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História Memórias Perdidas - Segundo Capitulo -- O retorno


Escrita por: LuaFanfictioner

Notas do Autor


Segundo capitulo!!! Eu vou tentar postar no final de semana, ou de sexta para sábado ou de sábado para domingo.
Espero que gostem desse capitulo!

É um capitulo bem longo, mas não se acostumem...
Ok, nem tão longo, talvez um dia eu faça maiores...

Capítulo 2 - Segundo Capitulo -- O retorno


Fanfic / Fanfiction Memórias Perdidas - Segundo Capitulo -- O retorno

-De novo esse sonho... Bem, no dia em que irei ter minha primeira aula lá...

Eu me arrumei, tomei meu café da manhã e fui ao ponto de ônibus. Eu estava lá sentada pensando no que ia fazer:

“Eu vou chegar no colégio, pegar meus horários no grêmios e pegar minhas coisas com a Íris.”

De repente alguém se aproximou de mim:

-Olá, eu perdi meu bloco de notas você poderia me ajudar a procura-lo?

- Hum?

Era o Lysandre, se eu me lembro bem, ele tinha um bloco, aonde estava as músicas que ele escrevia. “Que porra é essa? A primeira pessoa que eu encontro depois de voltar é o garoto que me rejeitou?” Foi o que eu pensei no momento, mas, eu realmente não posso reclamar... Eu mudei eu sei, e tudo mais, porém, um dia, eu já fui, devo admitir, uma puta. Eu humilhava todos, eu me achava, pensava que qualquer informação recebida seria vantagem e eu adorava chantagear as pessoas... Era divertido e isso me fazia sentir-me viva, mas agora... Eu acho que nem eu mesma me suportaria, eu era praticamente um demônio...

- Não vai dar... O ônibus chegou e eu não posso me atrasar...                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     

Tentei sair de lá o mais rápido possível, entrei no ônibus e nem prestei atenção para aonde eu estava indo, só prestei atenção na cara do Lysandre, me olhando como se eu fosse um fantasma, não tinha como ele me reconhecer, ele não tinha ideia de que eu era na verdade ruiva, então ele ter descoberto quem eu sou, era tipo, algo impossível...

Acredito que ninguém sabia a minha verdadeira aparência, apenas pessoas que conviveram comigo até o 2º ano, pois no terceiro eu já comecei a fazer pintura artificial e no 4º nós nos mudamos, no quinto eu comecei a pintar todo dia e dai em diante sempre estava com o cabelo loiro...

Quando me dei conta eu havia sentado ao lado de um garoto de cabelos ruivos, eu me lembro dele, ele era, ou é, eu não sei, amigo de Lysandre, eles sempre andavam colados... De repente, ele abriu a boca e quebrou minha linha de raciocínio:

- Ei! Vai sentar em outro lugar!

- Não.

- Você vai sim, nem que eu tenha que te levar!

- ...Esquisito...

- Esquisito é alguém que eu não conheço se sentar do meu lado e ficar encarando minha cara, com cara de paisagem!

- Ata... Se for esse o caso foi mal, porém se sentar com estranhos é normal, afinal estamos em um ônibus público!

Ele deu um longo suspiro e soltou um “Que seja”. Ele é bem grosso eu me lembro, mas a Ambre era apaixonada por ele, ele á ajudou em um momento infantil e ela criou essa sua paixonite... Ela vivia o elogiando e dizendo que ele não era assim, que ele só ficou desse jeito por causa da piranha da ex-namorada dele, e blá blá blá, blá blá blá... Eu não prestava muito atenção no que ela dizia sobre ele, pois minhas intenções eram sempre focadas no Lysandre...

Ele tentou começar a puxar conversa comigo, achei estranho, mas, depois de ouvir a pergunta, tudo se esclareceu:

- Você está indo para a Sweet Amouris?

- Sim...

