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História Meramente Korrasami - Me deixe te amar do meu jeito


Escrita por: Cotinha

Notas do Autor


Tá. Só uma coisa. A imagem tem um pouco a ver, mas como estou um pouco mais melancólica do que o normal, não consegui manter um hot realmente...me perdoem por esse vacilo.
Enfim, sem mais delongas, espero que gostem :3

Capítulo 17 - Me deixe te amar do meu jeito


Fanfic / Fanfiction Meramente Korrasami - Me deixe te amar do meu jeito

-Oh, Korra! Isso! Continua! Vai! – Os gritos de Asami poderia ser escutados por toda a enorme mansão Sato.

Ainda bee que o velho já está morto, porque o tadinho pediria pra morrer depois dessa. Embora fosse um pensamento sádico, Korra não conseguiu repreendê-lo e naquele instante, com todas as suas forças voltadas para a morena enlouquecida em seus braços, ela admitia que nem se esforçou muito para impedir tais palavras mentais.

-Você tá tão molhada. – Korra já estava com as costas arqueadas e os olhos fechados, com o rosto fitando o teto de madeira clara do quarto.

Penetrava a namorada com dois dedos ao mesmo tempo que roçava os dois sexos, excitando o clitóris de ambas. Já com a respiração arfada, Asami só conseguia falar tudo pausadamente e entre lufadas de ar:

-Só pra você. – Com aquelas palavras saídas da boca da morena, Korra encontrou novas forças para estocar cada vez mais forte na menina.

A Avatar percebeu seu pudor todo ir embora assim que Asami começou a chupar entre o vale de seus seios com uma gula impressionante. Não satisfeita, ela serpenteou a língua por ambos os seios e percorreu toda a extensão até os mamilos. A essa altura as unhas da morena já tinham se afundado nas costas da mais nova tentando fundir os dois corpos suados em um só.

Asami sabia que esse sempre seria o melhor sexo que poderia ter, porque era feito com quem ela amava e com quem a amava também. Essa troca de afeto levava a engenheira à loucura. Esse sentimento de que elas precisavam alcançar o ápice juntas era o que criava aquele laço tão importante entre as duas meninas. Korra foi a primeira pessoa que despertou aquilo em Asami e se dependesse de Sato seria a única, para todo o sempre.

Korra acelerou o movimento no quadril assim que sentiu seus dedos começarem a ser esmagados. Incentivada pela atitude da mulata, a garota dos olhos verdes seguiu seus movimentos e rebolou fervorosamente na mão da namorada.

Mais alguns instantes se passaram, instantes esses que foram preenchidos por barulhos de sucção e gemidos meio abafados pela mão da morena, até que as duas se derramaram por completo. Asami nas mãos da amante e Korra na pélvis da mais velha. Korra se deliciou com o líquido quente da mais velha de olhos fechados, concentrada no que fazia, e não percebeu que tinha acendido na mais velha uma vontade absurda de lamber a própria pélvis. Como isso é anatomicamente impossível, ela alcançou rapidamente a região com a mão direita e retirou o máximo daquela mistura lubrificadora para que pudesse prová-la.

Depois que as amantes se deliciaram, Korra, que estava apoiada com apenas a mão esquerda no colchão, voltou a direita para a cama e entortou um pouco o rosto; fazendo com que algumas mechas trocassem de posição, enquanto que Asami passou as mãos pelo pescoço da namorada e as entrelaçou na nuca; iniciando um carinho nos fios curtos que começavam a nascer.

Ficaram numa troca de olhares intensas. Dessas que a outra pessoa parece ser capaz de ler a sua alma ao mesmo tempo que você perde toda a noção de espaço-tempo de tão profunda que a pupila alheia parece ser. Palavras não eram necessárias. Em casos de paixões assim, elas nunca eram. A verdade seja dita, embora palavras e declarações sempre sejam inspiradoras, românticas e necessárias – já que muitas vezes as pessoas precisam verbalizar tudo que sentem para que assim se sintam mais leves ou até mesmo mais completos – o que faz um amor ser forte são os gestos. A troca de olhares, a leve carícia na costas da mão, o entrelaçar dos dedos, os lábios ansiosos, o nervosismo brotando da boca do estômago e sendo transparecido pela tremedeira (quando não por algum barulho esquisito vindo do mesmo). Essas são as coisas que movem um amor, uma paixão, um relacionamento saudável.

