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História "Memórias de Nina Garbo" - La Nuit


Escrita por: ValentinaEli

Notas do Autor


Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheur 🎼

Novo personagem:

Vitor Baron - Dalton Vigh

Capítulo 9 - La Nuit


Fanfic / Fanfiction "Memórias de Nina Garbo" - La Nuit

Narrado por Otávio

Há exatos vinte anos, eu tomei todas as decisões erradas que um homem pode tomar e isso me custou a distância da única mulher que amo neste mundo e de um filho que nunca terei a oportunidade de conhecer. Jamais tive coragem de me casar, todos os corpos que possuí durante esse tempo eram só uma distração, eu tentava achar sentido em meus relacionamentos, mas nunca encontrei alguém que pudesse substituí-la. Busquei veementemente sentir a felicidade e esquecer o passado, porém, foi tudo em vão, não consegui me apartar de meu destino, pertencer eternamente a uma única mulher, mesmo que nunca mais fosse vê-la.

Se os seres humanos soubessem que as causas das maiores tragédias entre os indivíduos são o egoísmo, a falta de amizade e a incapacidade de ouvir o outro, não teríamos que amargar tanta tristeza e penúria pelo caminho. A dor que experimento hoje é o pior de todos os castigos, sinto minha alma dilacerarando, como se eu não pudesse respirar, como se minha vida tivesse chegado ao fim. Mas sei que meu choro não trará meu filho de volta e que a Nina jamais vai me perdoar.

Falhei com ela pela segunda vez, fui injusto, não fui capaz de ser o homem que ela precisava, não estive com ela quando soube da existência de nosso pequeno filho, não enfrentei o pai dela como se faz um verdadeiro varão. Não a defendi das garras daquele maldito, não cuidei dela enquanto chorava, deixei de ampará-la quando sofreu por ser vítima de dois cretinos. Era eu quem deveria enxugar suas lágrimas para que não sentisse tanta angústia e solidão. Não fui capaz de cuidar de seu coração e ela se viu sozinha. Agora, olho para o céu em meio ao choro e ao desespero tentando buscar forças para levantar deste chão, peço a Deus de todas as formas para que ela fique viva, para que aqueles olhos que eu tanto amo não se fechem para sempre.

Não consigo mensurar a agonia de ter ouvido que ela atentara contra sua própria vida, jamais, em todos esses anos, deixei de amá-la, sempre desejei, mesmo de longe que fosse feliz, mesmo provando do gosto amargo de tanta mágoa. A arrogância me impediu de ouvir seu lado da história e me tornei um canalha solitário e infeliz. Um verdadeiro tirano de minha própria vida. Tive tanta vontade de procurar por ela depois do ocorrido, mas meu maldito orgulho não deixava. Ao voltar para o Brasil depois de muito tempo, passei diante de sua empresa praticamente todos os dias. Seu nome é muito conhecido, impossível não ouvir falar dela, a famosa advogada, a "Dama de Ferro", talvez esta alcunha seja por tudo o que a fiz passar e creio que no fundo, ela não goste de ser chamada assim. Estacionava meu carro do outro lado da rua e ficava alí por horas. Entretanto, nunca a vi, mesmo fazendo esse ritual diariamente, de forma sagrada.

Quando nos beijamos naquela casa antiga senti um sopro de vida dentro de mim, estava morto a anos e voltei a viver. Sei que aquele tapa que levei no rosto não paga uma lágrima se quer de seu rosto e o que devo à ela por todos esses anos de solidão, por ter criado nosso filho sozinha. Mas tenho a certeza de que depois daquela noite minha vida não foi mais a mesma, e desde então não parei mais de pensar nela. O arrependimento torna-se nobre à medida que eleva uma pessoa a um patamar de consciência maior. É válido quando é verdadeiro e sincero, além de gratuito. Me arrependo profundamente de tudo e o gosto do fel que está em minha boca me faz lembrar que não somos nada nessa vida, apenas meros viajantes, estrangeiros. Sofremos de morte mesmo estando completamente vivos.

