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História Meramente Korrasami - Lacrosse part.IV


Escrita por: Cotinha

Notas do Autor


Olá! Primeiramente: tudo bem com vocês? Eu espero que estejam todos tendo um bom ano e que tudo esteja dando certo. Não me perguntem porquê, mas estou sentindo essa vontade de passar boas energias...
Enfim, eu sei que demorei bastante para postar e, é, eu lamento. A escola vai entrar em recesso agora e acho que vou ter mais tempo para escrever e tudo mais; os estudos vão dar uma pequena afrouxada e pretendo deixar capítulos prontos e tudo mais.
Okay, gente, este capítulo, como puderam reparar pelo título ao serem notificados, é o quarto do (acho que pelo tamanho já pode ser classificado como, suahsuahsuahushua) conto da University of Virginia. Eu escrevi porque algumas pessoinhas pediram esta continuação e claro que eu tentei atender à vocês da melhor forma que consegui.
Sem mais delongas, uma ótima leitura para vocês e já peço sinceras desculpas caso a expectativa para este capítulo não seja atingida :3

Capítulo 21 - Lacrosse part.IV


Fanfic / Fanfiction Meramente Korrasami - Lacrosse part.IV

Todos estavam juntos em volta da mesa do pátio principal da University of Virginia. Não era fácil conciliar o horário de todos os amigos de Korra e de sua quase namorada, mas o esforço da estudante de criminologia havia valido a pena, estava adorando ver que todos se davam bem.

As conversas ficavamm cada vez mais altas e paralelas, o que é sinal de uma interação de grupo que acalmava Korra. Embora esta escutasse a conversa paralela de Bolin e Asami sobre zigotos, não conseguia seguir o raciocínio lógico. Todo aquele papo de células primárias e de como é proibido e tecidos e veias e coração e Korra já não sabia mais nem o que era respirar. Decidiu levantar os olhos para as nuvens que vinham se formado preguiçosamente ao longo da semana, estava na cara que ia chover.

            - Korra, tudo bem?

            - Tudo sim, só estou pensando em como o final do semestre está corrido.

            - Nem me fale. – Mako acrescentou. – Aquele professor maluco me colocou no mesmo grupo que a Miriam.

            - Ué, pensei que isso fosse ser visto como sorte. Não era ela que era sua paixonite? – Korra perguntou. – Ou eu perdi alguma coisa?

            - Pelo visto perdeu muita coisa, cabecinha de vento. – Opal deu-lhe um peteleco na testa. – Já faz duas semanas que Mako não fala mais dela.

            - Primeiramente, ninguém fala “paixonite” Korra, vai se internar. – Todos riram e a mulata trouxe os joelhos para si. – Depois que eu fico realmente estupefato de saber que você não me escuta mais. Logo você que sempre foi uma amiga tão presente. – Korra estapeou-o no braço e foi a vez de Mako fechar a cara. – Enfim, aquela lá só serve pra comer. Se tem algum conselho que posso oferecer ao mundo, é que meninas muito bonitinhas quase nunca tem conteúdo. – As três do grupo fecharam a cara, Bolin engoliu em seco.

            - Ou você é um machista escroto, ou é um sem gosto. Nós arrasamos e somos muito inteligentes. – Korra disse. – Eu espero mesmo que seja o caso de você ir num oculista. – A piada aliviou o clima.

            Mako não soube o que responder, mas não era isso que queria dizer. Ele não quis dizer que meninas bonitas são burras, mas que geralmente, elas não se preocupam muito com estudos, só que ele diria o mesmo dos homens bonitos. Decidiu externar esse pensamento:

            - Não quis dizer que as meninas não podem se cuidar em todos os aspectos. Só estou dizendo que as pessoas que cuidam mais do exterior por vezes esquecem do interior. – Bolin concordou solenemente e as meninas menearam a cabeça, meio a contragosto. Aquilo não aliviou o peso na consciência de Mako por ter se expressado erroneamente.

 

            - Amor, você não tinha que ter sido tão rude com o seu amigo.

            - O Mako? Linda, ele pediu isso. – Korra não tirou os olhos dos quadrinhos que lia.

            - Ele só não soube se colocar de forma clara, mas você sabe que na grande maioria dos casos, é isso mesmo que acontece.

            - Pode até ser, mas foi um comentário infeliz. – Korra era inflexível ao extremo e isso irritava Asami. Não conseguia entender como alguém tão aberta podia fechar a mente para erros comuns como a má expressão.

