Perdida em um oceano de reflexos, olhando para seu rosto aflito, acompanhado por camadas profundas de maquiagem pesada que de acordo com ela escondem suas imperfeições, quando na verdade, ocultam seu verdadeiro ser.
Esse cenário de sofrimento estava evidente aos olhos castanhos da pobre garota que fitava somente a moldura do pequeno espelho, se recusando a encarar si própria.
Perguntava-se como chegara á esse ponto. “Essa não é você”, sussurrava para si mesma, observando sua aparência farsante. “Espelho, espelho meu, diga-me o que aconteceu comigo”, procurava alguma resposta naquele objeto inanimado, mas claro, sem sucesso.
Garota insegura, cuja alma dói.
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