Admito, ouvir essas palavra me encheram de desanimo, um nome que ouvi no jornal, o nome do lugar que minha mãe faleceu, o lugar onde meu cachorro faleceu, o lugar onde meu coração morreu e o lugar onde eu morri, onde eu murchei... Acho que ele percebeu isso, não sei porque, mas, eu enxergo alguém legal dentro dele, não diria que me apaixonei por ele, afinal isso não é um shoujo aonde você percebe que alguém se importa contigo e você derrete aos amores por essa pessoa! Apenas achei isso legal, mas acho que eu também faria isso, chatear um desconhecido sem saber como e porque é meio... Como eu posso dizer... Dá um peso nas costas.

- Ei eu não quis ser rude, ok?

- Ok, estou apenas relembrando coisas do passado, algo que não gosto muito...

Foi quando ele mudou de assunto para algo meio, bem, direto.

- Eu conheço sua voz de algum lugar...

QUEM RAIOS SE LEMBRA DE UMA VOZ QUE ESCUTOU HÁ QUASE UM ANO E MEIO??? Eu fiquei chocada. Eu era praticamente uma desconhecida para ele, as únicas informações disponíveis que ele tinha de mim, provavelmente era: Ela é uma garota que gosta do Lysandre e é um Ambrette. Eu não estou tentando insultar a Ambre, acredite em mim, gosto muito dela, mas, essa é a visão que as pessoas tinham de mim, da Charlotte e da Li.

- É sério?

- É... Por quê? Você realmente me conhece?

- Não gosto de falar sobre este assunto...

- Não é como se eu realmente me importasse!

Nesse momento eu soltei um “tsudere” em forma de tosse. Ele claramente me ouviu. Como eu sei disso? Simples ele me olhou com uma cara de “O que você disse? Eu te desafio a dizer de novo!” Eu ri, não, na verdade, eu gargalhei.

Foi a primeira vez em muito tempo que eu não ria tanto, eu poderia afirmar que fazia meses, se não, anos, ok, estou exagerando, meses já é o suficiente...

Nós chegamos ao colégio e ele se apresentou:

- Sou o Castiel.

- Sou a Greeny

- Vou te chamar de tábua mesmo...

- Vou te chamar de tomate mesmo...

- Eu acho que já ouvi seu nome em algum lugar...

- Bom, não me importo. Tchau.

- Eu vou descobrir que é você!

- Me surpreende um estereótipo de Bad Boy se interessando pela vida dos outros...

- Eu faço o que eu quiser da minha vida!

Mostrei a língua e fui começar a procurar a Íris. Sim, eu mostrei a língua e dei as costas. Coisinha infantil não acha? Eu andei por todo o corredor e lá no final tinha a escadaria, foi onde ela estava, eu me perguntei: “De tantos lugares mais visíveis para ela ficar me esperando, porque logo naquele lugar escondido?

- Oi irmã! Seja Bem-vinda de volta na Sweet Amouris! Você está bem? Sei que pode ser meio difícil para você ficar aqui, mas, tenho certeza que pode correr tudo bem, meu horário termina um pouco depois do seu, então, por favor, me espere no pátio!

- Ok...

Ela me entregou várias coisas incluindo meu horário, minha sala e alguns materiais e livros necessários, eu não me lembrava de que aqui tinha isso tudo de coisa... Ela me passou aonde era o meu armário. Eu fui até meu armário, guardei minhas coisas e fui a caminho do grêmio.

Lá eu tinha que me encontrar com o Nathaniel, se é que ele ainda estava nesse posto. Eu já havia conversado com ele várias vezes, eu sempre estava indo na casa da Ambre e eu acabava o encontrando. Ela me dizia que ele era muito chato, irritante e que sempre estava brigando com ela. Eu perguntei uma vez para ela se ele não falava para os pais deles o que ela fazia, naquela época eu só queria saber isso porque eu desejava saber o quão imbecil era ele. Ela me respondeu que eles não confiam muito nele, pois quando ele era criança era muito rude, grosso e torturava-a, eu sabia que ela estava exagerando um pouco, mas eu sempre ria do sofrimento alheio dele, eu vejo que ele se esforça muito para ser perfeito para seus parentes não reclamarem dele.

