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História Meramente Korrasami - Lacrosse part.III


Escrita por: Cotinha

Notas do Autor


Oie!
Boa leitura e espero que gostem :3

Capítulo 5 - Lacrosse part.III


Fanfic / Fanfiction Meramente Korrasami - Lacrosse part.III

- Menina, é sério isso? – Woo se exaltava cada vez mais com a história.

Asami e Woo eram amigos, não que Asami adorasse Woo ou coisa do tipo, mas ambos vinham de famílias ricas e moravam relativamente perto, ela em Richmond City e ele em Henrico County. Quando Woo descobriu que Asami iria estudar na University of Virginia ele logo deu um jeito de entrar pra UVA também. Woo faz medicina no campus da School of Medicine, não que ele goste, mas a família dele meio que o obrigou a fazer uma faculdade “séria”. O que a família dele não sabia é que ele só concordou em ir pra lá sem reclamações porque a UVA tem um clube para moda, o Fashion Design Club, que o Woo ama.

- É sério sim. Eu te disse que aquela menina ia ser minha.

- Você nunca erra, menina esperta. – Os amigos bateram as mãos. – E ela beija bem?

- Meu Deus e como beija. Eu mal posso esperar pra descobrir o que mais ela faz bem.

- Safada. – Woo disse comendo mais uma garfada de macarrão.

- Eu só entrei pra esse time pra ficar perto dela, acha mesmo que não ia conseguir o que queria?

- Tá certa. Tem que correr atrás dos crushes mesmo. – Ambos riram e terminaram de comer. Woo falava animadamente sobre o clube e como ele tinha conhecido um tal de Horin lá.

 

- É hoje, campeã, tá pronta? – Opal pulou em cima de Korra e começou a bagunçar os cabelos da mulata.

- Se eu não quebrar a coluna por causa do seu peso até lá. – Korra brincou, ainda com o rosto enterrado no travesseiro.

- Ah é? – Opal se sentou na lombar da amiga e começou a quicar, irritando a amiga.

- Sai daí sua doida.

Korra se levantou para que pudesse ir no banheiro e se preparar para o tão esperado jogo. Agarrou uma camiseta regata preta e um short branco, junto com sua calcinha e um sutiã estilo pescador também preto.

- Já se arrumou?

- Estava esperando você. – Opal pegou a trouxa de roupas que estava em cima da cama e ambas seguiram para o banheiro.

- Será que esse jogo vai ser fácil?

- Eu espero que sim.

- Você vai arrasar, como sempre.

- Se está dizendo. – Korra deu de ombros.

 

O time estava concentrado no vestiário. Do lado de fora as arquibancadas já estavam lotadas de jovens com sacos de pipoca e refrigerantes pra lá de calóricos. A grama do campo estava verde e o sol estava lindo, seria um belo dia para um jogo de lacrosse.

- É um adversário fácil, todos sabemos. Vocês conseguem derrotar elas com uma mão no bastão e a outra nas costas. – Kuvira se esforçava para dar um discurso inspirador. – Só cheguem lá e façam o melhor possível. Entendido? – Todas concordaram.

Juntaram as mãos e jogaram para cima. Depois da concentração cada uma foi pro seu canto, se preparar. Korra sempre deixava para vestir o uniforme por último. Jogou a camisa regata no armário e pegou a do time, pendurando no ombro esquerdo. Retirou os chinelos e puxou o short, que foi se juntar a camisa preta no armário. Colocou o short vinho do time e com um suspiro fechou a porta de ferro. Se sentou no banco central e afundou os dedos no cabelo, focando a visão nos pés descalços. Zombou de si mesma por ter esquecido os sapatos. Voltou ao armário e alcançou as chuteiras e o meião. Puxou o meião até quase os joelhos e começou a apertar a chuteira quando sentiu mãos massageando sua nuca.

- Oi, campeã. – Uma voz doce se fez presente no ouvido da capitã.