            - Eu não vou discutir com você. – Korra deu de ombros. Asami jogou-se na cama, fazendo o colchão moldar-se sobre seu corpo esguio. – O que está lendo? – Asami arrancou-lhe o gibi e deitou a cabeça no colo da “amiga”.

            - Umas besteiras de herói. – Deu de ombros, não queria parecer uma criança empolgada com a nova história sobre o Incrível Hulk, embora fosse exatamente assim que ela se sentisse.

            - Eu nunca entendi muito a graça de super-heróis. É tão surreal.

            - Afrontosa você. – Korra tocou-a no nariz e sorriu com o sorriso da outra. – Como se suas doideiras sobre espaço e aliens não fossem sobrenaturais.

            - Aliens existem, okay? – Asami se levantou. – E Isaac é um gênio.

            - Aqueles livros são sem pé nem cabeça. Eu não entendo nada.

            - É como dizem, mentes pequenas sempre vão julgar as grandes como loucas. – Asami brincou, fechando o gibi.

            - Nossa, que bom que você sabe o caminho que tem que seguir para compreender nós, os amantes de heróis. – As duas riram.

            Elas já estavam nesse relacionamento há cinco meses e nenhuma tinha tido a vontade de avançar o status de amizade colorida. Nenhuma insinuação de namoro; elas se gostavam, e embora os amigos ficassem sempre insistindo, elas não precisavam de nada além do que o que já tinham (pelo menos é o que acham). Respeitavam as diferenças e compreendiam uma a outra, isso bastava.

            - O que vais fazer amanhã? – Korra perguntou.

            Asami revirou os olhos. Ela já havia dito que essa moda da mulata de decidir conjugar corretamente o “tu” a fazia parecer uma velha, mas Korra só se sentia mais animada ainda quando Sato reclamava, sentindo mais vontade de provocar a menina.

            - O que nós vamos fazer, não é? – Asami enfatizou. – Ou tu achas que eu irei pagar pato sozinha para o Woo?

            - É incrível como você consegue fazer uso do “tu” sem esforço. Impressiono-me toda hora. – Korra disse, sentindo certa inferioridade.

            - Não me honro disso, não foi nada legal aquelas intermináveis horas de aula de etiqueta.

            - A vida da alta sociedade, hãm? – Korra fez uma reverência, sendo empurrada na cama em meio a gargalhadas. - De qualquer jeito, não aches que te farei companhia, não sirvo para essas coisas.

            - Você vai sim, ô se vai. – Asami levou alguns cachos para trás da orelha. – Nem que eu tenha que a obrigar. – Adquiriu um tom mais escuro na íris.

            - O que a senhorita seria capaz de fazer comigo? – Korra perguntou, apoiando o corpo nos dois cotovelos e erguendo a sobrancelha esquerda, com um sorriso cafajeste nos lábios.

            - Eu vou te mostrar como que a alta sociedade lida com quem a desrespeita. – Falou apoiando as mãos na borda da cama, entre as pernas de Korra. – Não estamos acostumados a receber um “não” para nossos requerimentos. – Flexionou os joelhos, juntando as coxas na barriga, para ficar inteira por cima do colchão no pequeno espaço que dispunha.

            - Qualquer pessoa que fala “requerimentos” parece-me mais alguém que deixa que outros façam o trabalho por ela. – Korra desafiou enquanto sentia o calor subindo-lhe o corpo, junto com Asami que, apoiando-se com as mãos envolta dos flancos da mulata, escalava-a para chegar em sua boca.

            - Não diria isso se fosse você. Nós ricos sabemos muito bem como fazer o trabalho. E fazemos ele mais do que direito, o fazemos com excelência. – Sussurrando as últimas palavras, tomou-a num beijo selvagem, arfando ao ser prensada pela outra na região do quadril.

