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História Memories. - Capítulo Único - Mensagem.


Escrita por: SabrinaUzumaki

Notas do Autor


OLÁAAAA SEUS LINDOS. Escrevi essa one pois:
1. AMO SHIGATSU DE TODO O MEU CORAÇÃO.
2.Um desafio de um grupo lá no Facebook, e o pedido para que eu escrevesse uma fic Kousei x Kaori. Fiz um drama porque... Porquê sim! Amo dramas :v deve ser por isso que amo Shigatsu!
Amo vocês, e boa leitura!
PS: Recomendo que leiam ouvindo isso aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ONAx7Tz4RHE
Beijão ♥

Capítulo 1 - Capítulo Único - Mensagem.


Não haviam se passado tantas primaveras desde que Kaori se fora. Na verdade, sequer precisava de todos os dedos de apenas uma mão para conta-las, afinal, eram apenas três. Três primaveras desde a partida da fantástica violinista que coloria o mundo com suas notas bagunçadas.

E perfeitas” tratou de adicionar Kousei, enquanto ria dolorosamente da lembrança.

Três anos foram o suficiente para que o pianista prodígio progredisse assombrosamente. Aos dezessete anos, tinha uma fama reconhecida por todo o globo, admirada por qualquer apaixonado por música clássica. Tocava com perfeição, emoção, sem nunca deixar escapar algum erro, nunca fora do tom. Além disso, em particular, o garoto compunha melodias próprias com seu piano. Fora dos palcos lotados, sozinho ou geralmente com seus amigos, Kousei tocava descontroladamente, com alegria, encanto, selvageria, sem se segurar, espalhando cores imaginárias pelos aposentos de seu pequeno apartamento, enchendo os ouvidos de quem estivesse próximo. O som era adorado pela vizinhança, aclamado com timidez pelos moradores dos prédios. Ninguém reclamava ou pedia para que ele parasse.

Sinceramente, poder-se-ia dizer que Kousei tocava seu piano como Kaori tocava seu violino, mas não tocava.  Ele, dentro de sua alma, sabia que não chegava aos pés de sua antiga amiga, pois tinha motivações diferentes. Kaori tocava pelo mundo.

Kousei, em seu íntimo, sabia que tocava por ela.

Não sabia dizer se era um ato de amor, mas tampouco poderia afirmar que era algo egoísta; Ele apenas deixava as mãos fluírem livremente, fechando os olhos, deixando seu subconsciente escolher as teclas –já decoradas- do piano, que formavam novas melodias, fazendo as notas rodopiarem e se espalharem pelo ar. Ali, sentia-se bem melhor do que em um palco, pois mesmo que não tivesse companhias, sabia que sempre teria ela dentro de seu peito. Ela estava com ele a todo instante, a cada primavera que passava e a cada concerto que participava. Kousei aprendera que, junto ao piano, qualquer sentimento poderia ser traduzido, tocado, ouvido, sentido, demonstrado com todas as suas forças.

Apenas tocava, pois era daquela forma que demonstrava suas dores, angústias, frustrações, alegrias, conquistas, seu amor a ela e pela vida. A vida que ela havia lhe ensinado a amar. Kousei tocava porque era um músicista.

Não fora fácil retornar. Ninguém está preparado para perder um amor aos catorze anos, principalmente quando não há tempo para despedidas, mas ele tentou se manter firme. Tentou tanto que, quando deu por si, havia arranjado meios diferentes de lamentar-se pela morte de Kaori. O metrônomo humano, como antes era chamado, havia ultrapassado seus próprios limites, e agora tornava-se mais livre, mais cheio de amor, cheio de si, cheio dela. Tinha o que supôs que Kaori chamaria de asas, e estava aprendendo a usá-las, voando alto, a fim de comunicar-se com o céu. Gostaria de ter meios de falar a ela que, na verdade,ela havia passado as asas que usava na Terra para ele, já que agora ela tinha asas de verdade. Independente de onde estivesse, na mente de Kousei, ela eternamente seria retratada como um anjo.

Um anjo. Era o que ela era, quando estava num palco. Kaori, a garota descontrolada e problemática, nasceu para ter asas. E talvez por isso tenha tido tanta atração pela música.Imagino que até no céu haja concertos de música clássica. Talvez Deus seja o maestro.” Dissera o garoto, certo dia, numa conversa. Ninguém fez objeções. Afinal, o musicista era ele, não era? Só o menino poderia dizer se a música era ou não um meio de comunicação universal que alcançava até lugares como o tão famoso céu.

Era possível, apesar de tudo, saber que a música produzida pelo jovem pianista alcançava até a mais escondida alma, lavava olhos e esquentava corações. Aquele amor inocente, que poucos presenciaram e que fora tão tardiamente descoberto, era passado pelas notas do piano. E, mesmo sem terem conhecimento das raízes de tal sentimento, gostavam dele. As pessoas gostam de se sentir amadas – e Kousei devia a seus amigos, e àquela violinista jovem e loira, a habilidade de fazer com que elas se sentissem assim.

Pois, se aprendera alguma coisa com o pouco, embora marcante, tempo que vivera ao lado de Kaori, era que música poderia significar diversas coisas. Com aquela divertida violinista, aprendera a ser ele, e descobrira o que realmente gostaria de passar ao toque de cada nota de seu piano.

E descrevia com perfeição, numa colorida sinfonia, os olhos cinzentos, o cabelo loiro e a vontade de viver de seu distante amor.

Sua mensagem a todos, durante toda a sua vida, sempre seria Kaori.


Notas Finais


Gostaram?? Comentem! ♥
Pra quem quer a tradução da música lá de cima: https://www.letras.mus.br/vocaloid/ikanaide/traducao.html


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