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História Mercy (Hiatus) - Meet Her Father


Escrita por: VickyAngelo

Notas do Autor


Boa noite, como vão?
Espero que gostem.
Boa leitura.

Capítulo 9 - Meet Her Father


Fanfic / Fanfiction Mercy (Hiatus) - Meet Her Father

Selena On

Adentrei em casa e antes de fechar a porta vi o carro do Logan sumir pela neblina fraca. Sorri tocando no canto da minha boca, Styles é maluco. O que ele quer tanto comigo? Ele sabe que pode ter qualquer uma da escola, porque justo eu? Tranquei a porta e vi Wesley sentado no sofá, como se estivesse me esperando. Ignorei sua presença e fui em direção da escada. 

Wesley: Onde estava?

Eu: Não é da sua conta.

Wesley: Você me deve respeito! -Exigiu me encarando autoritário.

Eu: Eu te devo respeito? -Perguntei sarcástica. -Se enxerga, Wesley.

Wesley: EU SOU SEU PAI!

Eu: ENTÃO ONDE VOCÊ ESTAVA NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS? ONDE VOCÊ  ESTAVA QUANDO EU FUI ASSALTADA A NOITE PORQUE EU NÃO TINHA CARONA? -Perguntei o encarando. - OU MELHOR! ONDE VOCÊ ESTAVA DOIS DIAS DEPOIS DA MORTE DA MINHA MÃE? 

Wesley: Selena...

Eu: AH, E NÃO POSSO DIZER QUE VOCÊ ERA PRESENTE ANTES DA MORTE DA MAMÃE, POIS VOCÊ NÃO ERA! 

Wesley: SELENA!

Eu: VOCÊ MATOU A MINHA MÃE!

Wesley: CHEGA! CALA BOCA!

Eu: Foi em 2010, chovia muito, tanto que ficamos sem luz, a minha mãe tentou fugir de você e foi assassinada! O cara que matou ela não foi encontrado, até hoje está em aberto. Mais o verdadeiro culpado... Foi você! VOCÊ! -Senti minha bochecha arder e vi que ele tinha me batido. -Você continua o mesmo monstro.

Sai o mais rápido possível da sua presença e subi as escadas vendo Adam e Sierra na ponta. Os encarei com desprezo e entrei no meu quarto me jogando na cama. Não era a primeira vez que eu chorava lá, com o rosto afundado no travesseiro. Eu nunca me senti tão aliviada, falar tudo que estava engasgado na garganta a tanto tempo. O tapa que ele me deu no rosto me trouxe todas as memorias onde eu apanhava por defender minha mãe. Eu sentia aquilo me matar por dentro, mas eu tenho que agir como se isso não me afetasse. Tentei engolir o choro ficando de joelho na cama limpando as lagrimas olhando pela janela... Parecia que tinha alguém na janela da outra casa olhando para cá. Me levantei me aproximando da minha janela, com medo de realmente ver alguém. Puxei a cortina rápido vendo um vulto lá. Meu Deus. Fixei meu olhar lá por alguns segundos e me assustei com meu celular vibrando no meu bolso. Tirei-o com a mão trêmula, senti um alívio ao ver a foto que havia tirado hoje com Harry brilhando na tela.

Eu: Oi. -Disse em um tom misturado de choro e medo.

Harry: Nossa, que voz é essa? -Estranhou. -Está chorando?

Eu: Não, eu... -Procurei uma desculpa. -Eu estava... 

Harry: Estava...? -Perguntou curioso, soltei o ar dos pulmões. -Liga a câmera! -Respirei fundo e tirei o telefone do ouvido fazendo o que ele pediu. -O que aconteceu?

Eu: Podemos conversar sobre isso depois? -Perguntei trancando minha janela e fechando as cortinas.

Harry: Hum... Ok. -Concordou desconfiado. -Isso é tipo um convite? Se for, eu vou. 

É incrível como eu só ouvi a voz dele eu me sentia muito mais tranquila.

Eu: Bobo. -Me sentei na cama e encostei minhas costas na cabeceira, dobrando um pouco minha perna encostando a sola dos meus pés. -Então, por quê me ligou mesmo?

