Deixei Kagome dormindo no quarto e vou em direção a cozinha, preciso conversa com dona Izayoi, sobre a saúde de Kagome e do nosso passado, um passado que eu prefiro esquecer, e que eu nunca contei para ninguém.
Chego na cozinha e encontro o meu pai na cozinha, e ainda mexendo no fogão.
“Estou surpreso, sim eu estou surpreso, cadê a dona Iza para cuidar da sua cozinha”
- Cadê a mãe, pai? – Ele se vira na minha direção, com a frigideira na mão.
- Acho que ele se encontra no escritório. – Falou se dirigindo a mesa e colocando o conteúdo da frigideira num prato.
- É pai, por acaso e você e mãe trocaram de função dentro dessa casa? – Falei rindo.
- Há! Ha! Ha! Muito engraçado filho. – Falou jogando um pano em mim, mas me desvio, e vou em direção ao escritório.
- Aonde você errou nesse garoto Iza? – Ouço o meu pai falar da cozinha.
- Acho que errei no marido. – Dou uma gargalhada com a resposta da dona Iza, entro no escritório com as mãos levantadas.
- Não se preocupe eu não estou armada. – Sorrio indo em direção a uma poltrona que esta na frente dela.
- Mãe?
- Inuyasha?
- Não me mate!
- O que foi que você fez Inuyasha Taisho?
- Algo que a muito tempo você quer saber. – Percebo ele se endireita na cadeira e me dar um sinal para continuar a falar.- é sobre eu e a Kagome.
- Certo, prometo não lhe interrompe, pode se abrir comigo Inu. – Ela se levantou da sua cadeira e veio se sentar do meu lado.
- Eu e Kagome nos separamos, a dois anos para ser mais exato, aquela conversa de viagem a trabalho nunca existiu, o que aconteceu...
- Eu sabia que nunca deviam ter saído de casa, filho, pelo amor de Deus – Mamãe parecia desesperada – todo esse tempo e vocês separados, e não contaram, eu sabia que algo de errado estava acontecendo com vocês, é claro que tinha, vocês pararam de frequentar as reuniões em família e quando você vinha nos visitar nunca trazia ela.
- Mãe, você disse que não iria me interrompe!
- Está certo Inuyasha, continue.
- OK, quando nos mudamos para morar no apartamento, eu comecei a deixar a Kagome sozinha em casa, pois quando o sesshoumaru se transferiu de empresa, eu comecei a ter mais reuniões para frequentar, por isso minhas manhãs, tardes e até noites eram dentro da empresa, foi aí que eu percebe que estava me afastando da Kagome, na época eu nem me lembrava qual foi a última vez que eu dei bom dia para a minha mulher, dormíamos na mesma cama, mas parecíamos dois estranhos, em um certo dia minha secretaria Hanna entrou na minha sala e me entregou um envelope. – Não gostava de me lembrar do conteúdo da carta, ouço minha mãe me chamar para poder continuar. – No envelope tinha uma carta, e o seu conteúdo era sobre uma possível traição da minha mulher, eu não queria acreditar, mãe eu a amava e achava que ela também me amava, e saber de uma possível traição me deixou assustado, mais eu decidir não falar com ela e comecei a voltar mais cedo para casa, foi aí que eu descobrir que a Kagome não passava a noite em casa, ela dispensava as empregadas e saia e só voltava de 21h, uma hora antes de eu voltar para casa, começamos a brigar, paramos de vez de conversa, mãe eu parei de ver o sorriso de Kagome, brigávamos constantemente, mais eu nunca deixei de ama-la, e em um certo dia eu receber uma mensagem de texto de um numero desconhecido que dizia para eu não ir para a minha casa ou eu iria me decepcionar, no mesmo momento eu recolhi as minhas coisas e me dirigir para a minha casa, eu repetia para mim mesmo para não ir, mais eu tinha que ver logo se tudo era verdade e que estava mesmo acontecendo na minha casa.
- E o que aconteceu?
- Eu cheguei em casa e entrei sem fazer barulho, vir rosas espalhadas por toda a casa, não tinha um empregado na casa, fui seguindo as rosas no chão que iam em direção ao nosso quarto, NOSSO quarto mãe e quando eu abrir a porta, eu encontrei a Kagome agarrada com um homem, e sabe quem era esse homem o Naraku, sim o meu melhor amigo, estava me traindo com a minha mulher, eu estava transtornado, meus olhos estavam cheios de lagrimas, eu o puxei dela o expulsando da minha casa, quando eu me virei para a Kagome, eu a encontrei jogada no chão ela chorava, eu não conseguir dizer mais nada só me virei e sair do quarto, não ia conseguir falar nada a ela, mesmo depois de tudo eu ainda a amava e ainda amo, ela gritava por mim, me pedia para não ir embora, mas eu fui e deste esse dia nunca mais nos vimos, até esse acidente em que ela não se lembra de nada.
- E agora Inuyasha?
- Eu me pergunto a mesma coisa, eu podia ter deixado ela lá no hospital se recuperando sozinha, mas eu não conseguia.
- Você não conhecia por que você ainda a ama meu filho, e eu irei o ajuda-lo a reconquista-la, e agora vocês poderão tentar ter uma nova história, e que dessa vez não saiam mais daqui de dentro, quero ficar de olho em vocês.
- Está certo mamãe. - e começamos a rir, foi quando ouvimos um grito era a Kagome gritando o meu nome.
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