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História Mensageiro do Futuro - XXVI


Escrita por: LadyPomPom

Notas do Autor


Sinopse: Bertrand e Ragus se uniram para invader a Coréia do Sul depois de perceber que Muzaka estava lá, quando Muzaka notou a presença deles, ele imediatamente engajou-se numa batalha contra eles. Victor também percebeu a luta e partiu imediatamente. As intenções de Bertrand ainda são obscuras, e quando ele estava finalmente mostrando suas verdadeiras cores, Rai e Frankenstein chegaram ao local. O que acontecerá agora que existem tantas forças reunidas num só local?

Capítulo 27 - XXVI


Fanfic / Fanfiction Mensageiro do Futuro - XXVI

“Então, quem vai ser o próximo?”

Bertrand lambeu um pouco do sangue manchando suas mãos, caçoando e levantando a cabeça numa postura altiva. Ele saboreava as faces estressadas de seus inimigos, mais anda quando lia as dúvidas que passavam por suas mentes.

“Por quê…? Por que fez isso?” Regis estava pasmo.

“Aquele bastardo… Ele recebeu uma ordem do Lorde dele para fazer aquilo…?” Frankenstein estreitou os olhos afiados, pensando e elaborando suas próprias teorias. “Não… Não faz sentido… Por que ele destruiria um aliado, ainda mais, Ragus e foi um inimigo poderoso que nos causou muitos problemas… Tem algo de errado nas ações dele…” o cenho dele enrugou, tentando entender a situação.

“Seu…” Muzaka rosnou enfurecido.

            A expressão de Raizel possuía um tom sério e obscuro quando ele estendeu a mão, como se fosse começar a atacar, mas antes que os tufões de sangue se formassem, ele começou a correr.

“Mestre!” Frankenstein se exasperou vendo a condição do mestre.

“Raizel-nim está muito doente…” Victor pensou com aflição no semblante.

            Muzaka e todos os vampiros o observavam preocupados. O inimigo já tinha visto que o noblesse estava num estado lamentável e que os poderes dele não podiam ser mais utilizados…

“Raizel-nim, afaste-se, por favor…” Regis pediu num tom angustiado.

“Haha, é engraçado como todos vocês dependem do noblesse…” Bertrand gargalhou satisfeito “Exatamente como aquela pessoa disse…” o sorriso sórdido dele ficou maior.

“Aquela pessoa…? Quem?” Victor pensou franzindo o cenho.

            Uma coisa era certa para ele: alguém puxava as cordas por trás de Bertrand, se era o Maduke, então… Um raio de luz iluminou sua mente: ele finalmente compreendeu os motivos que levaram Bertrand a esfaquear o próprio companheiro pelas costas.

            Uma fúria incandescente se apossou dele e seu sangue ferveu. As curvas de sua boca se enrugaram e seus dentes ficaram à mostra, os olhos dele se iraram pelo simples fato de encarar aquele homem insuportável.

“Seu…”

            A transformação instantânea de Victor em sua forma complete de lobisomem assustou seus amigos. Ele avançou colérico para atacar seu inimigo, Bertrand continuou sorrindo e desviou-se com uma velocidade inigualável, segurando o braço de Victor.

“O que está fazendo?!” Rael gritou.

“Bertrand! Seu covarde!!” os ouvidos de Victor não conseguiam escutar o que sua família gritava a uma considerável distância atrás dele. “Por que fez isso?!”

“Ele também disse que você ficaria puto.” Ele riu-se “Olhe só para você, incapaz de manter o passado imutável… Não há tempo para consertar o que eu fiz, garoto… Seu futuro está acabado…”

            Ele estrangulava o braço de Victor com um aperto, o garoto fez uma expressão de dor, mas reagiu rápido, tentando socar Bertrand com sua mão machucada. O lobisomem o largou, e desferiu um corte no peito dele com as garras. Ignorando as feridas, o adolescente imitou o lobisomem, trocando alguns golpes com ele.

“O que houve com ele? Por que ele está tão bravo?!” Rael estava inquieto assistindo à luta.

            Frankenstein deu um passo adiante, preparado para interferir, mas alguém fez isso antes dele:

“Eu cuidarei disso.”

            Foi Karias. Ele atirou uma flecha diretamente no local onde ambos lobisomens batalhavam. Os dois pararam, desviando da flechada, cada um pulou para um lado diferente, permitindo que a flecha abrisse um espaço entre eles.

“Ei, menino-lobo, não seja imprudente.” Ele declarou estreitando os olhos. “E você, senhor lobo, não se esqueça de que há líderes de clã bem aqui…”

            Desta vez, Muzaka também deu um passo adiante com um olhar sério. Seus olhos tinham um brilho de desconfiança enquanto ele se perguntava mentalmente o que seu subordinado estava engendrando.

