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História Memórias Ao Vinho - Eu quero te entender


Escrita por: BitchDobrev

Notas do Autor


AEEEEE, CARALHO
EU TO DE VOLTA, CAMBADA

Vocês pensaram que eu não iria voltar, ne? Que feio

Quem mais ta amando esses dois? É muita fofura junta💜💜

Música mozão da vez é All I Need - Within Temptation

Capítulo 3 - Eu quero te entender


Fanfic / Fanfiction Memórias Ao Vinho - Eu quero te entender

"Olhe, veja bem. Escute com atenção. Caso precise, chegue mais perto para entender, não se esqueça, eu estarei sempre com você"

Uma semana e meia desde a hospedagem de Elena e Eleanor nos Hamptons.

Não estava tendo um bolo de diversão aqui na casa de verão. Meus dias estavam sendo entre ficar aqui dentro e brincar de boneca, ou assistir a mamãe pegar um pouco de Sol.
Aqui não era tão animador quanto eu pensava que era.

Tirando as vezes em que Robert vinha até aqui em casa conversar a sós no quarto da mamãe. Eu sempre os perguntava o que tanto conversavam, e a resposta era sempre a mesma; "Adultos tem o seu próprio tipo de conversa". Poxa, eu já sou quase uma adulta, ela deveria confiar mais em mim, mas tudo bem, um dia eu descubro e ela vai perceber o erro dela em não me contar sobre as coisas.

– Elena, desça aqui. — minha mãe gritou lá de baixo —

Deixei a Sófia de lado e desci.

– O que é, mamãe? — ela estava vestida como uma verdadeira rainha em um vestido de cetim dourado ate o meio da canela — Aonde a senhora vai?

– Robert me chamou para jantar com ele em um restaurante da redondeza, e eu estava procurando algo que dê um ar de sofisticação. Você gostou dele?

Eu reformulei a frase pelo menos cinco vezes na minha cabeça, e nenhuma delas incluía "nos chamou". Parece que não é só o filho dele que não gosta de mim.

– Eu não vou? Por que você não vai me levar, mamãe? Eu quero ir! — joguei meu corpo ao chão, e minha pirraça se expandiu para todos os cantos da casa —

– Elena, é um jantar para adultos apenas. E além do mais, você não iria gostar de lá. Não ha nenhum brinquedo ou outra criança para você se divertir.

Ela estava redondamente certa. Eu provavelmente colocaria fogo nas cortinas apenas para vê-las em um novo tom de vermelho.

– É... Tudo bem, mas eu vou ficar com quem? Eu posso cuidar da Sófia, mas alguém tem que me ajudar.

– Você e a Sófia vão passar o dia com o Damon. — mãe, ele não gosta de mim, e vai odiar a Sófia — Robert me disse que você alegra bastante o filho dele. E que ele não vê o filho com aquele brilho nos olhos há anos.

Encarei minha mãe por alguns instantes e sentei na escadaria bufando.

– Ei, o que foi?

– Damon não gosta de mim... Sempre que eu tento conversar com ele, rapidamente ele me joga para os canteiros.

– Elena, Damon não te odeia. Ele é assim mesmo, é de sua natureza. Sempre foi fechado e reservado, algo bem diferente de você, que você sempre tão tagarela desde pequena. — esses pequenos momentos que eu conseguia ser alguém como a mamãe, me faziam feliz. Ela sempre tentava me fazer olhar por outra perspectiva a vida — Damon não teve uma mãe para criá-lo como você teve, dê um tempo á ele.

– Como assim? Por que ele não teve? — era difícil de se imaginar alguém sem a sua mãe —

– Ela morreu quando ele era mais novo. Robert me contou que Damon ficou transtornado, virou outra criança.

Era amedontrador imaginar as alguém sem a sua mãe. Com quem ele brincava? Quem penteava seus cabelos? Quem cuidava dele quando adoentava? Ele tinha um pai, mas mãe é insubstituível.

– O que aconteceu com ela, mamãe?

– Ela ficou muito doente e não aguentou... Eles sentem muito a falta dela, mas estão vivendo.