Harry: Nada de mais, só agradecer por você ter ido hoje.

Eu: Não precisa me agradecer, somos amigos.

Harry: Que apelido estranho. -Falou rindo e eu não entendi. -Amigo... -Fez uma careta. -Você é boa com piadas.

Eu: Nos somos amigos, Harry.

Harry: Por que insiste nessa piada? -Ri contra minha vontade. Olhei para ele que me encarava de maneira fofa. -Você é incrível, não sei como alguém pode não querer passar o tempo todo com você.

Eu: Harry... 

Ele não pode simplesmente ficar mentindo toda hora para mim.

Harry: O que? -Se fez inocente. -Fiz algo de errado?

Eu: Você deve estar brincando.

Harry: Dúvida do meu amor por você?

Eu: Eu só acho precoce.

Harry: Tá, não é um amor... É mais um, eu te admiro muito, te acho incrível.

Eu: Para. -Pedi séria.

Harry: Eu te acho muito linda, eu acho você inteligente... Sua voz, então, me deixa encan...

Eu: Harry! -Repreendi ele. -Porque insiste em mentir para mim?! -Perguntei com raiva. -Eu sei o que eu sou e não me encaixo em nem uma dessas categorias!

Harry: EU NÃO CONSIGO ENTENDER COMO VOCÊ NÃO CONSEGUE VER O QUE EU VEJO!

Eu: Porque eu me vejo como eu realmente sou. -Justifiquei irritada. 

Eu me irritava com facilidade quando o assunto envolvia algo estético.

Harry: Você precisa entender que você é boa o suficiente para deixar alguém perdidamente apaixonado por você.

Eu: Harry, ninguém nunca foi apaixonado por mim... Quem dirá perdidamente.

Harry: Quer saber? -Perguntou sem jeito. -Eu vou dormir... Cece me avisou que você era assim.

Eu: Espera. -Pedi desesperada. -O que a Joyce disse?

Harry: A verdade. -Disse me encarando. -Que você gosta de fazer as pessoas desistirem de você.

Joyce tinha mania de falar que eu torcia para minha infelicidade, que eu fazia de tudo para a minha vida dar errado, mas não é verdade! Eu só sei que quando as coisas estão indo bem, até de mais, alguma coisa ruim vai acontecer. E Harry era a coisa boa do momento, saber que ele é um galinha e me iludir achando que eu posso endireitar ele, era ser trouxa de mais, e se eu me apaixonasse por ele, não iria dar para sermos amigos. Essa seria a coisa ruim.

Eu: Isso não é verdade. -Resmunguei. -Boa noite, Harry.

Harry: Boa noite, Gomez, até amanhã.

Eu: Amanhã? -Estranhei. Ele não tinha acabado de falar, ocultamente, que ia desistir de mim?

Harry: Não achou que ia desistir de você, ou achou? -Perguntou arcando uma sobrancelha.

Eu: Não. -Sim! Pensei.

Harry: Tem algum compromisso amanha?

Eu: Não...

Harry: Excelente. -Comemorou. -Sonha comigo.

Eu: Seria um pesadelo. -Brinquei.

Harry: Nossa, como você é um amor.
~~

Harry On

Acordei no dia seguinte, por causa cheiro de café, no meu antigo quarto. Como Logan deixou Joyce em casa eu decidi ficar pela região, na casa da minha mãe. Ela estranhou, mas não reclamou. Me levantei da cama, abri o guarda-roupa. O incrível é que já faz meses que fui morar sozinho e ainda tem roupas aqui... Escolhi uma roupa, peguei o celular que estava jogado no criado mudo e fui seguindo o cheiro do café. Quando passei pela porta cozinha levei um pequeno susto vendo minha mãe com o cabelo armado e com um negocio verde e nojento no rosto.

Eu: Eca... -Comentei comigo mesmo.- Mãe!

Emma: Sim, querido?

Eu: O que é isso no seu rosto?

Emma: É creme de abacate. -Senti meu estomago revirar. Quem passa abacate na cara? É nojento! Neguei com a cabeça tentando afastar os piores pensamentos, o que era quase impossível vendo ela com esse negócio.-Seu pai ligou perguntando sobre você, como está indo na escola, essas coisas. -Explicou.

