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História Melhor Assim (CONCLUÍDA) - Bônus: Ludmilla


Escrita por: DanSalles

Notas do Autor


Genteee! Chagayyy <3

Avisos
* Erros ortográficos e gírias propositais.
* Contém palavras de baixo calão/ Linguajar chulo.
*Contém cenas de sexo.

Capítulo 48 - Bônus: Ludmilla


Fanfic / Fanfiction Melhor Assim (CONCLUÍDA) - Bônus: Ludmilla

 

 

"É fácil dar a mão beijar de olhos fechados sentir tesão 
            Difícil é sentir a conexão aquela forte que vem do coração 
            Outras bocas beijei mas não te esqueci 
            Em outras camas deitei mas estou aqui 
            Eu não tô pedindo pra você voltar 
            Só tô cantando pra você me escutar  
            Nem eu sei de onde vem tanto querer 
            Porque eu não sei te amar sem sofrer 
            Você não presta parece que eu gosto disso 
            Eu minto pra você, você perde o juízo  
            Vamos pra noite mais uma vez pra nos esquecer 
            E logo uma amiga me pergunta por você 
           Aí eu bebo duas doses de saudade 
           E no final da noite: aah! você já sabe  
           É ligação sua mãe fica puta 
          Com os meus gritos no seu portão 
          Eu vou embora arrependida do que eu fiz 
          Você me liga e diz  

Vamos conversar tô com saudade de você 
            Ficar longe machuca eu quero você meu bem querer 
            Você me tira a paz 
            Parece uma droga que eu não me livro mais 
            A minha vida é uma loucura 
            É um Deus nos acuda"_ Ludmilla
( Duas doses de saudade)

 

 

 

Bônus: Ludmilla

 

 

Minha cabeça girava, girava e girava.

_Ei!_ chamei o carinha barbudo daquele bar.

Ele parou o que tava fazendo pra me atender novamente.

_Me vê mais uma dose de tequila!_ tentei gritar mais alto do que o pancadão de funk que rolava solto no baile do Gigantão.

As luzes coloridas, o falatório, a batida, as pessoas... tudo isso tava conseguindo me deixar irritada. Eu não fazia ideia do que se passava comigo. Era pra mim tá rebolando a bunda até o chão, era pra mim tá me divertindo e sorrindo como sempre acontecia nesses bailes funk da favela, mas eu não tava nenhum pouco feliz pra realizar qualquer coisa desse tipo.

Era como se faltasse algo em mim...

Eu olhava ao redor para todas aquelas pessoas e me perguntava o quê teria de errado comigo. Tudo sempre dava errado na minha vida, já deveria tá acostumada.

O barbudo encheu meu copo com mais uma dose de tequila e eu bebi, o líquido desceu queimando pela minha garganta á baixo.

_Esse é o último que te dou._ deixou claro.

_Tudo bem._minha voz já começava a ficar embaralhada. 

Tava tudo bem mesmo... eu já tinha alcançado os efeitos que tanto queria. Ficar fora de mim, mesmo que no dia seguinte eu me arrependesse amargamente junto com a ressaca.

Levantei do banquinho e quase caí dos meus próprios saltos de tão bêbada que eu tava. Qualquer um que me visse daquela forma sentiria pena, claro, eu era a Ludmilla, priminha do PH.

Mal saí do Gigantão e a chuva lá fora caía fervorosamente do céu.

_Oh droga!_ resmunguei. Eu nem tinha trago um guarda-chuva.

Os pingos d'água molharam toda a minha roupa e o cabelo que eu tinha levado horas pra alisar com a chapinha, minha maquiagem com toda certeza tava toda borrada a uma altura dessas e os meus saltos estavam encharcados.

Esse era um excelente momento pra dar razão ao que ele disse sobre mim:

"tu não passa de uma garota inútil que se acha a patricinha da favela!"

_Talvez, ele tenha razão!_ solucei, limpando as lágrimas que escorriam pelo meu rosto.

As pessoas passavam por mim e me lançavam um olhar curioso por baixo de seus guardas-chuva, mas não dei importância. Eu já tinha um objetivo pra essa noite... eu iria até a casa dele pra me humilhar aos seus pés, pedir perdão... Uma coisa, na qual eu nunca faria quando sóbria.

Aproveitei a coragem que a embriaguez tava me dando e segui o caminho que iria pra casa dele. 

Minha cabeça rodava.

O mundo girava. 

Mas, ainda sim, precisava vê-lo.

Quando cheguei na frente da sua casa, gritei seu nome feito louca. Alguns dos vizinhos até ascenderam as luzes de seus lares, preocupados.

Minha testa suava, enquanto o meu estômago embrulhava-se dentro de mim. Tentei me recompor, só que tudo envolta parecia girar.

Então aconteceu, depois daquela ânsia maldita veio a crise. Pus pra fora tudo o quê tinha comido e o quê eu também não tinha. 

Alguns dos vizinhos observavam a cena toda pelas janelas de suas casas, enojados.

_Podem olhar á vontade!_eu disse a eles, enquanto limpava a boca.  

Mais lágrimas ameaçavam a escorrer dos meus olhos. Provavelmente, amanhã seria eu o assunto mais comentado na favela.

Tinha sido um erro vir aqui. 

Ele me odiava.

Ele não gostava de mim.

Ele não me suportava.

Realmente, tinha sido um erro vir aqui.

Tava prestes a dar as costas, ir embora e tentar me esquecer dessa ideia idiota de pedir desculpas, mas o barulho da maçaneta á minha frente me fez parar e olhar nos olhos da pessoa que abria a porta pra mim.

 

 


Notas Finais




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