1. Spirit Fanfics >
  2. Mercy (Hiatus) >
  3. Finally a couple

História Mercy (Hiatus) - Finally a couple


Escrita por: VickyAngelo

Notas do Autor


Olá meus amores.
Tudo bem?
Boa leitura.

Capítulo 16 - Finally a couple


Fanfic / Fanfiction Mercy (Hiatus) - Finally a couple

Selena On

Joyce: Hey Sis! –Vi a Joyce com uma mascara branca no rosto. –Você vem dormir aqui comigo hoje, né?

Eu: Ah, oi, Cece... –Pensei se devia contar a verdade para ela. Nós sempre fomos grudadas, e embora depois dela começar a namorar, não sejamos mais assim tão unidas, nunca afetou na nossa confiança uma na outra. –Aconteceu uma coisa...

Joyce: O que? –Perguntou com um sorriso escancara, com um olhar desconfiado. –Tem alguma relação com o Styles? –Perguntou e eu sorri ao lembrar-me do bilhete.

Eu: Aconteceram duas coisas. –Me corrigi arrumando a tela do notebook. –Uma noticia ruim e uma que eu não sei se é boa.

Joyce: Vish. –Soltou olhando bem para mim, seu sorriso se desfez como um castelo de areia quando é engolido por uma onda. -Fala a ruim, né?

Eu: Ok. –Limpei a garganta. Tirei minha blusa ficando apenas com um top preto. Vi ela arregalar os olhos vendo uma lesão na altura da costela.

Joyce: Selena! –Se aproximou da câmera. –O que é isso?!

“Conta para alguém para você ver o que eu sou capaz de fazer.” A cena se repetiu na minha cabeça, Wesley me segurando pelo braço, apertando meus pulsos que estava cicatrizando dos cortes.

Eu: Eu não posso contar, não aqui. –Disse vestindo a blusa com medo de alguém me ver.

Joyce: Então vem para minha casa agora! –Ordenou séria, jogou o computador para o lado. – Eu vou te buscar.

Eu: Cece, ninguém pode saber que eu te mostrei nada.

Joyce: Tá, ta. –Disse ficando de pé na frente do webcam. –Já estou indo.

Antes de eu protestar vi a nossa chamada de vídeo se encerrar fechei meus olhos enchendo e logo soltando calmamente o ar dos pulmões. Eu estava me arrependendo de ter contado para ela, como se tivesse confessado meu pecado para um fofoqueiro, não que ela fosse. Muito pelo contrário! Joyce era minha fiel confidente, sua boca era como um túmulo. Fechei o computador e tirei os de cima das minhas pernas. Me descobri enquanto me levantava pela terceira vez daquela cama, caminhei segurando a região que havia revelado a minha amiga com a intenção de não doer tanto com o caminhar. Carreguei minha mochila que agora parecia ter o dobro de peso do que tinha quando sai da casa da Cece, soltei encima do colchão tirando tudo de dentro dela e colocando a roupa que ia usar para ir a escola amanhã. Coloquei também minha escova de dente e o carregador do celular no bolso da frente. Coloquei o penal por cima, agradecendo eternamente por os meus livros didáticos estarem no meu armário na escola, assim não teria que carregar tanto peso comigo nesse estado, arranjei um espaço para o caderno e o diário de Anne Frank fechando a mochila. Calcei um par do meu all-star e procurei com os olhos o outro enquanto alguém entrava no meu quarto, vi pelo canto do olho a Sierra.

Sierra: Aonde você vai? -Esbravejou.

Eu: Vou dormir na casa da minha amiga.

Eureka! Achei meu tênis escondido atrás das cortinas claras que quase tocavam ao chão. Calcei o pé esquerdos ficando de frente para a garota de quinze anos, cabelos longos e crespos em um tom de castanho claro.

Sierra: Você não aprendeu nada com a surra que você levou? -Revoltou-se parando na minha frente.

