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História Mesma Pessoa - Capítulo Único


Escrita por: keyhimura

Notas do Autor


Não se enganem, a melhor parte da fic é essa capa linda que foi feita para mim. Muito obrigada menina Jaque por essa coisinha fofa <3

Saindo com um pouco mais de antecedência e facilidade eis que eu trago a fic para a segunda fase do yato e apesar de tudo ela acabou fluindo bem, apesar de eu a achar bem bobinha. Nunca tinha escrito xiuho mas até curti o resultado.

Betei naquela vibe de eu mesma betando então quaisquer erros por favor me avisem mesmo, que eu venho consertar. Obrigada desde já às lindezas que vão se arriscar a ler <3

Capítulo 1 - Capítulo Único


Junmyeon ouviu batidas tímidas no vidro da janela e sorriu, se dirigindo à porta do restaurante enquanto secava as mãos no pano que antes usava para enxugar a bancada de metal, uma gargalhada satisfeita preenchendo o ambiente quando o outro entrou no restaurante esfregando as mãos para espantar o frio que ainda sentia mesmo estando totalmente encapotado de roupas.

 

—Frio? —o outro apenas revirou os olhos claramente impaciente com a pergunta óbvia.

 

—Ainda precisa perguntar?

 

—Você sabe que não precisava ter enfrentado isso tudo certo? —estendeu-lhe uma caneca de chocolate quente que havia esquentado previamente, recebendo um olhar surpreso porém grato.

 

—Eu sou muito fiel aos meus compromissos, já te disse. —resmungou, bebericando o chocolate. —E além do mais estou curioso para o que você inventou hoje.

 

O chef não sabia direito como aquilo tinha começado, mas sabia que os encontros –se é que podia ser chamado daquilo- dos dois haviam se tornado uma parte de sua rotina. Conhecera Xiumin por um total acaso, quando o mais velho se recostara a janela do restaurante enquanto Junmyeon terminava de fechar as contas, quase desmaiando devido à falta de ar. O dono do estabelecimento saíra rapidamente em seu socorro, trazendo-o para dentro e lhe dando os primeiros socorros que salvaram o outro de uma crise grave de asma pois, em seu desespero, Xiumin não encontrava sua bombinha.

 

Em agradecimento, Xiumin se pôs à disposição do chefe para qualquer coisa e acabou sendo recrutado como “provador oficial” dos novos pratos em um dia em que resolveu passar pelo restaurante e se deparou com o chef extremamente frustrado diante de vários pratos lindíssimos que haviam sido preparados para seus amigos que, desnaturados, haviam cancelado o compromisso. A cena acabara derretendo o coração do mais velho que jurou que Junmen fosse um filhotinho quando ele deu pulinhos de alegria ao saber que alguém ia provar suas alquimias.

 

Desde então Xiumin parecia apenas aparecer nos momentos oportunos –Junmyeon desconfiava que ele tinha um informante dentro do restaurante- se tornando uma espécie de provador oficial do chef, criando uma estranha relação de amizade entre os dois, que costumavam conversar sobre aleatoriedades até que notassem que as horas haviam se passado.

 

—Não precisa ser tão sério. Assim nem parece que você aparece aqui sem ser convidado. –recebeu um olhar completamente mal-humorado e riu.

 

Embora fosse mais velho, Xiumin era incomumente apegado às formalidades que a diferença de idade entre os dois deveriam exigir, sempre falando ao mais novo que ele preferia ser tratado com informalidade –Junmyeon havia levado um tapa na nuca quando tentara checar se o outro estava com febre por pedir algo como aquilo- pois já estava farto das habituais bajulações que as pessoas dispensavam para si.

 

Verdade seja dita, o dono do restaurante sabia pouco sobre o outro. Por mais que conversassem sobre assuntos variados, ele nunca havia entrado no quesito família e Junmyeon achou por bem apenas não perguntar, assumindo que Xiumin já teria lhe contado algo se aquilo fosse algo que o deixasse confortável de falar sobre. O outro agradecia internamente à sensibilidade alheia, pois aquela não era exatamente uma conversa feliz.

 

—Eu devia te deixar na mão dos seus amigos que desmarcam quando tudo ‘tá pronto.

 

—Yah! Não precisa apelar também! —ralhou, fazendo um bico emburrado. Quem visse de longe até pensaria que os dois estavam brigando de verdade, mas era comum que trocassem algumas farpas atoa, que não tinham o menor peso ou significado pois no final da noite estariam rindo de alguma besteira, acompanhados ou não de uma garrafa de soju. —Vou pegar o que preparei hoje.

 

Os olhos de Xiumin brilharam em expectativa. A comida do outro era absolutamente maravilhosa e cada prato novo o deixava ainda mais envolvido pelos temperos e pelo sabor que ele só encontrava nos pratos do chef coreano destrambelhado, que sempre acabava se queimando em algum momento de desatenção na própria cozinha.

