prendi meus cabelos. Já estava pronta para ir, precisei apenas pegar minha mochila e seguir caminho para o clube, que não ficava tão distante, portanto, não precisei de carro.

 

 

—Já podem alongar. – Hoseok, nosso professor de dança, estava um pouco impaciente, parecia irritado com alguma coisa. Ignorei aquela situação e estiquei meus braços até os pés, fazendo o alongamento devido para que pudesse fazer a aula sem me machucar.

 

—Foi mal, Hobi. Tive um imprevisto. – Nesse momento pude perceber por que Hoseok estava tão irritado: o melhor da classe havia se atrasado, mas o pior é que eu não contava com essa.

 

—Jimin? – Questionei baixo enquanto observava o professor de dança e o meu melhor amigo conversarem - discutirem - sobre o atraso do mesmo.

 

-X-

 

—Na próxima aula, espero que tenham pego os passos. Até mais, galera. – Sorriu de canto para os alunos e fechou o sorriso ao olhar para Park. —Resolva logo isso, Park Jimin.

 

Ah, sobre a aula: Jimin nem notou minha presença naquele lugar, ficou o tempo todo ensaiando sozinho no canto espelhado. Ele é um dos melhores dançarinos que eu já vi. Amo vê-lo dançar, nada nunca doeu tanto quanto vê-lo ali e não poder abraçá-lo.

 

Conforme as pessoas foram se dispensando, restou apenas Jimin e eu, e foi inevitável nosso encontro de olhares.

 

—Oi… – Sorriu envergonhado e suspirou, colocando as mãos sobre a cintura.

 

—Você vai mesmo falar comigo como se nada tivesse acontecido? – Retirei minha mochila das costas, jogando-a no chão e me aproximei do mesmo, que parecia envergonhado.

 

—S/N, não trate isso como se eu não me importasse.

 

—E você se importa!? – Dei alguns tapas em seu peito inutilmente. —Porra, Jimin! Você simplesmente me evitou esse tempo todo, e por que? Você tem ideia de tudo o que eu senti? Das noites que eu chorei ou bebi porque era melhor estar chapada ao ter a sensação de sentir sua falta? Eu te odeio, Jimin, odeio! – Meus olhos estavam jorrando lágrimas desgovernadas, meu peito estava dolorido e parecia querer explodir.

 

—S/N, você não entende…

 

—Não entendo o que?

 

—Estou noivo, S/N… – E então meu chão caiu, por que ele não me disse antes? Por que simplesmente me deixou nutrir sentimentos por ele?

 

—Você é tão cruel, Jimin… – Agora eu já não sentia mais angústia ou tristeza, sentia apenas raiva. —Foi tão baixo a ponto de me fazer nutrir sentimentos​ por você desse jeito? Você é um desgraçado, Park Jimin! – O mesmo se aproximou de mim e eu comecei a desferir alguns tapas fortes em seu peito, enquanto ele não esboçava reação alguma.

 

—Definitivamente, eu mereço isso. Sei disso. – Fechou os olhos e eu o olhei confusa. —A culpa não é sua, nunca foi… Sabe, eu te amo tanto mas esse casamento foi uma vontade dos meus pais e não minha. Eles vieram com o discurso de que eu era um homem formado e precisava de alguém em minha vida, mas a verdade é que eu não tenho tudo que preciso ainda…

 

—Conta outra… você tem tudo que sempre quis.

 

—Não, tudo que eu sempre quis é você, S/N. Mas agora você me odeia, você não quer nem saber de mim. – Ele passou as mãos pelos cabelos um pouco suados e suspirou.

 

—Jimin, eu…

 

—Não diz nada, S/N. Eu só… Preciso de você. – Pediu baixinho e deslizou seu indicador desde minha bochecha até meus lábios, onde deixou um carinho breve. —Sinto tanto a sua falta.

 

—Você tem à ela agora, Jimin. – Me virei, pronta para sair daquele lugar.

 

—Mas ela não é o que eu preciso. – Me abraçou por trás e eu não consegui conter, acabei me virando para abraçá-lo. —Eu te amo, S/N. Só preciso de você. – Sussurrou rouco em meu ouvido e eu estremeci. Cada célula presente em meu físico gritava por ele e por seus toques. Implorava pelas suas carícias e mesmo que não quisesse, já estava cedendo.