            Sato começou lentamente a mover a pélvis, logo sendo conduzida pelas mãos da mulata. Cansada de que Korra ditasse o ritmo, inverteu as posições e fez a mulata sentar no seu colo. A filha do vinicultor tirou a camiseta e abaixou-se, tomando a filha da capital nos lábios, fazendo pressão nas pernas. Asami começou a ofegar e agarrou as nádegas da namorada, forçando mais ainda o movimento. Korra começou a explorar o pescoço da amante e sua respiração foi ficando mais descompassada à medida que os apertos na bunda mudavam de intensidade. Asami puxa, então, Korra para cima, fazendo com que o cós da calça da mulata roçasse-lhe o umbigo e tomou os seios da outra nos lábios, contorcendo o pescoço já que não pretendia tirar as mãos de onde estavam para desfazer o fecho do sutiã carmim da outra. Korra começou a gemer enquanto olhava para baixo e via o rosto inteiro de Asami adentrando seu sutiã. Sentia a ponta levemente gelada do nariz de Asami se mover junto com a língua que, incessantemente, traçava círculos na carne já avermelhada da mais nova. Asami com os olhos fechados e tão avidamente a explorando só deixava Korra mais acessa, perdendo força nas pernas que só se mantinham onde estavam por força dos braços de Asami, tão possessivos. Não aguentando de tesão, Korra agarrou os cabelos negros da amante e fincou os dedos no couro cabeludo, libertando ali toda a pressão que sentia crescer no ventre.

            Sentindo-se gloriosa por estar proporcionando todos esses sentimentos para Korra, Asami virou-as de novo na cama, já descendo os lábios pelo abdome da outra. Gastou tempo enquanto mordia cada “gominho” moreno e suas unhas subiam e desciam vigorosamente nos braços enervados daquele corpo que era a perdição da riquinha. Cansada de esperar, Korra força a cabeça da mais velha contra suas pernas e vê estrelas pelo que pareceu durar uma eternidade.

            - Você está bem? – Asami perguntou rindo ao ver o quanto Korra estava suando e arfando.

            - É claro que eu estou, sua maldita. – Ela correu os dedos pela fronte, expulsando as gotículas de suor.

            - Depois dessa você vai comigo, não vai? – Asami perguntou, esperançosa. Ela não queria servir de modelo sozinha.

            - Tu és uma chantagista, senhorita Sato.

            - Faço o que posso. – Limpou os lábios, provocante.

            - E se eu disser que não?

            - Então é greve que terás. Tu pretendes mesmo ficar sem sentir isso? – Asami já havia colocado a mão de Korra em sua umidade vaginal e a mulata suspirou.

            - Você não presta, Asami. – Korra começou a movimentar os dedos, beirando a entrada apertada da menina. – Acho que posso fazer um esforço. – Korra aproximou-se, tomando o ombro da outra nos lábios enquanto a massageava. – Que horas temos que estar lá?

            - Às cinco da tarde, amanhã. – Asami já demonstrava certo delírio na voz, os olhos revirando levemente.

            - Temos muito tempo até lá, que sorte a sua. – Korra sorriu de canto.

            - Cafajeste. – Foi tudo que Asami conseguiu falar antes de ter os lábios pulsantes e enervados tomados pela língua da outra.

 

            Faltando dez minutos para às cinco Korra chegou, toda desajeitada, no Fashion Design Club da UVA.

            - Perdoa-me o atraso, tive que tirar algumas dúvidas com meu professor sobre a matéria.

            - Anda com dificuldades? – Asami, que estava de olho em alguns manequins com tecidos leves, virou-se.

            - Nada demais, foi só um trabalho que ele passou e tem um bom peso nas notas finais. Tenho que ter boas notas se quiser um futuro digno. – Korra aproximou-se, tomando a cintura da outra. – Ou não serei capaz de sustentar o teu estilo de vida de rica. – Korra riu, não percebendo a alvura do rosto da amada.

            Asami não pôde acreditar no que escutava. Pela primeira vez Korra falava em algo mais sério e mesmo que ainda fossem muito novas para pensar em casamento, foi importante escutar a outra falando sobre um futuro hipotético.

            - Boba. – Deu-lhe um “tapinha” no bíceps esquerdo. – Eu posso viver de forma simples. Até prefiro.

            - Sei que sim, só quero ser A melhor. Que não é nada menos que mereces. – Os olhos de Asami brilharam e ela não se conteve, afundando os dedos finos na carne musculosa da nuca de Korra.

            O beijo foi calmo e apaixonante. Elas procuravam encaixar-se, sem pressa ou afobação, diferente dos trêmulos movimentos do começo da relação, quando o calor era tão palpável que um mero toque parecia fornecer uma carga elétrica perigosamente alta. Elas ainda incendiavam as coisas, mas de forma apaixonante e completa, procurando curtir o momento por completo. As sensações eram aguçadas e exploradas. As narinas de Korra expandiam-se ao entrarem em contato com o perfume tão adocicado e feminino da morena. Os dedos brancos e longos de Sato dedilhavam os músculos de fácil acesso de Korra; subiam e desciam o músculo longo do pescoço, passeando pelas grandes e pequenas fossas, sentindo ambas as partes conectivas do esternocleidomastoideo.

