História Memoria Perdida - Perdão entre dois Irmãos

Inuyasha

Bato na porta e escuto um entre, entro vendo Kouga em pé de frente a janela, olhando a vista do jardim, vista de uma mulher ajoelhada na grama, com os cabelos ruivos soltos balançando com o vento.

– Ela é linda, não? – ele me perguntou ainda olhando para a ruiva.

– Sim! – com uma voz baixa que mal dava para ouvir.

– Eu achei que depois dela eu nunca mais iria me interessar por outra pessoa. – Kouga fez uma pausa para depois continuar – e olha só Inuyasha, eu estou perdidamente apaixonado pela minha noiva, Ayame me mostrou o amor de novo, então não se preocupe irmão, pois eu deixei de sentir algo pela Kagome há muito tempo. – ele se afastou da janela e veio para perto de mim no sofá. – eu só quero que essa rixa que nós temos acabe.

Fico de cabeça baixa, relembrando de todas as vezes que eu evitei as reuniões em família por causa do medo, medo de perde a Kagome, medo de ela me deixar e tentar voltar para o Kouga, principalmente na época em que nós nos afastamos um do outro.   

– me desculpe. – digo quando levanto a cabeça para olhar para ele. – eu fiz por amor Kouga, de um modo errado, mas por amor.

– então prometa que não ira me afastar dela do mesmo jeito que você fez no quarto, eu ainda amo a Kagome, mas como irmão, amo vocês dois. – ele se aproximou e me abraçou correspondo, pois sei que eu e ele sentimos muitas saudades um do outro. – Até onde ela esqueceu as coisas? – sua pergunta foi bem direta, sem rodeios, me surpreendo um pouco por ele está familiarizado com a perda de memoria de Kagome.

– Basicamente de tudo – falei me sentando no sofá de frente para a sua mesa. – Quando eu a peguei no hospital, ela nem se lembrava do seu nome.

– Entendo. Mas percebe que a memoria dela tem voltado com o tempo.

– sim, ela sempre tem essas crises que sempre trás um fragmento de memoria.

– Kagome se lembrou do que até agora? – Kouga perguntou, se sentando do meu lado no sofá.

– se lembrou da sua infância, dos pais dela e de nos quando criança, e de alguns momentos entre mim e ela.

– Eu só não entendo porque você não que contar para ela tudo logo de uma vez, pediu para não comentamos nada sobre o passado, num acha que seria, mas rápido para ela se lembrar com todos os amigos a ajudando?

– eu tenho medo de certas memorias dela, coisas que você meu irmão não sabe.

– O que Inuyasha? Do que você tem medo irmão?

– Eu e a Kagome nos separamos, faz dois anos que nos separamos, só não temos o divorcio, pois eu nunca pedir e a Kagome sumiu, no dia em que brigamos e eu a expulsei de casa.

– Você a expulsou de casa? Como assim?

– Nos brigamos e eu a expulsei, eu estava com muita raiva, não conseguia ver ela na minha frente nem por mais um minuto, bem ela saiu do nosso apartamento.

– apartamento? Pensei que você morava na casa da mamãe.

– morávamos, mas nos mudamos, achei que um apartamento perto do escritório seria melhor para eu e ela, eu achei que teríamos, mas tempo juntos.

– mas você se atolou no trabalho e mal passava tempo com ela, estou certo?

– Sim, como você deduziu isso?

– Não fique com raiva, mas nessa época a Kagome entrou em contato comigo, eu já estava com a Ayame e a Kagome sabia, ela até queria nos unir de novo, mas você sempre se recusava um encontro, mesmo que fosse um encontro em família, ela me contou que você estava chegando tarde a casa, que saia cedo e voltava tarde, não almoçava em casa, e sempre nos finais de semana ficava enfurnado no escritório da sua casa.

– foi ai que começou as brigas, ela começou a pergunta coisas estranhas pra mim, chorava toda vez que eu saia de casa no sábado para ir trabalhar, não dormíamos, mas juntos, tudo começou a desandar dai.

– O que foi que aconteceu exatamente?

– Não quero falar sobre isso agora, deixa pra outra conversa, vou agora ver como a Kah está.

– Está certo, vou ficar um tempo com minha noiva.

– Kouga só me responda uma coisa, porque você convidou a Kikyou?

– Ela e a Ayame estudaram juntas e viraram amigas.

– só não me responsabilizo se a Kagome a vi e se lembrar dela. – Kouga gargalhou com o meu comentário.

– Não segurarei a Kagome, como fiz na festa de quinze anos dela.

– segure a Kikyou que eu seguro a minha mulher. – Inuyasha falou já saindo do escritório.