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História Memórias - Quando bate aquela saudade


Escrita por: LadyNara

Notas do Autor


Eu voltei, finalmente \o/
Tudo que estiver em itálico são lembranças, okay?
Ignorem que no Japão, nessa época do ano, é inverno...
Nos vemos nas Notas Finais (explicarei meu sumiço lá).

Capítulo 16 - Quando bate aquela saudade


Apartamento da Temari, Suna, 17 de Dezembro – 15h30min.

Finalmente estava em casa, fazia tanto tempo que não entrava ali, que não estava em Suna. Trazia-me muitas lembranças.

- Eu fiz um bom trabalho, não é? – Kankurou se gabou sentando-se no sofá.

- Eu nunca vou admitir isso. – ele jogou uma almofada em mim. Parei em frente a estante e observei uma das fotos que estava lá, eu e Shikamaru, num lago. – Pensei que você mandaria tirar essa foto daqui.

- É decisão sua. – ele respondeu e levantou. Assenti. – Tinha um motivo para você gostar dele... Acabou?

- Talvez. – respondi e ele franziu o cenho. – Nada é tão simples.

- Não deveria ser complicado para vocês dois. – ele resmungou. – Eu nunca vou entender isso.

- Não era pra ser entendido. – foi no que erramos. – Tem outras fotos dessas?

- Você lembra? – ele me perguntou. Sim, havia várias. O vi dar de ombros. – Por que logo ele? Um cara tão preguiçoso e...

- Inteligente? Bonito? Charmoso? – comecei a falar para provocar Kankurou e ele fez um bico. – O Shikamaru é o cara mais determinado que eu conheço por mais preguiçoso que ele seja.

- Se gosta dele, por que não ficou lá? – ele perguntou colocando a mão em meu ombro.

- Não importa quantas chances nós tenhamos, nunca dará certo se os dois ainda estiverem quebrados. – e eu ainda estava. Talvez estivesse para sempre. – Tudo o que eu preciso agora é me refazer, me conhecer novamente... Não vou conseguir isso lá.

- Ficar longe vai te mostrar o que você realmente precisa. – ele beijou-me a testa. – E por mais que eu não goste dele, ou que queira você aqui, eu sei que não vai encontrar o que procura em Suna. – ele disse e saiu em direção à cozinha.

Ouvir aquelas palavras de Kankurou era uma verdadeira surpresa; talvez ele estivesse certo, contudo eu já havia tomado uma decisão. Dei mais uma olhada em volta do lugar.

Aquele apartamento me trazia mais lembranças que Kankurou poderia imaginar. Minha primeira vez com Shikamaru havia sido ali, há alguns anos atrás. Eu nunca tinha ficado tão nervosa antes, ele estava tão calmo, tão lindo.

Fechei os olhos e deixei que o vento trouxesse consigo as lembranças daquela noite.

Eu permaneci imóvel observando-o, sentia vontade de abraçar a mim mesma, porém eu não transpareceria meu nervosismo tão facilmente. Ele me analisava meticulosamente em silêncio.

Ao contrário de mim, parecia extremamente confortável sentado em um banco do outro lado do recinto. Sua mão direita estava à altura de seu queixo, e os dedos longos faziam uma leve carícia no local; os lábios finos minimamente curvados no que deveria ser um sorriso; os olhos escuros brilhavam incapazes de conter o desejo e o contentamento do homem a minha frente.

Ele levantou-se vagarosamente, e eu só pude pensar no quão sensual ele era, no quão sensual poderia ser. Os passos lentos, entretanto decididos, o vi atravessar a varanda e se colocar perigosamente próximo a mim.

O desejo ainda se fazia presente em seus olhos, mascarando a inocência de outrora. Ele desceu o olhar para minhas pernas e então, finalmente, ele sorriu, eu estremeci.

Ele pôs uma mão em minha cintura e outra em meu queixo, levantando-o e fazendo com que nossos olhos se encontrassem; ele tinha olhos intensos, expressivos, provocantes... Eu poderia olhar para eles por uma eternidade e ainda assim não me cansaria.

- Não me olhe assim. - ele pediu, e eu direcionei minha atenção para seus lábios, ficando momentaneamente hipnotizada por eles.

Senti sua mão passear por minhas costas e apertar o tecido do vestido que eu usava, a sensação de seu toque causou-me um arrepio que se prolongou por toda a extensão de meu corpo, aquilo era muito bom.

