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História Melhor Assim (CONCLUÍDA) - Abra os olhos para mim


Escrita por: DanSalles

Notas do Autor


Oieee! Voltei minaaas!
Sei que demorei, mas foi porque tive uns probleminhas com a net :/
Shuashuashua

Avisos
* Erros ortográficos e gírias propositais.
* Contém palavras de baixo calão/ Linguajar chulo.
*Contém cenas de sexo.

Capítulo 49 - Abra os olhos para mim


Fanfic / Fanfiction Melhor Assim (CONCLUÍDA) - Abra os olhos para mim

 

"Coração acelerou
             A mão que esfriou
             Olhar não me olhou
             E eu que estou aqui
             Sofrendo, assim
             Só quero perguntar
             Se você tem um minutinho pra me amar..."_ Mc Sabrina
( Será que é amor?)

 

 

 

Livinho

 

"Ela beija na boca contigo e o resto ela faz comigo

Ela beija na boca contigo e o resto ela faz comigo

Comigo, comigo, comigo, comigo

É mais gostoso e proibido

Comigo, comigo, comigo, comigo

Tu é o mocinho, eu sou bandido...

 

Só de ouvir essa música, tive vontade de levantar o cú do sofá e desligar o aparelho de som, mas a Jéssica não gostaria nada, nada da minha reação. Claro, a mina tava descendo a bunda até o chão com a batida do funk, achando que tava me seduzindo de alguma forma.

Mas mano, ela não tava!

Meu pau continuava do mesmo jeito.

Eu a via rebolar a bunda vantajosa pelo meio da minha sala, mas todos os meus pensamentos eram apenas de uma pessoa... 

Larissa.

Eu ficava me perguntando o quê ela poderia tá fazendo nesse exato segundo na companhia daquele filho da puta, que não podia fazer comigo. Eu insistia em me perguntar o por quê dela ter escolhido ele ao invés de mim... 

Merda, isso doía pra caralho!

Achei que se talvez pegasse Jéssica outra vez, fosse me distrair das memórias de Larissa um pouco, mas trazer essa mina maluca pra minha casa só tava piorando a situação. 

...O bandido sou eu, eu vou te falar o que aconteceu

Você não cuidou dela e pra mim você perdeu

Deixei ela no esquema toda cheia de tesão..."

Eu era o mocinho e o Gabriel, o bandido filho de uma puta que me roubou a garota que amo.

_Jéssica, é melhor tu ir agora, não acha?_ falei, assim que a música terminou.

Ela desligou o rádio e veio até mim.

_Nossa, mais já?!_ se sentou no meu colo._ Nós nem chegamos na hora do vamos ver e você já tá me dispensando?_ ela fez biquinho.

Olhei pra baixo e encarei por um tempo apropriado a blusinha roxa de alças finas que ressaltava seu par de seios.

_Posso reconsiderar, se tu conseguir animar meu amiguinho aqui._ provoquei, apontando pro meu pau.

_Ah, mas tu pode ter certeza de que vou conseguir rapidinho fazer seu amiguinho ficar alegrinho, baby!_ ela lambeu os lábios, sapeca.

Jéssica saiu do meu colo e se pôs de joelhos na minha frente.

Eu sabia exatamente o quê ela pretendia fazer com o meu pau, e eu tava satisfeito com isso. Já fazia muito tempo desde a última vez que alguma garota encostou a boca na minha pika.

Ela abriu o botão da minha bermuda jeans azul escura, desceu o zíper, abaixou um pouco minha cueca para baixo e tirou meu pau pra fora.

_Huuum, que pirulito apetitoso!_ instigou safada.

Meu pau já começava a se animar entre as minhas pernas. 

_ É? Do jeitinho que tu se lembrava?_ retruquei.

_Muito melhor do que eu lembrava.

_Chupa ele._ mandei e ela obedeceu.

A garota segurou a base do meu pau enquanto caía de boca nele.
 

Caralho!
 

De repente, a foda oral de Jéssica parou, e eu olhei pra ela. 

_Porra, por quê tu parou?_ perguntei puto.

_Tem alguém gritando o teu nome lá fora.
 

Lá fora?
 

Melody tinha ido dormir na casa de uma amiguinha da escola e Kevin ido visitar um parente lá no morro complexo do alemão. Não deveria ser nenhum dos dois, ou será que deveriam?

Ajeitei minhas calças e fui ver quem era...

Puta que me pariu!

O quê diabos Ludmilla fazia aqui?!

Só percebi que tava chovendo porque me liguei no cabelo e na roupa molhada de Ludmilla. 

_O quê tá fazendo aqui?_ interroguei um pouco arrogante.

_Será que a gente podia conversar?_ quando abriu a boca pra falar, senti de longe o cheiro do álcool.

_Ludmilla, tu bebeu?

_Sim, e daí?!_me deu um sorrisinho torto._ Tá preocupado comigo?!