Em menos de quatro horas, destruí a chance de voltar a ser feliz, porque fui um tolo. Se a Nina soubesse o tamanho do amor que tenho por ela, talvez, a raiva que sente de mim, hoje, pudesse passar. O que posso fazer agora, é tentar me redimir. Pedir perdão, engolir meu orgulho, motivo de minha maior desgraça e esperar que o tempo se encarregue do resto. Não acredito muito que este seja o consolador para os sofrimentos da humanidade, mas agora, coloco tudo em suas mãos, afim de que esse tormento passe e que ela permaneça viva, meu Deus, deixe-a viva! Senhor, eu nunca lhe pedi nada porque nunca me ensinaram como pedir. Não sou digno de que me atenda em coisa alguma, mas tome minha vida se assim precisar e deixe-a viver. Se eu tiver que padecer o resto de meus dias para que ela possa sorrir, assim o farei. Só não permita que continue pagando por erros que são meus.

Marcela e eu ficamos sentados diante do túmulo de meu filho por um longo tempo, a chuva que caía transformava a atmosfera em um lugar sombrio e triste. - Perdão meu filho! - me aproximei da lápide e a abracei. É tão difícil conter as lágrimas que agora insistem em cair sem parar. - Perdão por não ter sido o pai que você precisava! - Marcela estava ao meu lado e sua mão repousava em meu ombro. - Aonde quer que você esteja, filho, sinta meu amor! - quem sabe se eu não tivesse ido embora você ainda estaria vivo. Como eu queria te embalar em meus braços e vê-lo adormecer, enquanto sua querida mãe descansa. Te colocar no berço e velar teu sono como um pai zeloso. Acordar a noite com teu choro e ir buscá-lo em teu quarto para que tua mãe não precisasse levantar, então você ficaria bem quietinho nos braços dela, enquanto eu ficaria olhando para os maiores tesouros da minha vida.

Queria muito ter ouvido suas primeiras palavras e sua risada gostosa de bebê, aquele riso puro e por qualquer coisa. O guiaria em seus primeiros passos, segurando suas mãos pequeninas para não cair. Seria engraçado você na banheira e eu tentando te dar banho, seus bracinhos batendo na água e molhando todo o quarto, homem não tem facilidade com isso, mais com o tempo eu pegaria o jeito, então arrumaria você e ficaríamos os dois esperando ansiosos a mamãe aprovar meu esforço de cuidar de ti. Sei que você teria suas manias para dormir, e certamente eu teria colocado, pois seria um pai muito bobo, sua mãe com certeza foi mais sensata. Você aprenderia a dormir ouvindo música e em meu colo, dançaria com você em meus braços até o seu sono chegar.

Numa manhã de domingo te ensinaria a andar de bicicleta e cuidaria de seu joelho ralado. Sua mãe brigaria muito conosco, mas depois eu resolveria a situação com muito amor e carinho.

Talvez eu fosse um pai fraco, permissivo e quando você fosse para seu primeiro dia de aula na escola, chorando para não ficar, eu iria te abraçar carinhosamente e lhe diria que o papai nunca o deixaria só, que você não precisaria ter medo.Talvez corresse para a nossa cama a noite com medo de monstros de baixo da cama ou dos travões da tempestade, então, nós três dormiríamos abraçadinhos, nos protegendo.

Brigaríamos um pouco sim, chamaria sua atenção quando fizesse birra e você ficaria emburrado comigo. Mas no fim, nosso amor seria mais forte e aprenderiamos juntos a ser pai e filho.

Mas estraguei tudo. Não fui o homem que seria teu exemplo, não protegi tua mãe e sofro muito por isso. Um dia quero te encontrar em algum lugar deste mundo, abraçar você e te dizer o quanto te amo, sem nunca ao menos ter lhe conhecido.