A mão que estava em meu queixo fez uma carícia em minha face e então alcançou meus cabelos, e em pouco tempo eles estavam presos, deixando exposta a pele de meu pescoço. Ele aproximou os lábios dos meus e deu leves beijos em meu queixo, numa carícia demasiadamente excitante e prazerosa.

Fechei os olhos e involuntariamente pousei minhas mãos em seus braços, ele afundou a face na curva de meu pescoço e ali, depositou um beijo, senti meu corpo pegar fogo em desejo e mordi o lábio para evitar um gemido, percebi que ele sorriu outra vez.

Ele deu dois passos, guiando-me para trás, agora estávamos escondidos atrás de uma coluna. Meus cabelos foram soltos, e ele acariciou meu ombro, detendo-se na alça de meu vestido.

- Você é linda. - ele sussurrou em meu ouvido; não era possível que existisse voz mais sedutora que a desse homem.

Ele afastou-se apenas o suficiente para que eu olhasse em seus olhos e depois tomou meus lábios com os seus, com uma calma que deixava implícita toda a sua sensualidade, mas, que transbordava luxúria, enquanto eu me derretia e me sentia queimar.

Segurei sua nuca com uma mão enquanto a outra permanecia em suas costas, na tentativa de aproximar ainda mais nossos corpos, como se fosse possível, ou talvez fosse.

Nós não tínhamos precisado ter uma conversa enorme para decidir que era a hora certa, o momento certo, nós simplesmente sabíamos. Nenhuma outra palavra foi dita aquela noite, e cada toque tinha sido uma promessa de reencontro, de paixão, de...

Gaara entrou no apartamento com um papel em mãos e eu me forcei a deixar meus pensamentos para depois. Ele parecia vagamente mais feliz.

- Parece que você é sempre mais simpático quando está em Konoha. – alfinetei-o o que ele ignorou.

- Ino me mandou os resultados dos exames que fez. – ele comunicou.

- Como vai ser Gaara? Você não pode deixar Suna a cada semana...

- Eu sei. – ele suspirou. – Nós daremos um jeito.

- Não se preocupem. – Kankurou se juntou a nós. – Existe algo que nós três não damos conta? – o sorriso que surgiu no rosto dele, rapidamente contagiou a mim e a Gaara, mesmo que minimamente no caso de meu irmão mais novo.

Hospital de Konoha, 09 de Janeiro – 10h26min.

- E então, como nós estamos? – Ino me perguntou com um sorriso amarelo.

- Vocês estão ótimos... Falou com Gaara nos últimos dias? - Notei que a pergunta atraiu a atenção de Shikamaru também, ele veio com Ino.

- Ele me ligou hoje de manhã. – ela fez uma careta. – Tem um evento em Kumogakure essa semana e ele não pode se ausentar, mesmo mandando um representante.

Mesmo se mostrando irritada com isso, eu sabia que ela não estava chateada realmente. Os dois se falavam todos os dias, e Gaara já havia visitado Konoha duas vezes desde a partida de Temari. Nós tínhamos tido poucas noticias dela, eu me pergunto como Shikamaru estava lidando com isso.

- Você acha que esse representante é Temari? – perguntei e olhei para Shikamaru. Ele também trabalhava no governo e deveria saber desse evento.

- Ela me disse que já havia retornado ao emprego. – ele respondeu dando de ombros. – Pode ser ela.

- Como assim? – Ino se levantou. – Vocês dois tem conversado?

- Trocamos alguns e-mails. – eu e Ino trocamos olhares e ela sorriu.

- Naruto comentou algo sobre um evento desses. – mas ele não havia ido, ou Shikamaru. - Você acha que vai ocorrer aqui também? – ele assentiu, e, mesmo que não tivesse dito muito, sua ansiedade com a possibilidade de revê-la era palpável.

 Centro de Konoha, 12 de fevereiro – 14h59min.

O evento entre as cidades não aconteceria novamente esse ano, ou seja, a possibilidade de vê-la tão rapidamente havia se esvaído completamente. Nós paramos de trocar e-mails na última semana. A última noticia que tive dela foi do próprio Gaara. ‘Ela está bem’ Ele disse. Eu assumi finalmente que era hora de deixar passar, até Neji me contar seu mais novo plano. Eu estava feliz por eles, é claro. Eu estava ansioso também.

