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História Melodia sociopata - A Rainha do Gelo


Escrita por: Jingotbelts

Notas do Autor


"Quem?"

[TW! Alerta gatilho]

Capítulo 8 - A Rainha do Gelo


Fanfic / Fanfiction Melodia sociopata - A Rainha do Gelo

Era hora do desafio real: aguentar o professor Fonks na aula de geografia. Nunca odiei a matéria, mas o professor não me parecia uma pessoa amigável – pelo menos, não a julgar pela minha nota, sendo que respondi as questões do mesmo modo que meu irmão fizera, e Bernard tirou A .

Todos nós, alunos, estávamos acomodados em nossas carteiras. A porta da sala foi aberta rudemente, revelando um homem alto de cabelos grisalhos e olhos castanho escuro. Comparei por uma fração de segundo os olhos dele com os de Karen, e céus, a semelhança dava medo. Até mesmo os narizes eram iguais, e sim, isso era estranho.

Ela sorria para o professor. Um sorriso sonso e falso, acompanhado de uma piscadela. O professor estendeu sua mão a Franklin e os dois se cumprimentaram de modo cavalheiresco, embora o olhar de Fonks parecesse perfurar sua alma.

A turma não o olhava com expressões contentes. Entre todos os que carregavam uma carranca estampada na face, a de James Baedfield era a mais intensa e profunda. Bernie apenas sorria para o professor. Um sorriso desafiador.
Era de se esperar, pois muitas vezes ele o corrigiu durante explicações. Meu irmão sempre foi um perito em geografia, muito bem ensinado desde pequeno. Gostava da "adrenalina" de enfrentar indiretamente um professor desta matéria.

Aquele cara tinha um ódio profundo do tão dotado aluno, e isso realmente o divertia: enfrentar.

Teorias loucas começaram a brotar em minha mente. Ordenei que meus pensamentos se concentrassem, afinal, eu definitivamente precisava de ajuda na matéria. Guardei nos confins da mente: Karen, Prof. Wilson, pensar depois.

— Deplorável — foram as palavras do mentor. Sua voz me irritava profundamente e, sua mão rodopiando o ar era como um convite para quebrá-la.

— O que, professor? ~

Todos olharam para o fundo da sala. Bernard atiçava a fera da maneira que sabia. Fonks suspirou e começou a escrever no quadro:
"Azuis e vermelhas", o que claramente era sobre nossas notas.

— As únicas notas azuis pertencem, até então, a sete pessoas. Têm noção do que é isso, jovens? — Karen deu uma risadinha desafinada e irritante enquanto o professor nos dava o sermão. — Isto aqui, até então, é o futuro de vocês. A menor das notas pode transformá-los no menor de sua área de trabalho. Comparemos... Karen é uma aluna exemplar, e, sua nota foi A , ao contrário de — seus olhos percorreram a sala. — Stella Baljor.

Cerrei os punhos com força, sentindo meu rosto esquentar.

— Professor — Franklin se levantou de cara fechada. — Qual é o propósito disto?

— Perdão?

— O propósito dessa merda? — Repetiu entre dentes. — O senhor entendeu melhor agora, professor?

Não faça isso, pedi mentalmente. Mas não adiantou muito, ele fez mesmo assim.

— Ao invés de comparar seus alunos por conta de resultados na frente de todo mundo como se fosse o fodão, por que o senhor não especifica sua matéria? — Prosseguiu. — Digo, colocar textos mal elaborados no quadro e sentar o rabo na poltrona, claramente não é uma maneira de lecionar.

Karen arregalou os olhos e o professor teve a mesma reação. Toda a turma, aliás. Eu nunca pensei que veria Frank agir daquela maneira, acho que ninguém esperava, mas vimos de primeira mão. Ele estava fazendo aquilo apenas pela injustiça ou por terem me rebaixado? Certo, fui diminuída, mas minha rixa com aquele professor era uma barreira: permitia que eu não ligasse para patadas ou indiretas. Ele pareceu genuinamente ofendido com a atitude do mentor, mas algo em mim queria muito insistir que era por causa de mim.
Foi no que escolhi acreditar.

