Eu me sinto deslocada, eu não me encaixo em mais nenhum lugar. Queria poder dizer que esqueci o que eu passei nos últimos meses nas mãos do Colton e do Hayden, entretanto eu estaria mentindo se dissesse isso á vocês.
Eu queria falar também que eu consegui sair desse abismo todo, mas estou cada vez me afundando mais. Há um vazio enorme no meu peito e infelizmente ninguém pode preencher ele, hoje sei que me transformei em um monstro sem sentimentos nenhum. Fico lembrando que há alguns meses atrás eu era uma menina feliz, que tinha planos, sonhos e sentimentos e sinceramente, eu não me reconheço mais. A menina sonhadora de meses atrás teria vergonha da menina de agora, fria, sem sentimentos, perdendo a fé e desistindo de tudo.
Eu gostaria de saber em qual momento da minha vida eu virei uma pessoa fria tão rebelde e tão insegura.
Em que momento a minha autoestima foi a merda? Em que momento comecei a me odiar? Em que momento comecei a odiar cada parte de meu corpo? Mesmo sabendo que eu não tenho culpa do que Colton e Hayden me fizeram.
Em que momentos comecei a fingir sorrisos? Em que momento eu virei essa porcaria? Eu queria voltar a ser a mesma garota de antes que sorria que amava a si mesma, e que era tão feliz. Suicídio. Quantas vezes você já pensou nisso? Em um tempo, meus pensamentos eram voltados para esse assunto, como o faria, com o que faria, porque faria…Tentei me convencer durante muito tempo de que eu não tinha motivos suficientes para fazer tal crueldade comigo mesma, mas é preferível que eu mesma me destrua de uma vez, do que os outros aos poucos, eu parava para pensar, 5 minutos bastavam para tudo vir claramente em minha mente. Meu corpo pedia socorro, minha alma clamava por ajuda, ninguém nunca deu importância. Eis que em uma noite decidi escrever esta carta, para tentar explicar porque me ausentei. Eu sofria em silêncio. Sofria de uma doença invisível, a depressão. Eu jamais esperaria que isso fosse acontecer comigo, uma garota que tudo tinha, quer dizer, bens materiais. Mas isso não importa, eu precisava de amor, assim como todos precisam. Tenho defeitos, e não são poucos, mas também tenho um lado bom, vocês teriam que fazer um pequeno esforço para enxerga-lo.
Peço para que não chorem, já tomei 30 comprimidos de remédio e também estou com uma faca para garantir que NADA VAI DAR ERRADO, que eu não vou falhar mais uma vez. Enquanto eu tomava as 30 capsulas de comprimidos, as lembranças apareciam, temia por desistir porém fui forte, tomei todas, logo estarei jogada no chão do meu quarto, morrerei olhando para a lua, aquela que eu tanto adoro, uma boa partida. Aos que não pude me despedir, perdoem. Partirei desta vida para uma bem melhor, estarei cuidando de todos, minha ausência será pouco significativa, sigam em frente, sejam fortes. Se serve de consolo, vamos nos ver novamente. E para sempre, adeus.
Ailee se suicidara naquele mesmo dia depois de vim até a minha casa conversar comigo sobre Justin. Eu e Justin só ficamos sabendo disso dois dias depois.
— O que ela disse para você?
— Ela disse que você me ama. — eu murmuro e vejo Justin pela primeira vez ficar com vergonha. — Disse também que você não teria coragem de me contar isso. Me contou que vocês são/eram melhores amigos desde os 12 anos. — ele me escutava atentamente. — Me desculpe eu deveria ter entendido quando ela disse que queria ter mais tempo para sermos amigas. — não consigo terminar de falar e Justin me abraça entendendo que eu me culpara pelo o que acontecera a Ailee.
— Não se culpe Holly, não tinha como você saber.
— Eu realmente sinto muito Jay.
Ailee foi velada ás 15:45 da tarde, ao contrário do que estava escrito em sua carta de suicídio sua morte não foi pouco significativa Ailee era quem ligava todos que estavam ali. Ailee se fora e o que restará foram as boas lembranças que ela deixara para trás, seus sorrisos e toda sua juventude que se perderá por conta de dois monstros.
Monstros esses que iram me pagar caro, primeiro os meus pais e os pais de Justin e agora? Agora a morte de Ailee a qual eu vingaria fazendo Colton e Hayden sofrerem por cada mal que fizeram a todos eles.
— Vou cumprir o que prometi a Ailee. — disse ao sair de seu abraço.
— E o que você prometeu? — ele murmurou acariciando minha face.
— Prometi que faria/farei você feliz. — e assim cautelosamente me aproximei dele e selei nossos lábios em um beijo calmo, o qual Justin prontamente intensificou me puxando pela cintura e me fazendo sentar em seu colo.
— Cof cof. — ouvimos um tossido falso e paramos o beijo. — É parece que você está cuidando muito bem de minha filha.
— Pai. — levantei do colo de Justin e me arrumei.
— Está tudo bem princesa. — ele disse e eu fiz uma careta do apelido que ele me chamara. — Sempre soube que Justin sentia algo por você e você por ele.
— Senhor Grey eu...
— Está tudo bem Justin, mas depois que Holly voltar pra casa vamos conversar de homem pra homem.
— Não assuste ele pai. — dei um beijo na bochecha direita de Justin. — Vou pra casa preciso terminar de planejar o plano de invadir a mansão do Hayden.
— Holly... — começou Justin mas o interrompi.
