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História Mentira e Sangue - Finja Sorrisos, Não Orgasmos


Escrita por: BrabuletaAzul

Notas do Autor


Desculpem-me pela demora, mas tudo estava muito complicado. Fiquei doente, não conseguia ter idéias boas, tive que estudar muito e não tive tempo para escrever, além de ter que decorar texto para a peça que estou fazendo. Me perdoem por isso, vou tentar voltar ao ritmo original de postagem. Acabou ficando um pouco curto mas o que vale é a intenção.
A música da vez é Illuminated, uma música que eu amo com todas as minhas forças e que é da banda Hurts.
Espero que gostem.

Capítulo 13 - Finja Sorrisos, Não Orgasmos


Fanfic / Fanfiction Mentira e Sangue - Finja Sorrisos, Não Orgasmos

O tempo não espera por ninguém

Então você quer perder algum tempo esta noite?

Não tenha medo do amanhã

Apenas pegue minha mão, eu vou fazer sentir-se muito melhor esta noite

De repente, meus olhos estão abertos

Tudo entra em foco

Estamos todos iluminados

Luzes estão brilhando em nossas faces, nos cegando

Balance-me estas dores

E tente ilusão por um tempo

É uma mentira tão bonita

Você tem que perder a inibição

Fantasie seu ego por um tempo

Vamos lá, dê uma chance

 

-Por quê voltou?

-Eu pequei, padre. Eu deixei a ambição, a luxúria e a devoção me cegarem. Eu não sei para quem correr. Não tem ninguém, todos se foram.

Ajeitou seus óculos meia lua e se mexeu em sua cadeira. Não sei se podia ver meu estado. O vestido negro rasgado, sujo de sangue e terra, o cabelo bagunçado e os hematomas. Vendo ou não, acredito que não me julgou, já que perguntou com uma voz calma e tênue:

-E onde eles estão?

A pergunta mais difícil que alguém poderia me fazer neste momento. Acho que não expliquei o que houve depois de meu momento com Will, bem, vamos voltar a isso então.

Após alguns momentos em silêncio com o mesmo, pedi que me levasse até meu quarto. Foi um caminho calmo. Todos estavam no salão, longe do caminho para a suíte principal. Lá, pedi para o demônio escolher um vestido, já que o meu estava sujo. Algo mais eu. Se existe alguém que pode fazer isso é ele. Até mesmo Dipper cria uma imagem diferente de mim em sua cabeça. Só Will entende como sou. Deve ser por isso que confio tanto nele, não preciso fingir ser algo que não sou. Posso ser raivosa, posso ser frágil, posso ser forte, tudo sem pressão alguma.

Escolheu um vestido preto e curto, com um decote levemente aberto, tinha classe e mesmo assim conseguia ser vulgar, uma objetificação minha. Além de ter detalhes em azul. De onde Dipper tirou estas roupas?!

-Mestra, se me permite perguntar, por quê contou tudo a senhorita Northwest? Não precisava explicar tanto.

Tirei a roupa suja, ficando nua, em frente a ele. É tão estranha a forma que um demônio cora. Suas orelhas e bochechas se tornam vermelhas e a boca treme, enquanto os olhos se desviam para qualquer ponto fixo.

-Meu caro Will. Por quê pensa que lhe mandei dizer a ela para esconder o diário? Para falar que íamos contruir algo que traria o fim do mundo? Ou que ela procurasse o Jackpot só para minha querida amiga me delatar? O que ela não fez. Eu preciso de Pacífica para terminar isso, mas eu preciso que ela sinta pena e medo de mim. A coitada não sabe que o buraco em que se meteu é bem maior do que aparenta ser. E eu irei me aproveitar disso. Quanto mais cedo eu abrir o jogo, mais cedo terei uma "aliada". Se bem que assim que eu terminar de a usar vou fazer questão de mata - lá o mais rápido possível.

-Entendo... -Disse o mesmo, enquanto esperava eu o dispensar.

Tenho certeza de minha fé desde meus sete anos. Sou uzupriísta. Uma religião perdida, que só se desenvolveu em uma pequena aldeia na terra, onde hoje é Gravity Falls. Na verdade, esta crença veio de outra dimensão, uma de demônios e criaturas inimagináveis.

O Uzupriísmo acredita que, quando Uzu Priah, o profeta, resolveu a charada e abriu os portões de Balziaak, atraiu os deuses para suas criações antes esquecidas, concretizando uma poderosa profecia. Assim, os deuses o agradeceram, por os trazer de volta e ofereceram o transformar em um igual, para que governasse seu povo e suas dimenções, incluindo a em que se localiza os seres humanos. Mas ele se recusou, não conseguiria passar a eternidade nesse cargo, seria uma solidão imensa, que o mesmo não desejava a ninguém.