- Dormiu bem? Está preparada? – Korra virou o rosto e viu Asami, sorridente e pronta. As duas se beijaram.

- Bem. – Asami se aproximou do ouvido da mais nova. – Mas vou dormir melhor quando estiver na mesma cama que você.

Korra corou e a olhou com um olhar malicioso.

- Perfeito. – Korra disse e assentiu. Asami piscou para ela e riu com a língua entre os dentes.

- Pronta pra acabar com a raça delas?

- É claro que estou. Elas vão cair.

- Assim que é bom.

Com as mãos Korra conduziu o corpo da morena para que ficassem de frente uma para a outra. Assim que Korra pode ver a barriga de Asami ela puxou a mais velha, fazendo-a sentar no seu colo.

- Você está incrivelmente gostosa nesse short apertado.

- Diz isso porque não está se vendo, amor. – As mãos de Sato fizeram pressão na nuca da Korra que arqueou a cabeça e alcançou os lábios da outra.

Ficaram trocando carícias até que Asami se exaltou e desceu a boca até o pescoço de Korra, a marcando:

- Pronto.

- É cachorro pra marcar território?

- Exatamente. – Asami voltou a beijá-la.

O sinal de que deveriam entrar no campo foi dado. Korra se levantou e correu para a frente da fila, passando a gola da camisa pelo pescoço e sentindo uma leva pulsação onde estava o chupão. Não ligou.

- Sua namorada é uma puta.

- Ela não é minha namorada. E nem é uma puta. – Korra brigou com Thoran.

- Sei.

Korra se voltou para a frente e só voltou a se virar para pegar os óculos que Kuvira estava passando.

- Vamos nessa. – A treinadora gritou e vários urros foram soltos.

Lá fora a multidão se agitou a medida que as meninas de ambos os times saiam dos vestiários.

- Boa sorte, gata. – Korra soltou enquanto se encaminhava para o meio do campo.

Korra seria a responsável pelo cara-a-cara e pretendia pegar logo de cara a bola para seu time. O primeiro apito soou e Korra conseguiu ter a posse da bola. O segundo apito soou e as outras meninas que se encontravam esperando pela definição da posse se colocaram em movimento.

Vamos ganhar essa porra!  Korra pensou enquanto trincava os dentes e salientava a mandíbula.

Korra se entregou ao jogo, porém se entregou demais. No início do segundo período Korra já estava com a terceira falta pessoal.

- Vai com calma, County. – Kuvira tinha a jugular pulsada de tanto gritar.

Korra balançou a cabeça e focou no jogo.

Giulia, uma menina robusta e forte da defesa do time adversário foi infeliz a ponto de ficar na frente de Korra, que jogou o ombro nela.

PIIIIIII!

Puta que pariu! Foi só o que Korra conseguiu pensar antes de levar sua quarta falta. Mais uma e tô fora, caralho.

Asami se aproximou dela e disse, calmamente:

- Não se estressa. Ainda tem dois períodos pela frente, esfria ai. – Saiu piscando.

Korra ergueu o bastão e voltou a correr.

O time de lacrosse do UVA levou mais um gol, estavam perdendo de 4x2.

- Vamos suas mariquinhas, corram. – Kuvira gritava do banco.

A bola voltou para o centro e o cara-a-cara iria se iniciar. A menina do time inimigo sorriu com escárnio para Korra e antes do apito disse:

- Que marca de puta é essa aí?

Korra cerrou os dentes e apertou mais ainda as mãos suadas no bastão.

- Vai se fuder, gorda do caralho.

- Meu pinto. – A menina disse e o apito soou. – Chupão escroto, seu papai já sabe?

Korra pisou no bastão da adversária.

PIIIIII!

Toma no cu! Korra se descontrolou e urrou. Saiu de campo jogando as luvas no chão.

- Tá de TPM? – Kuvira gritou. – Entra na pílula.

- Vai se ferrar, sua velha. – Korra se sentou no banco e tomou água até dizer chega.