 

Pouco tempo depois o chef estava com um pequeno prato de sobremesa e um enorme sorriso no rosto, que pareceu se alargar ainda mais quando Xiumin, ansioso e curioso, puxou o prato quase que com urgência, reclamando que ele fazia suspense demais todas as vezes que pedia que ele provasse alguma receita nova.

 

—E então? Como está? —Perguntou ansioso, pois Xiumin tinha o costume de comer calado e só dar as suas opiniões depois.

 

—Maravilhoso. Eu realmente vou te sequestrar pra você cozinhar pra mim, puta que pariu. —As bochechas de Junmyeon coraram sem sua permissão com o comentário e ele viu-se rindo bobamente do comentário exagerado que aquecera seu coração. —Sua comida só perde pra comida da minha mãe, Junmyeon, como pode isso?

 

—Eu estou pensando em fazer uma experiência esses dias como sobremesa especial do dia dos namorados... —Junmyeon comentou áreo e Xiumin, com os lábios sujos de chocolate fez um sinal positivo com a mão, apoiando totalmente a ideia.

 

Suho teve de segurar o ímpeto de limpar a boca alheia.

 

Ótima ideia! Eu certamente volto para comer mais! —Uma promessa que ele nunca cumpria. Sempre lhe dizendo que voltaria, que traria amigos mas nunca aparecendo de fato no restaurante do horário de funcionamento. Junmyeon não o entendia direito, mas a julgar pelas roupas que ele usava e por sua maneira polida de se portar, cogitava a hipótese do outro ser realmente atarefado, um businessman que gostava muito de sua comida, mas ainda tinha muito o que fazer.

 

—Dessa vez você vem de verdade? —Caçoou sem mágoa de fato, mas viu-se sendo fitado de uma forma intensa, um clima sério subitamente se alastrando pelo ar.

 

—Você vai ver. Vou cumprir a minha promessa de trazer uns amigos para almoçar, e é sério.

 

—Quero só ver. —Disse enquanto recolhia os utensílios usados, tentando arrumar toda a bagunça que havia feito para fazer a sobremesa, que o outro observou ser uma imensa pilha de louças e instrumentos.

 

—Você vai lavar tudo isso sozinho? Aonde foram parar seus assistentes?

 

—Problemas familiares. Eu os liberei para que pudessem resolver.

 

Xiumin observou enquanto o outro jogava tudo dentro da pia, um sorriso satisfeito brincando em seu rosto e o deixando feliz mesmo que ele não conseguisse compreender como alguém poderia estar feliz em ter de lavar um verdadeiro castelo de louça suja depois do expediente. Suspirando, viu-se na necessidade de fazer alguma coisa para agradecer. Livrando-se do próprio casaco, enrolou as mangas da camisa comprida até que estivessem mais curtas, aproximando-se da pia e empurrando o outro de leve para o lado com seu corpo.

 

—Não se acostume com isso, eu odeio lavar louça! —Reclamou fazendo-o rir, Junmyeon achando tudo aquilo muito fofo na verdade. —Você acredita demais nos outros! Aposto que ele estão por aí farreando! —Continuou resmungando, não conseguindo reagir quando foi atingido por um jato de água. —Yah!

 

—E você é muito descrente. Eles não são desse jeito! —Fez um bico emburrado. —São bons garotos, trabalham, nunca me dão problema e muito me ajudam, tenha mais respeito!

 

—Eu...

 

—Se esse restaurante existe foi justamente porque acreditaram em mim, se não nada disso estava de pé. —Menos irritado, Junmyeon continuou a conversa, sabendo que Xiumin pensaria com cuidado no que dissera a partir de agora. O mais velho podia ser rabugento, mas era muito justo e sempre estava disposto a rever os próprios conceitos.

 

—Como assim?

 

—Se minha tia não tivesse acreditado em mim eu não teria esse restaurante. —Sorriu nostálgico, lembrando-se dos últimos gestos da mulher que havia deixado praticamente tudo que lhe restava para o sobrinho órfão de mãe cujo sonhos pareciam caros demais. —Ela financiou praticamente tudo, o lugar, os talheres, os pratos, as mesas... Tudo que ela tinha se transformou nisso aqui e é por isso que eu tenho a dupla responsabilidade de fazer isso aqui dar certo. —Olhou ao redor e Xiumin percebeu que ele fitava cada parede com imenso carinho e zelo. Achou-o imensamente bonito.

 

Vai dar. —Respondeu com certeza, recebendo um olhar surpreso em resposta. O mais velho era respeitoso, mas em poucas vezes havia sido gentil daquela forma. —Eu tenho certeza que vai. Você não somente é bom como tem amor por isso tudo. —Sorriu afável, quase saudoso. —Agora vamos que essa louça não vai se lavar sozinha e eu preciso ir dormir, dormir poucos dá ruga, sabia?