Esse era o motivo dele não querer conversar comigo. Eu o vi chorando abraçado com aquela foto, que provavelmente era de sua falecida mãe.

– Eu acho que sei o porque do Damon não gostar de mim.

– Aé? Você poderia me contar para eu te ajudar?

Eu confio demais na minha mãe, mas eu queria tanto fazer isso sozinha... Uma ajuda a mais não iria fazer mal.

– Outro dia quando tivemos o nosso primeiro jantar na casa dele, eu o vi chorando enquanto abraçava uma foto, e eu acho que possa ser da mãe dele. Ela arranjou um jeito de ficar perto do filho, então resolveu se prender em um papel.

Minha mãe deu uma risada, mas logo colocou a mão na boca quando percebeu que eu havia falado serio.

– Você serviria como uma grande escritora, sua imaginação vai longe. Mas vamos pensar, o que quer fazer para compensar isso?

Será que ele gosta de unicórnios? Seria uma boa ele ter um, assim poderia viajar para qualquer lugar.

– Unicórnios são legais. A senhora poderia comprar um? Assim eu dava para ele.

– Não descobrimos ainda o caminho da floresta encantada, lembra? Ainda vivemos na vida real.

O que se dar para um garoto que tem tudo, mas precisa apenas de uma mãe? Já sei.

– Mamãe, você é o meu presente para ele.

Me olhou intrigada por um momento e soltou uma risada.

– Como assim, Elena? Vai me dar para ele?

– O quê? Não! A senhora é minha, mas posso emprestar um pouco para ele.

– É uma ideia fantástica, Elena. E quando pretende começar? — minha cabeça não foi tão longe assim — Espera, que tal dar um nome para essa missão?

– Hum... Deixa eu pensar.... Já sei, operação mamãe.

– Eu gostei do nome. Operação mamãe em ação.

Estendeu as duas mãos para mim e batemos umas nas outras.








– Vocês vão se divertir tanto hoje. Adelaide cuidará de vocês dois até voltarmos. Cuide bem da Elena, Damon. — minha mãe o abraçou, e a cara dele não era lá uma das melhores — Elena, venha cá.

Ela me chamou para um canto da sala e se ajoelhou frente á mim.

– O que é, mamãe?

– Tente ser razoável com o Damon, ok? A mamãe conta com você.

Eu iria ser boazinha com Damon, mas eu não poderia dizer o mesmo dele comigo.

– Eu serei... Mas, mãe, eu não acho que ele será comigo.

– O que eu te digo sempre?

– Que nunca devemos desistir das pessoas, elas apenas estão perdidas. — eu gostava dessa frase, ela soá bem poética — Tudo bem, serei mais adorável do que nunca.

– Essa é a minha Elena. — ela se aproximou até a minha testa, faltando apenas um milímetro para seus lábios tocarem na minha pele, eu a parei — Você não quer uma marquinha?

– Vai tirar seu batom se fizer isso, e então você vai ficar com a boca um tanto estranha.

– Minha menina já está ficando esperta. Mas um abraço não vai tirar meu vestido.

Seus braços me envolveram e o calor do seu corpo se apossou de mim.

– Só você.... — foi interrompida pelas súplicas de Robert para se apressar — Até mais tarde, meu bem.

Se despediu e correu para fora junto ao pai de Damon. Sobrando apenas eu, Adelaide e Damon no cômodo.
Minha mãe avisou que ele era fechado e sem muitos amigos. Bem, eu sou bem soltinha, e de brinde, uma ótima amiga.

– Adelaide, por que não subimos para o quarto do Damon? Adoraria brincar lá.

– Ah, não. Meu quarto não.

Esse era a grande barreira. Damon não gostava que eu ou alguém fosse mais a fundo. E o quarto dele era sua caverna.

– Por que? Eu quero ir lá.

– Damon, querido, brinque um pouco com Elena lá em cima, e prometo levar aquela sua surpresinha daqui a pouco.

Olhou para Adelaide e logo em seguida para mim. Balançou a cabeça na direção da escada e deu a entender que eu poderia subir.

– Só um pouco, e eu escolho os brinquedos.