— Agora mais do que nunca eu preciso fazer isso Justin e sinto muito, mas não vai ser você ou meu pai que irá me impedir. — me despeço de meu pai e saio da casa de Justin.
Agora mais do que nunca eu preciso salvar minha mãe e os pais de Justin, tenho que fazer isso principalmente por Ailee que tirara sua vida.
Ao voltar para casa á noite fui direto para meu quarto. Onde assim que cheguei tomei um banho e me deitei na cama cansada, pois meu dia foi exaustivo.
Dream
— Ei Holly ande acorde.
abro os meus olhos com um pouco de dificuldade e encontro Ailee sorrindo para mim
— Ailee você...
— Me sinto tão leve Holly, eu queria ter ficado mais tempo para sermos amigas mas eu não aguentava mais. — ela diz caminhando por um belo jardim.
— O que eles fizeram á você? — verbalizo e ela para de andar pelo jardim.
— Fizeram algo que eu nunca poderia esquecer, me machucaram da pior maneira e a cicatriz nunca iria se curar. — dizia ela caminhando até a mim e a cada passo que ela dava as flores do jardim morriam.
— Eu vou matar eles Ailee vou vingar a sua morte, nem que pra isso eu tenha que morrer. — eu dizia vendo o sorriso voltar a sua face.
Dream
Ao acordar do sonho olho pela janela e percebo que ainda é de madrugada. Não consigo voltar a dormir então me levanto da cama tomo um banho me arrumo, antes de ir até a garagem pego minha arma e meu celular e coloco ambos em minha cintura, depois vou até a garagem entro em meu carro e o conduzo até a o galpão.
Quando enfim chego ao galpão estaciono meu carro e caminho até onde está os alvos para treinar tiro percebo que a alguém no galpão. Tiro minha arma da cintura e caminho lentamente para trás do galpão onde encontro três homens revirando tudo.
— Andem vasculhem tudo, Colton não vai nos perdoar se não acharmos esse mapa. — diz um dos homens. Saio de onde estou escondida e sem que eles percebam atiro na cabeça do homem que a pouco falará para procurarem.
— Acharam mesmo que eu seria burra a ponto de deixar um mapa tão importante em um mero galpão. — digo me aproximando dos dois homens a minha frente.
— Você está em desvantagem. — um deles diz apontando a arma pra mim.
— Pode até ser mais isso não me impediu de matar o seu amiguinho ali — olho para o homem morto no chão e depois volto a olhar os dois homens que apontavam as armas para mim.
— Anda garota é só você colaborar, entrega o mapa e nós prometemos deixar você viva. — dou um sorriso cínico e sem que os dois homens percebam Phoebe e Daniela entram no galpão e apontam armas para a cabeça deles, cautelosamente Dani se aproxima e encosta o cano da arma na cabeça de um dos homens.
— Larga a arma ou será pior para você.
— Quem está em desvantagem agora em? — falo arquiando minha sobrancelha direita.
— Continua sendo você. — diz ele sorrindo.
— Olhe para trás e você verá que não. — ele faz o que disse e seu sorriso morre ao ver não só Dani, como Phoebe apontando armas para ambos.
— Agora joguem as... — antes que eu possa terminar de falar o homem qual Dani estava apontando a arma para sua cabeça, atira em mim porém o tiro pega de raspão. Assustando-nas, Dani não pensa duas vezes e atira na cabeça dele. Antes que o outro homem possa fazer algo Phoebe atira também matando ele. Logo ambas vem até mim ver se eu estou bem percebo que não foi um tiro de raspão e com dificuldade tiro minha jaqueta.
— Desgraçado. — exclamo ao ver que a bala ainda está em meu braço.
— Temos que ir ao hospital Holly. — diz Dani.
— Você não pode tirar a bala? — murmuro e com a ajuda de Phoebe me levanto do chão.
— Infelizmente não, não tenho os aparelhos necessários e a bala ainda está em seu braço.
— Não posso ir pra um hospital, a polícia está nos investigando e se nos pegarem seremos presas. — eu digo, e caminhamos para o carro de Dani.
— Vamos para casa, lá eu poderei cuidar desse braço e tirar a bala. — exclama Dani ao entrarmos em seu carro.
— Precisamos arrumar outro galpão, nem Hayden e muito menos Colton vão descansar enquanto não acabar com nós. — fala Phoebe.
— Phoebe você sabe o que fazer, coloque fogo no galpão o mais rápido possível e não deixe rastros de nada. — falo e Phoebe concorda, logo Dani liga o carro e conduz ele em direção a nossa casa.
Ao chegarmos em casa dou de cara com Avalon, meu pai e Justin sentados no sofá que rapidamente levantam e vêem até mim.
— Holly o que houve. — exclama meu pai preocupado.
— Nada demais, eu apenas levei um tiro. — digo quando entro com certa dificuldade na sala e me sento no sofá.
— Eu vou buscar minhas coisas e já volto — Dani me deixara no sofá e meu pai me olhava preocupado e Justin me olhava com raiva?
— Como levou o tiro? — Avalon questiona preocupada.
— Hayden mandou alguns caras irem até o galpão procurar o mapa. Eles apontaram as armas para mim dois deles, porque antes atirei na cabeça do terceiro cara. — falo me ajeitando no sofá e urrando baixo por causa do tiro.
