História Meninas Más ! - " Marrentinha "

* Povs Karol * 

Foi uma sensação sem igual ver a cara de surpresa e espanto de todos na sala, foi muito divertido, principalmente a cara de raiva que tinha a Candelária. Ela não faz a mínima ideia do que ainda vamos fazer para ela. A aula seguiu normalmente e logo o sinal tocou indicando que era hora do intervalo. Nós esperamos todos saírem da sala - quando ela já se encontrava vazia, nós caímos na gargalhada parecendo umas loucas - mas o fato de ficarem de quixo caído só deixou tudo muito mais hilário.

- A cara de todos foi hilária - disse Valu se recuperando da crise de risos.

- Principalmente da Cobrelária - falou Lina chamando a Candelária do apelido que carinhosamente demos para ela.

Eu ia começar a falar mas fui interrompida por três abortos do Satanás.

- Podem continuar falando a gente não vai espalhar - falou Augustin com a maior cara de inocente, foi o que mais me irrito. Ele age como se nada tivesse acontecido. QUE ÓDIO 

- Se fosse pra vocês escutarem a gente teria chamado vocês para a conversa - falou a Valu, eu podia ver a irá nos olhos dela, eu sei que nós temos que  ganhar a confiança deles mas é difícil ficar perto deles e não sentir ódio, e ter que fingir uma menina doce e meiga que esqueceu tudo o que passou, quando na verdade tudo o que queremos é vingança.

- Nossa Loirinha vai com calma - falou Mike com um tom brincalhão mas parece que a ira da Valu só aumentou então a Lina preferiu intervir antes que ela batesse nele.

- Valentina ! O nome dela é Valentina 

- Eu sei ! 

- Então me chama pelo nome - disse olhado para ele com um olhar mortal 

- Gente calma ! Vamos ficar na paz - disse o Ruggero com a voz pacífica. Mas quando ele disse isso eu fiquei com uma raiva tão grande que poderia matar ele com as minhas próprias mãos, porque quando eu pedia pra eles nos deixarem em paz eles faziam pior. E agora ele quer paz.

- Agora você quer paz ! Me poupe - falei quase gritando de tanta raiva

- Não entendi o que quis dizer com " agora você quer paz " - falou extremamente confuso.

- Aí me desculpa se meu sarcasmo vai além da sua capacidade de compreensão 

- Você anda muito afida Marrentinha !

- Karol, meu nome é Karol seu idiota.

Antes dele responder tocou o sinal, e os alunos começaram a entrar novamente na sala. Cada vez que eu olho na cara deles me dá mais raiva, aquele sorrisinho sarcástico me dá vontade de matar o primeiro ser que tenha vida que passar na minha frente, ele vive se achando superior que tudo e todos, mas quanto mais alto ele coloca o próprio ego, maior vai ser o tombo. E eu assistirei esse tombo de camarote, ele poderia ter aprendido ser humilde da forma fácil, mas como isso não aconteceu ele vai aprender da forma mais humilhante e dolorosa. 

Eu estava tão concentrada nos meus próprios pensamentos que não vi o final da aula. 

- Karol ! Ka ... KAROL - disse Valu gritando no meu olvido e passando a mão na frente do meu rosto 

- Ãh ? ... Oi? - fali acordando do transe que me encontrava 

- A aula ja acabou - disse Lina rindo 

- Ata! Então vamos - falei já levantando da cadeira.

Saímos da sala e formos para o nosso quarto ( N/A : se não disse antes, vou falar agora. Eles estudam num internato ). Nós estávamos estressadas e cansadas não queríamos ver ninguém .

- Meninas que raiva - disse Valu se " jogando " na sua cama 

- Meninas eu sei que dá muita raiva, mas a gente tem que conseguir a confiança deles, caso contrário o plano não dará certo - disse com a voz mais calma que conseguia 

- A Ka Tem razão nós vamos ter que nos acalmar, vamos ter que entrar muito bem nos personagens de boas moças e ter como se dizem " sangue de barata " - disse Lina agora mais calma 

- Então pra nos acalmar vamos correr, aproveitamos para desestressar e também manter a boa forma - falou Valu agora mais empolgada 

- Ok - dissemos eu e a Lina, ao mesmo tempo

Nos arrumamos e saímos para correr.

Decidimos ir correr no jardim. Pois era um dos lugares mais bonitos que tinha na escola, eu sempre gostei daqui, porque sempre que eu queria pensar, ler ou até mesmo fugir das pessoas que me rodeavam, eu vinha aqui, eu me sentia bem, aqui eu fugia da realidade dolorosa que era a minha vida. Eu me sentia bem, me sentia invencível, mas quando eu voltava para a realidade era tudo diferente.

Eu estava correndo perdida em meus pensamentos, que acabei trombando em alguém, eu já podia sentir a dor que causaria em meu corpo pelo contato que teria com o chão, mas antes disso acontecer eu senti braços envolvendo a minha cintura impedindo que eu caísse. 

- Cuidado Marrentinha - falou a pessoa que me segurou, eu logo reconheci aquela voz.

- 1°: pode me soltar agora e 2° já falei que meu nome é KA- ROL  

- Ok ! Karol cuidado por onde corre, poderia se machucar - falou com aquele tom de voz irritante que só Ruggero Pasquarelli sabe ter 

- Como se ele se preocupasse comigo - pensei 

- Ok - falei seca, não queria ficar mais um segundo se quer olhando para a cara deles, então fui ao encontro das meninas wue tinha parado para tomar água - Nossa que raiva. Acgo que correr ao invés de me acalmar só me estressou mais ainda.

- Calma Ka Isso não vai ajudar agora - disse Lina com a voz calma e pacífica tentando me acalmar 

- Tem razão. Vamos para o nosso quarto - Eu tinha perdido totalmente a vontade de correr e fazer qualquer outra coisa, porque aquele ser chamado Ruggero tem o poder de tirar a minha paciência muito rápido.

Fomos para o quarto, tomamos banho o resto do dia passou rápido, fomos dormir e logo acordei com o barulho ensurdecedor do meu despertador, desliguei ele e sentei na cama falando o que sempre falo pra mim antes de levantar é como se isso fosse me dar força pra continuar - " Você é linda, nada e nem ninguém pode te derrubar, SEJA FORTE  ...