— Chemint — Fonks segurava com toda sua força os palavrões que queria gritar.

— Eu mesmo.

— Detenção!

— Pai! — gritou Karen, mudando completamente de tom.

Por um momento ela parecia muito diferente, mas talvez fosse apenas impressão. Mesmo assim, ainda estava tentando raciocinar o que tinha acabado de ouvir. "Pai"?!

No fim do dia, o sinal tocou e fomos todos dispensados, exceto pelo garoto de olhos castanho claro. Demorei de propósito enquanto guardava meu material e já tinha um plano de fuga em mente. Ele iria ao banheiro e sairia pelo basculante, enquanto eu faria uma distração qualquer e sua fuga seria realizada.

Antes que pudesse falar meu plano, James Baedfield invadiu a sala com o rosto vermelho e os dentes maltratados de pelo fumo rangendo. O professor o encarou com calma, mas a paciência não era recíproca na situação. Onde estaria Bernard para impedir aquele garoto de fazer qualquer besteira?

— Tem um garoto apanhando no corredor — disse furioso. — O senhor poderia dar uma de responsável e ajudar, por favor?

Olhei para Frank que retribuiu o olhar, confuso. Provavelmente ele também achava que haveria uma briga entre os dois pelo descontrole estampado no rosto de James (muito provavelmente um assassinato a sangue frio, considerando seus problemas de raiva), mas não era necessário questionar. Fonks se lançou em direção aos corredores, correndo para onde quer que a tal briga estivesse acontecendo.

— Vão logo, antes que aquele filho de uma puta barata volte — disse o vocalista, sem nos encarar, olhando para os lados.

Embora a a vontade de saber quem estava brigando fosse forte, corremos e saímos do colégio. Foi um curto período de adrenalina – e admito, foi divertido fugir da escola. Nos despedimos rapidamente, cada um tomando o rumo de sua própria casa.

Antes, decidi passar na casa de Olivia para bater um papo. Encontrei com Tyler no caminho, ele estava voltando de lá e dizia que ela não estava em casa, o que me deixou um pouco desanimada.

— Aliás, — disse se juntando a mim no caminho de volta para casa — que algazarra foi essa que rolou lá hoje? Tive que sair mais cedo pra fazer uns exames mas sei que o babado foi forte!

— Bom...

Enquanto caminhávamos, expliquei o ocorrido, o tanto que sabia pelo menos, e Tyler parecia estar tão surpreso quanto o resto da turma, mas fascinado. Ele nem mesmo escondeu sua felicidade ao saber o que Franklin havia feito.

— Meu pequeno gafanhoto cresceu tanto! — ele fingiu se emocionar, cobrindo o rosto com o braço.

— Ele é bem mais alto que você.

— É meme, garota — disse sorrindo abertamente. Tyler então colocou as mãos na cintura e falou: — Bom, eu vou ficando por aqui!

Olhei em volta e estávamos atras da minha casa.

— Mas eu que moro aqui! — Protestei. — Qual é, tá fugindo de casa?

— Tá doida, gata? Eu vou é fazer trilha! Gratiluz, bebê, Gratiluz.

Então observei enquanto seus cabelos azuis se afastavam indo em direção à mata, sem um pingo de hesitação.

Quando entrei em casa, encontrei uma surpresa extremamente aleatória.

Uma caixa. Cheia. De gatos.

— BERNARD BALJOR HOULPH, O QUE SIGNIFICA ISSO?!

Ele berrou: "Estou no banho".

Contei até dez... Vinte... cinquenta... quatrocentos e cinquenta e cinco...

Ignore, falei para mim mesma, antes que pegasse uma serra elétrica e invadisse o banheiro (Estilo "Aqui vai o Johnny" com um pouco de Ash J).