— Que merda Holly. — diz Justin para mim. Logo Dani volta pra sala e se senta do meu lado no sofá, com cuidado ela limpa o ferimento da bala e em seguida com uma pinça tira a bala, jogando-a dentro do recipiente cinza que á em cima da mesa de centro da sala.
— Vou ter que dar ponto, e sinto muito Holly mais vai doer um pouco.
— Tudo bem, apenas o faça rápido. — verbalizo e Dani concorda, com a pinça e a agulha que os médicos usam ela começa a dar pontos em meu braço e felizmente a dor é suportável. Quando Dani termina ela coloca tudo o que usou dentro do recipiente de prata e sai da sala junto com Avalon deixando-nos á sós.
— Você está bem? — verbaliza meu pai.
— Sim pai, não se preocupe foi apenas um tiro. — Justin abre a boca para falar algo porém desiste e caminha até a saída. — Aonde você vai? — pergunto.
— Embora. — diz ele, e depois abre a porta e sai.
— Ele está com raiva entenda. — fala meu pai e aceno com a cabeça concordando.
— Ele tá fazendo showzinho. — exclamo.
— Entenda ele gosta de você e se preocupa.
— Ele acha que fazendo isso vai me impedir de ir atrás do Colton e do Hayden. Sinto muito mas nem você e muito menos ele iram me impedir.
— Você está atrás de vingança. — diz meu pai suspirando.
— Eles prenderam vocês por quartoze anos, minha mãe ainda está lá assim como os pais dele, então é claro que eu estou atrás de vingança sem falar na morte da Ailee.
— Eu entendo você filha, mas também entendo ele. Justin se preocupa com você e saber que você levou um tiro que poderia ter lhe matado preocupa ele, preocupa que ele possa perder você.
— Eu sei o que estou fazendo pai, sei me proteger e outra eu não vou descansar enquanto eu não tirar minha mãe e os pais dele das mãos do Colton e do Hayden.
— Tudo bem, vou voltar para casa do Justin.
— O senhor não precisa ir embora. Só pedi para o senhor ficar lá enquanto meus homens não chegavam e bom amanhã eles chegam e você ficará protegido.
— Eu vou com você quando for invadir a casa do Hayden.
— Sinto muito pai mas eu não vou arriscar você.
— Eu conheço aquela casa como ninguém quer você queira quer não eu vou.
— Pai...
— Não Holly. — desisto de falar com ele e me levanto do sofá com sua ajuda.
— Vou levar o senhor no quarto onde você vai ficar. Apesar de que está amanhecendo mas acho que o senhor deve está com sono. — subimos até o segundo andar e eu o levei até seu quarto me despedi e depois voltei pra sala. Onde encontrei Phoebe sentada na sala.
— Recebi uma mensagem dos meninos e eles chegam mais tarde.
— Okay, você pode ir dormir Phoebe e quanto aos meninos eu busco eles no aeroporto. — ela concorda e sobe para seu quarto, enquanto eu vou para o escritório e tranco a porta querendo ficar sozinha. Fico o resto da madrugada inteira ali no escritório, vendo o tanto de coisa que mudou desses dois meses para cá da até para fazer uma lista.
Um, me mudei pra Atlanta, dois minha mãe morreu, três descubro que a mulher que se dizia minha mãe, não é minha mãe biológica, quatro no mesmo dia descubro que meus pais estão mortos, cinco conheço o cara que me salvou de ser morta quando criança, seis descubro os assassinos de meus pais biológicos, sete conheço meu pai biológico, oito mais não menos importante descubro que meus pais biológicos estão vivos.
— Por que minha vida que ser tão complicada. Merda. — exclamo ao suspirar.
meu telefone toca e eu rapidamente o atendo
~Phone On~
— Grey.
— Ora ora se não é Holly Grey a bastardinha dos Grey's.
— Quem é?
— Não sabe que sou eu querida? Deixe-me apresentar, Hayden Oliver.
— Desgraçado. — digo me levantando da cadeira. Ouço sua risada e logo ele continua.
— Soube o que você fez com o Carson, sabe você só facilitou as coisas para mim e para o Colton.
— Eu vou acabar com você seu desgraçado. — grito.
— Escuta aqui garota, você acha que isso é brincadeira? Você é apenas uma pirralha que mal saiu das fraldas enquanto eu já estou nesse ramo a mais de vinte anos.
— Eu quero que você vá a merda seu velhote, escute o que estou lhe dizendo eu vou acabar com você e com o Colton, vocês iram me pagar caro por tudo que fizeram com os meus pais e os pais de Justin.
— Tente garota e eu mato você sua mãe os pais do seu namoradinho e suas amiguinhas.
~Phone Off~
E assim ele finaliza a ligação.
— Desgraçado. — grito e jogo o celular na parede fazendo ele quebrar e cair no chão. Ouço batidas na porta do escritório e a abro encontrando Avalon.
— Holly o que houve?
— Aquele desgraçado vai me pagar, eu vou matar o Hayden nem que pra isso eu tenha que morrer.
— Holly o que houve? — grita Avalon.
— Hayden conseguiu meu número e ele teve a cara de pau de me ameaçar. Se ele acha que pode me ameaçar e ameaçar as pessoas que eu amo ele está muito enganado, eu vou destruir eles.
— Você tem que se acalmar
— Não tem como eu me acalmar. — pego minha arma que ainda estava na cintura e vou pra sala.
— Aonde você vai? — questiona Avalon preocupada.
— Eu vou matar o Colton.
