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História Mermaid - Larry Stylinson - Novo membro da colônia


Escrita por: Wulfric

Notas do Autor


Olá, amores! Preparadas para uma novidade? Espero que sim ;)
Boa leitura!

Capítulo 13 - Novo membro da colônia


Fanfic / Fanfiction Mermaid - Larry Stylinson - Novo membro da colônia

– Lo-louis... - Foi tudo o que consegui murmurar diante de tantas sensações. 

Era nossa última noite de amor, a última noite de lua cheia, e eu fiz Louis me prometer que hoje teríamos tudo um do outro, aproveitaríamos ao máximo, cada segundo de amor. 

E cá estávamos nós, Louis me preenchendo pela terceira vez, me levando novamente ao limite, cobrindo todo o meu corpo com o seu, movimentando-se lenta e profundamente, sua mão tocando meu pau no mesmo ritmo, sua boca cobrindo todo meu pescoço e sua respiração pesada próximo à minha orelha. Me fazendo gritar em puro êxtase.

– Vamos, amor... – Ele pediu baixinho em meu ouvido. – Venha para mim. – Mordeu a pele de meu pescoço e eu gemi manhoso. – Goze para mim, Harry.

Meu corpo todo reagiu às suas palavras e eu explodi em sua mão, sentindo cada célula de meu corpo se contrair e depois relaxar, me trazendo aquela sensação única, que só Louis poderia me causar. 

Ele se movimentou mais uma vez, mas logo depois agarrou minha cintura com mais força, explodindo em meu interior, me fazendo sorrir feliz por saber que eu também causava nele esse tipo de felicidade. 

Ele se deitou sobre meu peito, trêmulo e ofegante e eu o abracei, aproveitando o pouco tempo que tínhamos já que o céu começava a clarear, mostrando que faltava muito pouco para que minha cauda voltasse a aparecer. 

– Gosto de ficar assim e ouvir as batidas do seu coração. – Ele murmurou, ainda com a cabeça deitada sobre meu peito.

– Não acredito que vamos ter que esperar um mês para fazer isso de novo. – Disse chateado. 

– Hazz... – Ele levantou a cabeça para que pudesse me ver. – Nós ainda vamos ficar juntinhos durante todo esse tempo. 

– Mas não vamos fazer amor. – Fiz um biquinho. 

– Essa não é a única forma de nos amarmos. – Ele explicou e fez um carinho na bochecha. – Eu estarei aqui, sempre pertinho de você, você vai me ensinar coisas e eu vou fazer o mesmo, vamos nos apoiar, vamos aprender um com o outro, nos beijarmos, proteger um ao outro. Isso também é amar e é uma parte muito importante de um relacionamento. E por falar nisso... – Ele se levantou e foi até a bolsa que sempre trazia, voltando com uma caixinha nas mãos, logo em seguida. 

– O que é isso? – Me sentei e ele fez o mesmo, parando à minha frente. 

– É um presente. – Ele sorriu e segurou a minha mão, me fazendo olhar confuso para seus olhos tão azuis e brilhantes. – Harry, do clã dos Styles. – Ele sorriu e eu fiz o mesmo. – Você quer ser meu namorado? 

Ele abriu a caixinha e havia duas argolas prateadas. Era lindo, delicado e reluzia à luz do sol e eu senti meu coração bater acelerado, mesmo que não soubesse o que aquilo significava. 

– O que é um namorado? – Perguntei confuso e ele sorriu.

– Namoro é um relacionamento especial entre duas pessoas que se amam. Um namorado faz tudo isso que eu acabei de dizer: ele ama, fica perto, apoia, ensina, aprende, protege. – Ele explicou tudo de forma calma e amável, acariciando minha mão com seu polegar. – Os namorados ficam juntos porque se amam e tem vontade de formar uma família e ficar juntos para sempre. 

– Eu quero formar uma família com você e ficar junto para sempre. – Sorri e enlacei nossas mãos. – Eu sou seu namorado. 