O celular de Marcela começou a vibrar e ela ficou tensa quando viu o nome na tela. Apenas escutei a conversa: - Juan! O que houve? - sua feição estava apreensiva à espera da resposta. - Ai, graças a Deus! - chorou e sorriu ao mesmo tempo. Não me contive e chorei também. - A Nina está bem? Fala Marcela! - Ela acordou Otávio, se continuar estável, amanhã já vai para o quarto. - olhei para o céu e agradeci por ela. - Obrigada! - agora minhas lágrimas caíam de alívio por saber que ela ficaria bem. - Juan! Já estou indo pra aí! - desligou o telefone. - Otávio, olha, eu trouxe você aqui hoje para que... - não permiti que ela terminasse. - Eu sei Marcela! Agora eu sei - ela se levantou e me olhou. - Eu preciso cuidar dela! - Eu tenho que vê-la! - levantei-me - Não, não Otávio, ela acabou de acordar, ainda está fraca. Se você for só vai piorar as coisas. - Por favor! Eu fico de longe, não chego perto dela, mas não me impeça de ir. - me olhou compadecida. - Tudo bem! Mas não tome atitudes precipitadas OK! - Não vou fazer isso.

Seguimos para o hopistal o mais depressa possível e quando chegamos encontramos o homem com quem Marcela falava pelo telefone na sala de espera, estava de costas quando foi surpreendido. - Como ela está? Você falou com ela, Juan? - o homem parecia bastante abatido e se assustou pela forma com que foi abordado. - Marcela! - suspirou e sorriu. Era ele, o homen com quem ela estava dançando naquela noite, o homem que a beijou na frente de todos. - Eu falei com ela! - segurou o rosto de Marcela com as duas mãos, estava muito feliz. - Oh, meu amigo, essa foi a melhor notícia que eu poderia receber. - Otávio, ela vai ficar bem. - me olhou dizendo. - Otávio? Você é o Otávio? - o rapaz mudou o semblante na hora. - Sou sim. Por que? - o encarei. - Vai embora daqui agora! - falou ríspido. - Como é que é? - me aproximei dele e nos encaramos. - Ela não precisa que você estrague a vida dela! - Ei, parem vocês dois! - Marcela se colocou no meio de nós. - Juan, que isso? Por que tá falando assim? - Ela acordou e chorou sabia...a única coisa que saía da boca dela era "Por que você fez isso comigo, Otávio?". Ele deve ter feito mal a ela. - Juan, calma, você não sabe do que está falando! - eu não conseguia reagir, pois sabia que ele estava certo. - Eu não quero ele perto dela! - Escuta aqui rapaz, você não me conhece, não tente me impedir! - Você vai ter que passar por cima de mim! - ele me fuzilou com os olhos e tive vontade de bater nele alí mesmo, só que não podia fazer isso. Ouvir a verdade dói! - Juan, vai pra casa descansar. - ela tentou apaziguar. - Eu não vou sair de perto dela! - Juan, não piora as coisas, eu estou aqui e sei muito bem o que estou fazendo! - ele respirou fundo e pegou seu casaco que estava sobre a poltrona e sem falar uma palavra sequer saiu.

Caminhamos até a ala da UTI, ela estava num quarto particular, só uma pessoa podia entrar, ainda sim, toda paramentada. Eu fiquei a observar a cena de longe, por uma janela de vidro que ficava na lateral, a cama estava inclinada lateralmente de modo que ela não conseguia me ver. Meu desejo era de entrar lá e declarar todo o meu amor por ela, mas aquela seria a ultima vez que eu veria a mulher que amo. Se depender de mim, ela não sofrerá mais por minha causa. É hora de seguir em frente.

