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História Meramente Korrasami - Cinco horas dum domingo


Escrita por: Cotinha

Notas do Autor


Oie, tudo bom com todos vocês? Gente, eu vi que tenho 90 favoritos e sério isso é muito insano. Nunca pensei que tanta gente fosse clicar no botãozinho de favoritar e me fazer tão feliz. Me sinto meio mal por não ter tempo para atualizar tanto quanto vocês merecem, mas quero que saibam que adoro cada um de vocês e tento fazer meu melhor, embora esse capítulo tenha ficado uma merda.
Sem mais delongas, boa leitura :3

Capítulo 20 - Cinco horas dum domingo


Fanfic / Fanfiction Meramente Korrasami - Cinco horas dum domingo

Que Korra era uma garota ativa todos sabiam; ela corria, nadava, malhava, pedalava, escalava e suava acima de tudo. Fazer tudo isso era o que dava à morena um sorriso gigantesco e o ânimo necessário para viver um dia após o outro. Algumas pessoas se apoiavam em comida, outros em livros, filmes, séries, sonecas, pessoas ou até mesmo o cultivo do ócio; Korra se apoiava em exercícios.

Vícios são sempre ruins, todos concordam nisso, mas será que essa frase não deveria ser revista? Alguns vícios desencadeiam problemas de saúde (abuso de comidas e drogas), alguns vícios acarretam chatice crônica (muita cultura sem ser controlada, o que pode excluir alguém do meio social nascendo o isolamento patológico), alguns atrapalham o desempenho de outras funções (dormir demais é pura perda de tempo, convenhamos e o cultivo do ócio exagerado nem vou comentar), mas analisemos o vício de Korra. Em que mundo malhar pode ser errado? Bom, como toda ação essa também gera consequências, das quais podemos citar: corpo sadio, altos índices de endorfina produzida e um pique notável já às cinco horas de uma manhã de domingo, que é o momento exato em que encontramos Korra se preparando para uma bateria de exercícios leves de perna.

A sulista encontra a posição perfeita e começa os agachamentos, primeiro dos movimentos de sua lista de trinta. “Um, dois, três, quatro...” e como uma criança de primário, Korra inicia a contagem progressiva mentalmente.

Do outro lado da casa, dormindo perfeitamente bem, encontramos Asami Sato, a namorada amada de Korra. Não devia fazer cinco meses que Asami tinha criado coragem para pedí-la em namoro e ela só o fez porque estava cansada de esperar que a palerma da Korra fizesse alguma coisa. Pela mais nova elas estariam “só ficando” até hoje e seriedade é uma coisa que Asami preza muito.

Não poderiam ficar se atracando todo minuto que quisessem sem assumir um compromisso sério, suas imagens seriam manchadas. A empresa já havia perdido alguns acionistas depois que Asami assumiu sua sexualidade, aos vinte anos, quando a aposentadoria de seu pai foi anunciada. Claro que foi ruim para a companhia, mas com a maestria de administradora que ela havia adquirido e com a ajuda do fundador do império Futuro, a pequena crise fora contornada e há cinco anos a empresa só via lucros em seus índices.

Além do futuro próspero, fazia três anos que a vida amorosa de Sato havia decolado e agora parecia que a morena não cabia em si de tanta alegria acumulada. Era uma paz de espírito comparada à vista como ideal por Epicuro. /Se não entendeu a referência ao epicurismo, gente, dá uma pesquisada, é uma ótima linha filosófica e um jeito muito interessante de se pensar, vale inclusive como uma pitadinha de cultura ao qual todos nós precisamos adquirir mais e mais né./

Os pássaros que estavam nos galhos de árvores fronteiriças entre os quintais da vizinhança foram as únicas testemunhas do exato momento em que a voz da Avatar começou a surgir por entre o silêncio intocável da manhã, contando cada vez mais alto. Ela estava dando chutes em todas as direções possíveis e sua pele brilhava com vigor. “Amor, cala a boca” Asami gritou pela casa, porém a locutora foi ignorada com sucesso pelo esforço da outra em avançar pelas casas decimais. “Sua puta, são cinco horas da porra do meu dia de descanso” Sato tentou de novo, já bufando e virando o rosto para cima.

