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História Mente despedaçada - Boate BF


Escrita por: ALPheaven

Capítulo 6 - Boate BF


Fanfic / Fanfiction Mente despedaçada - Boate BF

  Depois de quatro quilômetros, Theodore diz pra parar o carro e me fala pra dispensar o motorista.

  Quando o carro sai de vista, Theo me leva até um prédio pequeno e abandonado, todo cinza, com janelas fechadas por pedaços de madeira, entramos mais a fundo e então eu vi a coisa mais estranha da minha vida, alguém com fantasia de coelho, a pelagem era vermelha, quase sangue, tinha um casaco cinza por cima e um machado na mão direita, ele olhava fixamente pra mim, aperto o braço do  Theo, ele faz um sinal de que está tudo bem, para o coelho, e faz o mesmo comigo pra tentar me acalmar.

   Foi aterrorizante ter que passar pelo Coelho pra passar pela porta que ficava atrás dele, ouço Theodore tentar segurar um riso. Depois da porta tinha uma escada que dava em outra porta vermelha, mas nessa tinham luzes de natal que faziam a sigla BF.

- O que significa BF? - perguntei pra ele.

- Be Free, Essa é minha boate e de uma sócia, o conceito é  que aqui você tem liberdade pra se expressar totalmente, com apenas uma condição, não pode ter nenhum tipo de preconceito, afinal, somos todos iguais, procuramos a liberdade e o amor.

   Ele empurra a porta, vejo algumas pessoas levando coisas de um lado pro outro, um balcão com vários tipos de bebidas, uma garota esta arrumando a ordem delas e algumas garrafas estão sem rótulo, apenas uma fita aonde está escrito algo, provavelmente nome daquela bebida, algumas garotas limpando o grande salão, um palco com coisas de DJ, no canto direito tinham duas portas, uma com a letra M e a outra escrito "somente pessoas autorizadas" e mais algumas coisas espalhadas, como mesas e cadeiras.

   Theodore me leva até o balcão , ele chama a atenção da garota que mexia com as garrafas, ela usa uma calça jeans, e em vez  de camiseta usava a parte de cima do biquíni  preto, na mão esquerda tinha duas pulseiras daquelas de hospital, usava lentes de contato vermelhas, cabelos pretos e lisos e na orelha direita tinha um piercing com um papel escrito 777.

- Essa é  a Dani, nossa bargirl.

- Oi, então finalmente Theo tem uma namoradinha? - ela sorria, não teve maldade no comentário, mas fiquei vermelha do mesmo jeito. - Qual seu nome?

- Eduarda, não sou namorada dele, já tenho a minha. - nesse momento ela ficou super feliz.

- Você é lésbica? - Ela tinha um sorriso maior que a própria cara.

- Sou Bi, na verdade. - Foi aí que ela não se aguentou e me abraçou.

- Ótimo, já se amam. - Theo nos separar e roda minha cadeira pra mostrar os outros.- aquela é a maju, garçonete. - A garota usava shorts e uma camisa branca como o cabelo. - Já conhece a mel né?, ela é  garçonete também - Não tinha notado que a mel também estava lá arrumando algumas mesas, estava usando a mesma vestimenta que a maju, deve ser o uniforme. - giovana está lá no fundo, já te lavo lá, o cara ali na mesa é o gustavo, chefe da segurança. - Era alto, branco e loiro, parecia bem cansado, como se não tivesse dormido noite passada. - Ei gustavo, sei que tá cansado, mas n da pra ficar deixa sua arma no balcão assim. - Theo aponta pro coldre com uma pistola dentro, sobre o balcão.

- Desculpe, já vou pegar.

- Voltando, temos uma Dj, se chama fernanda, lorenzo deve estar lá dentro, ele cuida do financeiro, a Elizabeth que deve estar no escritório, ela é  a gerente, é  a chefona, responsável final de todos os setores, e tem outras contratações novas que eu ainda não consegui gravar o nome.

- Mas e aquele coelho?

- Não tenha medo dele, mas não o toque, e ele não é  muito de conversar.

- Mas qual o nome dele?

- Chame ele de coelho, ele não gosta de ser chamado de outra coisa.