“Bertrand, o que planeja fazer? Todos aqui são seus inimigos e você matou a única pessoa que poderia ajudá-lo a fugir, como pretende passar por nós vivo?” havia um tom fraco, porém, ameaçador na voz dele enquanto falava.

“Sozinho…?” o riso baixo dele aumentou gradualmente e a cabeça dele se curvou para trás.

“Qual o problema dele?” o Kertia estava enojado com a personalidade daquele homem. 

“Seu riso é poluição para os meus ouvidos…” Frankenstein bufou irritado, criando estacas negras e lançando-as contra o lobisomem.

            As estacas foram destruídas antes de alcançar o alvo, o cientista loiro ficou confuso por um momento, no meio da poeira causada pela explosão das estacas, havia outra silhueta.

            Quando a poeira se esvaiu, eles finalmente entenderam quem estava por trás daquele comportamento confiante. O Maduke do futuro havia protegido Bertrand do usuário da dark-spear.

“O que… Maduke…?” Muzaka estava perplexo, ele nunca tinha visto aquele lobisomem com uma aparência tão estranha “Não…” os olhos dele se estreitaram enquanto tentava compreender a situação complexa.

“Muito bem, Bertrand…” o lorde do futuro olhou para o lobisomem, o sorriso dele estava tão torpe como sempre “Não temos mais nada a fazer aqui, seu dever foi cumprido… Eu adoraria matar o Muzaka agora mesmo, mas… Vamos esperar e deixa-los se arruinarem sozinhos… Ele vai acabar se destruindo de qualquer jeito, da mesma forma que o noblesse…”

“Sim, Lorde.” Bertrand se curvou.

“Espere, ainda tenho assuntos inacabados com você, Maduke…” a ira silenciosa de Frankenstein emergiu nos olhos dele novamente.

“Ah, Frankenstein…” o sorriso dele se alargou e ele lançou um breve olhar para o lobisomem adolescente a alguns metros à sua direita, “E com aquele patife também… Que coisa persistente, ele continua vivo, como uma barata…” murmurou aborrecido.

“Pelo menos, sou melhor que um verem como você.” Victor retrucou com um sorriso condescendente, fazendo o rosto de Maduke se enrugar.

“Bertrand.” O lorde ordenou silenciosamente.

“Sim, Lorde…”

            Victor se preparou cautelosamente para defender qualquer ataque que estivesse por vir, mas Bertrand simplesmente lançou um corte com as garras, fez o chão se partir e fumaça subir no ar enquanto o prédio caía em ruínas, modificando toda a estrutura do local. Quando a fumaça se dissipou, ambos os lobisomens haviam sumido de vista e as presenças dele foram apagadas.

“Esses…” Victor os amaldiçoou impacientemente.

“Caíamos num truque tão idiota…” Muzaka suspirou pesadamente, “Tentarei segui-los…”

“É inútil, aquele lobisomem pode ocultar sua presença.” Frankenstein advertiu

“Quem é ele…? Ele não é… O Maduke do qual me lembro…” o lobisomem de cabelos prateados tinha um olhar astuto enquanto esperava por uma resposta do loiro.

“É uma longa história…” o mestre da dark-spear estreitou os olhos “Temo que não possa revelar-lhe os detalhes…” ele ainda guardava rancor do outro pelo que havia acontecido com o mestre, estava escrito no rosto dele.

            Victor apareceu entre Muzaka e Frankenstein, quase como se o tivesse feito para quebrar a tensão. Ele não encarou o pai, ao invés disso, curvou-se para o antigo lorde dos lobisomens.

“Muzaka-nim…”

“Ele se curvou para um lobisomem…?” Rael estava abismado. “Ele perdeu a cabeça?!”

“Victor…” as sobrancelhas do pai se franziram, irritado com o tanto de respeito que ele dava ao inimigo.

“Parece ter passado por outro desafio, garoto…” havia um olhar levemente entristecido quando o lobisomem encarava o jovem.

“… Muzaka-nim, estou lisonjeado pela sua consideração… Mas…”o tom sério dele fez a expressão do outro lobisomem mudar “Esse inimigo não é alguém contra quem deveria lutar… Sei que deve estar confuso e que soa egoísta lhe pedir isso, mas, não se envolva com aquele homem… Ele é nosso inimigo apenas…” ele se curvou novamente, cerrando os punhos.

“Salvo o engano, aquele era Maduke, o Lorde atual … O que está tentando insinuar ao dizer que ele é apenas seu inimigo?”

“… Aquele homem não é o Maduke que você conhece…” ele respondeu honestamente.

“Victor.” Frankenstein repreendeu, tentando impedir o garoto de revelar informações importantes.