 

—Jimin…

 

—Shhh… Não diga nada. – Sua respiração quente entrou em conflito com a minha, que estava completamente desregulada. Era praticamente impossível estar ao lado dele e não poder tocá-lo, portanto, grudei nossos lábios num ato que o fez arregalar os olhos mas ceder ao meu beijo de imediato. Sua língua macia adentrou minha cavidade bucal e meus dedos foram de encontro aos seus cabelos, puxando-os suavemente. As mãos ágeis do mais velho passeavam pelas minhas costas até chegarem em minhas coxas, onde ele deixou um leve aperto. Logo que a falta de ar se fez presente, ele colou sua testa na minha e sorriu sincero, fazendo-me sorrir junto.

 

—Senti falta disso… – Confessei enquanto deslizava minhas mãos por seu peito, coberto apenas por uma fina regata branca.

 

Jimin mordeu o lábio inferior e levantou minha perna direita, peguei impulso e fui parar em seu colo, com suas mãos segurando firmemente em minhas coxas. Seus dedos estavam massageando a carne exposta enquanto eu aproveitava para deixar beijos molhados em sua nuca.

 

—Espere. – Colocou-me no chão e caminhou até a porta, trancando-a em seguida. Olhou para mim novamente e sorriu. —Agora estamos seguros.

 

—Você não presta.

 

—Nem você. – Riu baixo e puxou a própria regata, com a desculpa de que estava muito “quente” no momento. —Só de te ver me sobe um calor… – Nós rimos e eu fiz o mesmo, retirando minha camiseta longa do corpo e arremessando longe. Park encarou meus seios cobertos pelo sutiã de renda fina e passou a língua entre os lábios, como se estivesse saboreando o momento. Ele deve saber que isso me deixa completamente extasiada.

 

Novamente ele caminhou até mim e me beijou, fomos dando passos cegos até ele me prensar contra o espelho enorme que havia na parede do estúdio, os respingos de suor já eram visíveis em nossas peles. Deixou uma trilha de beijos suaves e molhados desde meus lábios, passando pelo meu queixo, pescoço e colo. O mesmo abriu o feixe de meu sutiã com tanta facilidade que até ele se espantou. Deslizou as alças e eu arfei ao sentir sua língua quente tocar meus bicos rijos.

 

—Jimin… – Recebi um resmungo em resposta e ele tratou de sugar meus seios como se fosse a coisa mais deliciosa do mundo. Meus arfares eram rápidos, mas seus toques eram lentos e viciantes, estava completamente à sua mercê.

 

Fui deitada no chão com toda a delicadeza do mundo, não tínhamos pressa alguma, pelo contrário, precisávamos aproveitar aquele momento juntos. Deslizou seus lábios pelo meu colo até minha barriga. Os rastros de seus beijos ficavam em minha pele, gostaria de guardar aquilo para sempre. Minha calcinha foi retirada – quase rasgada – pelo mais velho que me olhava de forma felina.

 

—Tão linda… – Desferiu beijos em minhas coxas e apertou a mesma, deixando-me cheia de expectativas. Passou a língua lentamente desde minha entrada até meu clitóris. Esfregou meu clitóris entre seus lábios e sugou com delicadeza meu ponto de prazer, fazendo-me arquear as costas.

 

—J-Jimin…

 

—Quieta. – Riu num sopro e voltou a me agraciar com seu músculo quente e macio. Pelos céus, se existe um pecado maior do que Park Jimin, eu desconheço. Quis gritar ao sentir seus dedos me invadirem sem aviso prévio, suas mãos são ágeis e ele conseguia me deixar louquinha apenas por me acariciar de forma tão despudorada.

 

Jimin ergueu minha coxa direita, pousando-a em seu ombro, seus movimentos ganharam mais força e velocidade, sua língua se movia mais rapidamente – se é que isso era possível – e eu já estava a ponto de gritar de tesão. O frio que fazia do lado de fora não importava, nossas peles ardiam como um inferno, nossos toques eram perfeitos e o orgasmo foi certeiro. Um grito fino e manhoso percorreu minha garganta e eu apertei fortemente um de meus seios e puxei de forma rude os cabelos do recém platinado. Tentava fechar as pernas para conter os espasmos que o orgasmo estava me causando mas Jimin as segurava fortemente, adorando me ver expelir daquela forma por si.