— Você tá louca? Você vai ser morta se for sozinha. — ela diz e segura meu braço como quem tentando me impedir de sair de casa.
— Eu tenho que matar eles Avalon.
— Holly pensa bem, se você matar o Colton o Hayden vai vim com tudo pra cima de nós e você pode não conseguir salvar a sua mãe e os pais do Alex então pense bem antes de fazer essa merda.
— Eu preciso dar uma saída e não se preocupe não vou atrás do Colton e nem do Hayden por enquanto. — pego a minha carteira que está em cima da mesa de centro da sala e saio de casa. Quando já estou fora do condomínio em frente ao ponto de táxi, desligo a pulseira que Phoebe me deu e assim que o táxi chega eu entro.
— Para onde senhorita? — o homem pergunta.
— Para o aeroporto. — eu digo e ele concorda.
Pago a corrida assim que chego ao aeroporto e vou direto comprar uma passagem.
— Eu quero uma passagem para Washington, D.C o mais rápido possível. — a mulher me olha dos pés a cabeça e para em meu machucado. — Virei régua agora pra você me medir. — exclamo já impaciente.
— O próximo vôo sai ás 08:00 da manhã.
— Ótimo ainda é 06:00 da manhã, eu quero uma passagem na primeira classe. — eu compro a passagem e vou até o pequeno shopping que tem dentro do aeroporto e compro uma mala e depois algumas roupas para mim. Vou até um dos banheiros femininos que tem no aeroporto e lá me troco tomando cuidado com o curativo que á em meu braço.
Senhores passageiros do vôo 1214, queiram por favor embarcar o vôo para Washington, D.C decolarar em dez minutos.
Logo que chego ao meu acento, decido dormir um pouco até o avião aterrissar em em Washington. Depois de três horas no avião ele aterrissa em Washington e eu sigo para um hotel, o qual me hospedo e deixo minha mala no quarto e sigo até o prédio que me fez vim de Atlanta.
— Boa tarde, em que posso ajudar? — a mulher me pergunta.
— Eu quero falar com o Aspen.
— A senhorita quem é? — a mulher pergunta.
— Holly Grey ou Holland Grace tanto faz.
— I-impossível você é a filha dos... — não deixa ela terminar e falo.
— A filha dos Grey? Sim sou eu mesma, agora por favor eu preciso falar com o Aspen.
— Um minuto. — ela se levanta de sua mesa e segue para um corredor onde tem os escritórios. Quando ela volta, ela chega acompanhado de um homem nos seus provavelmente 24/25 anos.
— Holly Grey? — ele pergunta e eu aceno confirmando sua pergunta.
— Eu mesma, podemos conversar? — digo me aproximando dos dois.
— Claro. — exclama e eu o sigo até seu escritório.
— Tem que ser a sós. — digo vendo que a mulher entra conosco em seu escritório.
— Alexis deixe-nos á sós e peça para que não me interrompam. — ele diz e a contragosto a mulher concorda e deixa seu escritório. — Ouvi falar muito de você.
— Coisas boas eu suponho.
— Uma traficante de drogas e armas. — diz ele.
E dona de sites de apostas acrescento mentalmente.
— O que faz no FBI Grey? Sabe que posso lhe prender não sabe? — diz ele sorrindo.
— Você tem provas que eu faço essas coisas? — pergunto e seu sorriso se desfaz. — É pelo jeito não.
— O que quer dizer Grey? Diga de uma vez.
— Meus pais estão vivos. — digo e ele me olha perplexo.
— Impossível.
— Eu também achava impossível antes de ver o meu pai vivo na minha frente.
— O que está querendo dizer Grey.
— Não só os meus pais, como o casal Bieber também estão vivos. Aspen eu preciso da sua ajuda.
— Eu não...
— Aspen por favor.
— Eu não posso ajudar sinto muito Grey. — ele diz e se levanta de sua cadeira.
— Qual é Aspen, não vai me dizer que está com pena do seu pai? — me levanto da cadeira e fico de frente para ele. — A mais é claro você está com pena do cara que matou sua mãe.
— Cala a boca Grey. — ele diz e se aproxima.
— Com pena do papaizinho que matou sua mãe querido Aspen. — debocho.
— Cala a boca Grey eu não vou repetir. — ele pega em meu pescoço e tenta me enfocar, porém dou um murro em seu estômago e o faço me soltar.
— Você e eu sabemos que isso só irá acabar quando ele e o Colton morrerem. Cai na real Aspen nem o Colton e muito menos Hayden iram mudar, quer você queira quer não isso só irá acabar quando eles morrerem.
— Você está atrás de vingança Holly.
— Por que será Aspen? Simplesmente porque eles tentaram me matar e matar os meus pais e os de Bieber? Só por isso que você deduz que eu estou atrás de vingança. Deixe de ser imbecil Aspen ele nunca vai tratar você como filho ainda mais você que é agente do FBI.
— Eu sei Holly, mas eu pensei que um dia ele... — o interrompo
— O seu problema e o do Justin é que vocês são dois maricas que demonstram a PORRA dos sentimentos e isso torna vocês fracos. Você vai ou não me ajudar Aspen? — pergunto pela última vez.
— Tudo bem Holly, eu irei ajudar mas as mortes de Hayden e do Colton tem que parecer que foi acidente.
— Vai ser em legítima defesa Aspen. Eles obviamente iram atirar.
— Qual o plano?
— O meu e o seu pessoal iram invadir a casa, meu pai irá conosco, ele conhece aquela casa como ninguém e sabe onde minha mãe e o casal Bieber estão. — falo e ele concorda.