- A porta com o "M" é  uma sala pra quem quiser ficar fumando maconha durante os eventos, as portas são diferentes porque foram feitas pra não sair o ar de lá pra essa área da pista, dentro tem sistema de ventilação com exaustor, assim a boate não fica com aquele cheiro merda.

   Theodore se levanta, e me leva até a porta de pessoas autorizadas, depois dela é  apenas um corredor com acesso à 3 salas a direita e 3 a esquerda. Na primeira à esquerda me apresenta ao lorenzo, usava fontes de ouvido, óculos de armação antiga, um casaco com capuz, e distribuía, em uma folha com vários nomes, certas quantidades de dinheiro. Na primeira à direita estava Elizabeth, usava calça jeans preta, camiseta regata preta, dava pra ver os piercings da sua orelha brilharem por causa da luz, ela estava focada em folhas que cobriam sua mesa. Na segunda à esquerda era uma sala cheia de computadores, canecas vazias pra todo lado, uma garota que parecia ter minha idade está de pé, segurando na moral de uma criança e outra garota que parecia ter uns 22 anos estava mexendo loucamente nos computadores, procurando algo.

- Quem é  você? - Theodore pergunta pra garota de pé, ela é  da minha altura, cabelos curtos e lisos, pele branca como a neve, ela segura uma garotinha de cabelos crespos e olhos cheios de lágrimas.

- Ela se chama karine. - A garota que mexia nos computadores agora estava pegando uma folha na impressora. - Aqui karine, essa é  a localização da mãe da garota.

- Obrigada. - ela pega a garota e sai da sala dando xau timidamente pra gente.

- Essa é a giovana, nossa mestra da computação, cuida da segurança controlando câmeras , apaga denúncias feitas à polícias sobre a boate entre outras coisas ilegais pra manter esse local seguro e secreto.

   Giovana senta em sua cadeira, ela me encara, como se lesse minha mente e meus segredos, ela é loira, um oculos 3D, daqueles antigos, fica em sua cabeca, usa uma camiseta regata preta com uma única estrela no centro, shorts cor de pele.

- Oi Eduarda, Mel já me falou de você, não se preocupe, ela disse apenas seu nome, eu que puxei sua ficha, não vi nada preocupante.

- Ótimo, já conheceu quase todo mundo, algumas pessoas não estão aqui ainda, vamos voltar ao balcão.

   Quando passamos pela porta pra voltar ao salão, tinham dois novos caras, eles não pareciam nem de longe gente boa, os dois de roupa totalmente preta, segurando armas, de cabelo raspado, um parecia ter 29 anos, estava sério, mas dava pra ver um pouco de tristeza em seus olhos, o outro tinha uns 20, parecia extremamente feliz.

   Esse mais novo estava com a pistola apontada pro Gustavo, o segurança, quando nos viram, o mais velho apontou a arma pra Theodore, eu estava entrando em pânico, não conseguia respirar direito.

- Isso aqui é  um aviso do chefe, se não começar a vender dentro da boate as nossas paradas, vocês vão ter que morrer. - Disse o mais novo, ele pega e da uma coronhada no gustavo.

   Então Daniela levanta as mãos, ela segurava a pistola que estava no coldre do Gustavo, ela deve ter colocado pra trás do balcão quando os viu, e então ela atirou contra o mais novo, ele cai no chão na hora, o som do tiro machuca meus ouvidos, o mais velho aponta a arma pra Daniela, Theodore grita pra se acalmarem, a porta que leva pro lado de fora se abre de repente, Só vejo um machado descendo em alta velocidade pra cima do cara, quase consegue desviar, o machado tira o braço dele fora.

- Coelho, não mate ele, não mate. - O Coelho olha para Theodore.

   Agora sem um dos braços, o bandido mais velho sai correndo  pro lado de fora, o Coelho fica parado por um tempo e depois volta calmamente para seu posto.

- Merda, Merda, Merda, não era pra isso ter acontecido, é  praticamente uma declaração de guerra. - Theodore parece realmente preocupado.

   Giovana, Lorenzo e Elizabeth passam pela porta do pessoal autorizado, Theodore olha pra Elizabeth.

- Precisamos mexer em algumas coisas, melhorar a segurança, vigias e...- Ele olha pra mim quase pedindo desculpas - Algumas armas.



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