 

—Você é tão deliciosa… – Seus lábio preso entre os dentes me entregava todo o tesão que ele deveria estar sentindo no momento.

 

Só precisei esperar mais alguns minutos para que minhas pernas conseguissem se mover e me coloquei de joelhos, de frente para o mais velho, que me olhou sacana.

 

—Você acabou comigo, Park Jimin. É a minha vez de acabar com você. – Sorri de canto e rocei meus lábios aos seus, não lhe dei o gosto de provar de mim no momento, então apenas me abaixei um pouco mais e meu rosto estava de frente para sua ereção latente. Deslizei com pressa as calças e a boxer por suas coxas bem torneadas; segurei seu falo rijo pela base e comecei a bombeá-lo sem pressa, ouvindo um quase rosnar em resposta. Já impaciente, ele tomou controle da situação, batendo sua glande em minha bochecha algumas vezes e esfregando-a em meus lábios.

 

—Vá logo com isso, querida, sim?

 

—Esquentadinho e apressado: típico de Park Jimin. – Não pude deixar de rir da carranca que se formara em seu belo rosto de pele impecável.

 

Sem mais delongas, eu coloquei todo o seu comprimento dentro de minha boca, deixando-o encostar em minha garganta: engasguei algumas vezes mas não era nada que não pudesse aguentar. Jimin resmungou ao sentir minhas provocações. Eu massageava seus testículos e as vezes sugava os mesmos, passando minha língua desde a base até a cabecinha completamente inchada, onde deixava sucções fortes. Antes que ele pudesse gozar, retirei seu pênis de minha boca, ouvindo um suspiro em desaprovação pela parte do mais velho.

 

—’Qualé? – Franziu o cenho. —Cortou meu barato.

 

—Não quero que goze ainda, Jiminie. Quero que me preencha por inteiro… – Me deitei à sua frente e abri bem minhas pernas. Nem sei de onde eu tirei coragem para fazer essas coisas de uma forma tão sem vergonha, mas eu fiz.

 

—Está tão molhada… Tudo isso por minha causa, uh? – Seu jeitinho safado de ser me deixava louca, sua voz imersa em rouquidão me deixavam completamente extasiada e entregue aos seus toques ludíbricos.

 

Ele se posicionou entre minhas pernas e me beijou mais uma vez: intenso e cheio de saudades, como só ele sabia fazer. Senti meu corpo pegar fogo ao ter meu interior completamente preenchido pelo mesmo, que agora suava ainda mais junto à mim. Nossos corpos estavam mais quentes do que qualquer brasa, não importava nem um pouco se alguém entrasse na sala agora mesmo e nos visse nessa situação, nada a nossa volta importava.

 

Ele me preenchia por inteiro enquanto suas mãos se insinuavam por meu corpo, fazendo carinhos eróticos por onde passavam. Meu corpo já estava tremendo novamente e eu senti meu orgasmo chegar, deixando-me derrubada enquanto o mais alto ainda me estocava em busca de seu próprio orgasmo.

 

Seus braços me rodearam e num giro ele me colocou contra o espelho, de pé enquanto me fodia de forma intensa. Eu gritava de tesão e meu terceiro orgasmo naquela noite aconteceu, dessa vez, junto ao dele, que agora beijava meu pescoço tentando regularizar a respiração.

 

 

—Eu te amo, sabia? – Agora estávamos em minha casa, Jimin acariciava minha cintura enquanto beijava minha nuca.

 

—Me ama a ponto de deixá-la? – Suspirei e afundei meu rosto no travesseiro, aquilo me consumia.

 

—S/N… Eu faria de tudo por você, sabe bem disso. – Não pude deixar de concordar, sei que ele realmente faria. —Ela é uma ótima pessoa, mas eu não a amo. Eu amo você e você é a única garota de quem eu preciso.

 

—Você agiu feito um escroto, sabia? Eu sofri por tanto tempo longe se você, senti tanto a sua falta… Você parecia não ligar. – Mordi o lábio com os olhos fechados.

 

—Mas eu me importo, até mais do que você pensa, S/N. Eu não posso continuar com ela quando meu verdadeiro anjo está aqui. – Acariciou minha bochecha e eu não evitei sorrir. —Eu quero ser o seu amor, me deixe ser o seu amor…

 

—Você já é o meu amor.

 


Notas Finais


E então? O que acharam?

Até a próxima ^.~


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