Narrado por Marcela

Me aproximei de seu leito na UTI, ela estava acordado olhando para o nada. - Nina! - ela me olhou e esboçou um riso triste. - Oi! - sua voz saía cansada por conta dos remédios e pela anestesia. - Oi meu amor! - beijei sua testa. Segurei sua mão e acariciei a mesma. - Marcela, me desculpa. - uma lágrima caiu por seu rosto pálido. - Você não tem que se desculpar minha querida. - passei meu polegar pelo canto de seu olho enxugando a lágrima. - Eu não quero mais sofrer! - Não precisa mais Nina! Não precisa! - Por que ele fez isso comigo? - não conseguiu conter o choro. - Depois de tanto tempo, eu estava me sentindo feliz de verdade. - Eu sei. - afaguei seus cabelos. - Nina, ele já sabe de tudo! - Como? Ele não me deu chance de explicar nada. - suas palavras saíam com dificuldade. - Eu me encarreguei disso! - Oh! Marcela. - ela suspirou. - fiquei ali por alguns minutos secando suas lágrimas e dando meu apoio. - Ele morreu pra mim! - sua feição era de mágoa e rancor. - Não diga isso, as palavras tem força e você disso. - Nunca mais quero vê-lo. - Não Nina! - Nunca mais. - ela frisou. Era triste ouvir ela dizer isso, mas eu nada pude fazer, só ela sabe a dor que sente. Decidi não tentar convencê-la do contrário. Quando saí do quarto tive que pedir a Otávio que fosse embora, foi uma das coisas mais difíceis que já fiz na vida. À medida em que se afastava de mim, senti a dor que ele exalava. Eu soube alí mesmo que os dois tinham rompido definitivamente.

Nina ficou mais dois dias no hospital e depois teve alta. Estava mais corada e parecia ter se blindado de muita coisa. Percebi que não tocou mais no assunto e me pediu para vender o apartamento em que acontecera o incidente, apenas retirou suas roupas e documentos, não queria mais nada de lá. Agora, passaria a morar em uma de suas propriedades, uma mansão no Leblon. Muito bem localizada por sinal, toda construída com paredes de vidro, móveis rústicos nos tons marrom e preto, um verdadeiro luxo. E assim, aos poucos, sua mudança como mulher foi sendo feita, ela também decidiu seguir frente. Cortou o cabelo, começou a usar roupas com cores mais claras e vivas e deixou as roupas escuras de lado. Seu círculo de amigos variou e ela se permitiu conhecer outros homens. Eu realmente não acredito que tenha sido uma mudança interna, mas segundo ela, o passado estava morto e enterrado e os oito meses seguintes ao dia fatídico, se passaram sem nenhum problema.

Narrado por Nina

Hoje é o dia da inauguração do restaurante francês La Nuit, cujo dono é Vitor Baron, um homem interessantíssimo com quem venho saíndo a exatos quatro meses. Tenho que ser sincera comigo mesma, esses oito meses longe de todas as lembranças me fizeram muito bem. Pude colocar as ideias no lugar e pensar sobre como perdi tempo remoendo um amor doentio, enquanto certamente, existem homens como o Vitor por aí. Ele é carinhoso, gentil, me compreende e principalmente me ouve, me deixa falar, nunca passamos um dia sequer brigados um com o outro, isso me conforta. Enfim, tenho que estar pronta até as vinte e uma horas, vou com a Marcela.

Na hora prevista decidi me arrumar, escolhi um vestido branco soltinho até o joelho, alças médias e decote reto e calcei um scarpin azul cobalto. Optei por uma maquiagem com um brilho um tanto discreto, realcei a área dos olhos e usei um batom vermelho matte. Deixei os cabelos soltos, gostei tanto de meu novo corte, os cachos deram destaque ao meu rosto. Pareço bem mais jovem! Olhei para meu celular e já estava em cima da hora. A inauguração será às vinte uma e quarenta. Vou com Marcela porque, depois de toda a cerimônia vou viajar com Vitor, vamos passar o fim de semana juntos em uma pousada na Bahia. Peguei meu celular e liguei para ela.

