História Menino indecente - Capítulo único

— Mas que merda você está fazendo, Levi? — perguntei a mim mesmo, observando - me no espelho — você está ficando maluco.

Dei umas voltas no banheiro, enquanto pensava seriamente em tirar toda essa roupa e desistir dessa ideia idiota.

Era um vestido branco com uns detalhes rosas. Eu até me compararia com uma colegial se isso não fosse tão curto. Usava também uma meia que ia até minhas coxas, e uma tiara em forma de orelhas de gato.

E por baixo disso, uma calcinha. Pois é.

Saí do banheiro, indignado, e me joguei sobre a cama. Meu celular estava no travesseiro. Por uns 5 minutos eu fiquei quieto, pensando nas coisas ruins que poderiam acontecer por causa desse método.

Eu mesmo pensei em só falar para Eren algo como: "hey, eu gosto de você!". Mas um de meus amigos conseguiu me influenciar fortemente e aqui estou.

Peguei meu celular, finalmente, e abri no chat com Eren.

[Levi]: oi pirralho

vc tem q vir aqui em casa agora

tenho uma surpresa

[Eren]: não sou um pirralho pqp

BAIXINHO

com "surpresa" vc quer dizer estudar para a prova? Pq se vc me chamou pra isso eu vou te matar

[Levi]: tenho cara de quem estuda?

[Eren]: grr tomara q tire zero

ta bom, to saindo

E a conversa terminou por aí. Sorri com a hipótese de Eren não poder vir e isso tudo ter sido uma perda de tempo. Sabe, como se a vida estivesse conspirando contra mim.

Mas parece que não é exatamente assim. Estou tão... Nervoso...

Comecei a ler um mangá que Eren tinha me recomendado faz um tempo, percebendo que ele era até bom.

Eu já estava pensando que Eren havia desistido de vir aqui, mas ouvi a campainha ser tocada. Tem que ser ele.

Corri até a porta e a abri. Lá estava Eren, com suas roupas de mendigo que até são bonitas (Calça jeans e blusa branca). Ele me olhava de um jeito indecifrável. Poderia ser tanto desejo quanto medo.

— O que é isso? — finalmente pronunciou alguma coisa. Sorri. O empurrei de leve, podendo fechar a porta.

Segurei sua mão e fui o levando até meu quarto.

— É para você. — falei, sentando - me na cama — faça o que quiser comigo, Eren.

Por dentro eu queria rir da cara confusa dele.

— Por que isso?

— Porque eu te amo. — bati minha mão na cama, chamando - o para se sentar do meu lado. Foi o que ele fez. — Sabe, se você não sentir o mesmo, pode ir embora. E que as coisas continuem como -

— Você não vai me bater? — interrompeu ele.

Sorri e me joguei na cama.

— Não. — respondi — mas se você quiser, pode me bater.

Ele se levantou rapidamente e se colocou ajoelhado entre as minhas pernas, abrindo - as, apertando as minhas coxas com as mãos. Gemi baixo e fechei meus olhos fortemente, assustado. Foi muito de repente.

Abri meus olhos quando ouvi Eren rindo, e o olhei irritado.

— Nem parece o Levi que conheço. — ele falou, soltando minhas pernas.

Usou as mãos para levantar a parte de baixo do meu vestido, deixando exposto a calcinha que eu usava. Era notável o tamanho indecente que se formava ali.

Ele colocou a mão e a movimentou devagar no meu membro ainda coberto.

— Rápido... — falei.

Ele tirou minha calcinha — isso soa tão estanho — , a jogou em um canto e saiu da cama, deixando - me sem saber o que fazer. Com uma de minhas mãos, passei a me masturbar e gemer o nome do garoto em pé na minha frente.

Fechei os olhos e passei a imaginar o que queria que ele fizesse logo.

Ele agarrou minha mão com força, eu o olhei, com raiva.

— Por que -

— Calado.

Ele abriu o zíper da própria calça, fazendo o seu membro ereto pular para fora.

— Por que você estava sem cueca? — perguntei curioso, ignorando o fato de que ele me mandou ficar calado a poucos segundos atrás.