Assenti e antes que pudesse colocar um dos pés no primeiro degrau, Adelaide alertou.

– Damon, segure na mão da Elena. É perigoso ela cair.

Ele resmungou mas cedeu. Esticou a mão para a minha e a segurou. Seu toque era quente como uma cobertinha, era gostoso de se segurar.

Quando me dei conta, já estava observando cada pedacinho do seu fechado quarto. As paredes tinham um azul escurecido, a cama desarrumada de todas as maneiras possíveis. Mas nenhuma roupa espalhada e os brinquedos em seus devidos lugares.

Havia dois desenhos enquadrados pendurados na parede. Fora os demais papeis desenhados em cima de sua cômoda.
Aproximei dela e o peguei, e uau! O desenho era incrível! As ondas do mar perfeitamente colocadas no papel, o céu totalmente estrelado e uma garotinha dos cabelos castanhos brincando na areia.

– Que lindo! Você que desenhou? — ele assentiu — Você desenha muito bem. Eu ainda tenho dificuldades em desenhar, mas estou chegando lá.

– Se você gos...gost... tou... — deu um pequeno gagueijo — Pode ficar.

– Mamãe disse que não podemos aceitar coisas que não são nossas. — um pouco equivocado essa frase, mas ela sempre a dizia —

– Mas é você no desenho. — observei o desenho com mais cautela, e realmente era eu. Isso foi dois dias depois do jantar na casa dele, quando nossos pais nos levaram para brincar na areia e ele se recusou a ficar perto de mim — Eu fiquei te desenhando enquanto brincava...

– Eu... Eu adorei, Damon. Muito obrigada.

– Disponha. Então, quer brincar de alguma coisa? Eu não sei o que garotas gostam de fazer. Comer areia talvez?

– Céus, Damon! Não, garotas não comem areia, e eu acho que ninguém come. — abaixou a cabeça rapidamente — Eu já sei o que podemos fazer, mas antes, um picolé. Está quente demais hoje.

– Vou pedir para Adelaide trazer.






– A sua língua ta rosa! Seu apelido vai ser rosinha a partir de agora. — era o nosso terceiro picolé, e a língua dele não mudava de cor independente do segundo ou terceiro picolé — A minha está como?

– Coloca a língua pra fora. — coloquei — Azul.

– Se a minha mãe souber o quanto de picolé eu chupei hoje, ela me mata.

– O meu pai vai...

Ela arregalou os olhos e correu para o cesto de lixo, jogando fora o picolé. De um minuto para o outro, lá estava ele escovando a língua a ponto e arrancá-la fora.

– Damon, o que está fazendo? Você está me assustando.

– Meu pai vai ficar uma fera comigo. Ele não gosta que brinque assim... Não é fã de diversão.

A minha cabeça rodava feito um pião agora. A mamãe não tinha dito que Damon já não tinha essa personalidade de ser mais fechado?

– O que? Como assim? Eu estou confusa.

– Esqueça. Não é nada. — fechou a porta —

– Damon, abre a porta. Eu não gosto de ficar em lugares fechados.

– Feche os olhos. — franzi a testa — Por favor. Você vai gostar, mas antes, deite na cama.

Eu estranhei e não entendia nada do que se passava em sua cabeça, mas o que me restava era confiar nele. Deitei na cama e fechei os olhos. Logo ouvi o barulho da luz sendo apagada.

– Abra os olhos.

Eu tinha quase certeza que levaria algum tipo de susto quando abrisse, mas foi ao contrário disso. Estrelas no teto. Várias estrelas brilhando e cintilando no teto.

– O que é isso? Magia? Como pegou essas estrelas? Isso é impossível.

– São adesivos de neon. Quando eu quero ver as estrelas e não posso sair ou não estou com ânimo, elas são meu escape.

– Estou maravilhada com isso, Damon, mas não acha que Adelaide vai brigar pela porta fechada?

– Devemos ter cinco minutos até ela notar isso.