Sua paz interior já havia evaporado, talvez estivesse para entrar no seu período fértil, a única coisa que poderia explicar como havia ido da água para o vinho em poucos segundos. “Ótimo, essa vaca vai me fazer menstruar antes do tempo se continuar me irritando assim”, a morena reverberou enquanto afundava um dos travesseiros de Korra no rosto e bagunçava os cabelos.

Do outro lado, Korra parava com os chutes e se preparava para apanhar sua toalha e secar o rosto quando escutou gritos abafados e ininterruptos. Estranhando o barulho logo pela manhã, a mulata se encaminhou para o quarto do casal.
“Meu amorzinho, tá tudo bem” a mulata perguntou retirando o travesseiro do rosto da amada e percebeu na hora que fora uma má ideia recebendo um olhar fuzilante da namorada. “Hoje não acordamos bem, né meu benzinho” Korra perguntou nervosamente enquanto voltava a colocar o travesseiro delicadamente no rosto da mais velha. Objeto esse que foi agarrado raivosamente pelas unhas de Asami e arremessado para o lado, “Você não sabe contar baixo, sua escrota, eu estava tendo lindos sonhos” A jugular da mais velha saltava facilmente e podia-se reparar o qual rubra era em contraste com a alva pele. “Não foi minha intenção” Korra rebateu, assumindo uma posição defensiva. “A, não foi culpa dela Asami, está escutando isso, não está” a morena falou consigo mesmo, confundindo mais ainda Korra e dando sérios motivos para ser internada numa clínica psíquica, “Ela só estava fazendo seus exercícios e ficando feliz às cinco horas num puta frio de domingo”. Korra começou a rir do drama enfadonho da outra e decidiu se aproximar da cama. “Você que não se aproxime porque hoje eu acordei pronta para matar um” Asami bufou, “E não tenho medo de alguém que faz alguns agachamentos sem peso por aí” ela zombou.

Aquilo atingiu Korra mais do que o esperado e em segundos a morena estava sendo encaixada por cima dos músculos longos do pescoço da namorada “É o seguinte, mocinha, você nunca zombe do meu físico” Korra falou, rosnando, enquanto começava a andar com Asami pelos corredores. “Me solta, sua bruta, me larga que não te dei liberdade” Asami tentava se soltar, mas suas mãos estavam enlaçadas fortemente, “Só quando escutar um sorrisinho”, a carranca de Korra se desfez e um belo sorriso tomou conta de seu rosto, que foi voltado para a mais velha numa tentativa de brincadeira, “Sonha”, “Está me negando um sorriso” ela perguntou manhosamente, “Estou” falou com um bico aborrecido, “Pois não sai daí até ficar mais feliz” e com isso Korra iniciou seus exercícios de agachamento.

O incômodo no flanco da mais magra foi instantâneo, “Que porra tu acha que tá fazendo” começou a soprar a orelha da mais nova esforçando-se para atrapalha-la, “Tu não vai me fazer perder tempo” Korra brincou, rindo. “Exijo que me solte”, “E eu exijo que me beije”, “Nem morta que vou beijar esse seu suor”, “Ontem à noite meu suor parecia delicioso para você”, ela soltou maliciosamente, “Vaca” Asami riu, sentindo-se relaxar nos braços da outra. Korra sorriu com a conquista e continuou os exercícios.

“Ué, parou de contar em voz alta, acho que temos um avanço mental aqui” Asami gargalhou e Korra revirou os olhos, “Conta para mim amor, fiz-me perder os números”, Korra embaraçada com a confusão declarou. “Bobinha” Asami encostou o nariz nos cabelos da outra como advertência e sorriu.

“Tpm doida” Korra concluiu enquanto escutava mais uma contagem progressiva sendo iniciada e se preparando para mais agachamentos. 


Notas Finais


Muito obrigada por ler e espero que tenha gostado. Eu escrevi na pressa para poder atualizar e confesso que foi mais legal do que escrever a minha redação da escola para amanhã, embora nossa, ainda precisa fazer, mas o tema é uma merda e desanima.
Enfim, tudo de bom sempre e prometo que na próxima tentarei fazer melhor suhaushuahsuahsau, até :3


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