— Tudo bem.
— Mas eu tenho mais uma coisa para te pedir.
— pessa.
— Não pode ser aqui, tenho que falar em um lugar mais reservado.
— Está bem! Aonde?
— Mais tarde no hotel que estou hospedada, mando o endereço por mensagem.
— Tudo bem. — ele se aproxima de mim e me segura pela cintura e aproxima seu rosto do meu. — Eu senti sua falta.
Tiro suas mãos de minha cintura e em seguida me afasto.
— Legal, bom estou indo até mais tarde.
— Holly...
— Nem começa Aspen, nós só nos beijamos uma vez e ainda foi você que roubo.
— Eu gosto de você.
— Tá mais eu não gosto de você. Entende eu não quero nada com você, agora me deixe ir. — nos despedimos e eu sigo para fora de seu escritório depois para fora do prédio do FBI.
Two months later
— O que vai dizer a eles depois de sumir por dois meses. — questiona-me Aspen.
— Nada, afinal eu não devo satisfações para ninguém. Irei apenas conversar com as meninas sobre o que vamos fazer.
— Seu pai e seu namorado?
— Aspen cala a boca. — digo ao desembarcamos no aeroportos de Atlanta. Logo pegamos um táxi e seguimos para minha casa onde assim que chegamos encontrei meu pai e Justin. — Cheguei.
— Holly. — Justin e meu pai levantaram rapidamente do sofá e me abraçaram.
— Por favor parem com a demonstração de afeto eu não estou acostumada com isso e muito menos gosto de abraços. — ambos me soltam e eu vejo minhas amigas que me olham despreocupadas.
— Ficamos preocupados. — fala meu pai.
— Não sei porque. — digo e eu e Aspen caminhamos até a sala e nos sentamos no sofá.
— Holly qual a dificuldade de você nos ligar? Pensei que algo tivesse acontecido com você. — Justin diz se sentado no meio de mim e de Aspen.
— Justin eu sei muito bem o que faço e outra se eu não dei notícias seria porque eu estava ocupada.
— Merda Holly por que você tem que ser tão irresponsável? — grita ele se levantando do sofá.
— Irresponsável? — me levanto do sofá ficando frente a frente com ele. — Irresponsável Justin? Cala a sua boca o que você sabe sobre ser responsável? Você não sabe nada. — grito.
— Holly acalme-se. — pediu meu pai.
— Não vou ficar calma PORRA nenhuma. — dei ênfase no porra. — Você e nem ninguém tem o direito de me dizer que sou irresponsável Justin. Você nem se quer conviveu comigo nessa merda dessa vida pra dizer que sou irresponsável. — continuava a gritar na frente de todos.
— Tem razão eu não sei nada sobre você. Não sei nada sobre essa garota que diz que gosta de um cara e logo depois some por dois meses e volta com um desconhecido, com certeza já deve ter ido pra cama de... — não dou chance dele terminar de falar e dou um murro em seu rosto.
— Acha que sou as vadias que você pega? Vai embora da minha casa seu babaca. — exclamo enquanto ele coloca a mão no local que eu lhe dei o soco, ele olha para mim. Me aproximo dele que me encara. — Se você me atrapalhar em qualquer coisa que envolva o Hayden e o Colton. — começo a falar e tiro minha arma da cintura e aponto para sua cabeça. — Eu prometo pela minha mãe que eu não vou êxitar em matar você.
— Os meus pais também estão lá, então sim! Eu vou com você e não se preocupe Holland eu não vou te atrapalhar. — exclama Justin limpando o sangue que escorria de sua boca por conta do murro que lhe dele, ele logo se afasta de mim e depois sai de minha casa.
— Escolha um dos quartos de hóspedes Aspen, eu vou está no meu quarto então por favor me chamem apenas se for realmente urgente. — pesso e depois subo para meu quarto.
Ao chegar em meu quarto pego o vaso que está em cima da cômoda e o taco com toda a minha raiva na parede fazendo ele ficar em cacos.
Sento em minha cama e mando uma mensagem para os meus homens.
"Se preparem será amanhã a a noite que iremos invadir a casa do Hayden, eu não vou admitir nenhum erro"
Depois de mandar a mensagem me deito na cama.
— Merda Justin porque você tinha que ser tão babaca. — falo para mim mesma.
Decido dormir e em poucos minutos pego no sono.
The next day
Quando acordo decido ficar mais alguns minutos na cama pois eu estava esgotada da viajem e da discussão que tivera com Justin ontem a noite. Depois de cochilar por mais alguns minutos levantei da cama e tomei um banho, quando terminei coloquei uma lingerie preta e em seguida vesti uma calça jeans preta com rasgos no joelhos e uma camiseta preta de uma das minhas bandas preferidas de jrock The GazettE depois coloco meu all star também preto surrado.
Pego minha duas armas e coloco ambas em minha cintura depois saio de meu quarto e sigo para andar debaixo onde encontro os meus homens.
— Vamos para o escritório. — digo para as meninas que estavam sentadas no sofá.
— Cara Holly que briga foi aquela sua e do Justin. — pergunta Avalon ao entrarmos no escritório.
— Eu não sei dizer pra vocês, Justin é um babaca. — exclamo ao me apoiar na mesa e cruzar os braços embaixo dos seios.
— Então você ficou fora dois meses porque foi falar com Aspen? — pergunta Dani.