— Não interessa agora. — ele sentou - se na cama. Bateu nas próprias coxas, o que eu interpretei como se ele me chamasse.

Fui até ele e me sentei no local. Ele passou a nos masturbar juntos, vezes dando atenção só a um — o dele —, me irritando. Mas era uma sensação tão boa.

— Ah... — joguei minha cabeça em seu peito, então ele fez um leve carinho em meus cabelos com a mão desocupada. Com essa mesma mão, ele segurou meu ombro, me afastando dele.

Segurou meu queixo e o levantou, fazendo com que eu o encarasse. E me beijou.

Eu não havia beijado tantas pessoas na vida, mas o beijo de Eren foi com certeza o melhor.

Eu sabia claramente que seria o passivo nisso tudo, mas isso não impediu o fato de que fui eu quem pediu passagem de língua. Na qual ele prontamente concedeu.

Passado o tempo, tivemos que romper o beijo.

— Já disse que você está lindo? — ele perguntou — e que eu sempre gostei de você?

Aquelas palavras e os movimentos já rápidos que ele fazia "lá embaixo ", me fez o abraçar e gemer alto o seu nome. Eu havia gozado.

Ele sorriu, e eu percebi que havia sujado tanto sua mão quanto nossas roupas.

— Droga. — murmurei, enquanto tentava limpar aquele líquido de sua camiseta com as mãos — Desculpa.

— Tudo bem. — ele disse, sorrindo.

Percebi que ele ainda não tinha chegado ao ápice. Saí de cima dele e fiquei de quatro, o suficiente para abocanhar seu membro sem muita dificuldade.

Eu já ia começar a fazer movimentos, quando ele me puxou pelos cabelos.

— Huh?

— Pode ser em outro lugar? — ele sussurrou, bem perto do meu ouvido, fazendo meu corpo inteiro se arrepiar.

Balancei a cabeça positivamente. Eu já havia ficado ereto de novo.

— Deite - se.

Por dentro eu sorria ao ver aquele moleque sempre tímido e introvertido tão dominante assim.

Me deitei, apoiando - me sobre os cotovelos para ver os movimentos que ele fazia. Mas logo ele me empurrou.

Fechei os olhos em espectativa. Não sabia se ele seria idiota o suficiente para simplesmente "entrar", ou me prepararia primeiro. E não, não tem lubrificante aqui.

Ele levantou uma de minhas pernas e sem muita enrolação, colocou um de seus dedos em minha entrada, fazendo - me gemer alto e fechar os olhos.

— Dói... — falei baixo, mas acho que o suficiente para ele ouvir. Eu queria fingir que não doía, mas era impossível.

— Vai melhorar. — incentivou ele, enquanto movimentava o dedo. Depois de pouco tempo, colocou outro... E outro...

— Estou pronto, Eren. — falei, dessa vez, alto.

Ele segurou ambas as minhas pernas e as abriu. Então empurrou seu membro em minha entrada, de uma vez, fazendo - me soltar um gemido esganiçado.

— Idiota! — gritei, mas logo comecei a rir de mim mesmo.

Ele soltou minhas pernas e ergueu seu corpo para frente, abaixando - se, então me beijou, enquanto eu passava minhas pernas por sua cintura.

Ele estava com as mãos em cada lado do meu corpo, e permanecia parado. Quando a dor passou consideravelmente, movi meu quadril.

Ele começou a se movimentar, saindo quase por completo, mas eu o trazia de volta usando minhas pernas e ele me estocava fundo. Eu me arrependia logo depois, mas continuava fazendo isso.

Do nada, Eren começou a me estocar rápido e forte, e eu só sabia gemer.

Usei minhas mãos para fazer movimentos rápidos em meu membro até então esquecido. Dessa vez, ele que chegou ao ápice primeiro, preenchendo meu interior com aquele seu líquido.

Ele passou a me encarar intensamente, poucos segundos depois eu também gozei. Ele se retirou de mim, e se deitou ao meu lado.

— Você é incrível. — falou ele, sorrindo. — Em tudo.

— Eu sei.