Eu: Aprendi. -Ironizei passado por ela. -Wesley é um pai horrível se ele fez aquilo comigo acordada, ele vai me matar quando eu dormi.

Sierra: Só vai piorar as coisas você dormir fora. -Informou.

Eu: Eu não sou uma prostituta. -Falei com raiva, passado pela porta.

Desci os degraus lentamente, e várias lembranças de hoje vieram à tona, me fazendo parar faltando poucos degraus para chegar ao primeiro andar. Me vi caída ao meus pés enquanto Wesley me batia com a cinta de couro. À campainha tocou e eu deduzi ser minha melhor amiga, tentei ir mais rápido até a porta, girei a maçaneta abrindo a mesma vendo Cece.

Joyce: Você está de pijama? -Questionou. -Ta isso não importa.

A abracei em forma de agradecimento a sua solidariedade comigo, senti ela fazer um breve cafuné no topo da minha cabeça. Nos afastamos e ela fez questão de levar minha mochila até o carro.

-Ei, garota! -Me virei vendo Wesley. -Onde você pensa que vai?

Joyce: Para minha casa. -Respondeu por mim sorridente. -Ela pode posar lá?

Wesley: É um favor que você vai fazer para mim. -Gargalhou enquanto eu abria a porta.

Eu: Vai pro inferno.

Entrei no carro que Cece ganhou quando fez 16 anos. Ela ligou o carro, me deixando mais calma. Eu sabia que ela queria saber logo o que aconteceu então contei tudo, sobre a surra durante o trajeto e terminei dentro da sua casa chorando,

Joyce: Eu não acredito! -Esbravejou. -Eu vou ligar para a polícia.

Eu: Não Cece. -Implorei.

Joyce: Selena, ele te abandonou, voltou e te agrediu fisicamente.

Eu: Eu sei que quer ser advogada, mas por enquanto somos apenas duas adolescentes. Quando eu fizer 18 eu vou à delegacia e relato tudo que ele me fez.

Joyce: Se isso acontecer novamente eu não vou respeitar sua decisão e vou denunciar ele.

Eu: Eu te dou o telefone se for o caso.

Joyce: E o Styles? Você disse que era notícia boa.

Eu: Ele foi me ver de surpresa, Sierra me ajudou muito fazendo minha pele...

Joyce: Ele deu um soco no seu rosto?

As sobrancelhas grossas da morena com olhos verdes se aproximam, só que abaixadas e a tensão em torno da boca comprime os lábios. Vamos combinar que isso não era algo de se orgulhar.

Eu: Sim. -Falei constrangida. –A vista está meio embaçada neste olho, mas logo volta ao normal, quase não dá para perceber diferença... E

Joyce: Eu vou pegar um gelo. –Falou se encaminhando para a cozinha.

Eu: Eu já passei. -Falei rápido, já que me doeu um pouco na primeira vez que passei.

Joyce: Você tem que sair de lá. -Implorou segurando minhas mais. -Não é seguro.

Eu: Eu vou para onde? -Perguntei elevada.

Do jeito que ela falava parecia muito fácil. Ela permaneceu em silêncio pensando em alguma resposta, deu uma volta no sofá e deixou a minha mochila encima do estofado.

Joyce: Qualquer lugar, sei lá... -Falou desanimada. -Se você ainda tivesse perdido aquela aposta com Styles poderia passar três noites na casa dele... -É isso! Eu ia perder a segunda aposta propositalmente, ia ferir o meu ego, mas eu realmente ficaria segura. -No que está pensando?

Eu: Refizemos a aposta, o resultado da prova de francês vai decidir quem vai vencer.

Joyce: Você tem que perder, mas não pode parecer que era o que você queria.

Eu: Sim! -Falei sentando na ponta, devido às almofadas ocuparem a maior parte do assento. -A desculpa seria que eu não consegui me concentrar por causa do que está acontecendo em casa.