Ethera, sua esposa, se candidatou a posição, afinal, já que seu ventre não poderia produzir filhos, poderia ser a mãe de milhões.
Disposta a conseguir o que queria, apelou aos deuses que a levassem, no lugar de Uzu. Obviamente, ela foi ouvida. E foi assim que ela passou a governar a vida é a morte, protegendo criaturas de todas as espécies, para levá - los à uma nova vida, onde renasciam.  Assim criando um ciclo infinito.
Portanto, não acredito em céu ou inferno, só no renascimento da alma, em outro corpo. Mas caso eu acreditasse, teria certeza de que eu pertenço ao inferno. 

Vejo isso nos olhos de Will, todos os meus pecados, minhas ações, elas o machucam. Não me sinto culpada, pelo contrário, quase tudo que faço me alegra, me excita, mas parece que todo esse prazer e alegria é desfeito quando o vejo como realmente é. Quando paro para analisar o demônio que está em minha frente. Ele tem medo de mim, um medo que eu nunca pensei que poderia existir, mas que mesmo assim está ali. Will é quem me ajuda, limpa minhas lágrimas e me protege de mim mesma, acho que sem ele, eu não sobreviveria a mais um dia com esse plano, ou ao lado de Dipper.

Fechei o vestido e saí do quarto. Não olhei para trás, muito menos me despedi. Sei que sou cruel com Will, mas não consigo evitar. É tão bom ser assim.

No andar debaixo as pessoas ainda estão dispersas, procurei por meu irmão mas era impossível o achar. Talvez estivesse com Pacífica, não duvido nada que quando tiver a oportunidade vai a jogar em sua cama como faz com todas. O que mais me irrita é que eu durmo naquele maldito colchão.

Todos aqui estavam dançando ou comendo, não havia diversão alguma, não o meu tipo de diversão. Talvez Grenda fosse como eu, ou simplesmente me conhecesse, pois veio até mim, um tanto tímida demais -Devia ter bebido muito.- Me puxando para um canto qualquer da sala.

-Vem comigo. - Pegou minha mão de forma desajeitada e me guiou até a porta.

-Aonde vamos?

-Ver meu presente de aniversário para você.

Algo naquilo não poderia estar certo. Os presentes de Grenda sempre foram "escandalosos", primeiro uma coleção de facas, depois alguns instrumentos de tortura e no ano passado ganhei uma carnificina em um beco de Berkley, o mesmo em que matei Candy. Este prometia ser ainda mais interessante .

Entramos em seu carro, onde um motorista começou a dirigir, nos levando para longe daquela mansão que me trás tantas memórias.

-Às vezes eu me pergunto o que eles pensam de mim. -Digo, encarando a rua deserta de Berkley,  o bairro mais pobre de Gravity Falls, onde se localiza o Jackpot.

-Eles quem? -Responde Grenda, com um cigarro na boca, assoprando a fumaça tóxica para fora da janela.

-Todos. Dipper, Will, as pessoas dessa cidade... Você.  Às vezes eu me pego pensando em como vocês me vêem. Se sou só mais um monstro com rostinho bonito, ou se tem medo de mim.

-Querida... -Ela acariciou meu rosto, uma mania um tanto irritante da mesma, mas que já estou acostumada com. -Você tem um rosto bonito sim, mas é só se levantar que todos se curvam aos seus pés. Imagine que esta cidade seja um reino, se fosse, você já seria a rainha. Tudo que você fala esses paspalhos obedeçem. Um olhar e metade deles morre de medo. Todos te amam, mas eles sempre terão um pé atrás. E esse detalhe que te faz tão poderosa. De que adianta ser amado se o amor se vai? O temor fica. E ele que lhe permite mandar em tudo sem medo, como já manda. Então pare de pensar nestas coisas bobas, hoje iremos nos divertir, não filosofar.

-Você que filosofou agora.

-Você entendeu o que eu quis dizer. Eu prometo que esse presente vai te animar e te fazer esquecer todas essas perguntas bobas da sua cabeça.

-É meu presente seria...? -Levou um dedo aos meus lábios, me impedindo de continuar.

-Shhh! Chegamos! -Abriu a porta e me puxou para fora. Delicadeza nunca foi seu ponto forte.

Estávamos em frente ao Jackpot, suas luzes estavam acesas e a porta aberta. Ela estava louca?! Chamando atenção assim?! Quando se tem um estabelecimento ilegal, algo que deve estar bem claro é que ele é contra a lei! Não se avisa para o mundo todo que se tem algo contra a lei! Ela pensava que isto era o que, a corrupção do governo dos países da América Do Sul?!

