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História Melodias do Passado - Cinco - Novos visinhos e um noivado


Escrita por: PamCristina

Capítulo 5 - Cinco - Novos visinhos e um noivado


Fanfic / Fanfiction Melodias do Passado - Cinco - Novos visinhos e um noivado

Eu estava caminhando rumo a minha casa, tava sem grana para pagar um ônibus.

-Oiiieeee... – disseram em coro Rin e Len, tomei um susto!

-Ah... Oi... – disse recuperando o ar que perdi com o susto – Vocês dois vão acabar matando alguém de susto!

-Desculpe-nos! – disse a loirinha.

-É, não era a nossa intenção te assustar! – disse Len, concordando.

-Sabe Hatsune...

-Miku. – interrompo Rin – Prefiro que você me chame de Miku.

-Então tá... Miku! Sua amiga, a Megurine, ela tava muito triste, por quê?

-São problemas pessoais, ela não gosta que comente com outras pessoas.

-Tá tudo bem! Eu entendo! – disse Rin com uma carinha fofa.

-Podemos te acompanhar até sua casa? – Len pergunta animado.

-Mas vocês sabem onde eu moro? – pergunto  me enchendo de dúvida.

-É, sabemos, nos mudamos ontem para casa que é ao lado da sua! – disse a garota.

-Jura? Nem havia notado.

Rin e Len me acompanharam até em casa, é legal ter com quem conversar enquanto andamos de volta para casa. Mas pra falar a verdade, eu não falava nada, só ouvia os Kagamine falarem, e como falam!

Cheguei ao portão de casa, dei tchau pra Rin e Len, meus novos amigos, e entrei pra dentro de casa.

Ainda estava preocupada com a Luka, ela tava triste de mais, e foi embora sozinha pra casa. Será que ela chegou bem na casa dela? A dúvida estava me matando, então, liguei pra ela.

-Alô?... Luka?... Oi...

-Oi Miku... – Disse com a voz trêmula.

-Que voz é essa Luka, parece que você estava chorando.

-Eu estava, quer dizer, estou...

-Porque Luka-chan?

-Meu pai... E-ele... Desculpe-me Miku, não dá pra falar isso por telefone.

-Mas é tão sério assim?

-É, Miku, muito sério... Encontra-me no parque, onde a gente costuma fazer piquenique, tá? Estou precisando desabafar.

-Estou indo, estou indo... Chego no parque em uns 15 minutos.

Desliguei o telefone, peguei meu casaco e saí correndo, nem lembro se tranquei a porta de casa. Pelo jeito que Luka falava no telefone, ela devia estar com um sério problema.

Cheguei ao parque. Luka não havia chegado, sentei debaixo da árvore onde costumávamos fazer piquenique, era uma cerejeira, estava toda florida exalando aquele cheiro doce e gostoso, caiam pétalas sobre mim.

Vejo uma cabeleira rosa apontando dentre as pessoas.

-Miku! –Gritou transtornada – Que bom que veio...

-Luka, o que aconteceu? Você estava mau pelo telefone! – Perguntei preocupada.

-E ainda estou... – Dizendo isso, as lágrimas começaram a rolar dos olhos da Luka.

-Meu pai, fez uma coisa que eu achei que ele nunca seria capaz de ter feito.

-O que ele fez Luka?

-Ele pagou a divida de um jeito terrível! – disse fungando, secando os olhos com a manga da blusa. – E-ele deu minha mão para que eu me casasse com o filho do cara que ele estava devendo o dinheiro.

-O que? Seu pai deu sua mão para um cara que você nem conhece? Mas isso é do século passado! – Disse inconformada com o que o pai de Luka fez com ela.

-Eu s-sei. – Luka disse tentando engolir o choro – Mas o homem da qual meu pai deve dinheiro vem de uma família muito séria, onde se acredita que um casamento arranjado será mais próspero. Esse homem descobriu que meu pai tinha uma filha, eu, e achou que eu seria perfeita para o filho dele, porque eu sou uma pessoa certa e honesta.

-E este cara com que você supostamente vai se casar, você sabe quem é ele?

-Não... Nem ao menos o nome, ou sobrenome. – Suspirou – Este homem da qual meu pai deve dinheiro não revelou nem ao menos o seu nome, pois ele é um empresário muito rico, não seria bom um empresário ser visto como um jogador.

-Nossa Luka... E agora? O que você vai fazer?

-Eu... Eu vou me casar com esse cara. – Afirmou e baixou a cabeça – Por mais que eu esteja com raiva do meu pai por ter feito isso, eu não posso deixar ele e minha mãe nessa situação.

-Eu vou ser a madrinha! – Eu disse triste, mas tentando animá-la.

-He he... – Deu um sorrisinho triste – Miku, eu briguei feio com a minha família. Será que eu posso ir pra tua casa hoje?

-Claro! Mas eu não cozinho bem como tua mãe não. Viu?

Levantei-me e ajudei a Luka a se levantar...

-Sabe quem são meus novos visinhos? – perguntei com um sorriso forçado.

-Quem? – Luka pergunta secando os olhos.

-Os Kagamine...

Fomos para minha casa. Nunca havia visto a Luka tão triste.



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