Joyce: Quando vai ser a prova de francês? -Perguntou. -Junto com a minha de espanhol?

Eu: Vai ser amanhã, depois da de Geografia.

Joyce: Você tem que saber quais são as certas para não marcar elas.

Eu: Eu já estudei. -Falei confiante. -Vou tirar um B.

Joyce: B?! Não! Você vai tirar um C+ no máximo. -Ela só pode estar brincando, soltei um grunhido em protesto. -É sério, não pode correr o risco de ganhar.

Eu: Tá bom. -Concordei cruzando meus braços mostrando minha revolta.

Joyce: Agora você vai me ajudar, preciso tirar um A+ em geografia. -Comentou pegando seu material jogado na mesa de centro da sala.

Ela se sentou no chão para ficar mais fácil de fazer um resumo encima da matéria e me deitei já que todas as posições eram desconfortáveis. Cece fazia perguntas do que não entendia e eu tentava responder. Fechei meus olhos tentando recuperar completamente minha visão do olho esquerdo. Após muitas tentativas em vão, voltou logo após um sanduíche natural que Cece fez para mim.

Joyce: Tem se alimentado direito? -Eu odiava mentir para ela, limpei minha boca olhando nos seus olhos. -Selena!

Eu: É complicado, nada fica por muito tempo.

Joyce: Você tem que tentar.

Eu: Eu tento! -Esbravejei. -Eu realmente tento.

Joyce: Será que tenta? -Preocupou-se. -Na escola você não come.

Eu: Porque eu sei o que vai acon... -Fui interrompida pelo meu celular que tocou na minha mochila, Cece me alcançou e vi a foto do Harry. Atendi deixando no viva-voz, queria ver a reação de Cece. -Oi Styles.

Harry: Você aceitou?! -Perguntou surpreso. -É sério? Estamos namorando?

Vi o queixo da minha melhor amiga ir ao chão, suas sobrancelhas arcarem e levar sua mão ao cabelo.

Joyce: Como assim estão namorando?

Harry: Olá Joyce.

Joyce Styles...

Eu: Você não ia me deixar em paz até eu aceitar. -Admiti sorrindo. -Eu não tinha outra escolha.

Joyce Oh céus! VOCÊS ESTÃO NAMORANDO! -Animada disse. Vi ela sorrir exageradamente.

Harry: Onde você está? Eu vou ai agora!

Joyce Alto lá! -Manifestou-se. -Você anda roubando demais a Selena de mim, hoje ela é minha.

Harry: Desculpa querida, mas ela é minha namorada. -Disse orgulhoso. -Se acostume.

Joyce: Ela é minha melhor amiga, então fica na sua.

Harry: Cala boca, vai falar com o seu namorado e deixa sua amiga fazer o mesmo.

Joyce: Você não é bem-vindo na minha casa! -Aquela cena era hilária, os dois discutindo por telefone.

Eu: Olha, eu e a Joyce estamos estudando. - Expliquei olhando para minha amiga. -Através de geografia amanhã você sabe disso, não sabe?

Harry: Claro que sei eu vou tirar 10 escreve aí que eu estou te dizendo a melhor nota da sala vai ser a minha.

Joyce: Só se acontecer um milagre, né?

Harry: Cala boca deixa falar com a minha namorada.  Oh pode ser até ser verdade que eu não sou bom em geografia, mas agora em francês...

Eu: Só quero ver...

Harry: Oh, você já pode escolher, você vai querer dormir no quarto de hóspedes ou na minha cama? -Neguei com a cabeça olhando para a Joyce que ria. -Ou a gente nem dorme?

Eu e Cece começamos a gargalhar. Devo reconhecer que ele é muito ousado. Ouvir ele ri fraco do outro lado da linha.

Eu: Eu não vou perder. -Joyce me olhou confusa, pisquei para ela. -Já pode escolher qual dia fica melhor pra você para limpar minha casa.