– Sim, amor, você é meu namorado. – Ele colocou a mão em meu queixo e me beijou delicadamente. – Meu lindo, amável e inocente namorado. – Murmurou pertinho de minha boca e deixou outro beijo ali, afastando-se logo depois. – Normalmente, as pessoas usam alianças para selar esse tipo de compromisso entre duas pessoas. E eu achei que deveríamos fazer o mesmo. – Disse olhando para as argolas em sua mão. – Dizem que usamos alianças porque um círculo não tem início e nem fim e, assim como o nosso amor, durará pela eternidade. – Eu sorri, maravilhado com sua explicação. – Achei que isso poderia simbolizar muito bem o que nós sentimos. – Pegou uma das argolas que agora eu sabia se chamar aliança, e colocou em meu dedo. Sorri encantado sentindo o frio do metal e a delicadeza da peça que brilhava em meu dedo.

– Minha vez? – Perguntei apontando para a outra aliança e ele assentiu.

Peguei a peça delicada entre meus dedos e coloquei no seu, no final, estávamos os dois ostentando o símbolo de nosso relacionamento. Nosso namoro. 

Foi com tristeza que eu parti naquela manhã, pois à noite, quando voltasse, não teria lindas pernas compridas, seria um tritão como todos os outros dias. Fora que deixar Louis nunca era uma coisa boa. 

Mas uma coisa fez com que minha animação voltasse. Quando cheguei à colônia, Niall estava lá. Eu não o via desde minha primeira noite com Louis, me disseram que ele se voluntariou a fazer a travessia de uma colônia de tartarugas que ia em direção à Austrália e que por isso estava fora, mas mesmo assim, seu sumiço era estranho, já que ele demorou bem mais do que deveria para fazer a tarefa. E eu tinha tanta coisa para lhe contar, que me aproximei o mais rápido possível. 

– Niall! Você não vai acreditar, eu tenho tantas coisas para dizer e... – Eu comecei todo animado, mas parei assim que vi o semblante triste, e tão incomum, em meu amigo. – O que aconteceu?   

– Eu estou um pouco cansado da viagem. – Forçou um sorriso. 

– Você enfrentou problemas? Não me diz que teve que... – Deixei minha dúvida morrer no ar, porque não queria verbalizar o que se passava por minha cabeça. Imaginar Niall tendo de fazer mal a alguém era inconcebível para mim. 

– Não, foi tudo bem. – Ele se forçou a sorrir novamente. – Sabe que gosto de ver a migração das tartarugas, elas me acalmam. 

– Então o que houve? – Niall estava pronto para responder, mas fomos interrompidos por Maura e Anne. 

– Niall! – Maura o abraçou. - Eu estava preocupada, você demorou tanto. Achei que não chegaria a tempo. – Niall a olhou culpado, o que fez com que eu tivesse certeza de que ele estava aprontando algo.

– Tempo? Tempo de quê? – Perguntei confuso. 

– Harry, o que são essas marcas em seu pescoço. – Anne perguntou com uma ruga de preocupação na testa e analisando as marcas deixadas por Louis em meu corpo. 

– E-eu me machuquei. – Disse rápido.

– No pescoço? Querido, isso não me parece muito bom. – Ela continuava preocupada. 

– Vem, vamos sair daqui. – Maura falou segurando o braço de Niall e o puxando para longe de alguns olhares atravessados que recebíamos. – Algo me diz que esses dois têm muitas coisas a nos explicar. 

– Você o quê? – Disse totalmente chocado após ouvir a explicação delas sobre o porquê de Niall estar tão chateado. – Niall, você não quer isso, não quer participar do ritual de acasalamento. – Olhei para ele que apenas deu de ombros. – Nós temos que fazer alguma coisa! 

– Niall foi escolhido, Harry. – Anne me explicava. – Faz parte do nosso amadurecimento. Isso significa que a colônia o vê como um tritão adulto. 

– Mas ele não quer! – Eu tentei novamente. – É estranho fazermos isso com todo mundo olhando e depois que fabricarmos um ovo acaba, sem mais nem menos. 

– É assim que nós somos, nós temos funções a cumprir, uma delas é acasalar.

– Ni... – Eu chamei, pedindo para que ele intercedesse, mas ele parecia derrotado. 

– Está tudo bem, Harry. É como Anne disse, faz parte do que nós somos. Eu vou me preparar para hoje à noite, vou fazer a dança, cumprir meu papel e fabricar um ovo... – Sua voz falhou no final da frase e eu tive certeza do que mais o incomodava. 

