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História Mesa De Pôquer - Dor do Amor


Escrita por: LindseyAnne

Notas do Autor


Prometo não demorar pra postar - parte 578425

Capítulo 4 - Dor do Amor


Fanfic / Fanfiction Mesa De Pôquer - Dor do Amor

                   Todo dia morremos pelas pessoas importantes que deixamos para trás. Todo dia levamos um tiro no peito ao lembrar-se de tais sorrisos. Toda noite tento esquecer da sua existência, mas pra que? Pra me machucar ainda mais?

 

                                                                    YOUNGJAE

 

 — Pensa no que te falei... Tá? — Sentia minha voz tremula.

— Apenas faça o que eu mandei — Altera-se nas últimas palavras —, depois resolvemos nossos assuntos.

— Me faz acreditar que minha declaração não foi em vão. — Nem meu suspiro mais cansativo tirou a estrada de sua visão. — Se importe só uma vez, Jongup, não é difícil.

— Chegamos — Bufo impaciente. —, ei, prometo que não vou te esquecer.

 

 Por que me arranca sorrisos largos, mesmo quando sinto ódio de você?

 

— Tenta fazer o máximo pra tira-lo de casa. Estarei estacionado bem na frente, me liga assim que ele sair. — Encerra o nosso diálogo.

 A BMW preta fosca se torna invisível em meio à neblina da noite, tirando meu interesse e me fazendo seguir para dentro da grande e luxuosa mansão. Sem dar importância para a nova briga que Himchan e Yongguk causam no centro da sala rodeada por dinheiro e armas, subo em direção ao quarto que Daehyun mais frequenta, e a minha opinião de encontra-lo por lá estava correta.

 

                                                                    DAEHYUN

 

 Com seu olhar calmo, desconfortavelmente Youngjae entra sem avisar, me encontrando no mesmo estado em que permaneço há horas, sentado no centro do espaçoso ambiente, com o olhar perdido no horizonte.

— “Licença”? — Questiono, esperando por sua educação.

— Preciso pedir licença pra entrar no quarto vermelho?

— Pensei que estava com Jongup.

— É perturbante ficar um dia inteiro com Jongup, não acha? — Ignoro-o, deixando escapar um minúsculo sorriso de canto — Acha mesmo que ficar olhando pra armas e facas ocultará teus pensamentos?

— Alivia.

— Ela de novo?

— Hoje é aniversario dela.

— Yongguk não já conversou com você? Ela não vai voltar, e nem você voltará pra ela.

— Eu não quero voltar...

— Então por que continua sofrendo? — Também procuro o respeito, que Youngjae não tem, em esperar o mais velho terminar de falar.

— Quero esquece-la.

— É pra isso que tô aqui — A alma alegre se abaixa mais próximo a mim —, vou te levar em uma casa noturna.

— Não tô a fim de sair.

— E eu não perguntei se você quer, afirmei que você vai!

Puxando-me para cima com força, Youngjae me arranca do chão gelado e me direciona até sua moto.

— Você sabe que eu te odeio, não sabe?

— Fica quieto. — Me ignora, liga a deslumbrante maquina e acelera.

 

                                                                                 *

 

 Quantos foras um cara cansado como eu pode levar em uma única noite? Tal data mexeu tanto com minha cabeça que mal consigo dizer as minhas melhores cantadas, então apenas continuo bebendo, talvez isso alivie, ou não.

Não aguento mais esperar por Youngjae, que me largou minutos após da nossa chegada. Minha busca por ele no banheiro falha miseravelmente, mas após ter analisado as fotos deixadas no lugar onde eu sentava, preferiria jamais ter saído de casa. Dentro de um envelope negro estavam três fotos de Seyn Lee amarrada e amordaçada, com o olhar assustado, em algum canto escuro desconhecido. Minha analise desesperada de quem poderia ter colocado aquilo fora em vão. Sinto um cheiro não identificado vindo da parte traseira de uma das fotos, com os anos de aprendizagem dados por Yongguk, rapidamente despejo um pouco de água no lugar, e no mesmo encontra-se escrito o meu novo destino

 

“Rua 288-6”

 

 Duas quadras andadas a pé, ou melhor, correndo. Chego à rua mencionada, que se encontra totalmente vazia e silenciosa, assim fazendo-me pensar que poderia não ser o lugar. Uma alma, que jamais será revelada, se posiciona atrás, bem próximo a mim, e mantém apontada uma arma carregada para minha cabeça, me rendo deixando o inesperado acontecer, o individuo entrega-me uma sacola, arrisco a olhar em teus olhos e ameaça atirar, permaneço até não escutar mais teus passos. A curiosidade me comia por dentro, rigorosamente retiro outras fotos encontradas novamente em um envelope negro, essas se tornaram mais perturbadoras. Ainda amordaçada, Seyn Lee agora estava no chão, sangrando, e na segunda foto, claramente sofrendo, se encontrava sem seu dedo anular. Dessa vez, a mensagem se encontra em silabas recortadas e coladas

 

“Feliz Aniversário”

 

 Expresso dor e raiva em um grito forte, não faço a menor ideia do que fazer, apenas sofrer.

 

 


Notas Finais


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