 

A risada de Junmyeon ecoou por todo o restaurante vazio.

 

(...)

 

O restaurante fervia, apinhado de pessoas que se preparavam para a hora do almoço. Os garçons passeavam por entre as mesas com sorriso gentis e blocos, anotando os pedidos e acalmando os clientes mais nervosos que reclamavam da demora as vezes de forma injusta, guiados pela fome que naquelas alturas já era muito grande.

 

—Yifan, preciso que você olhe esse molho do prato da mesa 10! —Junmyeon gritava para que sua voz não fosse engolida pelo barulho dos pratos de panelas que dominava toda a cozinha. Afoito, andava para lá e para cá checando os pratos e dando ordens aos seus auxiliares, que faziam o possível para lhe ajudar ao máximo, criando empratamentos para que as refeições pudessem ser levadas à mesa.

 

—Junmen, temos mais um especial do dia para a mesa 17! —Jongdae, seu braço direito avisava enquanto analisava os pedidos, checando os armários em busca dos ingredientes necessários para cada coisa. Junmyeon suava, sentindo o calor provocado pelo forno e pela correria sem sentir-se no entanto pressionado, sendo atingido por uma alegria imensa a cada nova espiada em que conseguia enxergar um sorriso satisfeito no rosto de um cliente.

 

—Junmyeon-ssi! Temos um problema! —Yixing, o maitre responsável por receber as pessoas na porta do restaurante invadiu a cozinha como um trovão, branco como se tivessem anunciado a terceira guerra mundial ali mesmo.

 

—O que houve? —Acostumado com o jeito exagerado do amigo, o Kim manteve a própria calma, que só durou até a próxima frase do chinês que quase se engasgou.

 

—K-K-Kim Minseok! Kim Minseok está aqui!

 

—O QUE?! —A cozinha inteira parou com o grito que o chef deu, pegando todos de surpresa e quase fazendo Yifan, o sub-chef, derramar todo o molho quente que estava fazendo. —Isso não pode ser possível!

 

—Mas é! Ele está na nossa recepção, e nós não temos mais mesas!

 

Junmyeon amaldiçoou todo um universo. Kim Minseok era um dos críticos mais famosos quando o assunto era destruir reputações. Inúmeras foram as vezes que o chef lera alguma coisa relacionada ao crítico fazendo com que um restaurante tivesse que se reestruturar por inteiro para que não fechasse suas portas de uma vez. Inúmeros eram os donos que temiam aquele nome dentro da gastronomia e Junmyeon agora tinha total certeza que era um deles. Aquele homem podia simplesmente destruir tudo que ele havia criado.

 

O que vamos fazer? —Yixing perguntou, torcendo nervosamente os panos da própria roupa. Todos estavam em expectativa, ansiosos pela solução que Junmyeon deveria dar. O chef por sua vez sabia que estava simplesmente sem escolha e a ele nada mais restava a não ser representar o papel de capitão e tomar as rédeas daquilo, naufragando de forma nobre com o próprio barco.

 

—Eu vou recebe-lo. —Disse sério, soltando um suspiro. —Yifan, segure as pontas por favor. —O mais alto assentiu, observando o cozinheiro retirar o próprio avental e ajeitar os cabelos. —Vamos, Xing? —O chinês de covinhas assentiu, ainda nervoso.

 

Os dois então se encaminharam para o salão, aonde Junmyeon foi capaz de encontrar um rosto por ele muito conhecido.

 

—Me perdoe pela demora, sr. Kim, mas estamos realmente lotados hoje, o que requer muito do chef Junmyeon. —Yixing foi quem começou de forma polida, enquanto o chef tentava ligar os pontos que pareciam desconexos. Ali na sua frente estava Xiumin, seu amigo — será? — então porque estavam lhe chamando de Sr. Kim? —Este é o nosso chef, Kim Junmyeon...

 

—E-Eu... É... —Qualquer um que o observasse conseguiria ver que o chef estava claramente confuso, tentando entender o que estava acontecendo.

 

—Eu disse que vinha, não disse, Junmyeon? E que traria um amigo. —Apontou para um homem mais alto que ele, vestido em roupas que todos podiam notar que eram caras apenas pelo cheiro.

 

Depois da fala, foi Yixing quem ficou sem entender coisa alguma. Fitando os dois lados, hora Minseok hora Junmyeon, buscando algum sentido naquele episódio inteiro.

 

—Acho que te devo uma explicação, certo? —Foi Xiumin, ou Minseok, quem começou, mas foi interrompido por Junmyeon.

 

—Xiumin? Porque você... —Antes que pudessem prosseguir um Yifan em fúria saiu da cozinha.  