Niall não estava chateado por ter que fazer isso com outro tritão ou sereia, ele estava chateado por ter que cortar todas as suas relações com o próprio filhote. Essa sempre foi a pior parte para ele, tanto que ainda era totalmente apegado a Maura, que o abraçava, e a Bobby, o líder de seu clã.

– Niall... – Eu tentei novamente. 

– Está tudo bem, Harry. – Ele sorriu fraco. – Eu vou dançar direitinho. – Fez piada, mas eu sabia que aquilo era só um jeito de me fazer encerrar o assunto. 

– Vamos, eu vou te ajudar a se preparar. – Maura passou os braços pelo ombro de Niall e o levou para os preparativos para o ritual.

Anne me arrastou junto, seguindo dos dois. Estava parado, me recusando veementemente a participar de algo que meu amigo não queria participar e do qual eu era totalmente contra, mas Niall aceitava tudo pacificamente, o que me deixava de mãos atadas. 

– Vai me dizer o que são essas marcas em seu pescoço? – Anne me perguntou enquanto realizava seu trabalho. 

Finalmente Niall pareceu esboçar alguma reação e me olhou, fazendo uma cara preocupada quando as viu, mas eu fiz um gesto demonstrando que tudo estava bem. 

– Nosso trabalho pode ser perigoso às vezes. Se algum animal sofre qualquer problema, nós temos que dar um jeito, então é comum que tenhamos machucados e arranhões. Fora que nem todos gostam de nossa ajuda. – Niall explicou, arrumando uma desculpa que nem eu seria capaz de pensar. – Lembra quando eu quase perdi um braço naquela vez que impedimos alguns caçadores de tubarões, Hazz? 

– Não gosto de lembrar daquele dia. Foi apavorante. – Completei e Niall riu assentindo. 

– Mas esses machucados são estranhos, parece que você foi sugado por alguma coisa. – Anne continuou, analisando as marcas e eu senti minhas bochechas queimarem. 

– Eu não sei como fiz isso, eu só bati contra algumas pedras tentando ajudar uma baleia. – Dei de ombros. 

– E onde estava ontem à noite? – Ela continuou o interrogatório e eu e Niall trocamos um olhar. – Eu fui te procurar ontem para conversarmos e não estava junto dos outros Styles. 

– Sabe que eu prefiro não ficar muito perto ouvindo as histórias que eles contam. 

– Sim, mas normalmente você está com Niall e Niall não estava ontem. 

– Pois é, fiquei sozinho, deitado sobre uma pedra, vendo as estrelas e sentindo as ondas baterem. – Me sentia mal por mentir para Anne, mas que escolha eu tinha? – Não precisa se preocupar comigo, Anne. – Eu coloquei minhas duas mãos em seus ombros. – Eu estou perfeitamente bem e feliz. Como nunca estive em toda a vida. – Sorri e ela fez o mesmo, fazendo sua covinha aparecer e mostrando o quanto éramos parecidos, coisa que eu amava sobre nós dois. 

– É, eu notei isso. – Ela sorriu. – Assim como também notei seus sumiços. Só me prometa que não vai fazer besteira. 

– Se eu ou Niall prometermos algo assim, qual será a graça do mundo? 

As duas riram e Niall esboçou um sorriso, mas não era uma felicidade genuína, o que me levava de novo ao nosso pequeno probleminha.

Pedi licença para eles para que pudesse sumir por algum tempo e nadei o mais rápido possível para perto de Louis. Ele estava atracando o barco no píer o que facilitaria as coisas.

– Oi, namorado. – Eu apareci quando ele estava abaixado perto. 

– Harry! – Ele olhou para os o lado vendo se estávamos seguros. 

– Não se preocupe, é rápido. – Eu o acalmei. – Eu só vim avisar que não poderei te ver essa noite. 

– Por quê? O que aconteceu? 

– Eu tenho que ficar com Niall essa noite. – Disse com pesar. 

– O que houve? Ele está bem? Está ferido?

– Fisicamente não, mas ele não está bem. Foi escolhido para participar do ritual de acasalamento. – Louis pareceu entender, pois ficou em silêncio. – Ele vai precisar de mim. 

– Tudo bem. – Ele olhou para os lados de novo e, vendo que estávamos sozinhos, me deu um beijinho, o que me fez rir. – Até amanhã, namorado. – Ele sorriu. 

– Até amanhã, namorado. 

