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História Mermaid - Larry Stylinson - Prólogo


Escrita por: Wulfric

Notas do Autor


Olá, amores! Sim, eu estou arriscando nessa fic totalmente louca. Leiam e depois a gente se explica nas nota finais haha'
Boa leitura!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Mermaid - Larry Stylinson - Prólogo

Muitos mistérios rondam o mito das sereias. O mais conhecido deles mostra como Odisseu, o mais inteligente dos homens, sobreviveu a seu canto em sua jornada de volta a Ítaca.

Mas nem mesmo a riqueza da mitologia grega foi capaz de descrever com clareza a existência desses seres e a história começou a se metamorfosear em um milhão de descrições e origens diferentes.

Porém, em todas as histórias há um ponto em comum: um ser misterioso, que abriga as profundezas do oceano, dono de uma voz melodiosa e irresistível, e sinônimo de toda a sedução que um ser humano pode sofrer.  

A ciência se ocupou em desvendar esse mistério e atrelou todos os relatos dos marinheiros antigos à sua imensa carência sexual, atribuiu os cantos ao som que o vento fazia ao tocar às rochas e imputou à loucura as mortes dos inúmeros homens que se lançaram ao mar em busca de lindas mulheres.

E a existência de sereias foi reduzida a um mito, tão irreal quanto os deuses do Olimpo. Mas ainda há uma ínfima parcela da população que acredita em sereias e uma parcela ainda menor dentro na comunidade científica e é nessa contagem que eu me encontro.

Tudo começou aos oito anos, quando eu encontrei um pouco de paz após meu pai biológico finalmente deixar minha mãe e Mark Tomlinson entrar em minha vida, me dando o benefício de usar seu sobrenome e, principalmente, ter um pai.

Nessas férias em especial, Mark levou a mim, minha mãe e Charlotte, a pequena garotinha de olhos enormes e azuis que não tinha nem um ano de idade ainda e veio para alegrar minha vida, que até então eu julgava ser solitária, para conhecer os mares cristalinos da Grécia.

Insisti tanto que meu pai, mesmo sendo claustrofóbico, se convenceu a ir fazer um mergulho nos recifes de corais. E para ele valeu a pena só por ver o bico fofo que eu fiz quando ele riu do quão engraçado eu ficava com os pés de pato gigantes, pelo menos foi o que ele me disse.

Após todas as explicações, eu estava pronto para cair na água e meu coração batia tão acelerado que hoje eu posso jurar que era o chamado que o mar fazia a mim: o pedido para ser desvendado.

Nem a claustrofobia da máscara, nem o incômodo de respirar gás comprimido e nem o medo do desconhecido foram suficientes para me deixar menos maravilhado. Havia um mundo inteiro dentro do oceano e ninguém parecia perceber isso.

Meu pai teve que subir à superfície alguns minutos depois, mas eu só fui perceber isso mais tarde. Estava ocupado demais guardando na memória as imagens incríveis de todos aqueles peixes pequenos e multicoloridos, de todos os corais e algas e de espécies que eu nem imaginei ser capaz de existir.

Curioso, eu olhei para o mar aberto. A imensidão azul que escurecia a minha frente e demonstrava a grandiosidade de tudo aquilo. E foi nesse momento que minha vida e minhas convicções mudaram para sempre.

Ao longe, atrás de uma rocha, um ser me olhava. Para ser mais fiel, um garoto me olhava. Ou seria uma garota? Porque o rosto era claramente humano, mas não havia máscara ou qualquer preparação para um mergulho.

Como alguém, tão pequeno quanto ele poderia estar ali, em mar aberto, sem qualquer instrutor de mergulho ou adulto por perto? Pisquei forte, pensando estar imaginando coisas e o garoto desconhecido apareceu um pouco mais, saindo de trás da pedra. Havia algo muito errado com minha visão, pois agora eu via uma calda. Uma calda verde e reluzente, que brilhou quando foi momentaneamente tocada pela luz do sol.

Não era um humano, tão pouco um peixe. Eu estava enlouquecendo, mas tinha certeza que uma sereia me olhava.

Quando ameacei ir para perto, senti a corda que me ligava ao barco me deter e bastou que eu desviasse o olhar por meros milésimos de segundo para que a sereia fugisse.

O instrutor fez o sinal que indicava que nós precisávamos subir e eu o segui, arriscando um último olhar para trás, tentando ver qualquer vislumbre da sereia, mas não tive nenhum sucesso. Apenas rochas, peixes e a escuridão do oceano.

Mas eu não estava louco, uma sereia habitava aqueles mares.


Notas Finais


É uma viagem enorme,eu sei. Mas eu realmente estou tentando criar coragem para escrevê-la há muito tempo, porque é uma ideia antiga que eu nunca consegui tirar da cabeça.
Então eu conheci um serzinho lindo que super me incentivou. Né, Anna? E eu me comprometi a postar a fic em seu aniversário e embora já tenha passado alguns dias, eu espero que ela aceite como um presente meu. Muito obrigada mesmo, Anna. A fic não teria saído da minha cabeça se não fosse por você <3
No mais, eu realmente espero que embarquem nessa maluquice comigo e vivam essa fantasia. Espero que tenham gostado <3
XO


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