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História Mesa De Pôquer - Nossa Nova Vida


Escrita por: LindseyAnne

Notas do Autor


Demorei um pouquinho mas fiz. Prometo não demorar no próximo capitulo.

Capítulo 1 - Nossa Nova Vida


Fanfic / Fanfiction Mesa De Pôquer - Nossa Nova Vida

Jamais imaginei que um dia eu mostraria esse meu outro lado. O lado ruim que todo ser tem. Eu era apenas um caixa de um mini-supermercado e olha onde vim parar. Não acreditava que a minha vida poderia mudar de um dia para o outro, e que mudança. Hoje, a mulher que eu amei, e em algum buraco escuro do meu coração eu ainda amo, não está mais do meu lado, não faço menor ideia de onde estejam meus pais e meu irmão, sou mundialmente conhecido como "um dos maiores gangsters/traficantes" e sou um cara mal. Eu, sou Daehyun.

Resumidamente, vou contar o que aconteceu. Eu estava no meu trabalho, como qualquer dia, e novamente aqueles 2 caras apareceram. Já era a quarta vez só naquele mês e eu sabia o que eles estavam fazendo, então, eu decidi tomar uma decisão, pra tentar finalmente calar a boca do meu chefe de merda que só sabia reclamar.

— Ei! — Chamo a atenção do dono dos cabelos platinado. Ele e o outro homem, de cabelos negros que se encontrava na prateleira ao lado, olham sem expressão para mim. — Eu vim pedir pra que se retirem, por favor.

— E porque? — O primeiro diz em meio a um sorriso de canto. — Não somos bem vindos?!

— Estou só obedecendo ordens.

— Você é do tipo que obedece, então. — Continua o outro.

— Olha, eu deixo vocês levarem essas porcarias sem contar nada pra ninguém e você me prometam que nunca mais virão aqui.

— Acho que temos um aliado. — Sorri o moreno. — Você é esperto, garoto.

— Peguem suas coisas e deixem o lugar. Estamos cansados de vocês. — Aponto para a porta. — Por favor.

Seus olhares se cruzam, pegam mais algumas coisas e seguem sorrindo. O loiro para em minha frente e vira sua cabeça em minha direção enquanto o outro pegava uma sacola.

— Até que você seria útil. — Ele me regula de corpo todo.

Eles amarram a sacola em minha cabeça e me seguram fortemente por me debater. Pelo barulho da porta rangendo entendi que eles estavam saindo comigo pelos fundos. Me jogam dentro de um carro e saem dirigindo descontroladamente, gritando e batendo nas coisas. Segundos depois eu desmaio. Acordo e me encontrava em um grande galpão, sentado em uma cadeira de madeira, com as mão e os pés amarrados. Ainda estava tonto e tentava entender o que acontecia. Ao meu lado estavam os dois sentados sobre uma mesa. Ao perceber-me, o moreno vem em minha direção.

— Finalmente acordou, Bela Adormecida. Mais alguns minutos e eu não aguentaria. — Diz o loiro ainda sentado.

— Onde eu to... — Digo com muito esforço. — Me deixem ir...

— Ir? Mais já?

— Chega Jongup! — Diz o moreno, se agachando em minha frente. — Como é o seu nome?

Daehyun... Jung Daehyun.

— Eu sou Kim Himchan e ele Moon Jongup.

— O que vocês querem comigo? Por que eu to aqui?

— Nós precisamos de aliados Daehyun, gente pra trabalhar com a gente.

— Trabalhar? E precisava me sequestrar pra me propor emprego?

— Nós estavamos te observando, — Continua Jongup. — só esperamos o momento certo.

— Você é inteligente e precisamos disso.

— E o que querem que eu faça?

— Você vai ser o nosso cérebro.

— E pra que precisam de um cérebro?

— Toda gangue precisa de um. — Diz Jongup.

— Gangue?

— Eu sou o líder, Jongup é o sub-líder. A partir de agora você deve obedecer a nós.

— Vocês são bandidos? É óbvio. — Debocho.

— Somos uma GANGUE. E agora, você faz parte dela.

— Bem vindo a sua nova vida.

E foi assim que eu entrei para o B.A.P.

Naquele tempo só roubávamos pequenos comércios, mas com a entrada dos outros as coisas iam mudando. Primeiro, depois de mim, entrou a força, Zelo, o terror do grupo, ele era professor de Karatê. Depois, entrou a voz, Bang Yongguk, a sabedoria do grupo, trabalhava em uma biblioteca e dava palestras sobre literatura. E então, entrou o ouvido, Yoo Youngjae, o hacker sabe tudo, trabalhava em uma lan-house e fazia faculdade de mecânica.

Juntos, somos invencíveis.

Antes isso me assustava, mas hoje, independente de quem for, matamos sem dó nem piedade. Esse é nosso dilema. Somos cruéis e isso não afeta nem um pouco nosso frio coração. Somos perigosos, quem se mete no nosso caminho só tem uma opção, morrer.

As coisas mudaram. Depois de 2 anos ficamos mais fortes e confiantes. Roubamos o dinheiro dos maiores bancos e as drogas de outros traficantes. Muitas pessoas devem dinheiro para nós e não deixamos isso de lado.

As vezes me vem em mente que se eu não tivesse me importado tanto com garrafas de bebida alcoólica e maços de cigarro eu nunca estaria aqui.


Notas Finais


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