_Pouco me importa o quê tu faz da tua vida._ soltei sem paciência._ Se me der licença, vou fechar a porta.

Eu ia bater a porta na cara daquela garota irritante, mas a mesma pôs o pé pra me impedir.

_Dá pra tirar a porra do teu pé pra mim poder fechar a porta?!_ falei ignorante.

_Por favor, só me deixa entrar e falar com você!

_Ludmilla, já é tarde, tu tá bêbada e..._ meus olhos pousaram na poça de vômito na frente da minha casa._ E ainda por cima vomitou na frente do meu barraco?!

Ainda bem que a Melody não tava a uma hora dessas aqui pra ver essa cena toda.

_Eu tô falando pro teu bem, Ludmilla, vai pra casa._ aproximei minha boca perto do ouvido dela._ Os vizinhos tão tudo de butuca nas janelas, quer que o teu primo descubra o estado em que tu se encontra?

Ela olhou pra mim de forma estranha, sem dizer nenhuma palavra.

_O quê essa mulher quer, afinal de contas?!_ a voz de Jéssica surgiu ao meu lado.

Ludmilla tirou seus olhos dos meus para encarar os de Jéssica.

_Quem é ela?_ perguntou pra mim,sem desviar seu olhar sobre Jéssica.

_Por quê isso te interessa?_ Jéssica devolveu.

Ao redor, os vizinhos já começavam a sair de suas casas pra ver melhor a treta que rolava solta na frente da minha porta.

_Quer saber, pode entrar Ludmilla._ falei, dando espaço pra ela passar._Não tô afim de virar o assunto mais comentado da favela amanhã de manhã.

Fechei a porta atrás de mim.

_Fala logo o quê tu quer com ele, garota!_ Jéssica exigiu._ Será quê tu não percebeu que é a única que tá sobrando aqui?

_Vocês dois estão juntos?_ Ludmilla quis saber. Ela pareceu um pouco magoada em tá me perguntando isso.

_É óbvio que...

_Isso não é da tua conta, Ludmilla._falei, cortando Jéssica._ Mas se quer tanto saber, Jéssica e eu não temos nada. Além do mais... Jéssica já tava de saída, não é mesmo Jéssica?_ olhei pra ruiva de olhos castanhos e pensei na bela foda que poderíamos ter essa noite se Ludmilla não tivesse chegado e acabado com todo o clima. 

Eu não iria conseguir animar minha rola novamente pra comer alguém, hoje, enquanto Larissa ainda tivesse marcada em minha mente.

_Vai me mandar embora por causa dela?!_ Jéssica ficou inconformada.

_Não, eu vô te mandar embora porque não tô mais afim de transar._ falei como se fosse o óbvio.

_Seu filho da puta!_ me xingou.

_Tem razão._ debochei.

Jéssica me deu as costas e saiu pisando duro para fora da minha casa.

Depois que a mina vazou, retornei minha atenção pra Ludmilla.

_Satisfeita? Conseguiu apimentar a minha noite!_ soei irônico.

_Você realmente ia transar com ela?

_O quê tu tem haver com isso?

_Nada._ respondeu._ Mas é assim que tu demonstra que ama alguém? Enfiando o pau em qualquer uma que encontra pela frente?!_ perguntou enojada.

_O quê faço ou deixo de fazer da minha vida, não é da tua conta! Eu amo a Larissa! Nunca vô deixar de ama-la! Mas eu preciso entender que ela não me quis! E que também não sô de ferro!

Ela baixou o olhar. 

_Por quê todo mundo fica me julgando, porra?! Parece que não cometem erros também!_desabafei puto.

_Eu não tinha vindo aqui pra te julgar, eu só tinha vindo pra me desculpar, mas só foi te ver perto daquela garota pro meu sangue ferver.

_E por que seu sangue ferveria, Ludmilla?

_Porque ao invés de passar a noite ao meu lado, você preferiu ficar com qualquer uma.

Eu fiquei surpreso e um pouco confuso demais pra responder alguma coisa.

_Não me importo que grite comigo, que me trate mal ou até mesmo me humilhe... desde que esteja por perto. Não quero você longe de mim.

_Tu só tá dizendo essas coisas porque tá bêbada. 

_Não, eu só tô dizendo essas coisas porque a bebida me deu coragem._ ela se aproximou mais._ Nunca vô ser como a Larissa, mas... tenta abrir seus olhos pra mim.

Ela se pôs nas pontas dos pés e beijou a minha bochecha.

_Até amanhã._ disse, indo para a porta.

Talvez, todo aquele papo fosse apenas fruto da cachaça, e provavelmente, amanhã pela manhã, Ludmilla nem se lembraria das parada que me disse essa noite. Mas, eu posso te garantir que não sabia ao certo o que tinha acontecido comigo, quando fui atrás dela e segurei em seu braço.  

_Fica._ pedi._Você não precisa ir embora hoje, tá chovendo muito lá fora.

_Tem certeza?

_Tenho.



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