            - Melhor pararmos, vai ser muito chato para o Woo se ele chegar e estivermos dando uns amassos em cima desses tecidos tão finos. – Asami brincou, já recuperando a respiração.

            - Tudo bem. – Korra deu de ombros e começou a ver alguns esboços de roupas num caderno de desenhos largado na mesa.

            Passou-se mais de vinte minutos e nada do amigo fashionista de Sato chegar.

            - Richmond, cadê o seu amiguinho? – Asami ergueu uma sobrancelha.

            - Voltando com os apelidinhos, Orange? – Korra sustentou o olhar desafiador da outra, como se estivessem realmente falando sério.

            - Não vejo problema nenhum nisso. Devias assumir tua origem rica e mesquinha, de cidade grande. Do tipo que ao encostar em graxa já achas que pegaste câncer. – Korra cruzou os braços, encostando em uma das bancadas cheias de materiais de costura.

            - Pelo menos não nasci no meio do mato, sendo criada ao lado de animais e disputando com babuínos quem conseguia ficar mais tempo fedendo sem desmaiar com o cheiro acre. – Asami segurou a risada tremendo os lábios.

            - Acre? – Korra inclinou a cabeça. – O que seria isso? – Perguntou inocentemente.

            - Acre é que lembra acidez, algo desagradável e acentuado. – Uma voz masculina encheu a sala. – Deixei-as esperando muito? Perdoem-me, estava resolvendo algumas coisas. – O homem juntou as mãos em concha e revezou o olhar entre as duas jovens.

            - Não foi quase nada, Woo. – Asami aproximou-se, abraçando-o. – Meia-hora é besteira, quem não tem meia-hora para gastar fazendo altos nadas, não é mesmo? – Carregou a voz de sarcasmo e arrancou risadas dos outros dois.

            - Vamos começar logo com isso. – Ele jogou os braços para trás. – Por favor, modelos do meu coração, dirijam-se ao trocador que já levarei a roupa de cada uma. – Korra encolheu.

           

            O braço da capitã de Lacrosse já estava cansado de fazer o mesmo movimento de encaixar e tirar as peças de roupa do corpo.

            - Meninas, saiam logo. – Woo já estava impaciente com a falta de prática das amigas. – É tão difícil trabalhar assim. – Afundou o indicador e o médio no osso do nariz.

            - Estamos te fazendo um favor, traste, cala a boca. – Asami bufou, entrando no último vestido da pilha.

            - Com essa demora toda, deu tempo de encomendar a sua morte, querida. Pena que nem ela te quer. – Os dois jovens riram,. Korra não os acompanhou, era um humor ácido de mais para ela, julgou.

            - Finalmente. – As duas puxaram as cortinas juntas e saíram. Após levarem alfinetadas nos quadris e coxas, demarcando onde o pano levaria ajustes, foram liberadas para retirar a roupa. – Ainda tem uma coisa para vocês. Kuvira pediu para que eu fizesse algumas roupas a mais para a equipe. – As duas se entreolharam. – Não me perguntem. – Jogou as mãos acima da cabeça. – Só fiz o que ela me pediu. Peças na cor do time de lacrosse.

            - Que tipo de peças? – Asami perguntou já fechando a cortina do trocador para retirar o tecido colado do seu corpo.

            - Todos os tipos. – A voz foi se afastando, indicando que o menino foi buscar as roupas.

            - Vai ver a maluca quer abrir uma loja de souvenires. – Korra brincou, agradecendo aos deuses que a tortura estava em seu momento final.

            - Meus amores, aqui está. – Woo lançou as roupas para o alto, prendendo-as ao ferro-suporte da cortina.

            Korra alcançou a trouxa de roupas e sorriu ainda mais ao sentir o tipo de tecido, leve e confortável. O tipo de coisa que tinha a cara e o jeito dela. Vestiu o top, a saia, e as outras peças com gosto, deixando por último a linda camiseta vinho com um pequeno logo do time no peito esquerdo.

            Asami não se sentiu diferente do que a “quase” namorada, adorando a malha da qual a nova roupa do time era feita. Sua camiseta era diferente, um azul petróleo que ao mesmo tempo era vibrante, com uma gola V simples contendo apenas uma linha roxeada. O brasão do time estava localizado nas duas mangas, na barra, de forma minimalista.

