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História Melodias do Passado - Três - A Mansão


Escrita por: PamCristina

Notas do Autor


Hey! Mais um capítulo!

Capítulo 3 - Três - A Mansão


Fanfic / Fanfiction Melodias do Passado - Três - A Mansão

O primeiro dia de aula foi legal, tirando a parte da briga, ainda bem que o professor de matemática é gente boa e não nos mandou pra diretoria, o que é milagre, pois sempre vamos parar na diretoria por causa das nossas brigas.

Cheguei em casa, fui logo tratando de fazer meu almoço, comi. Estava exausta, caí no sono, só lembro-me de ter acordado no outro dia.

A semana passou muito rápido, nada muito agitado, foi como sempre: cheio de brigas nossas na escola. Minha vida é muito parada... Nesse fim de semana iria para o sítio da minha avó, o que era bom! A comida dela era gostosa. E fui.

Sempre quando chego lá. Vejo a mansão no meio do nada onde meu pai trabalha.

Eu cheguei na casa da minha avó, dei um abração nela, tava morrendo de saudades! Ela já veio me oferecendo cookies, que é óbvio que eu aceitei. Comi um pote de cookies e tomei um chá doce e quentinho que a vovó faz muito bem. Depois de comer resolvi ir à mansão como eu sempre faço.

Adoro aquela mansão! Ela é tão linda, perfeita. Ela é toda azul clara com detalhes em dourado. E o jardim... Fico horas e horas olhando as flores.

Mas o que eu gosto de fazer mesmo, é sentar na enorme e limpíssima escadaria da mansão e olhar os carros passando na autopista que fica a mais ou menos a um quilômetro da mansão, que mesmo assim tem-se uma visão límpida para a autopista pois o terreno é regularmente plano.

Gosto de olhar aqueles carros passando... Parece que eles levam um pouco da minha agonia consigo e me trazem mais felicidade! Deixa-me muito mais tranquila. Quando eu estou muito estressada, meu pai me manda para a casa da minha avó, ele fala que minha avó faz milagre. O que ele não sabe, é que a escadaria da mansão me tranquiliza. Nem pode saber, ele me proíbe de ir à mansão, fala que o patrão dele não gosta de gente rondando a casa dele, mas não é isso, outros visinhos da minha avó sempre vão lá e o patrão do meu pai nem liga. Acho que meu pai esconde algo sobre aquela mansão, e que tem a ver comigo.

Também me lembro de um menino misterioso com quem eu brincava quando era criança, ele morava naquela mansão. A gente ficava olhando os carros passarem na autopista juntos. Nós até fazíamos uma brincadeira: cada um escolhia uma cor, por exemplo: eu o preto, ele o vermelho; se passasse mais carros pretos, eu ganhava e se passasse mais carros vermelhos, ele ganhava. Era muito divertido, relembrando hoje, parece bobo, mas não era.

Eu e o garoto da mansão, uma vez, plantamos uma rosa azul no jardim mais bonito de lá, ele disse que seria a prova que estaríamos juntos pra sempre. Mas não foi, não sei o que aconteceu com o garoto, nem sei se ele tá vivo. Um dia fui à mansão pra brincar com ele, perguntei pro motorista onde ele estava, ele disse que o menino foi embora e só voltaria daqui muito tempo, e era pra mim esperar. Confesso que ainda espero, mais com menos esperança do que antes.

Pena não me lembrar das feições do menino, não me lembro como ele era, a cor dos cabelos, dos olhos, nada. Mas me lembro que eu me lembro dele, e não vou esquecer.

Também me lembro de ter entrado naquela mansão, mas, também não lembro como ela é no seu interior. Parece que tudo que tem a ver com aquela mansão foi apagado da minha memória. Gostaria de saber se a rosa azul que plantamos no jardim ainda existe, mas estou proibida de se quer por os pés perto da mansão, quanto mais entrar no jardim principal.


Notas Finais


Até os próximos capítulos!


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