-Você é a mulher da minha vida. – Korra disse, quebrando o silêncio aconchegante que tinha se formado.

Asami estendeu o polegar direito e acariciou a bochecha de Korra, sentindo que a menor inclinava mais a cabeça para aproveitar melhor o gesto.

-Você é o amor da minha vida. – As palavras sairam meio sopradas. A morena não queria falar alto porque no fundo tinha um pouco de vergonha de expôr seus sentimentos.

Ela havia namorado Mako e naquela época não se importou muito em ser discreta, mas também, era só uma adolescente e não sabia de nada. Agora era uma adulta, já tinha se passado cinco anos e ela já havia reavaliado suas ações e decidido que seria mais contida. Contudo, ela não tinha contado com a reflexão disso. Ser mais contida fez com que ela se tornasse um pouco mais dura, como se uma rala casca fosse colocada sobre seus sentimentos. Fina, visto que ela ainda sentia com toda as forças todo o amor e afeto que tinha por pessoas queridas, mas mesmo assim presente, meio que escondendo da maioria a grandiosidade de seus sentimentos. Isso a tornou mais controlada, porém gerou uma adulta mais insegura de falar sobre o que se passa em sua ínsula e no seu estriado. /TCHÔ explicar aqui: Ínsula é uma estrutura cerebral localizada no meio do encéfalo humano e o estriado é outra estutura cerebral, porém localizada mais frontalmente, embora ambas estejam próximas. Essas duas estruturas, de acordo com pesquisas canadenses -que são consideradas bem exatas-, são responsáveis pelo amor e pelo desejo sexual. Qualquer progresso em ambos os campos se dão nessas duas estruturas (claro que são estímulos diferentes e desencadeiam respostas cerebrais diferentes, mas o mapeamento indica essas duas pequenas partes do cérebro)./

-Pode se expressar o quanto quiser para mim, nunca caçoaria de você. – Um sorriso reconfortante brotou nos lábios da Avatar e acalmou a engenheira.

-Você me faz te amar cada vez mais. – Asami tomou as bochechas, ainda coradas, de Korra entre os dedos e apertou. Começou a balançar o rosto para os lados. – Não precisa nem se esforçar e eu já sou cada segundo mais louca por você. – Soltou a carne mole da mulata e levou as mãos ao rosto, tentando tapar o rubor ao fazer tamanha confissão.

Korra riu e se apoiou na mão direita, estendo a esquerda para que descobrisse uma das bochechas de Sato. Assim que isso foi feito, Korra aproximou a boca da pele exposta e mordeu suavemente, sentindo a mesma ser esticada por um sorriso que estava se formando. Korra nem tinha que o ver para saber que era lindo, como tudo relacionado à Asami.

-Bobinha. – Korra manteu a pele presa entre os dentes até escutar aquela risada que ela considerava tão gostosa explodir no quarto.


Notas Finais


Tá. Eu sei que teve uma explicação ali bem científica e bem chata, mas eu acabei de escrever esse capítulo (são duas e pouco da manhã) e eu costumo colocar meu lado nerd (se é que existe) para fora quando fico sozinha com meus pensamentos (já que nem música posso ouvir porque tô com preguiça de pegar o fone).
Tirando a sessão biológica/médica ali, que pode ser pulada, sem problemas, eu espero que tenha gostado da leitura.
Tudo de bom sempre, obrigada por ler e até o próximo :3
P.S. A culpa não é minha desse espaçamento final, acho que é poque tô postando do celular e tals, só lamento se você for como eu que tem meio que um T.O.C. com essas paradas de metrificação.
P.P.S. Se esse for seu caso, saiba que estamos sofrendo juntas (os).


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