- Fique tranquilo, é claro que ela vai vir também. – Ino sentou ao meu lado. Eu simplesmente a olhei com a sobrancelha erguida. – Elas são melhores amigas, você sabe. – Ela olhou para o portão de desembarque. – Temari jamais deixaria de vir.

Contudo, quando as pessoas começaram a chegar, apenas Gaara apareceu. Ignorei o desapontamento o máximo que pude enquanto Ino corria para abraça-lo. Eles eram definitivamente um dos casais mais improváveis do mundo, e um dos mais bonitos.

- Como vai Shikamaru? – ele perguntou, e antes que eu pudesse responder sua atenção se prendeu em algo atrás de mim. Ino sorriu. Olhei para trás e Temari vinha em nossa direção, com uma bolsa pequena em mãos. Os meses em que não nos vimos pareciam anos agora. Ela estava tão diferente. –Você se atrasou. – ele falou e ela sorriu.

- O transito dessa cidade está uma loucura hoje. – ela disse antes de abraçar Ino, e por último ela olhou para mim. - Barba? – perguntou com a sobrancelha arqueada e um sorriso irônico.

- É bom ver vocês novamente. – desviei da pergunta e ela riu.

- Quando você chegou Temari? – Ino fez a pergunta presa em minha garganta.

- Ontem. - Ino abriu a boca num perfeito O. – Eu precisava resolver algumas coisas da nossa estadia na cidade. – ela explicou.  

- Eles já estão lá? – Temari perguntou logo que entramos no meu carro. Eu assenti em resposta e ela desviou os olhos. Estávamos indo para a casa de veraneio dos Hyuuga, o lugar onde passamos nossa lua de mel. – Eu quase não acreditei quando Neji me ligou. – Mais uma vez eu assenti.

Foram poucas horas de viagem, entretanto parecia que tínhamos passados dias dentro daquele carro.  Fizemos a viagem inteira em silêncio, salvo poucas vezes que Ino tentava manter algum assunto com Temari. Tão logo chegamos, Ino e Gaara se afastaram para o jardim. Eu e Temari nos entreolhamos.

- Imagino que tudo já esteja preparado. – ela comentou olhando para a casa. – Tenten vai adorar isso.

- Sim. – eu tirei as malas do carro. - Eles devem estar na cidade com Naruto e Hinata. – ela assentiu.  

- Esse lugar continua maravilhoso. Nós deveríamos ter vindo aqui mais vezes. – ela foi até a varanda, de onde podíamos ver a praia.

- Nós ainda teremos chances. – respondi me aproximando dela, que já se sentava no parapeito da varanda, os olhos fechados e um mínimo sorriso no rosto.

De onde estávamos eu podia ver perfeitamente a formação de pedras que nos deu cobertura para uma noite de amor na praia, ela olhou para lá, também.

Era impossível evitar que eu ficasse preso àquelas memórias. Todas elas estavam gravadas em minha alma. Eu podia ouvir perfeitamente o som da risada dela quando uma onda nos atingiu, o toque quente de suas mãos apertando minhas costas.

Ela não foi a única que sentiu falta de nós, entretanto eu não sabia mais como me aproximar, só agora percebo quanto tempo desperdicei. Ela ainda se sentia assim?

Continuamos um ao lado do outro, o sol começava a se por, era um cenário romântico e clichê. Toquei sua mão e ela me olhou. Tinha algo no olhar dela que eu não consegui decifrar.

- Você foi feliz? – ela não pareceu surpresa com a pergunta.

- Não é o tipo de pergunta que você costuma fazer. – ela respondeu depois de um tempo. – Você simplesmente poupava tempo com as quais já conhece a resposta.

- Conseguiu o que queria? – perguntei sem parar de olhar para a praia.

 - Sim.

- Sentiu minha falta?

- Eu já disse, não pergunte o que já sabe a resposta. – ela olhou para mim dessa vez.

Não pude evitar ficar corado. Essa mulher problemática. Ela virou as pernas em direção a casa ficando de frente para mim, ela sentada e eu em pé.

- É melhor eu entrar. – como eu não me movi, ela continuou. - Já está quase na hora. – Me afastei um pouco e ela desceu do parapeito da varanda, ficando presa entre a parede e eu no processo. Meus olhos se perderam nos olhos dela.

O vento bagunçou o cabelo dela, e ela colocou uma mecha para trás da orelha. Eu já havia estado naquela mesma situação antes, contudo, naquela época eu já estaria a beijando agora. Fui novamente sugado por lembranças de nossa viagem para cá.

