História Mesmo em outra era, para sempre Inuyasha - Desafio?

      Kagome pov’s on:

  Heart beats fast

Colors and promises

How to be brave?

How can I love when I'm afraid to fall?

But watching you stand alone

All of my doubt suddenly goes away somehow

 

One step closer

                                  

-Alô? – pergunto meio sonolenta.

-Bom dia, princesa – disse Inuyasha rindo ao fundo.

-Inuyasha! Bom dia – digo com um sorriso bobo no rosto.

-Só estou ligando para avisar que às sete da noite eu e os meninos vamos levar vocês para uma festa, lá vamos contar o que devíamos ter contado ontem. Você pode chamar de surpresa. – fala Inuyasha parecendo nervoso.

-Está tudo bem Inu? – pergunto preocupada.

-Tudo. Vocês vão adorar – ele disse empolgado.

-Certo, vou avisar para as meninas, beijos – disse feliz.

-Okay, depois vou cobrar esses beijos, tchau – ele disse desligando.

 -Não foi isso o que eu quis... – ele desligou. Fiquei vermelha.

-Baka - pensei sorrindo.

Depois disso levantei, fui ao banheiro, fiz minha higiene e preparei-me mentalmente para a terrível batalha.

-Meninas, acordem! – gritei.

Nem se mexeram, pensei inconformada. Depois de meia hora, as três estavam sentadas nos colchões resmungando e me xingando. Vê se pode!

-Kagome, o que foi isso sua doida? – Perguntou Sango.

-Ainda são oito da manhã de um sábado! – Reclama Kikyo.

-Estou com sono – murmura Rin quase voltando a dormir.

-Inuyasha ligou – falei rápida.

-Parabéns Kagome. Já decidiram onde vai ser o casamento? – perguntou Kikyo e as três caíram na risada me deixando envergonhada.

-Ele disse que vem junto com os meninos nos buscar para uma festa as sete da noite – disse sorrindo, as meninas já parecendo animadas dão uns gritinhos.

-É hoje que eu o deixo babando – diz Rin determinada a fazer Sesshomaru dar uma expressão.

-Esse é o espírito Rin – disse Sango e começamos a rir, tomando essa também como a nossa meta.

Passamos o resto do dia escolhendo nossas roupas e discutindo sobre o que os meninos poderiam ter para nos falar, não conseguimos chegar numa conclusão. Entretanto, arquitetamos um plano.

-Meninas, nós já sabemos que gostamos de verdade dos meninos, e agora? – pergunta Kikyo nervosa.

-Temos que nos declarar, óbvio, mostrar para eles as nossas qualidades – eu disse.

-Eu não sei se tenho coragem de me declarar – disse Rin – mesmo que esteja óbvio o quanto eu gosto do Sesshomaru.

-Façamos assim, hoje, nos focamos em dar em cima deles, paquerar, mostrar claro interesse. Caso eles reajam, pensamos numa possível declaração – disse Sango calma.

Todas concordamos com Sango. Essa noite seríamos mulheres fatais. Espero que dê certo...

Às 6:50 da noite estamos preparadas e nervosas. 7:00 em ponto a campainha toca. Eu e as meninas nos olhamos no espelho e aprovando o visual, atendemos.

- Princesa – cumprimenta Inuyasha, não lembro quando ele me inventou esse apelido, mas eu gosto.

-Inuyasha – Cumprimento nervosa ao ver que ele me olha intensamente.

-O que foi? Gostou do penteado? E o vestido? – pergunto.

-Ah Kagome, não é só o cabelo ou o vestido. É você. Você é linda. Tão linda que chega a doer – diz Inuyasha não tirando os olhos de mim. Fico com falta de ar, abro a boca algumas vezes tentando devolver uma resposta, mas antes que consiga as meninas chegam.

-Oi Inuyasha, cadê os outros? – pergunta Rin.

-Eles já estão na festa, eu fiquei encarregado de buscar vocês – disse Inuyasha sorrindo e finalmente parando de olhar para mim. Volto a respirar.