Não tive tempo de raciocinar quando fui puxada para dentro. Eram tantas pessoas que me senti engolida pela multidão. Prostituas, donas de bordéis, alguns traficantes ricos da área nobre, ligados da polícia -Os cachorrinhos de Marius, como os chamo.- E todo tipo de gente interessante estava lá, todos bebendo e fumando, formando uma nuvem imensa com cheiro de tabaco.

-Por favor, eu gostaria da atenção de todos. -Disse Grenda no meio do grande salão. -Hoje estamos aqui para comemorar o aniversário de uma das pessoas mais importantes que o Jackpot já viu. Mabel Gleeful! Nós todos a amamos, nós todos a odiamos, afinal, quem não conhece seu nome? A garota que conquistou os Estados Unidos da América com um show de mágica, junto de seu irmão, a única coisa boa que saiu de Gravity Falls! Iremos celebrar seu dezoito anos, com a primeira noite livre na história deste estabelecimento. Nesta noite, pode-se fazer o que quiser, com quem quiser. Sem restrições! Mostrem seus lados ruins, não há problema nisso!- Será que sabia o que estava fazendo? Havia reunido o que há de pior nesta cidade e botado a lenha que faltava em suas fogueiras, definitivamente, Grenda estava sendo sutil como uma granada de mão, em mostrar sua paixão por ver este circo pegar fogo. O problema é que para ascender ela labareda, ela pode ter posto à si mesma em chamas.-Um tempo de glória, começa agora!

Sem aviso prévio muitos começam a se beijar, enquanto o resto se ataca em brigas brutais. Ela acertou, de novo, era o melhor presente que eu poderia receber, até ser puxada por quem eu considerava minha amiga, e atraída para um beijo quente e cheio de luxúria, que talvez tenha sido o pior erro de sua vida.

Não me parece certo. Nada daquilo. Não mais. Me arrependo que cada movimento que fiz, de cada suspiro que dei. Uma das coisas mais perigosas de se fazer em uma guerra é dormir com quem pode se tornar seu inimigo, só termina de duas formas. Você tem ele na palma de sua mão ou ele se revolta, não se contenta com o que teve e corre por mais, o que nunca termina bem.

Mas mesmo que Grenda seja uma amiga, aquilo me parecia tremendamente errado. Não que eu não gostasse do errado, o amo na verdade, mas quando penso sobre, sinto uma sensação ruim, como se tivesse dado um passo em falso num campo de batalha, onde não posso falhar, ou me custará minha vida e a de meu irmão. Eu sei que devo morrer por ele, mas se eu o fizer, tenho que ter certeza que ele irá sobreviver, senão, qual o sentido.

Mas aqueles lábios carnudos sobre meu pescoço enquanto eu beijava seu ombro, as unhas longas fincadas em minha carne, a sensação de prazer correndo em minhas veias, como se me motivasse a mais um toque. Aquilo era mais viciante que o mais poderoso dos venenos, um vício mortal e desesperado, que me atraia, me levando ao terrível caminho que jurei nunca ultrapassar, de forma alguma. Eu estava me esquecendo de Dipper.

Não quero falar muito sobre a ação, não que Grenda ou todos os outros no Jackpot fossem ruins de cama -Aliás, eram ótimos. - , mas foi muito rápido, muito intenso, não quero explicar se sei que Dipper pode se aproximar deste diário. Bem, então acho que devo pular para a manhã seguinte.

Acordei em meio a vários corpos, coberta em sangue. Nenhum morto, infelizmente, mas todos muito machucados. De fato foi um ótimo presente, mas pode ter custado algo muito grande.

-Então, gostou?- Ouço uma voz por cima de meu ombro.

-Sim, a festa foi ótima, Grenda. -Me virei, encarando seu rosto. Sua maquiagem estava borrada, assim como seu corpo sujo de sangue, que ôbviamente não era dela.

-Só a festa? O que houve, Mabel? Eu fiz tudo que você gosta, eu trouxe todas as suas coisas favoritas... Fiz algo de errado?

-Você sabe que eu gosto do meu irmão, dormir com alguém que não é o Dipper me parece estranho. Havia um tempo em que eu amaria tudo isso, mas não mais, entende? É complicado.

Me levantei, pensando em ir lavar meu rosto -Tomando cuidado para não pisar em ninguém - quando fui parada pela voz da mesma, que estava histérica.

-Por quê você sempre volta para aquele canalha?! Ele te usa! Ele dormiu com a Candy, dormiu com Sarah, tentou dormir até comigo até descobrir que eu gostava de outra fruta! Mas mesmo assim é só ele chamar que você rasteja de volta como se fosse sua submissa ou sua escrava! Eu fiz tudo para te agradar desde que te conheci! Eu esperei por tantos anos só para conseguir te beijar e não importa o quanto eu me esforce você sempre estraga tudo!