            Com um belo sorriso no rosto, as meninas saíram do provador e encontraram um Woo estabanado, correndo pela sala enquanto trocava rolos de papéis e tecido de lugar.

            - As duas estão belíssimas. – Disse sem honrá-las com um olhar sequer. – Eu recebi um telefonema de...ham...alguém importante. – Completou, largando um busto de manequim num dos cantos, soltando um estrondo abafado. – Preciso ir nessa. Avisem para Kuvira que só preciso das medidas para que possa endereçar os moldes para uma fábrica. – Terminou de falar enquanto tentava endireitar o topete, lutando contra a gravidade, as meninas, alheias ao motivo do tumulto, sentirem rapidamente a falta da refrigeração da sala. Woo devia ter desligado o sistema de ar condicionado. – Beijos, lindas. – Despediu-se mais para o vento que para as meninas, que se encontravam em devaneio devido a toda a bagunça e pressa dos dois minutos após trocarem de roupa.

            Saindo do torpor, elas se analisaram, Korra notando como a bunda de Asami ficava apertada na saia e Sato não conseguindo retirar os olhos dos braços morenos que pareciam ainda mais musculosos pelo tipo de luva que Korra usava. Ainda sob o olhar uma da outra, retiraram as camisetas, em parte pelo calor abafado, em parte por um acordo silencioso para que exibissem um pouco mais do corpo naquele momento de olhares penetrantes. 

            - Amor? – Korra conseguiu juntar saliva para falar algo. Não julgou que fosse possível, porque parecia que a visão havia lhe tirado toda a órbita.

            - Sim? – Asami encarou a outra, lasciva.

            - Posso te beijar? Acho que o Woo não vem mais. – Asami quase correu na direção da mulata.

            - Que tipo de pergunta é essa? – A moça de olhos verdes perguntou, deslizando os dedos pelos lábios cheios e levemente úmidos de Korra. – Se não me beijar, eu te beijo. Não é como se tivesses uma escolha.

            - Conjugando o “tu” corretamente? – Korra desafiou, fechando os braços ao redor da cintura da outra.

            - Acontece quando fico nervosa. – Asami prendeu os lábios entre os dedos e amoleceu nos braços da menina dos olhos azuis. – Sabe, sempre tive um fraco por olhos azuis. – Brincou com um tom sexual na voz.

            - Que engraçado, eu sempre sonhava que iria namorar alguém de olhos verdes. – As duas travaram ao perceber o que Korra tinha falado.

            Uma por achar-se precipitada demais, a outra por não saber mais o que acontecia com seu coração. Seria normal ter uma escola de samba em treino no próprio peito?

            - Namorar? – Asami, impressionantemente, não gaguejou ou fraquejou diante da pergunta.

            - Bom, eu não quis dizer, é que, eu... – Korra embolou-se, soltando o enlaço e levando as mãos para os fios curtos da nuca que já começava a suar.

            - Você não foi rápido demais, se está pensando isso. – Asami disse, tranquilizando-a. – E quero lhe dizer que aceito. – Sorriu.

            - Como? – Korra arregalou os olhos. – É sério?

            - Muito. – Asami foi caminhando, até que prensou as duas numa mesa. – Eu não brinco quando o assunto é você. – Tocaram os lábios, aproveitando o mínimo contato excitante enquanto encaixavam os corpos.

            Ao aprofundar o beijo, Korra deslizou as mãos até a bunda perfeitamente modelada de Asami e em um só movimento, içou-a. Sato prontamente enlaçou a cintura da namorada.

            - Deus, como eu aceito. – Asami brincou e Korra, sua nova namorada, sorriu entre o beijo. 


Notas Finais


Muito obrigada por lerem e espero que tenham gostado.
Gente, eu gostaria de saber o que vocês querem ler. Sei que algumas pessoas já pediram continuação de algum capítulo, mas não me lembro exatamente quais eram. Se você já pediu ou quer pedir alguma continuação, tem sugestão de estória ou fan art, por favor não se controle para me deixar sabendo ushaushauhsuhas.
Se não quiseres comentar aqui na one, podes me enviar uma mensagem ou sla, estou aprendendo a ler fumaça com uma antiga tribo indígena aqui perto de casa suahushaushuahsa; dá teus pulos que eu dou os meus e fica tudo maravilhoso.
Novamente, obrigada por ler, perdoa-me se ficou muito longa ou cansativa e pretendo sempre melhorar, então podes mandar a real para mim.
Tudo de bom sempre e até o próximo :3


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