Acho isso muito irritante, mas nem sempre achei isso, antes eu achava isso muito engraçado, eu pensava “que garoto tosco, sério que ele não percebeu ainda que ninguém nessa casa se importa significantemente com ele? Por que ele simplesmente não vai embora?”. Eu sempre percebi que lá me tratavam muito bem, mas isso tem que acontecer sempre quando você é uma visita comportada, mas eles me tratavam melhor que o tratavam e eu era só uma desconhecida visitando a casa da amiga dela.

Um dia a Ambre me convidou para uma festa do pijama, porém eu fui a única que pude passar a noite toda. No meio da noite eu queria ir ao banheiro e quando eu entrei lá o Nathaniel estava praticamente nu, ele estava usando apenas a toalha para cobrir “aquela parte”, ele estava usando a famosa saia de toalha. Ele estava de costas para mim, então provavelmente não me notou, mas eu notei algo bem pior... Suas costas estavam cheias de marcas roxas. Ele não parecia ter feito aquilo e eu conheço a Ambre muito bem ela pode ser muito cruel ela nunca teria feito aquilo. Nunca fiquei sabendo o real motivo de ele ter aquelas manchas... Fico preocupada até hoje. Pergunto-me “Será que foi ele e suas brigas com o Castiel? Será que foi alguém que mora com ele? Será que ele sofre com aquilo todo dia?”. São simples pensamentos vagos que me deixam, às vezes, meio para baixo...

Quando eu entrei no grêmio, o Nathaniel não estava lá, apenas uma garota que estava sempre com ele, ela é bem chata e falsa... Um dia eu tive que formar dupla com ele, e no final do trabalho que teve que ser feito, ela me disse para não se aproximar dele, a acho doidinha... Então eu fui falar com ela:

- Olá, eu sou nova e me mandaram vir aqui. Você sabe o que eu tenho que fazer aqui?

- Bom, eu sou apenas representante da minha sala, apenas ajudo a arrumar algumas coisas aqui...

Ela estava agachada no chão mexendo em uma gaveta de arquivos, ela ainda nem tinha olhado na minha cara... De repente ela levantou e me olhou.

- O que foi?

- Hum, nada... Você tem que falar com o representante. O nome dele é Nathaniel, você pode sair procurando ele, acho que ele foi à sala da diretora!

- Tecnicamente eu sou novata, você não deveria supor que eu não faço ideia de onde é?

- Aé, sinto muito, você pode pedir para alguém lhe mostrar aonde é!

- Não preciso, eu disse ”tecnicamente eu sou novata”, para falar a verdade eu sei aonde é...

- Como você...

Eu a interrompi dizendo tchau, não estava com vontade de explicar porra nenhuma...

Fui á diretoria e, bem como ela disse, ele estava lá, ele estava cabisbaixo, acho que além de receber broncas em casa ele recebe aqui também... Quando ele me viu, saiu rapidamente da sala pedindo licença para a diretora. Posse dizer claramente: A diretora é bipolar! Ela está sendo gentil com você quando de repente, “tcharam”, ela virá o capeta, ela começa a gritar com qualquer um que vier na frente dela.

Eu segui o Nathaniel, sai correndo. Ele não estava correndo. Ele não estava correndo, mas estava indo muito rápido... É bem estranho vendo pessoalmente. Eu consegui alcança-lo. Já comecei falando:

- Cara, como você consegue “ANDAR” tão rápido? Eu tive que correr para te alcançar você...

- Hum, eu não sobre o que você está falando, eu ando igual qualquer um.

- Deixa para lá. Eu sou nova aqui e me mandaram ir ao grêmio falar com você.

- Deve ser para eu ver se na sua lista está tudo ok... Venha comigo.