- Você está aonde? - Já estou aqui em frente à sua casa! - falou com um pouco de deboche. - Hum! Por isso que eu te amo, você é muito eficiente! - ela riu estericamente. - Claro que sou! E você me ama porque sou a única que aguenta seus "pitis". - sorri ao ouvir a verdade. - Já entendi que você me ama também. - ouvi seu beijo lançado no ar e retribui. - Já estou saíndo! - peguei minha bolsa de mão e fui ao encontro dela. Entrei no carro e seguimos para o restaurante. No caminho conversamos bastante e não se passaram nem dez minutos quando chegamos ao local. Havia muitos convidados, todos bem elegantes e felizes. Marcela estacionou o carro e descemos. Avistei Vitor de longe, o mesmo, assim que nos viu, veio rápido em nossa direção.

- Nossa, mais estão muito lindas! - sorrimos. Ele me beijou a boca e beijou o dorso da mão direita de Marcela. Eles eram amigos, se conheceram em Miame, quando ela acompanhava um julgamento de um dos mais perigosos ladrões de banco dos EUA. Ele tem um restaurante por lá e eles começaram uma bela amizade. Foi ela quem decidiu nos apresentar e agradeço a ela por isso.

Prontamente, Juan veio em nossa direção e fez companhia para Marcela. Seguimos os quatro para a área onde estava amarrado o laço que seria cortado.

- A cerimônia vai demorar um pouquinho para começar, vem quero lhe mostrar uma coisa! - Vitor segurou em minha mão e nós seguimos para a parte de trás do restaurante, era um ambiente extra para clientes VIP. Ele fez questão de mostrar cada detalhe. As paredes eram de vidro fumê, durante o dia, víamos quem estava do lado de fora, mas estes não nos viam, a noite era ao contrário.

- Fiz tudo isso pensando em você! - ele me abraçou pela cintura e aproximou nossos corpos. - Tá tudo tão maravilhoso amor! - beijei seu pescoço. Eu realmente fiquei feliz, ele sempre lembra de mim em tudo. - Eu te desejo demais, adoro ter você assim, só pra mim Mon Amour! - Eu sou sua e de mais ninguém, Vitor! - passei minha língua por seus lábios e apertei seu membro por cima da calça. - Hum! - Você sabe mesmo agradar teu homem. - Ele segurou minha cabeça com as duas mãos e nos olhamos fixamente. Nossos lábios se encontraram num beijo ardente e excitante, ele invadia minha boca como se fosse nossa última vez. Minha língua sem chocou com a dele me causando um arrepio fora do comum me deixando com a intimidade úmida.

Vem cá! - me puxou para dentro do banheiro. - Vitor aqui não, a inauguração! - Shiii, ninguém vai vir aqui! - ele fechou a porta e me pressionou contra ela, tirou seu blazer de forma desesperada e aproveitei para acariciar seu peitoral por cima da camisa mesmo. Ele sugava meu pescoço com muita vontade e apertava meus seios. - Cuidado, vai me deixar marcas. - Queria te marcar inteira! Queria você totalmente nua rebolando pra mim. - bateu com as duas mãos em minhas nádegas e depois ajoelhou-se em minha frente. - Erga o vestido! - ordenou. - O que quer fazer? - perguntei inocente. - Quero meter gostoso. Mas antes, quero te inebriar de luxúria com minha língua. - minha intimidade literalmente ficou encharcada com essas palavras.