Peguei patins de gelo em meu quarto, encontrando vários frajolinhas espalhados pelo mesmo.

— Se encherem meu guarda-roupas de pelo...

Mas não podia negar, eles eram fofos. Alguns se esfregavam em minha canela, ronronando como o motor de um carro.

Admirei meu sobretudo vermelho no espelho e apertei o passo – tendo que desviar dos pequeninos que se aventuravam entre meus pés, quase me derrubando. Fui caminhando até o lago atrás da escola. Todos já estavam lá: Tyler, Olivia, Emmilie, Lolla e  ,felizmente, Franklin, fazendo uma guerrinha de bolas de neve da qual perdi pouco tempo. Me juntei a brincadeira antes de pôr os patins, ficando no time dos primos.

Não pode ser tão difícil, pensei pronta para me arriscar no gelo. Estava sentada em um banco já com os patins nos pés. Ele estava sentadinho do meu lado. Antes que pudesse pensar muito bem Ah, eu tinha tempo para colocar meu plano em prática! Era agora ou, provavelmente, nunca. Eu precisava tentar, ou tudo o que Bernie havia dito não sairia da minha cabeça.

Eu o cutuquei e ele me encarou. Seus olhos correram para o gelo, desviando dos meus outra vez.

— Topa fazer uma brincadeira? — Perguntei.

— “Brincadeira”?

Me levantei com cuidado e manquei com os patins ate ficar de frente para ele, sorrindo.

— Uma competição — prossegui. — Quem piscar primeiro, perde!

Ele levantou o rosto para mim, os olhos estreitos e desafiadores.

— E o que eu ganho com isso?

— Se você ganhar — cruzei os braços, tentando arduamente não perder o equilíbrio —, eu te ajudo gratuitamente com literatura. MAS, se o senhor perder, você me ajuda gratuitamente com geografia. O que acha?

Depois de alguns segundos pensando, ele relaxou o rosto e deu leves tapinhas no banco.

— Que eu vou ganhar.

Me sentei ao seu lado outra vez e me preparei. Começamos a brincadeira. Eu havia contado oitenta segundos quando o vi piscar. Relaxei os olhos que estavam fixos nos dele e vice e versa. Senti que pisquei e Franklin sorriu.

— Você... — ele disse com uma voz sutil — você piscou.
— Você também — respondi. As palavras saíram fracas da minha boca, já que eu não me concentrava nelas, e sim em seus olhos.

Parecia que estávamos sob um feitiço, como algum tipo de hipnose, maravilhados no olhar um do outro. Consequentemente, presos ali. Meu coração começou a bater mais forte, eu sentia que ele o poderia ouvir. "Tudum, tudum, tudum", as batidas só aumentavam, até eu começar a pensar que meu peito era uma escola de samba. Nossas respirações geladas se chocavam àquela distância.

Parece que é isso, minha mente me disse. Eu realmente estava apaixonada. Digo, não eu, mas uma parte de mim. Poderia deixar essa parte ter sua felicidade própria, desde que isso não interferisse minha diversão. Era como se eu por inteiro chegasse a um consenso, tudo em mim parecia aceitar aquilo.

Algo me dizia baixinho que ele faria qualquer coisa por mim.

Nós dois só conseguimos sair do transe quando ouvimos alguns gritos eufóricos dos nossos colegas.

Tylivia é real! — Berrou Lolla.

Olhamos em volta e os vimos aglomerados em volta de Tyler e Olivia, que tinham rubor nas bochechas. Tyler estava sendo esmagado no ar por Olivia, mas parecia extremamente feliz, embora xingasse todos ao redor, isso porque detestava com todas as forças ser chamado de fofo. Mesmo assim, do tanto que ria, mal consrguia reunir forças para mandar os amigos a lugares. 