Eu concordei, nós fomos até o grêmio e a Melody continuava a procurar algo. De repente ela gritou “ACHEI!” e saiu correndo da sala, eu dei uma olhada na gaveta que ela estava olhando, era a gaveta das fichas dos alunos. Nathaniel mexeu a cabeça em sinal de negação, ele devia estar nervoso com aquela bagunça.

- Vou demorar um pouco para achar a sua ficha, escreva em um papel seu nome, por favor, e deixe em cima da mesa, irei te chamar quando tiver já achado...

Ele estava claramente decepcionado. Eu saí da sala e fui ao meu armário checar o meu horário. Minha primeira aula era na sala A, mas passei muito tempo perambulando, então fiquei passeando pelo tempo que ainda restava da primeira aula. Eu fui lá para o jardim, o clube de jardinagem cuidava de lá. Eu achava lá muito bonito, meio idiota, mas muito bonito. Eu sentei embaixo de uma árvore que fica no canto do jardim. Tinha uma ótima sombra. Acabei dormindo...

- Ei, você não deveria dormir aqui e acho que suas aulas já começaram.

Eu acordei com uma voz masculina falando comigo. Era um garoto de cabelos verdes. Ele era o jardineiro da escola, ele estava sempre ajudando o clube de jardinagem.

- Ah, me desculpe. Já estarei indo. Tchau.

Levantei-me e fui para a sala. Ele me acordou a tempo da segunda aula. Quando entrei acabei esbarrando em alguém. Ele ficou me olhando um tempo depois de entrar. A aula foi meio chatinha... Mas quero tirar boas notas aqui para ir a uma faculdade de psicologia. A aula até que passou bem rápido. Era a hora do intervalo, fui até o meu armário para pegar meu dinheiro. De repente alguém vem gritando o meu nome no corredor atrás de mim:

- GREENYYYYYYYYYY!!!! GREEEENYYYYYYYY!!!

Era o Castiel.

- Eu te conheço estranho que está gritando o meu nome?

- Não me importa, mas o que eu quero falar é...

Eu interrompi o Castiel e comecei a gritar “SOCORRO UM ESTRANHO ESTÁ ME STALKEANDO!”. De repente ele tampou a minha boca com sua mão e disse:

- Pensei que loiras fossem burras!

Eu me irritei com esse comentário, isso apenas afirmava que ele descobrira que eu era. Tirei a mão dele da minha boca.

- Isso é apenas um estereótipo... Vou ir comer até mais...

Eu tranquei o meu armário e fui em direção á lanchonete. Isso me deixou meio para baixo, me fez lembrar pela segunda vez no dia más lembranças... Comprei um pedaço de bolo de cenoura e me sentei em uma mesa no canto. Rapidamente terminei e fui de volta para o meu armário. Dessa vez outra pessoa me chamou.

- Greeny, eu finalmente achei sua ficha.

- Onde estava?

- A Melody tinha levado para o Castiel em troca de ele assinar a folha de ausência. Castiel alguns momentos atrás me devolveu.

Pessoinha dedicada...

- Mas vocês não aguentam nem se olhar na cara, como isso foi possível?

- Não sei o que ele queria com a sua ficha, mas parecia decepcionado quando me entregou. Mas logo se alegrou depois de me xingar.

- Coisas de Castiel...

- Eu não tinha ideia que você já havia sido uma aluna daqui...

- O pior é que eu já fui à sua casa várias vezes... Mas são tempos passados não gosto muito de lembrar...

- Bom, aqui só falta uma foto atualizada sua.

- Aqui está. Eu tinha uma leve ideia de que isso seria necessário.

- Ok, você pode entregar isso para a diretora?

- Não vai rolar.

- Mas você tem que ir e...

- Não vai rolar. Tchauzinho!

Ele deve ter entendido que eu queria que ele entregasse, porque se depois eu tiver que correr atrás dele para depois correr atrás daquela velha, isso foi o que eu passei pensando por um tempo, até que me lembrei de algo que o Nathaniel disse: “Ele saiu decepcionado de lá”. É sério que isso o magoou? Tipo ele não vai entrar em depressão e tudo mais, mas ficar putinho por causa da minha reação é ridículo, se eu fosse alguém que ele conhece há muito tempo seria até aceitável, mas alguém que ele praticamente acabou de conhecer é o cumulo de ridículo!