“O que quer dizer?” Muzaka estreitou os olhos.

“O Lorde dos lobisomens atual não é aquela pessoa… Aquele que veio aqui hoje é algo criado por meio de experimentos… ”

“Espera que eu acredite nisso é vá embora?” ele cruzou os braços.

“Não, mas eu esperava que o senhor quisesse investigar mais a fundo contra que tipo de inimigo problemático de sua família está lidando, Muzaka-nim…”

“Seu…”

Ele estava surpreso com a sagacidade do rapaz. Ele pôs as mãos nos bolsos e silenciou por um momento, todos ficaram apreensivos, esperando pelo próximo passo dele, então, ele suspirou pesadamente, coçando a cabeça sentindo-se incomodado.

“Você tem razão, preciso checar algumas coisas antes de me vingar… Tem muitas coisas me inquietando, eu não queria lutar com essas dúvidas me atrapalhando… Mas, não devia ir atrás de problemas também, ou vai acabar sendo morto por seus inimigos…”

“Manterei isso em mente.” Ele se curvou novamente.

“Raizel.” Muzaka disse com um sorriso efêmero, sumindo do local.

Eles respiraram aliviados após a saída dele. A tensão pareceu ter se dissipado. Embora houvessem pessoas descontentes com aquela conversa.

“Ah, eu pensei que ele não fosse embora nunca…” Karias comentou suspirando.

“Huh… Karias-nim…” Regis tossiu, tentando alertar sobre a evidente tensão entre Frankenstein e o filho.

            Quando Victor se virou para encarar o pai, o cientista loiro tinha um olhar inquiridor e na face franzida.

“O que está planejando, Victor? Pensei que não quisesse alterar o passado…” ele cruzou os braços, começando o sermão.

“Uhg…” Victor suou um pouco, sentindo a pressão advinda de seu pai ameaçador “Escuta, pai… Eu o distraí um pouco, tem assuntos importantes…”

“O que poderia ser tão importante?”

“A saúde do Raizel-nim…” declarou num tom sincero.

“A saúde dele…?” M-21 lançou um olhar para o vampire impassivo que aparentava ter cansaço.

“… O que quer dizer?”

“Podemos falar sobre isso quando chegarmos em casa…? Esse lugar não é apropriado, além do mais… Gostaria de conversar com você em particular…” ele fechou os punhos, abaixando o olhar.

“…….” Os olhos de Frankenstein se comoveram com certa pena ao olhar seu mestre exausto “…….. Tudo bem.”

            Os outros trocaram olhares, imaginando o que poderia ser tão sério para que o garoto nem quisesse falar na frente deles, e na frente do próprio noblesse. As sobrancelhas de Rai se curvaram sutilmente, sentindo-se incomodado por ter sido excluso daquela conversa, apesar dele poder ler as mentes deles e saber exatamente o que estavam pensando.

.

.

.

Na casa de Frankenstein,

No laboratório subterrâneo…

“Regis e Seira estão tomando conta do mestre, Karias também… Pode falar agora…” o pai disse. “Mas… Tudo bem se eles souberem?”

            Os olhos dele se direcionaram para os três humanos que estavam de pé, nervosos, esperando pela fala de Victor. O adolescente tinha certo aborrecimento na face enquanto os olhava, mas ele abaixou os olhos e confirmou.

“É muito importante para eles também. Pode contar para a Senhorita Seira e para o  Regis-nim depois, mas o Raizel-nim não deveria ouvir sobre isso…”

“Vá direto ao ponto, estou impaciente.” Ele tentou apressar o ritmo do diálogo.

“Ragus foi fortalecido pela bloodstone e pai, depois da guerra em Lukedonia, você se interessou em estudar aquela pedra, não foi?”

“Sim, eu pensei que poderia ajudar meu mestre, mas ele me proibiu de fazê-lo.” Um brilho de tristeza passou rapidamente pelos olhos dele.

“Entendo…” ele suspirou “Bem, não é como se você obedecesse às ordens dele sempre…”

“H-hã? O que quer dizer?” Tao se intrometeu, levantando a mão.

“Quero dizer que meu pai ignorou as ordens do mestre dele no futuro e estudou a bloodstone.”

            A declaração dele fez os três humanos na sala suarem ao olhar o cientista loiro, que ajustou os óculos, com uma curva tremendo nervosamente no canto da boca.

“Victor… Se falar dessa forma, eles vão pensar que eu sou um servo desobediente, não é? Não sou assim. Não mais.” A última parte fez mais gotas de suor surgirem na face deles.

“H-hã, de qualquer jeito, ainda não entendi…” M-21 engoliu em seco, hesitando ao perguntar. “O que isso tem a ver com o Raizel-nim…?”