O sorriso jocoso acompanhou o brilho no olhar, aquele olhar tão característico dela, provocante. Sua mão alcançou o lóbulo da minha orelha e ela fez uma leve carícia, me causando arrepios. O vento não nos incomodava mais, o frio já havia se dissipado, uma onda nos atingiu e ela riu abertamente. Permitir-me esquecer de todas as preocupações de outrora, e apenas apreciar aquela deliciosa situação. Eu não podia estar mais feliz.

Ela suspirou, nós dois estávamos perigosamente perto um do outro, e assim como eu, ela sabia que não resistiríamos muito mais tempo. Uma mão foi ao meu peito, pedindo, implicitamente, que eu me afastasse, outra vez.

Fechei os olhos e dei um passo para trás, contraditoriamente, ela deu um passo a frente. Olhei para ela, a expressão de dúvida refletia a minha, tenho certeza. Observei-a, tentando gravar cada detalhe de seu rosto, como se já não conhecesse cada mínimo detalhe dela.

Foi a vez de ela fechar os olhos e suspirar. O momento tinha acabado eu sabia. – Não me olhe assim. – a voz firme. Sorri minimamente.

- Assim como? – Provoquei. Eu sabia que modo era, pois, ela estava me olhando do mesmo modo... Saudoso, desejoso.

- Você sabe. – ela disse simplesmente e se afastou. Eu voltei a me apoiar no parapeito.  – Onde eu vou ficar? – eu tinha ajudado Naruto com a organização da reunião, por isso ela não se preocupou em procurar seu quarto antes.

- Naruto separou um quarto para você. – ela assentiu e seguiu em direção aos quartos, fui atrás dela e pouco tempo depois estávamos parados em frente a um quarto.

- Você fez isso de propósito não é? – eu ri, era o quarto em que ficamos quando viemos para cá.

- Eu não tive nada a ver com isso. – era verdade. – Preferia ter ficado aqui, ao invés disso, estou entre os quarto de Sasuke e Sakura e Neji e Tenten.

- Céus. – ela abriu a porta e hesitou antes de entrar.

Naruto não havia mudado nada no quarto, então ele estava exatamente igual àquela vez. Era como se eu pudesse nos ver naquela cama.

As mãos que outrora arranhavam minhas costas com força, subiam para minha nuca e alcançavam meus cabelos, há muito já soltos, as pernas entrelaçadas em minha cintura me puxavam para mais perto, se é que era possível. As batidas frenéticas da cama na parede denunciavam o ritmo de nossos quadris. 

Entreolhamo-nos constrangidos. Minhas mãos estavam suadas e meu corpo quente com a lembrança recente, e ela percebeu isso quando olhou para mim, talvez também estivesse.

- Se quiser posso conseguir outro quarto para você. – minha voz saiu mais baixa que o normal.

- Não precisa Nara. – ela me chamava pelo sobrenome quando queria me provocar. – Eu sei me controlar quando me lembro de algo, diferente de você. – e sorriu.

- Problemática. – balancei a cabeça e sai do quarto, fechando a porta atrás de mim.

Outra pessoa teria ficado muito constrangida com as palavras dela, ou até mesmo irritado, porém eu estava feliz, por que, isso quer dizer que ela também se lembrou, e eu pude ver, também mexeu com ela.

POV Tenten

O vento frio da noite nos acolhia enquanto caminhávamos pela praia. As ondas às vezes tocavam nossos pés, agora descalços, e faziam com que eu desse pulinhos, Neji apenas ria quando acontecia. A muito as luzes da pequena cidade haviam ficado para trás. Naruto e Hinata tinham decidido ir direto para casa. Estávamos sozinhos.

Os cabelos de Neji estavam completamente soltos, eu adorava quando ele deixava desse modo. Ele desceu o braço do meu ombro para minha cintura e puxou em direção a ele.

- Você é tão linda. – ele sussurrou enquanto acariciava meu rosto. – De todas as maneiras possíveis.

- O que...

- Eu adoro tudo em você. – ele continuou. Neji passou os dedos em minhas costas numa caricia leve e excitante.

- Eu adorei tudo em você desde que o vi. – passei meus braços por seu pescoço. A pele alva de Neji sob a luz da lua era uma tentação maior do que eu poderia aguentar, ainda assim ele parecia tão singelo. Quase angelical.