Quando voltei à colônia, tudo estava pronto. Todos estavam reunidos na arena principal, sentados a espera do grande acontecimento. Desmond, o líder do meu clã e de toda a colônia, estava sentado no alto, imponente como sempre. E Bobby, o líder do clã de Niall estava a seu lado direito, tendo Ben, líder do clã Devine, ao lado esquerdo, o que indicava que um deles participaria do ritual junto de meu amigo.

Niall estava mais triste do que já esteve em toda a sua vida, estava totalmente pronto para entrar na arena, mas parecia completamente desolado. 

– Escute. – Eu parei à frente dele. – Esqueça essa merda, você não pode fazer isso. Vamos fugir. Eu e você. 

– Não seja ridículo, Harry. Sabe que não podemos fugir e isso só os deixaria mais enfurecidos. 

– O que não pode é você fazer isso. Niall, eu sei que você odeia isso tanto quanto eu, não acha que é comum, natural ou parte do que nós somos. Por favor, não vá. 

– Eu não tenho escolha, Harry. – Ele me olhou. – Não tenho um Louis e uma ilha para e esconder. Vou lá e vou cumprir minha função dentro da colônia, depois vou cuidar de meu filhote como Maura cuidou de mim, sei que ela vai me ajudar a nunca perder o contato com ele. 

– Niall... – Eu tentei de novo. 

– Eu já tentei fugir, Harry. O que acha que eu fiz durante aquela missão? Eu a fiz em dois dias, depois fiquei os outros cinco nadando a esmo pelo oceano, tentando a todo custo pensar no que fazer. Mas não tem o que fazer! Eu não quero irritar os líderes e trazer consequências para você, Maura e Anne, não quero ficar para sempre sozinho nadando sem rumo e sem propósito caso seja banido ou caso fuja. Eu vou dar um jeito. – Ele acariciou meu rosto e inclinei a cabeça, aproveitando o carinho. – Guarde suas histórias com Louis para me contar mais tarde, vou precisar de alguma coisa para me animar. 

As trombetas soaram, indicando que o ritual estava começando e a voz imponente de Desmond preencheu o lugar. Olhamos para a outra extremidade da arena onde o outro escolhido estava. Era Josh, um tritão tão jovem quanto Niall ou eu, mas bem mais forte e rígido, sempre seguindo as regras e as ordens que lhe eram impostas.

– Pelo menos ele é bonito. – Ele comentou.  

– Credo, Niall. – Eu fiz cara de nojo. – Ele é todo duro e certinho, nem parece real. Você merecia alguém melhor.

– Acha que eu estou preocupado com isso? Eu quero mais é que ele fique bem longe de mim depois disso. Eu só estou dizendo que ele doará sua genética ao meu filhote e isso é bom. Ele é forte, é bonito, é saudável e parece ser equilibrado emocionalmente. 

Não tive tempo de responder, pois o nome de Niall foi anunciado e ele suspirou, elevando o corpo para entrar altivo na arena, como mandava o protocolo. Não dissemos mais nada um ao outro, ele simplesmente começou a caminhar em direção ao centro, pronto para participar do ritual que lhe daria um novo destino. 

Eu o assisti, vendo Niall cumprir corretamente todos os movimentos e finalizar com as caudas unidas, entrelaças de um jeito único, de onde um belo e grande ovo surgiu refletindo o brilho perolado da Lua e fazendo meu melhor amigo sorrir como nunca havia feito na vida. 

Niall olhou para o ovo como se visse a coisa mais linda do mundo diante de seus olhos. O tritão triste e desolado que eu tinha a meu lado havia sido substituído por um orgulhoso e amável tritão dos olhos azuis e mais brilhantes do que já estiveram em toda a sua vida.

Para os tritãos significava que ambos cumpriram seu papel e deram um novo membro à colônia. Para os humanos, Niall acabava de se tornar papai. Para mim, havia apenas a certeza de que sua vida tinha mudado para sempre.  


Notas Finais


Niall é papai! Podem comemorar \o/
Eu sei que não esperavam por isso, mas eu preparei um estória bem legal para o Niall na fic, porque eu sou Niall girl e não resisto a ele, claro que sim, mas porque eu realmente gosto de escrever essa fic e temos muito pela frente em re lação a Louis, Harry, Niall e Liam.
Espero que tenham gostado <3
XO


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