Sorri incontrolavelmente com a cena, ainda mais quanto Tye sorriu de volta. Mas só aí, percebi que havia um certo calor envolvendo minhas mãos frias. Outra vez, nossos olhos se moveram juntos, essa para nossas mãos entrelaçadas. Soltamos rapidamente e olhamos um para cada lado. Eu continuei encarando o casal, tyler estava finalmente de volta ao chão e jogava neve em Lola e Emm como se fosse uma máquina. Ele e Olívia realmente pareciam muito felizes juntos.

— Tyler nera gay? — Indagou Emmilie, correndo de mãos dadas com a garota de cabelos curtos. Logo as duas repetiam essa pergunta cantarolando e correndo De um Tyler sem fôlego e muito risonho.

Todos começamos a rir quando Tyler caiu em uma mini montanha de neve e ficou por lá, derrotado. Olivia o ajudou estalou um rápido, singelo e acanhado beijo em sua bochecha, tirando a neve de seus cabelos e roupas com cuidado e apego.

Pouco antes de decidir que era a hora de pisar realmente no lago, percebi uma chamada perdida de meu irmão.

— Huh... — Franklin soltou um gemido de descontentamento, olhando na direção de uma figura loira que se aproximava. Ele fechou os olhos, parecendo incomodado. — Eu não acredito que ela veio. Já volto.

Olhei sua curta trajetória até Karen, tentando ignorar o fato de que ela ainda era um enorne obstáculo. Liguei de volta para meu irmão. 

— Alô?

Maninha...! — Apertei minha mão livre coberta pela luva lembrando da caixa de gatos, mas mudei imediatamente de humor ao perceber que sua voz era fraca e rouca. — Poderia trazer ração para os gatos quando voltar?

— Que voz é essa? Você não é assim todo murcho — franzi o cenho.

É que eu meio que... — ele respirou fundo e babulciou algo entre tosses.

— Você "meio que..."?

Ele fez de novo, o que me fez gritar um palavrão. Então, receoso, finalmente disse de forma mais clara.

Eu meeeio que apanhei — respondeu baixo.

Eu não precisava estar ao seu lado ou vê-lo por uma bola de cristal para saber que: ele estava com os olhos apertados, o celular afastado do ouvido e encolhido para o momento da minha reação.

Um... Dois... Três... Quatro... Cinc-

— COMO É?! — Berrei com toda a força de minhas cordas vocais.

Eu explico quando você voltar. Só... compra a ração. Por favor.

— Você vai me explicar isso agora, se não quiser apanhar mais, é claro!

Enquanto eu discutia, Franklin e a namorada davam um show on ice

Só não entendia por que vez ou outra quando olhava eles apareciam brigando fora da pista de gelo. Como eles saem e voltam tão rápido? 

Não seja tão fria, Estrelinha! Não fosse por mim, seu namoradinho não estaria aí com você.

Desliguei o celular com raiva e o deixei sobre o banco. Fui andando a passos pesados em direção ao gelo, o que somente percebi não ter sido boa ideia quando comecei a ouvir alguns barulhos abaixo de mim. Se fosse qualquer outro barulho eu estaria tranquila, mas façamos as contas:

Eu pisando duro sobre um lago de gelo    barulhos de "crec" rachaduras se formando no gelo abaixo de mim. Não entendo muito de matemática mas tenho quase certeza que essa soma é igual a problema.

Meu corpo ficou rígido, e eu, fiquei parada no mesmo lugar. Os movimentos me abandonaram no momento em que eu mais precisava, e então, as rachaduras formaram um buraco sob meus pés, e eu obviamente caí. A água gelada invadiu minhas narinas e senti que meu corpo não aguentaria mais.


Quinta lembrança: bebês sabem falar? Fica cada vez mais difícil entender essas coisas. Meu passado parece que não é meu de verdade.

 

Minha vontade era de vomitar. Eu estava em pé diante de uma montanha de carne banhada de sangue. Minha mamãe... eu precisava fazer aquilo. Por ela! Era seu sonho, eu precisava realizar, e olha que a megera desgraçada nem ao menos merecia.