 

—Eu não acredito, Junmyeon! Não acredito que esse tempo todo você esteve com Kim Minseok e nunca percebeu nada, seu idiota!

 

Um silencio sepulcral se alastrou pelo local.

 

De repente todos prestavam atenção em Junmyeon, que ficava cada vez mais vermelho e envergonhado, desejando abrir um buraco no chão e sumir. Quão idiota ele era? Um dos críticos mais famosos da gastronomia bem ali debaixo do nariz dele sem que ele tivesse a menor ciência! O que ele podia fazer se nunca procurara fotos do jovem?

 

Quão idiota era aquilo?

 

Quando o mundo começou a girar o chef já sabia o que estava acontecendo. O mesmo que acontecia na escola quando ele tinha de falar em público. Seu corpo super aquecia e simplesmente desligava subitamente e ele nada podia fazer a não ser deixa-se levar, perdendo as forças e a consciência.

 

Oh Céus...

 

(...)

 

—Junmyeon, Junmyeon! Acorda! —Uma voz era ouvida ao longe e ele podia sentir algo sendo batido contra sua face, bem de leve. —Ei, vamos, acorde! O restaurante precisa de você...! —A palavra restaurante pareceu ligar algo dentro de si, fazendo-o abrir os olhos de súbito, completamente exasperado.

 

—O restaurante! O almoço! —Ergueu-se aflito, encontrando apenas Xiumin, ou seria Minseok? A expressão se fechando imediatamente.

 

—Junmyeon...

 

—Só quero te perguntar porque? Era pra me humilhar depois, é isso? —Seu tom de voz era amargo. Confiara tanto no outro para ser passado para trás daquela forma?

 

—Não!

 

Você acredita demais nos outros!”

 

É pra me provar que eu estou errado, é isso? Que as pessoas sempre vão trair a minha confiança.

 

—Não! Por favor, me deixe falar! Você entendeu tudo errado! —Minseok movia os braços exasperado, tentando fazê-lo parar de falar. Diante da cena Junmyeon respirou fundo, todo mundo tinha direito a defesa, certo?

 

—Dois minutos. Tudo que eu tenho pra você.

 

—Eu te acho incrível, de verdade. A sua comida é realmente a melhor que eu já provei e eu... Eu sei que não fui sincero mas é que... Todo mundo tem medo de mim, sabe? Quando você me acolheu, me ajudou sem ter medo e sem me reconhecer eu não pude... Eu não quis estragar tudo isso.

 

—Você me julga uma pessoa que faria isso?

 

—Que? Não! Claro que não! Eu não quis te ofender! Eu só... —Parou olhando ao redor. —Eu já perdi muitas pessoas por conta do que falam na mídia e... Eu não queria perder você. —Confessou baixinho. —Desculpe se estraguei tudo, eu não queria te ofender, não queria fazer pouco caso, eu só queria que durasse mais. Porque todo mundo acaba fugindo de Kim Minseok depois de um tempo.

 

Junmyeon analisou os fatos. A expressão tristonha do outro, toda a situação, a sua própria estupidez e relapso de nunca ter tentado encontrar nada sobre o outro, toda a situação e tudo que ele havia feito durante os meses. Ele ainda era a mesma pessoa, certo? Com um suspiro deu dois passos para trás, estendendo a mão

 

—Kim Junmyeon. É um prazer conhece-lo. —Minseok ficou uns bons minutos sem entender o que estava acontecendo até que ele voltasse a falar. —Vamos começar de novo, sem omissões dessa vez! —Sorriu afável ao ver um bonito sorriso infantil se pintar nos lábios alheios e quando ele segurou sua mão soube que tinha feito exatamente a coisa certa.

 

—Kim Minseok, crítico gastronômico ao seu dispor para te compensar. —Junmyeon riu e apertou a mão dele, emburrando o rosto novamente.

 

—Mas você vai ter que me pagar um jantar por toda comida de graça que eu te dei! —Era uma brincadeira, logicamente, que fez o mais velho sorrir ainda mais largo, fazendo algo que o pegou de surpresa.

 

Um beijo na bochecha.

 

—Você escolhe! —Falou já indo embora, saindo da saleta dos funcionários para voltar logo em seguida. —E leia a minha coluna semana que vem, certo? —Junmyeon não ousou negar.

 

(...)

 

Na semana seguinte o restaurante de Junmyeon praticamente explodiria com a quantidade de pessoas que iriam até o local buscando experimentar o tempero irresistível do chef que ao final de um dia longo teria um sorriso largo e um convite o esperando para um jantar que terminaria com lábios inchados e bochechas ruborizadas. Que se repetiriam mais algumas vezes.

 

Tornando Junmyeon imensamente feliz por comprovar que Xiumin e Minseok eram uma mesma pessoa. 


Notas Finais


E é isso aí pessoal :3 Vejo vocês na próxima fase.


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