- Tenten... Eu não poderia ter tido melhor sorte. – ele sorriu e colou sua testa com a minha. – Quer ser minha?

- Eu já sou.

- Quer casar comigo? – ele perguntou outra vez e eu nos afastei para poder olhar em seus olhos. Um sorriso enfeitava suas feições.

- Sim. – sussurrei e me joguei em seus braços, sendo prontamente abraçada por ele. – Sim. – dessa vez eu gritei e o som da risada de Neji ecoou enquanto ele me girava no ar.

- Eu amo você. – ele falou em meu ouvido, e aquelas palavras preencheram minha vida.

Quando nós voltamos para casa aquela noite, meus melhores amigos estavam esperando por nós com sorrisos enormes no rosto. Naruto foi até nos e entregou a Neji uma pequena caixinha. Arregalei meus olhos quando vi o anel.

- Oh meu Deus.

Ele colocou a aliança em meu dedo e nós nos beijamos. O olhar sublime de Neji hoje, eu jamais esqueceria.

Centro de Konoha, 16 de Junho – 15h27min.

Eu achei que nunca me encantaria tanto, ou que ela já havia me surpreendido o suficiente para uma vida toda, todavia, estava extremamente enganado. Fazia três meses desde a última vez que a tinha visto e ela parecia ainda mais linda e arrasadora.

Podia ser somente para mim, porém Temari parecia à mulher mais linda daquele lugar.

Ino estava nas últimas semanas de gestação e por isso os dois haviam voltado a Konoha. Estávamos em um restaurante, todos reunidos para comemorar. Quando ela decidiu fazer o teste para saber de quem era o bebê que esperava, Gaara recusou, e os dois estavam noivos agora que Sai finalmente assinou o divorcio. Eu imagino o quão difícil foi para Gaara conseguir isso mesmo com os conselheiros de Suna desejando interferir.

Hinata já estava a poucas semanas de ter o seu bebê também, e Naruto estava uma pilha de nervos. Sakura disse que ela e Sasuke também estavam tentando ter um bebê.

- Você ainda bebe? – perguntei a Temari e ela abriu um sorriso de canto.

- Não tão perto de você.

- Tem medo de não resistir, eu suponho. – se aquilo era um jogo Temari já deveria saber quem iria ganhar.

- Você acha que conseguiria me conquistar, de novo, preguiçoso? – ela aproximou o rosto do meu.

- De novo? – perguntei irônico. – Não brinque comigo, mulher. – ela riu abertamente atraindo a atenção de nossos amigos e se afastou.

Aos poucos eles voltaram a dispersar sua atenção de nós, enquanto ela me encarava descaradamente. Quando chegou a hora de irmos embora, eu a acompanhei até o carro em que iria embora junto a Gaara e Ino.

- Você quer jantar comigo um dia desses? – perguntei. As mãos estrategicamente postas dentro dos bolsos para não demonstrarem meu nervosismo.

- Tipo um encontro? – aquela mulher adorava me provocar. Assenti, ela arqueou a sobrancelha.

- É... Tipo um encontro.

 – Tudo bem, você me liga.


Notas Finais


Antes de tudo, quero me desculpar com quem acompanha por toda a demora.
Acontece que eu não estava legal e isso influenciou muito no rumo que a história tomaria, porém, eu vi que vocês não mereciam 'aquele' final e portanto esperei a tempestade passar. Quando passou, e eu vim postar o capítulo, não achei que estava bom o suficiente e decidi reescrevê-lo. ( Fiz até maiorzinho, para compensar a demora).
Espero que vocês tenham gostado, realmente.

Quero agradecer a quem veio no privado conversar comigo, quem comentou novamente, quem não desistiu. Vocês foram muito importantes para mim ao decorrer da estória e para o final dela ser tão feliz.

Agora vamos ao capítulo! Quero saber o que acharam de TUDO.
Temos aí Temari voltando para casa, e Kankuro dando um de cupido WOW e um flash maroto da primeira vez heheh
GaaIno casal mais improvável e mais bonito, SIM ou COM CERTEZA?
Essa interação ShikaTema ahahaha
O pedido de casamento NejiTen

Esse não é o fim ainda hehehehe <3 Tem um capítulo ST prontinho esperando por vocês! Juro que postarei ao longo de toda essa semana! Beijosssssssssssssssss


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