Damon era estranho de certa forma. Não gostava muito de sair, era discreto e passava a maior parte do seu tempo trancafiado em seu quarto desenhando. Ele era solitário. Vivia em uma casa enorme como essa, mas apenas com três empregadas e um pai que deveria trabalhar o dia todo. Ele estuda, mas não tem muitos amigos pelo o que eu soube. Ele está sozinho e ao mesmo tempo não. Tinha pessoas por perto, mas quase nenhuma se importava com ele. Isso o torna amargurado e deprimido. Se ao menos tivesse a mãe com ele... Poderia tornar isso mais fácil.

– Como ela era, Damon?

– Ela quem? — deitou do meu lado e colocou seus olhos nas estrelas —

– Sua mãe.

Acho que aquilo era doloroso demais para ele falar, mas eu queria ter ideia de como ele se sentia. A operação mamãe tinha que começar logo.

– Eu não lembro muito dela... Ela se foi quando eu tinha cinco anos. Mas o pouco de memórias que eu tenho dela me faz ficar próximo á ela. — respirou fundo — Era engraçada, feliz, tinha um olhar acolhedor. Era um pouco extravagante, mas eu amava isso nela. Ainda amo, mas de longe. — sua voz dava o reflexo do choro engasgado em sua garganta — Eu queria tanto ela aqui, daria qualquer coisa para ver minha mãe de novo.

Eu não podia o enxergá-lo muito bem pela falta de luz, mas com certeza ele estava chorando.

– Qual era o nome dela?

– Marisa.

Esperei ele dizer seu nome e o abrecei. É isso fazemos para tentar consolar as pessoas. Às vezes um simples abraço já fala por si só.

– Durma pensando nela, tenho certeza que vai sonhar com ela. Eu sempre faço isso quando sinto falta do meu pai.

– Ele morreu?

– Separou da minha mãe.

Ouvi um barulho na maçaneta e a porta se abriu.

– O que estão aprontando? Damon, sabe que seu pai não gosta dessa porta fechada, e o que... — com a luz de lá de fora ela conseguia ver seu rosto avermelhado e choroso — O que foi, pequeno?

Ela se sentou na cama e o abraçou também, e só ai eu pude ver o quanto ele chorava. Era inimaginável a dor da perda que ele sentia. Nunca existiria palavras que poderiam descrever isso.







Dois dias depois do jantar de Eleanor e Robert...

– Não iria sair hoje, mamãe?

– Hoje é sexta feira, e está um calor do diabo. Sair só me deixaria irritada.

As coisas com Robert pareciam terem esfriado um pouco. Ele não vinha aqui em casa mais, nem nós íamos lá há dois dias, e isso estava deixando a minha mãe inquieta.

– Quando vamos começar a operação mamãe?

– Elena, você é o meu tesouro! — quase espremeu meu rosto de tanto apertá-lo — É perfeito. Posso usar essa desculpa para ir ver o Robert.

Ela não precisava de quaisquer pretextos para ir vê-lo. Simplesmente poderia ir lá, mas como os adultos gostam de coisas complicadas, ela não faz isso.

– Como vamos começar?

– Um luau na praia sempre me atraiu. Aposto que Damon irá adorar.

Ele não iria se sentir à vontade lá. Ele prefere apreciar coisas mais simples e desconexas.

– Já sei! Um concurso de desenho entre nós. Damon ama desenhar, e poderíamos fazer isso na praia. Acho que ele poderia se entusiasmar.

– Isso também serve, mas espere, como sabe que ele gosta de desenhar?

– Ele não me contou, minha curiosidade o fez falar.

— Vocês são amigos agora? Adelaide me disse que não saiu de perto dele.

– Nós fomos brincar em seu quarto, e então, eu vi uma dezena de desenhos pelo quarto, um deles era eu.

Minha mãe parecia um pouco confusa pelas palavras ditas.

– Ele te deu um desenho? — assenti — Posso ver?

Levantei e fui até a gaveta da cômoda, de lá tirei o desenho com todo cuidado possível.

– Oh, Elena, é lindo! Damon é um grande desenhista. Embora, eu acho que ele poderia abusar mais desse talento. Seria um ótimo professor para uma principiante como você.

– Eu acho que ele faz isso para agradar a si só, e não se exibir.