“Meu pai pegaria a bloodstone de Ragus para estudar, então, ele seria capaz de criá-la no futuro, e seríamos capazes de restaurar o poder do Raizel-nim …”

“Então, a bloodstone tinha realmente esse tipo de propriedade…?” Frankenstein ficou sério ao confirmer suas suspeitas.

“Espera, mas pelo que ele nos disse, aquela bloodstone precisa de… Energia vital para se fortalecer, isso não é perigoso?!” o cenho de Takeo quase se uniu “Frankenstein iria mesmo usar a vida de outras pessoas para isso?! Raizel-nim nunca o permitiria!”

“Mas é claro que não.” O meio-lobo estava calmo “Mas meu pai é um gênio, é óbvio que ele não só copiou a fórmula para criar a bloodstone, ele a melhorou.”

“Ah…” Tao se surpreendeu “Você tem razão… Hahah, isso é bem do feitio dele…” ele riu para quebrar a tensão. “O chefe é um cientista genial!”

            No instante seguinte, o laboratório inteiro estava poluído com um ar pesado e negro, a aura obscura de Frankenstein vazava dele enquanto ele questionava, de punhos fechados:

“Então, Victor… Está me dizendo que Maduke ordenou que aquele lobisomem matasse Ragus porque ele sabia que eu usaria o conhecimento que Ragus adquiriu para ajudar meu mestre?” os olhos dele se estreitaram com um brilho oscilante de fúria fazendo com que sua face mudasse drasticamente para um expressão de fúria.

“Sim.”

“H-hã… Chefe…” Tao ficou nervoso.

“Ele vai destruir o laboratório… Por que você tem que ser tão direto?” Takeo tocou no ombro de Victor.

“Maduke pode ter tentado mudar as coisas, mas eu só preciso consertar, certo?” o tom dele exibia confiança “Nem tudo está perdido, pai. Conheço outro modo de ajudar o Raizel-nim…”

“Você…?” o loiro franziu o cenho “Victor, o que esta tentando dizer?”

“Eu tenho a fórmula e toda a informação necessária para criar uma bloodstone diferente para repor a energia vital do Raizel-nim…”

            Takeo e M-21 trocaram um olhar, estavam estupefatos. O sorriso de Tao sumiu e até mesmo Frankenstein estava perplexo com aquela afirmação.

“E onde está essa informação?” o pai dele perguntou num tom calmo.

“Aqui.” Victor tocou a própria cabeça com o dedo indicador.

“Q-quer dizer no seu cérebro?” Tao sorriu impressionado “Uau, isso é brilhante. Aprendeu tudo?”

“Não me diga que fez isso sem a aprovação do Frankenstein também …” Takeo deu um chute, um tanto preocupado.

            Frankenstein estreitou os olhos imediatamente, as como se exigisse uma explicação clara do filho. Rebelde como era, a teoria de Takeo não seria impossível. O adolescente gesticulou agitado:

“Não! Não, você está errado! F-foi meu pai que me ensinou a fazer isso!” ele limpou a garganta para se recompor “No futuro, ele disse que eu deveria aprender a como fazer a bloodstone também, porque a inteligência também aperfeiçoaria minhas habilidades em muitos sentidos.” O nervosismo dele desapareceu e deu lugar a uma expressão de preocupação quando proferiu a próxima sentença “E, se algo acontecesse a ele, eu saberia o que fazer para tomar conta do Raizel-nim…”

            A tensão se transformou em tristeza quando ouviram aquelas palavras, no fim das contas, tudo se resumia ao carinho que ele tinha por seu amado mestre. Victor tentou interromper o clima com uma declaração:

“Vou escrever os procedimentos e ajudá-lo a criá-la, pai. Mas precisaremos de alguns ingredientes, é que nem alquimia…” ele brincou.

“Vamos começar imediatamente. Victor, faça uma lista com os ingredientes, vamos dar início assim que reunirmos os ingredientes…”

            Determinado, eles saíram com a lista em mãos, e Frankenstein começou a discutir sobre os procedimentos com Victor, mal sabia ele sobre os planos de seu filho.

            Enquanto Victor assistia o pai organizando os instrumentos para realizar os experimentos, a testa dele se franziu. Depois de contribuir com a bloodstone ele sairia em sua própria jornada, seus pensamentos só conseguiam se concentrar na outra parte do futuro que ele precisava consertar:

“Bertrand disse que o Kentas-nim e a senhorita Lunark foram encarcerados no reino dos lobisomens… Preciso descobrir se isso é verdade… Se for… Eu irei destruir aquelas celas de prisão com minhas próprias mãos…”

            Ele fechou os punhos com um olhar inflamado em paixão para criar um novo futuro e destruir os sonhos perversos de seu pior arqui-inimigo.

 



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