— Sim o convenci a nos ajudar, eu até iria falar isso mas Justin nem deu tempo e já veio falando merda pra mim.
— Tenta explicar pra ele. — diz Phoebe.
— Ele não vai querer ouvir e eu não quero explicar nada até porque eu não fiz merda nenhuma.
— Holly você tem que deixar esse seu orgulho um pouco de lado. — fala Dani.
— É mais forte que eu. Só não entendo como ele pode dizer que eu já devia ter ido pra cama com o Aspen, o que me deixa mais puta é ele não ter me deixado explicar.
— Deixe seu orgulho de lado e vá conversar com ele, a gente sabe que vocês dois se gostam. — dizia Avalon pegando sua arma de dentro do cofre e a colocando na cintura.
— Ele que tem que vim atrás de mim, sabe muito bem que não vou atrás de macho nenhum. — falo descruzando meus braços.
— Escuta aqui Holland você vai parar com essa merda e vai na casa do Justin falar com ele. — dizia Phoebe estressada.
— Phoebe... — tento falar.
— Cala a boca e vai logo nesse caralho antes que eu me estresse mais. — ela grita.
— Não grita comigo porque quem só tem esse direito de gritar comigo são os meus fones e as minhas bandas vulgos The GazettE e One Ok Rock.
— Você não falou isso para o Justin. — diz Dani.
— Eu sei por isso e pelo o que ele falou que eu dei o murro na boca dele.
— Vá até á casa dele conversem e se resolvam.
— Okay eu vou, mas se ele for babaca comigo de novo eu não respondo por mim. — exclamo e elas concordam, saio do escritório. — Eu vou resolver algumas coisas e as meninas vão levar vocês até o galpão. — digo ao homens que trabalha para mim, Phoebe, Daniela e Avalon. Eles concordam eu saio de casa entro no meu carro e o conduzo até á casa de Justin.
Ao chegar a casa de Justin, toco a campanhia e uma senhora abre a porta para mim.
— Bom dia em posso ajudar? — a senhora me pergunta.
— Sou Holly Grey, vim falar com o Justin.
— Senhorita Grey, pode entrar. — a senhora abriu a porta e se afastou para o lado, me dando passagem.
— Sabe onde está o Justin? — pergunto.
— No escritório senhorita. Quer eu a leve até lá?
— Não precisa, mas agradeço. — sorrio para a senhora e sigo até o escritório o qual assim que me aproximo começo a ouvir barulhos estranhos.
Isso não pode está acontecendo, ele não faria isso
Decido abrir a porta de seu escritório e fico enjoada com a cena que vejo
— Justin. — murmuro com a voz falha.
A uma garota nua em seu colo e assim como ela, ele também está nu. Ambos param o que fazem e Justin arregala os olhos me vendo na porta de seu escritório.
— Holly... — não dou chance dele falar e saio rapidamente de seu escritório. Ouço ele me gritar porém não paro de correr até está dentro de meu carro esbarro em Chaz que me pergunta o que aconteceu mas o ignoro também. Quando finalmente já estou dentro do carro Justin sai da mansão e corre até o carro entretanto antes que ele consiga se aproximar, eu já estou passando pelo portão. Ao constatar que estou longe da casa de Justin, lágrimas de dor escorrem por minha camiseta.
Realmente tanto Avalon, Daniela e Phoebe tem razão, eu gosto do Justin mas do que eu deveria.
Ao perceber que eu estava novamente naquela praia que fui depois de brigar com Justin por causa do que eu fizera com Carson.
Paro o carro em meio a orla e lá fico chorando lembrando-me dos poucos momentos que eu tivera com Justin.
Holland Grey você está chorando? Pare com isso imediatamente, isso é o que acontece quando se abre a guarda, quando se demonstra sentimentos, quando se é fraca.
Mate seus sentimentos Holland, pare de amar, pare de se importar, mate a si mesma, seja fria até que nem o sol consiga te esquentar. Só assim você conseguira seguir em frente.
Digo mentalmente para mim mesma e então me recomponho e seco as lágrimas que ainda insistiam e cair por minha face.
Mando uma mensagem para as meninas e quando são exatamente 06:00 Pm da noite vou para o galpão onde lá encontro Dani, Phoebe, o nosso pessoal e Aspen juntos com os outros a gentes do FBI.
— Tudo pronto Holly. — diz Dani que caminha até mim.
— Ótimo, Aspen você sabe o que fazer. — eu digo e ele concorda.
— Holly o Justin chegou. — fala Phoebe.
— Tudo bem pessa para ele entrar. — falo para Phoebe e ela sai para buscar Justin — Aspen tudo bem se ele for com o seu pessoal?
— Claro, podemos falar sobre a outra parte a sós? — ele pergunta e Justin entra no galpão.
— Claro, vou no seu carro e podemos conversar lá. — eu falo olhando a planta da casa de Hayden. — Justin você irá com o pessoal do Aspen.
— Holly podemos conversar? — ele pergunta mas o ignoro.
— Dani, meu pai? — pergunto preocupada.
— Ava foi buscar ele.
— Okay, se o Hayden e Colton atirarem não exitem atirem neles.
— Por que temos que seguir suas ordens? — pergunta um dos homens de Aspen.
— Por que vocês não vão conseguir prender eles sem a nossa ajuda.
— Podemos pegar o mapa de vocês. — insiste o homem.