De qualquer forma eu fui atrás dele, eu sei muito bem que um acontecimento ruim um dia pode acontecer um após o outro. Ele estava encostado na árvore que eu dormi mais cedo, fumando. Sorte dele que não havia ninguém lá no momento.

- Ei, um passarinho me contou que você ficou putinho por causa da minha reação!

- Esse passarinho é loiro?

- Não ele é ruivo.

- As únicas pessoas que eu conheço naturais seria a Íris, que duvido que esteja perambulando por ai agora e... Só...

- Nossa! Você não reconhece um ruivo nem quando tem um na sua frente!

- Você é loira, não ruiva!

- Eu sou ruiva não loira.

- Mas você é a garota que se confessou para o Lysandre e foi recusada.

- Migo, eu não tenho amnésia como certas pessoas, sei muito bem o que eu comi ontem... O Nathaniel só me falou que você o entregou decepcionado.

Ele voltou a fumar sem prestar muita atenção em mim. Eu arranquei o cigarro da mão dele e pisei em cima.

- Você está fazendo a pobre árvore tossir e isso um dia lhe fará mal é melhor parar com esse vicio...

- Ow!

Eu me sentei embaixo da árvore. Ficamos em silêncio por um tempo, até que ele voltou a falar:

- Por que você reagiu daquele jeito?

- Por acaso você é uma criança? Achou que se descobrisse quem eu era eu ia te falar: Ah, meus parabéns fofo! Quer um doce?

Ele ficou em silêncio, devo ter pegado pesado...

- Olha, eu não gosto muito de falar desse tempo. Eu passei por maus tempos... Entrei em depressão e virei isso...

- Você tem raiva do Lysandre?

- Para falar a verdade, tenho, mas é um motivo meio bobo. Eu tenho noção que tudo que ele esfregou na minha cara era verdade, eu não tenho direito de ficar com raiva dele...

- Mas não é um motivo meio bobo? Ficar em depressão só porque foi recusada?

Soltei um longo suspiro, me levantei.

- Eu... Já volto.

Fui até o banheiro, me encolhi no canto e comecei a chorar. Eu não sei muito bem o porquê, pois eu já tinha me lembrado disso duas vezes hoje, eu não chorei nas outras, mas porque dessa vez eu chorei? Eu percebi que o sinal tocou, o próximo era o da Íris. Eu perdi duas aulas no mesmo dia... Mas isso não me importava no momento. Desabavam rios e mares de meus olhos. Alguém entrou no banheiro. Era a Ambre.

- É por isso meninas e...

Ela notou a minha presença.

- Olha o nós temos aqui. Uma gótica depressiva!

Levantei-me, enxuguei os olhos e passei andando por ela dizendo:

- Você já foi melhor, isso não humilharia ninguém!

Voltei ao jardim, percebi que ele havia se sentado e estava olhando para um cigarro em sua mão.

- Meu conselho funcionou?

- Não sei...

Ele olhou para a minha cara e percebeu que estava vermelha.

- Vai me contar o que aconteceu? Ou vai falar uma palavra e vai correndo desabar no banheiro?

- Vou te resumir: eu perdi meu coração, minha mãe, meu cachorro, fui estuprada e quase morri, tudo no mesmo dia. É isso. Bom, acho que eu já vou. Íris já irá sair e eu tenho que arrumar minhas coisas para espera-la. Tenho que esperar a minha irmã.

Ele não falou nada enquanto eu saía. Eu esperei a Íris e fomos embora juntas. Quando cheguei a minha casa eu desabei no chuveiro. Admito foi difícil falar aquilo para ele sem chorar...


Notas Finais


Até o próximo final de semana, talvez eu poste uma nova fanfic...
Aguardem! <3
(>u<)
Capitulo longo :)


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