Harry: Ah, eu até posso ir a sua casa de preferência quando não tiver ninguém pra eu me sentir mais à vontade e pra não apanhar de ninguém, mas não vou lá limpar nada.

 Eu quero dizer com aquela frase parecia que ele sabia o que tinha acontecido comigo e aquilo me deixou em pânico interior e como Joyce me conhecia muito bem, percebeu que aquilo me atingiu.

Joyce:  Oh bonito, se você não quer tirar um 10 em geografia eu respeito, mas eu quero. Então, com licença, que nós vamos estudar. - falou de uma maneira que até parecia ser o único motivo pra encerrar a chamada.

Harry: Esta bem, está bem Cecília. - A provocou.

 Cecília é do segundo nome de Joyce, daí vem um apelido Cece,  a última sílaba do primeiro nome dela e a  primeira sílaba do segundo, e desde que eu a conheço, ela odeia esse nome.  Ri da cara da minha amiga que não tinha gostado nem um pouco da brincadeira dele.  Desativei o modo viva voz e levei o telefone até o meu ouvido.

Eu: Eu acho melhor eu desligar, a cara dela não está nada boa.  Comentei rindo de nervoso.

Harry: Tudo bem eu também tenho que estudar. Te vejo amanhã.

Eu: Ok.

Harry: Eu sei que você não vai querer falar perto da Joyce porque você odeia demonstrar sentimentos.

Eu: Não é que eu odeio, eu só não aprendi.

Harry: Tudo bem, eu te ensino, você começa assim: Eu. Te. Amo. - ensinou pausadamente. - agora você.

Eu cocei minha cabeça envergonhada eu não conseguia falar perto da Joyce eu imagino que ela vai tirar com a minha cara fazer piadinha sem graças e eu ficaria muito  envergonhada constrangida enfim.

Joyce: Ah, eu acho que eu vi meu celular tocando acho que está lá em cima.

 Eu sabia que o celular dela não está tocando sabia que ele não estava lá em cima pois ele estava na mesinha de centro mas deixa ela ir.  Observem ela se retirar subindo os degraus respirei fundo e dar uma risadinha sem graça.

Eu: Tá... -Senti minhas bochechas queimarem. - Eu te amo. –Parecia mais um cochicho.

Harry: Uau! -Ouvi ele aplaudir, me deixando mais sem graça. -Foi bom, eu te dou um sete. -Referiu se a uma nota. - Aposto que com tempo você chega aos 10.

Eu: Obrigada, obrigada.

Harry: Eu te amo, você é uma garota incrível.

Parecia que quanto mais eu tentava não sorrir, mais meus lábios ficavam largos. Soltei o ar pelo nariz o ouvindo rir, sua risada era contagiante e deliciosa de se ouvir. Poderia ser precoce, mas o eu te amo não é só como um casal, é como amigos. No meu ver, é claro. Nos despedimos, desliguei meu celular olhando em volta sorrindo envergonhada. Mordi meu lábio e soltei dando um grito abafado de alegria.

Eu: Pode voltar! –Ordenei.

Me levantando indo em direção da sala, enquanto se ouvia a sola do tênis de corrida da dona da casa se chocando na escada de madeira, só deu para ver um volto correndo meu minha direção, fazendo eu gritar de pavor. Ela pulo em cima de mim nós fazendo cair no sofá.

Joyce: Eu te amo. –Imitou o jeito que eu falei no telefone. –Que fofinha. –Me espremeu no meio de seus braços.

Eu: Ah! –Gemi de dor por causa da costela.

Joyce: Desculpa. –Falou se levantando depressa. –Vou guardar você em um potinho para ninguém nunca te machucar.

Eu: Não sei seu eu consigo caber dentro de um pote, mas podemos tentar... Cecília.

Joyce: Cala boca. –Falou séria. –Vamos estudar.

Fiz sinal de rendida, voltando ao lugar onde estávamos estudando. 


Notas Finais


O que acharam? Será que dura esse namoro?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...