— Acho que você esquece uma coisa, vocês até podem tentar eu disse tentar pegar o mapa mas creio eu que vocês não iram sair vivos. Olhem a sua volta de qualquer forma vocês estão cercados.
— Está nos ameaçando?
— Entenda como quiser. Agora continuando, nós iremos invadir na troca da segurança.
— Eles trocam de segurança 00:00 em ponto. — fala meu pai entrando no galpão. — Minha esposa e o casal Taylor estão no porão, á câmeras em toda parte da casa tanto dentro como fora da casa. Hayden olha tudo de dentro do escritório.
— Como sabe tudo isso? — Aspen questiona.
— Eu já consegui fugir uma vez porém eles me pegaram e me jogaram no porão novamente.
— Holly realmente precisamos conversar. — Justin falará e eu continuava o ignorando.
— Justin faz um favor. — sorri olhando pra ele.
— Qual? — ele pergunta esperançoso.
— Cala a boca. — digo desfazendo o sorriso e ouço Aspen rir. — Aspen preciso conversar com as meninas organize tudo enquanto não voltamos. — pesso e ele concorda. Logo eu e as meninas saímos do galpão e vamos até o meu carro que está bastante afastado do galpão.
— O que houve Holly? — pergunta Phoebe.
— Eu fui falar com o Justin, e essa foi a pior merda que eu podia fazer.
— O que ele fez? — questiona Avalon.
— Eu fui até a casa dele e quando cheguei em seu escritório o encontrei transando com uma vadia.
— Caramba Holly... O que você fez? — pergunta Dani.
— Não fiz nada, até porque eu e ele não tínhamos nada.
— Holly podemos conversar? — Justin pergunta chegando do nada assustando as meninas. Elas olham pra mim e eu aceno que sim e ambas saem me deixando a sós com Justin.
— Fala. — digo cruzando meus braços embaixo dos seios.
— Eu... — ele começa a falar porém para ao eu perceber que ele está olhando para meus seios.
— Justin. — o chamo — Justin. — dessa vez grito fazendo ele olhar para meu rosto novamente.
— Precisamos conversar sobre o que você viu hoje mais cedo. — ele diz e se aproxima de mim entretanto dou dois passos para trás e me afasto.
— Hum. — murmuro.
— Holly eu não sabia que você iria chegar eu... — levanto minha mão, e ele obedientemente se cala.
— Não sabia que eu iria até lá tentar conversar com você? É eu percebi quando vi a vadia em cima do seu pau.
— Holly eu realmente não queria acabar com o que tínhamos.
— Não queria acabar com o que tínhamos? Desculpe-me Justin que eu me lembre não temos nada.
— Holly por favor deixe-me explicar, eu não quero acabar com o que temos. — ele suplica.
— Não da pra acabar com algo que nem começou. Agora se me da licença eu tenho trabalho a fazer. — passo por ele para voltar ao galpão mas antes ele segura meu braço.
— Não faz isso Holly, eu am... — o interrompo.
— Não termine essa frase se você não quer que eu te dê outro murro. — digo olhando para frente.
— É a verdade eu amo você Holly. — faço com que ele solte meu braço e me viro para dar um soco em sua face no entanto ele segura meu punho. — Eu amo você Holly. — ele fala mais uma vez eu chuto no meio de suas pernas atingindo seu membro, ele me solta e coloca as mãos no local atingindo e eu dou um murro em sua face fazendo ele se desiquilbrar e cair no chão.
O deixo caído no chão e volto para o galpão novamente.
— Voltei, aonde paramos? — exclamo e depois pergunto as meninas.
— Nós já conversamos com eles e dissemos quais serão suas posições. — diz Avalon e eu concordo.
Later
Eram exatamente 23:40 e já estávamos chegando a casa do Hayden onde ele e o Colton estavam.
— Todos iremos usar pontos eletrônicos. — digo pelo rádio. — Tomem cuidado, não quero que ninguém saia ferido. — desligo o rádio e volto a falar com as meninas.
— Dessa vez é mais perigoso. — eu exclamo.
— É hoje que a dreaming vai está em perigo. — diz Phoebe falando o nome do nosso grupo e nós sorrimos.
— Por favor tomem cuidado, eu realmente não quero perder nenhuma das minhas melhores amigas. — verbaliza Avalon.
— No já nosso grito. — pergunto estendendo minha mão para frente.
— No já. — elas concordam. Contamos mentalmente.
— Dreaming. — gritamos e jogamos nossas mãos para cima. Depois checamos nossas armas novamente e saímos da vã como se nada tivesse acontecido.
— Tudo pronto Holly. — diz Aspen e eu aceno concordando.
— Invadam. — eu digo e quando são 23:59 da noite os seguranças começam a mudar de turno e assim os agentes de Aspen os rendem e nos dão passagem.
— Eu vou para o escritório, certifiquem se de revirar toda a casa atrás da minha mãe e do casal Bieber. — falo para as meninas e elas concordam. — Pai vá com elas.
— Holly eu não vou deixar você sozinha.
— Você não tem escolha. — digo enquanto tiro uma das armas da minha cintura e depois me distancio dele e sigo em direção a sala de estar. — Dani diz pra mim onde é o escritório quero esperar ele lá.
— Tudo bem, no lugar aonde você está na sala da para ver o corredor, segue reto que você vai ver duas portas, você vai entrar na porta do lado esquerdo. — ela fala no ponto eletrônico.
— Dani tome cuidado, mesmo que você não esteja aqui algo pode acontecer no galpão.