Terminei de costurar o pequeno corte na barriga da mulher que me dera a luz e que havia me criado por treze anos. Era assim que eu me despedia dela: realizando seu maior sonho, mesmo que com muito pesar.

— A bailarina mais bela de todas — acariciei a face do cadáver, que agora, era praticamente igual às bonecas de caixinha de música. Agarrei a caixinha que ela havia feito para mim, segurando as lágrimas com toda a força que me restava.

— O funeral será sediado amanhã — escutei uma voz distante dizer. — Sinto muito mesmo, meninas.

Encarei rapidamente um cesto, onde junto com os órgãos retirados, era possível ver um pequeno bracinho esbranquiçado. Meu estômago veio aos dentes, querendo sair.

— E***? — J****** tocou meu ombro.

— Terminou?

Ele assentiu.

Suspirei e parei para admirar o que eu havia feito. Agora ela estava livre, certo?

A campainha tocou e um berro foi ouvido:

— Stella? Abra a porta!

Meu sangue gelou.

A porta estava aberta, e não sabíamos qual reação o homem a caminho teria ao ver mamãe naquele estado. Ou pior, ver o que havia no cesto.

Quietos e com o coração quase pulando para fora da boca, ouvimos os passos apressados, até que fosse tarde demais para pensar em correr.

— Meu Deus! — Ele levou as mãos à boca. Lágrimas se formando em seus olhos, as pernas fraquejando. — Oh, meu Deus!

Ele abraçou o corpo, berrando coisas como: "Meu amor!" e "Não!", muitas vezes. 

Eu olhei em volta.

Por um instante, não sentia nada, então me vi caindo de um precipício e afundando no mar, até que estava abraçando uma garotinha muito parecida comigo. Estávamos vestidas de preto em meio a varias pessoas vestidas com a mesma cor. Chorávamos muito, eu e ela, e eu sentia uma dor imensurável.

E em um piscar de olhos, não sentia mais nada outra vez, e estava de novo naquele cômodo fedendo a carniça, olhando para o nada, enquanto nada importava.

Os olhos do homem se voltaram cheios de ódio para nós.

— O que vocês FIZERAM?!

Fim da quinta lembrança.

Depois disso, tudo escureceu.


* * *

 

Eu ouvia murmúrios distantes. Estava frio, muito frio. Eu sentia meu crânio formigando, meu nariz ardia, e minha garganta, parecia ter sido perfurada por uma furadeira, sem mencionar o cheiro forte de hospital. Tossi algumas vezes e abri lentamente os olhos. A primeira visão que tive, fora Robert preocupado apoiado sobre mim. Olhei em volta e estávamos na enfermaria do colégio. Me envolvida por um lençol termico com um cateter de soro anexado á mão esquerda.

— Ela acordou — disse o loiro.

— Stella! — Franklin se aproximou desesperadamente. Ele me ajudou a levantar com calma, tirando alguns fios de cabelo do meu rosto. Me sentei na maca com cuidado, ainda um pouco tonta. — Você está bem?

Parecia aflito, mas com o que?

— Acho que sim — respondi confusa. — O que houve?

— Você caiu no lago — respondeu — Se Robbie não tivesse te tirado de lá e feito respiração boca a boca... — disse parecendo desconcentrado — Você estaria em um estado bem pior. Cospiu bastante água.

— Stell.

Encarei Robbie. Só em ouvir respiração boca a boca meu organismo inteiro se revirou.

— É uma pena que não você não estava consciente. — Disse Robert com um sorriso malicioso. Ele se aproximou, tirando Franklin do caminho com cuidado e sussurrou para que só eu pudesse ouvir: — Tentaremos de novo outro dia.

E realmente, os outros na sala pareciam não ter escutado. 

Só queria entender como minha vida havia chegado àquele ponto.


Notas Finais


Resposta: B


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