 

O sinal do intervalo entre períodos soou e seriam dados dez minutos de descanso, já que separava o segundo do terceiro período.

- Amor, o que tá acontecendo? – Asami perguntou, preocupada.

- Nada, só perdi a cabeça. – Korra abanou os braços. – Por que está sem luvas?

- Não me deixaram jogar com as personalizadas. – Ambas riram.

- Korra, você enlouqueceu? – Era Opal quem gritava. – Nunca ficou tão doida assim.

- Me desculpa, não sei o que me deu.

- Eu sim, falta de rola. – Thoran soltou.

- Falta do quê, sua puta? – Korra meteu um soco cruzado no queixo de Thoran. – Olha a boca.

- Korra, sai daqui. – Kuvira esperneou.

Ótimo, expulsa do jogo e agora do campo, foda-se também. Korra foi para a arquibancada e a contragosto do pedido dos amigos se sentou num canto, isolada de todos, não queria mais perguntas irritantes.

Thoran foi atendida, mas tiveram que colocar outra jogadora no lugar.

O jogo avançou e o time melhorou sem Korra e Thoran, acabaram sendo feitos três gols pelas meninas do UVA e no final do quarto período era previsível que a Virginia ia levar a melhor.

Korra vibrava na arquibancada, já estava mais calma, mas suspeitava que a TPM estava forte mesmo.

Chegou o momento dos three minuts warning. Faltando três minutos para o fim do jogo é dado uma pausa para que os ânimos se esfriassem e o jogo terminasse. O time adversário voltou bem da pausa e conseguiram marcar um gol.

- Porra. – Korra soltou e observou Asami que esticava o bastão acima da cabeça, visivelmente decepcionada.

Seriam oito minutos de muita tensão.

O cara-a-cara começou, posse do time inimigo.

Quatro minutos e nada. Troca de lado. Segundo período. Cara-a-cara. Quatro minutos no relógio. Nada.

- Morte-Súbita. – Alguém gritou incrivelmente alto na arquibancada e um coro começou a ser entoado.

As meninas pararam para decidir o lado do campo. Cara-a-cara. Posse da UVA.

Korra já não tinha unhas e seus olhos só acompanhavam a meio-campista Asami que corria no campo dando tudo de si.

Sato se aproximou da área de ataque, já que não tinha para quem passar, levou um encontrão da Guilia, a menina que tinha sido derrubada por Korra.

- Não. – Korra gritou e pensou em correr até o corpo caído de Asami, mas se segurou, apertando fortemente a beirada da arquibancada. Os nós dos dedos ficando brancos. – Levanta, vaca. – Korra soluçou baixinho.

Asami se levantou com a ajuda de Guilia e foi dado a falta. Quem cobraria seria Heitora, uma das novatas.

- Vai com tudo, Heitora. – O time da UVA apoiava a menina que se preparava para cobrar a falta. Heitora flocou a visão na goleira. Esperou o apito.

Num segundo Heitora estava ereta, no outro se arqueou para a frente e lançou a bola.

PIIIII!

O UVA foi campeão.

Korra gritou até perder o ar dos pulmões.

- Aeeeeee, porra. – Korra viu Asami correr até onde ela estava na arquibancada.

- Mandei bem, Orange?

- Pra caralho, escalei muito bem esse time. – Korra se gabou.

- Cala essa boca e vem aqui. – Asami chamou, largando o bastão no chão e esticando os braços.

Korra se debruçou na beirada da arquibancada e se afundou no aperto de Asami, selando um beijo.

Puta que pariu, que gostosa. Foi tudo que deu tempo de ambas pensarem antes de Asami ser puxada pelo time para um abraço coletivo.

Korra olhou para onde os amigos estavam e riu da cara de Mako, atônita. Bolin agitava a mão aberta freneticamente na frente do rosto do irmão.

Filha da puta! Foi tudo que Mako conseguiu raciocinar.

Korra piscou pra ele e sorriu de canto.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, até a próxima e obrigada por ler.
Tudo de bom sempre :3


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