Estava parecendo um adolescente, suando daquele jeito, por que estava tão nervoso tudo bem que já fazia dois anos que não se viam e nem se falavam. Estava parado no meio do corredor de um hospital, estava tão nervoso com a ideia de ver a sua ex- esposa, que suas pernas não queriam o obedecer.
Aquela obstinação de ver Kagome, tinha se dissipado quando recebeu a ligação do hospital, dizendo que Kagome Higurashi, tinha sofrido um acidente de transito, e que eu era o único parente que ela tinha o contato me deixou supressor e preocupado, que vim correndo para poder ver como ela estava.
Mas agora, estou aqui parado sem coragem de ver aquela pessoa, cada passo que eu dava, parecia um passo para a forca, mas não poderia deixar Kagome sozinha numa situação como essa, precisava cuidar da pessoa que mais me feriu.
Cheguei em frente à porta do quarto 49, ela estava ali, se recuperando de um acidente, que poderia ter levado a sua vida.
Ouço uma voz atrás de mim, parando a minha mão que estava quase a abrir a porta.
- Senhor! Presumo que o senhor conheça a paciente Higurashi?
- Sim! – me virei para ver com quem eu falava, e dei de cara com o Medico, ele vestia a sua bata e carregava na sua mão uma prancheta, aparentavam ter uns cinquenta e cinco anos de idade. – Conheço a paciente Kagome!
- pois o senhor precisa saber o que aconteceu a paciente Kagome – ele falou e logo depois deu uma olhada na sua prancheta, presumo que ali tenha o diagnostico e os dados de Kagome – Os dados da paciente dizem que o senhor é esposo dela, certo?
- mais ou menos, ela é minha Ex-esposa! – vejo o doutor se contrair e adquirir uma cor meio rosada nas bochechas.
- Sim! É... Desculpe-me, os dados estão dizendo que você é o esposo dela. – falou mexendo nos papeis da prancheta. – poderia nos dar o contato de outro familiar da paciente, para podemos entrar em contato e lhe explicar sua situação ou o senhor pode.
- não, a Kagome só tem a mim como familiar, seus pais morreram quando ela ainda era uma criança e ela não tinha nenhum irmão. - Falei me lembrando do dia que seus pais morreram, éramos vizinhos e melhores amigos, no dia do acidente, Kagome estava brincando comigo na minha casa, quando meus pais receberam a noticia que os pais dela tinham morrido num acidente de transito, uma carreta tinha se descontrolado e entrado na mão contraria, assim se colidindo com o carro dos seus pais, sua mãe morreu na hora, mais seu pai morreu a caminho do hospital, os paramédicos disseram que o senhor Higurashi ficou repetindo o nome da filha o caminho todo e antes de morre ele falou que deixava a sua única filha nas mãos do senhor Inu no Taisho.
Naquele mesmo dia, Kagome teve um pesadelo com os seus pais, ela gritava sem para e eu só a abracei, papai e mamãe entraram no meu quarto no momento em que eu fiz uma promessa.
- Inu, não me abandone, por favor! Eu preciso de você.
- sempre vou estar com você pequena.
- promete de dedo mindinho?
- Prometo de dedo Mindinho! – logo selamos nossa promessa de dedinhos, e depois mamãe veio contar uma historia para dormir.
- senhor? – escuto o medico me chamar atenção.
- sim.
- Já que a senhora Higurashi, não tem mais nenhum parente além do senhor, vou logo lhe explicando a sua situação, a paciente sofreu um acidente de carro.
- como assim? Kagome tem pavor de dirigir um carro.
- ela foi atropelada senhor, e bateu a cabeça no meio fio, e pelo diagnóstico, Kagome perdeu sua memoria, então provavelmente ela não ira se lembrar de você, mais não se preocupe, com um tratamento e a volta a vida que ela tinha ela poderá se lembrar da sua antiga vida, e ser resgata desse mudo em que ela esta perdida.
“eu que preciso resgata-la desse mundo”
Depois da conversa, entramos no quarto, Kagome estava dormindo igual um anjo, em seu braço um soro era injetado, parecia tão frágil, como no dia em que eu a deixei, num quarto de hotel, pedindo para que eu não fosse embora, mais essas lembranças eu vou ter que esquecer, para poder cuidar da Kagome.
- ela acordou hoje de manhã, um pouco assustada, e tivemos que lhe aplicar um calmante na veia, em poucas horas ela acordara. – ele falou indo em direção a porta. – quando ela acorda o senhor pode aperta esse botão do lado da cama. – ele apontou para um botão vermelho, que estava grudado na parede do lado da cama.
- certo. Obrigado Doutor.
- de nada, é só o meu trabalho.
Já tinha se passado uma hora, deste que o medico saiu da sala, e Kagome ainda não tinha despertado. – já tinha andado o quarto todo, não estava mais aquentando esta dentro daquele quarto, nunca gostei mesmo de hospitais, encostei-me à janela do quarto vendo o movimento das pessoas lá fora, não aquentava olhar para ela, pois se lembrava do motivo da separação deles, algo que o perturbava todo dia.
- Kagome, por que você teve que fazer aquilo comigo? – falei me aproximando da cama, logo percebo um movimento. – Kagome! – coloquei minha mão encima da sua, e a outra no bolço da calça, encontrando duas alianças lá dentro, era as alianças de casamento, era a primeira vez em anos que eu pegava nelas, peguei a minha aliança e coloquei ela no meu dedo.
Já tinha tomado uma decisão sobre Kagome, era uma escolha de risco, mais eu tinha que protege-la, mais eu me pergunto quem ira me proteger dela.
- Kagome, você pode-me ouvir. - a vi abrir e fechar os olhos rapidamente, como se tivesse a se acostumar com a luz que entrava pela cortina da janela do quarto – Oi, você acordou com alguma dor ou desconforto? - falei apertando o botão que o medico recomendou, vendo-a negar com a cabeça a minha pergunta. – Uma enfermeira já deve esta a caminho para lhe examinar.
- Quem é você? – sua voz saiu tão rouca e baixa, que um arrepio se apoderou do meu corpo no mesmo momento, tenho que espanta essas atitudes do meu corpo, ela ainda possui o mesmo feitiço de antes.
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