— Fique tranquilo Chaz está aqui comigo. — ela responde.
— Mesmo assim, cuidado vocês dois.
— Tudo bem. — ambos concordam. Sigo para o corredor e entro no escritório e me sento na cadeira de Hayden e espero que ele chegue. Ouço vozes se aproximando e então Colton e Hayden entram no escritório e eu viro a cadeira ficando de frente pra ambos.
— Ora ora se não são os meus dois velhos reumaticos preferidos. — digo sorrindo cinicamente.
— Como entrou aqui. — pergunta Colton descrente.
— Tenho os meus contatos. — falo apontando a arma para eles.
— Você realmente não tem medo do perigo não é garota. — diz Hayden pela primeira vez.
— Medo? De um velho reumatico como você e o Colton? A por favor não é meu querido. — debocho.
— Sabe me diverti bastante com a sua mãe esses dias. — diz Hayden e o meu sorriso se desfaz.
— Desgraçado. — murmuro.
— O que foi querida? Com raiva do que falei? — dessa vez Hayden debocha me deixando com raiva e se aproxima.
— Eu não sou sua querida. A casa está cheia dos meus homens e dos agentes do FBI.
— E acha que irá nos fazer ficar com medo dizendo isso? — Colton debocha.
— Colton cala a porra da boca porque você aqui é o coadjuvante e o meu papo é com esse velho reumatico do seu lado. — digo e aponto para Hayden que me olhava com raiva do que eu falará.
— Garota estúpida. — Colton diz e rapidamente tira a arma da cintura e atira em meu braço, tento atirar porém ambos se aproximam de mim e me puxam pelo braço fazendo minha arma cair no chão.
— Velhos desgraçados. — eu digo e Hayden puxa meu cabelo fazendo-me inclinar a cabeça para trás.
— Eu disse que você não sabia com quem estava mechendo. — Hayden falará perto de meu ouvido roçando sua boca nojenta em minha orelha me causando repulsa, tento me soltar de ambos porém é inútil.
De repente Aspen entra no escritório e eu volto a ter esperança de que vou conseguir sair das mãos do Hayden.
— Aspen. — digo ao ver ele entrar no escritório.
— Realmente Aspen você estava certo a vadia iria invadir aqui hoje assim como você falou. — exclama Colton e eu fico confusa.
— Aspen sobre o que ele está falando? Aspen eu confiei em você seu maldito. — me solto das mãos de Hayden e dou um murro na face de Aspen.
— Eu fiz o que era certo.
— Você estragou tudo. — grito pra ele e logo em seguida sinto um tapa no lado direito de meu rosto, em seguida um murro e depois outro soco só que dessa vez em minha barriga, eu caio no chão e cuspo um pouco de sangue.
— De-desgraçado — gaguejo esperando que a dor passe, tiro minha outra arma da cintura e logo escuto os tiros, olho para o lado e vejo o corpo de Colton no chão.
— Você provou Aspen, agora termine o serviço. — diz Hayden, eu olho para a face de Aspen que sorri para mim e aponta a arma para Hayden. Com dificuldade levanto do chão e me viro para Hayden.
— Que merda é essa? — questiona Hayden confuso.
— Saiu como planejavamos Holly. — fala Aspen para mim.
— Sim tem razão, não sabia que você podia ser tão otário Hayden. Realmente você se superou.
— O que está fazendo Aspen mate ela. — ele gritava.
— Eu acho que não. — Aspen fala debochando.
— Aspen e eu planejamos isso, ele fingiria que tinha me traído e bom nós matariamos Colton e agora você. — sorrio dizendo isso para Hayden. E de repente ouvimos tiro. — Alguma coisa deu errada Aspen.
— Acharam mesmo que seria fácil invadir minha casa? Tolice de vocês. — ele diz rindo. Me aproximo de Hayden e o chuto na barriga fazendo ele cair no chão.
Saio para fora do escritório e ouço tiros na sala de estar me aproximo um pouco do corredor
— Foram na sala Aspen, precisamos acabar com isso antes que os agentes do FBI cheguem aqui. — volto ao escritório e vejo que Hayden conseguira render Aspen e agora estava com a arma apontada para sua cabeça.
— Parece que os anos no FBI não servirão de nada. — ele debocha e eu me aproximo apontando minha arma para ele.
— Solta ele.
— Com medo que eu mate esse inútil?
— Solta ele Hayden ou eu mato você. — afirmo. Olho para Aspen e depois para Hayden rapidamente jogo minha arma para Aspen e tiro minha outra arma da cintura porém ele não é tão rápido para pegar a arma e logo eu sinto a bala me acertar.
— Holly. — ouço o grito de Aspen, entretanto caio no chão. Minha vista começa a embaçar e começo a perder os sentindos, logo vejo os agentes se aproximando de mim.
— Holly, o que houve? Holly você está bem? — Dani grita em meu ponto eletrônico.
— S-sinto m-muito Dani. — susurro
— Holly fica acordada. — diz Dani em meu ponto eletrônico. Os agentes se aproximam junto com Phoebe, Avalon e mais outras pessoas as quais não consigo focalizar. Fecho os olhos e sinto a dor me consumindo, escuto passos e junto gritos ensudercedores.
Sinto alguém me pegando e me colocando no colo entretanto não consigo abrir meus olhos apenas sinto lágrimas caindo em minha face e escuto susurros.
— Adeus. — é tudo o que consigo dizer para quem quer que seja e com isso caio na completa inconsciência.
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