Eu: Desde quando ele se interessou nisso? -Perguntei debochado.

Emma: Acho que ele quer saber se você já tem interesse no escritório.

Eu: Que saco! -Resmunguei. 

Emma: Eu falei que você está novo para pensar nisso.

Eu: Mãe, ele está se iludindo. -Informei pegando uma xícara no armário de cima. -Eu não me vejo como advogado, por que ele não coloca a Mia no meu lugar? Ela gostaria de assumir. -Me referi a minha irmã. 

Ela é mais velha e, embora termos mães diferentes, nos temos tracos muito parecidos, como o sorriso, o formato do rosto, o olhar, sem falar que somos bem próximos. Ela bem mais responsável que eu e já revelou que gostaria de assumir o negocio da família.Tomei meu café rápido pegando meu celular, lembrando do meu compromisso com a Gomez, mandei uma mensagem marcando o horário de saída. 

Eu: Acho que 1:30 é um bom horário. -Pensei alto.

Emma: O que? -Perguntou confusa.

Eu: Eu vou sair com aquela garota que eu te falei outro dia.

Emma: Ah é? -Perguntou surpresa. -Que horas vai pegar ela?

Eu: Eu espero que toda hora. -Pensei alto. Vi minha mãe com um olhar reprendedor. -Brincadeira. -Só que não. Comecei a digitar rápido para ela. "Bom dia, Gomez. Onde gostaria de ir?"

Emma: Posso saber mais sobre essa garota misteriosa, que você nem fala o nome.

Eu: Mãe, ela é incrível, tem algo nela que me atrai muito. -Confessei. -Eu estou testando seu caráter, ela esta se saindo muito bem.

Emma: Cuidado Harry, você sabe muito bem que tem muitas meninas interesseiras.

Eu: Mãe, ela não é assim, espero. -Disse sentindo meu celular vibrar. "Bom dia Styles... Onde você escolher, eu vou.-Selly" Soltei um sorriso malicioso. "Eu estou na duvida, no meu ou no seu quarto?-Harry" "Bobo.-Selly."

~~

Eu voltei para meu apartamento, já havia almoçado e me trocado, ia a levar par o boliche. Fiquei com receio de ir de carro e ela me pergunta porque eu não tinha ido de carro, peguei a minha kawasaki vulcan 1600 e qualquer coisa falo que foi um presente do meu pai de dezoito anos. Sentei nela e coloquei o capacete, fui até a casa da Gomez chegando exatamente no horário combinado, deu até um orgulho. Desci da moto indo até a porta e apertando a campainha. Esperei um pouco e vi a porta se abrindo vendo um homem, provavelmente o pai dela. Não consegui disfarçar, o fuzilei. 

-Em que posso ajudar?

Eu: Eu estou a espera da Selena.

-Quem é você?

Eu: Harry...

-Wesley. -Disse me encarando. -Minha filha não vai sair com você.

Eu: Me desculpe senhor, mas ela já o odeia imagina se começar a regular a saída dela.

Wesley: Ela não vai sair! -Vi Gomez descendo as escadas rápido e passando por ele como se a passagem estivesse livre. -Selena, volta aqui! -Disse a puxando, brutalmente, pelo braço.

Selena: Me solta! -Disse entredente. -Ou eu faço um escândalo. -Eu conseguia ver raios saindo dos seus olhares. Ele soltou o braço dela. -Vamos? -Perguntou e eu entreguei um capacete para ela.-Você tem uma moto? -Estranhou.

Eu: Erm... Peguei emprestado. -Fui até a moto. -Já andou?

Selena: Não, é seguro?

Eu: Sim, mas eu não vou reclamar se quiser ir abraçada em mim.

Selena: Mas eu to de saia. -Disse e eu olhei para as pernas dela.

Eu: Eu esqueci de avisar, foi mal. -Pedi desculpa. -E agora?

Selena olhou para o carro estacionado na garagem aberta. Devia ser de alguém dentro da casa, só espero que não seja do pai dela.


Notas Finais


O que acharam?
Beijos, até mais.


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