É verdade que ele poderia ser ate um cartonista com esse dom, mas Damon me parece ser o tipo de pessoa que faz as coisas por paixão, e não por fama.

– Está certa, filha. Ninguém deve ser pressionado a fazer absolutamente nada. Bom, vou ligar para Robert e marcar essa competição.

Alguns minutos depois...

– Ham... Elena?

Minha mãe saiu do quarto bem avermelhada e com a respiração ofegante. Parecia ter corrido uma maratona.

– Ta tudo bem, mamãe?

–  Hum... Tá, ta sim. Boas notícias, os Somerhalder's vão estar em uma hora no sul da praia. Robert disse que lá é um lugar bem inspirador.

– Damon também vai, não é? — assentiu — Aqui tem as aquarelas? E... — segurou meus ombros os sacudindo —

– Respira, filha. Robert tem tudo isso em casa. Ele disse que levaria. Você é muito afoita.

De certa forma ela tinha razão. Eu ficava bem agitada quando estava prestes a fazer algo novo.

– Que roupa você vai usar?

Eu não ligava muito para o que eu vestia, principalmente no verão. É a época mais quente do ano, e eu sempre dizia para a minha mãe que deveríamos andar pelados, mas ela acaba ficando em um estado de choque. Vai entender.

– Mãe, sabe muito bem a minha opinião em relação a roupas. Deveríamos andar da mesma forma em que viemos ao mundo. É bem mais fresco.

Colocou a mão na testa e esbugalhou os olhos. Eu era uma peça para ela.

– Elena, Elena... Não fale isso perto de outras pessoas. Elas vão achar que sou eu que te ensino coisas do tipo.

– Que nada. Você ate enlouquece quando eu falo isso.

Deu uma risada e pulou pra cima de mim. Me fazendo chacoalhar pela cócega que ela me fazia. Eu não podia nem ver alguma mão vindo na minha direção que eu já começava a rir sem parar.

– O que seria de mim sem você, chocolatezinho?

– Sua vida seria um verdadeiro desastre, mamãe... Mas espera, chocolatezinho?

– Você é o meu chocolatezinho. E sabe o que a gente faz com chocolate? — neguei —  A gente come.

Fingiu morder meu braço, e logo em seguida eu entrei no embalo da brincadeira.


Estou morrendo para recuperar meu fôlego
Oh, porque eu nunca aprendo?
Eu perdi toda a minha confiança embora tenha tentado dar a volta por cima.

Você ainda pode ver um coração em mim?
Toda minha agonia desaparece
Quando você me envolve em seu abraço

Não me deixe mal por tudo que eu preciso
Faça do meu coração um lugar melhor
Me dê algo em que eu possa acreditar
Não me deixe mal
Você abriu a porta agora, não a deixe fechar

Estou aqui segurando as pontas novamente
Eu queria conseguir deixar isso de lado
Eu sei que estou a um só passo de dar a volta por cima.

Você ainda pode ver um coração em mim?
Toda minha agonia desaparece
Quando você me envolve em seu abraço

Não me deixe mal por tudo que eu preciso
Faça do meu coração um lugar melhor
Me dê algo em que eu possa acreditar
Não acabe com isso, tudo o que resta de mim
Faça do meu coração um lugar melhor

Tentei tantas vezes, mas nenhuma foi real
Faça isso ir embora, não me quebre em pedaços
Quero acreditar que dessa vez é de verdade
Me salve do meu medo, não me deixe mal

Não arranque de mim tudo o que eu preciso
Faça do meu coração um lugar melhor

Não me deixe mal por tudo que eu preciso
Faça do meu coração um lugar melhor
Me dê algo em que eu possa acreditar
Não arranque tudo o que ainda me resta
Faça do meu coração um lugar melhor
Faça do meu coração um lugar melhor


Notas Finais


AHHHHHHHH, QUE LINDA ESSA NINA, MEU DEUS

Nian sendo adoráveis, mas não por muito tempo🌚
Como sempre a mãe da Nina é cheia dos esquemas🌚

O que estão achando? Adoro saber o que acham

Ah, logo mais volto com sqav🌚
Essa é pra você @WhyDelena


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