 - Então mete! - levantei meu vestido e o segurei para que ele pudesse fazer comigo o que quisesse. Rapidamente abaixou minha calcinha e tirou por completo. - Coloca as pernas aqui! - pediu. - coloquei minha perna esquerda em seu ombro e ele começou a tortura com sua língua quente. Com seus dedos abriu mais meus grandes lábios para ter melhor visão de meu clitóris. Eu o fitava e ele me retribuía com um olhar ensandecido de desejo enquanto me chupava. - Ahhhh! Depressa! - ele intensificava os movimentos e apertava meu bumbum com uma pressão deliciosa. Isso está me levando ao delírio, meu corpo já está suando. - Vitor! - gemi seu nome quando me penetrou com o dedo. Apertei seus cabelos fortemente tentando manter o controle. - Você gosta quando teu homem lhe fode com o dedo, gosta? - intensificou as estocadas me levando ao delírio. - Oohhhh. Adoro quando me fode assim. - Repete! - foi enfático e enfiou o dedo o mais fundo que pode. - Ahhhh.... Deus!!!! - enquanto me chupava como um louco me invadia com seu dedo até não poder mais.

Ele se levantou e me empurrou para baixo, eu já entendia o recado. Me ajudou a tirar a calça e eu tirei a cueca box. Seu membro era espesso e comprido, me proporcionava um prazer enlouquecedor. - Chupa gostoso vai! - mordiscou o lábio ao dizer e apertou meus cabelos. Sem demora abocanhei seu sexo, chupei com vontade e ao mesmo tempo o estimulava com minha mão. - Aiinnn, gostosa! - passei minha língua pela cabeça do membro acelerando os movimentos. - Quero foder você agora! - É? - É! - seu rosto já estava bem vermelho pelo calor e pelo desejo. Ele me ergueu com um pouco de força. - Aii! - Doeu? - perguntou lambendo meu pescoço. - Sim! - minha voz soou manhosa. Rapidamente me colocou em cima de uma pia de granito bem espaçosa. - Eu quero você agora! - minha respiração já estava ofegante. - Adoro quando você me pega assim! - Eu sei! Você vai sentir uma dor prazerosa e depois eu vou cuidar de você. - Como assim? - Abre as pernas o máximo possível. - Pediu com veemência. - Vitor! - exclamei receosa. - Agora seja forte! - minha respiração já estava ofegante e o olhar dele era muito malicioso. - Aguenta firme! - sem que eu pudesse processar a informação, me penetrou sem piedade alguma. - Ahhhh! - gritei alto não contendo o tesão com o misto de dor. - Grita mais! - ele segurou minhas pernas e as levantou, com isso as estocadas iam mais profundamente. Eu tantava me apoiar na pia e minha cabeça estava apoiada no espelho atrás de mim. - Oohhhh, minha safada! - sua feição era de prazer extremo, não íamos aguentar por muito tempo. 

- Hummm! - não conseguia raciocinar direito sobre qualquer coisa que fosse. Com minha mão comecei a estimular meu clitóris de forma bem rápida aumentado o tesão. - Ahhh, isso! Se dê prazer! - comecei a sentir um frio na barriga que passoi rápido por minha espinha me causando uma sessão de explosão. Não conseguia respirar direito e nem pronunciar qualquer palavra, com toda a força que tinha o puxei para junto de mim e não me contive mais. - Aahhh, Vitor! - gemi alto seu nome derramando meu líquido quente. Ele aumentou ritmo dos movimentos me fazendo contorcer em cima da pia pela sensação.

- Ohhhhhh. - senti quando se libertou dentro de mim, pois seu jato quente saiu com força e escorreu pela lateral de minha perna. Ficamos um tempo nos encarando e sentindo o prazer, nossos corpos suavam e tremiam. Minha maquiagen já tinha se desfeito e meu cabelo estava um pouco emaranhado. - Você é perfeita! - sorri selando nossos lábios. - Você que é! - ele me ajudou a descer da pia e nos arrumamos para voltar ao convívio social. Seguimos de mãos dadas até a parte da frente do restaurante como se nada tivesse acontecido e aproveitamos a noite.


Notas Finais


Obrigada por lerem até aqui💜
Espero que tenham gostado😘
Aceito sugestões😍


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