Senti meu corpo gelar, nunca percebi o que estava em minha frente. Por isso ela nunca sentiu nada por Marius, por isso sempre me colocava antes de tudo e me adorava como se eu fosse o ser mais perfeito entre um vasto universo de deuses e anjos. Joguei com as cartas erradas, passei despercebida pela informação que poderia ter salvado o jogo inteiro. Grenda Hampkis estava apaixonada por mim.

-Por isso não me delatou para Pacífica, ou me impediu quando percebeu que eu ia assassinar uma das suas melhores amigas, você sempre me protegeu...

-Quando mandou aquela garota, pensei que era um teste, para ver minha lealdade. Veja, eu vivo por você, eu conto todos os segundos que passo na sua presença e me amarguro nos que estou longe. Não há pessoa mais leal do que eu!

Seus olhos estavam encharcados e seus lábios tremendo em desespero. Tudo que eu conseguia sentir era pena. A mais pura e letal pena.

-Realmente me ama não é? -Concordou com a cabeça. -Prove então. -Levitei uma faca que estava com um homem à poucos metros de nós. -Se cortar sua garganta com isso, saberei que de fato fala a verdade. E então me matarei também, para que possamos passar a eternidade juntas. Não é isso que você sempre quis?

-M-mas quem comete suicídio não vai para o céu!

-Minha querida...-Botei uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha.  -Algum dia cogitou a possibilidade de ir para o céu? Almas como as nossas não estão destinadas a tal paraíso. Mas ao seu lado, o pior dos infernos poderia se tornar o éden. Então, vai fazer?

Pegou a lâmina com mãos trêmulas e decididas. Certa vez lhe disse que a religião seria sua perdição, mas creio que nunca fui ouvida, não é mesmo.

-Nos vemos no nosso éden...-Disse, antes de cortar seu liso pescoço, me sujando com o jato de sangue que pulava da abertura.

Me abaixei ao lado de seu cadáver, após declarar que estava de fato morta e cheguei o mais perto que pude de seu ouvido, para sussurrar de forma calma:

-Eu nunca fui católica.

Vesti minha roupa, peguei um caderno da mesma e escrevi um pouco antes de partir. O que mais iria fazer lá? Saí pela porta da frente pensativa, acabara de matar a única pessoa que de fato era leal, mas a sensação de liberdade era tão boa! Eu necessitava de mais.

Ah, Berkley, tantas memórias! Foi aqui que cometi minha primeira matança, causando o maior pânico que está cidade já viu. É o lugar perfeito para o assassinato, então por que não aproveitar?

Já era a terceira pessoa na tarde, mas atraí um bibliotecário curioso à um beco, só o guiava pelo som, levando o pobre coitado à onde daria meu bote.

Não fui rápida, aproveitei o máximo que pude enquanto rasgava a sua carne e ouvia seus melodiosos gritos. Mas algo me angustiava, seu telefone não parava de tocar, já havia tirado toda a vida do homem e aquele merda  continuava ligada. Parei por um momento e fui ver o que eram as malditas mensagens. E gostaria de não o ter feito.

"Ei, Robbie, olha só essa matéria que saiu no jornal online hoje:" dizia uma tal de Sarah.

"Maison Gleeful é preso pelo assassinato de Candelissa Chuir"

Agora entende por quê estou aqui? Todos se foram! Não posso chorar no ombro de Grenda, Dipper está preso e Will está na mansão, lugar para onde não quero voltar por um bom tempo. Se cogitou a opção Pacífica eu corto sua garganta. Espere... diários não tem gargantas.

Me lembrei do pai de Grenda, o mesmo padre que encontrei quando fui na igreja com Gideon. Talvez fosse bom botar tudo para fora. E foi assim que cheguei aqui, para ouvir aquela maldita pergunta "E onde eles estão"

Olhei pela janela da sala de confissão, como eu poderia explicar que matei a própria filha do padre -Ou seria pastor?- ?

-Eu não sei... Eles só se foram.

-Mabel, Deus nos tira as coisas para dar algo muito melhor. Ele tem um plano para você.

-Eu não acredito em Deus.

-Bem, eu acredito, e tenho certeza que ele a dará forças para continuar e lhe recompensará, como ele sempre faz.

Já lhe contei sobre minha fé, não creio em nada relacionado ao cristianismo, mas se o Pastor Hampkins estiver certo mesmo, espero que essa força seja o suficiente para me salvar, mesmo que destrua esta cidade ou este mundo. Porque neste momento, não acredito que eu o consiga.


Notas Finais


Tá um capítulo bem bosta, eu sei, mas eu juro que tentei. Espero que tenham gostado e por favor comentem. Esse cap ia ser o especial de Pinecest que eu prometi, mas para a história andar vou ter que adiar um pouco, mesmo que já tenhamos passado da meta.


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