-Por que eles não vieram também? – perguntou Sango.

Inuyasha pigarreou e não respondendo exatamente a pergunta falou:

-Eles precisavam resolver uns assuntos.

-Relacionado à surpresa? – perguntou Rin curiosa.

-Talvez – respondeu Inuyasha nos guiando até o carro. O caminho foi tranquilo e não demorou até chegarmos à festa.

Era numa boate chique, frequentada por pessoas aparentemente ricas. As meninas todas pareciam palhaças, tamanha a quantidade de maquiagem e seus vestidos eram espalhafatosos e curtíssimos. Pareciam querer chamar atenção. Inuyasha nos guiou até uma mesa um pouco perto da pista de dança. Lá estavam os outros meninos.

Eles pareceram distraídos e depois encantados com as meninas. Sorri e comecei a conversar com Inuyasha. Até que me perco em pensamentos e ele fica me chamando.

-Princesa? – ele pergunta e eu respondo:

-O que foi?

-Já é a décima vez que eu te chamo – ele disse parecendo preocupado – Você está bem?

-Ah, sim. Estou bem – respondi tentando o acalmar – Eu só estava pensando em como tudo começou...

-Com as mensagens secretas em forma de bolinhas de papel? – ele perguntou divertido.

-No final apostamos e deu empate na competição de música – ri me lembrando.

-E a minha reação quando descobri que você é filha do “braço direito” do meu pai?

-É, acho que a primeira vez que realmente prestei atenção em você foi quando cantamos “yo soy así”.

-Idem. Tanto que fiquei feliz quando descobri que você seria a minha parceira no concurso – ele disse sorrindo e eu correspondi.

-Nós nos divertimos muito fazendo a música, nos apresentando, e agora acabou – disse meio triste – vocês vão passar a nos ignorar? – perguntei.

Ele pareceu surpreso e quando falou, sua voz estava muito séria e madura.

-Kagome, eu nunca ignoraria você, mesmo que eu quisesse, não conseguiria.

Ficamos nos encarando por um tempo até que eu finalmente disse:

-Eu também não conseguiria e... Sabe... Você deveria parar com isso.

-Com o quê? – ele perguntou confuso.

-Você é irresistível Inuyasha. Caso continue me tratando tão bem e brincando como se estivesse dando em cima de mim não vai ser minha culpa – disse me aproximando dele.

-O que não vai ser sua culpa? – ele disse também se aproximando.

-Não vai ser minha culpa se eu me apaixonar – disse sorrindo.

Ele pareceu surpreso com a minha investida. Entretanto, ao invés de corresponder ele disse se afastando:

-Então, acho que você vai adorar a surpresa.

E ele começou a puxar assunto. Começamos a conversar banalidades, não tive coragem de fazer mais uma investida e pensei no que ele disse “eu acho que você vai adorar a surpresa”.

Preferia que ele deixasse de lado essa surpresa e me beijasse de vez.

Espero que valha a pena – penso voltando a prestar atenção na conversa, consolada apenas por sua mão sobre a minha transmitindo um calor aconchegante.

Kagome pov’s off

Rin pov’s on:

Estava nervosa vestindo aquela roupa. Será que conseguiria um elogio de Sesshomaru? Estava me perguntando quando nos aproximávamos da mesa.

-Sesshomaru? Posso sentar ao seu lado? – perguntei esperando que ele olhasse para mim, pois parecia distraído com o cardápio. Quando ele levantou os olhos para mim busquei alguma coisa. Mas o rosto de Sesshomaru não demonstrava nada. Ele apenas olhou para mim. E olhou, e olhou.

-Rin – ele pronunciou o meu nome e levantou-se rapidamente – vamos buscar algo para beber- antes que pudesse fazer qualquer coisa ele me puxou.

Andamos um pouco e paramos perto no bar, ele pediu as bebidas e ficamos esperando. Eu estava incomodada, a pergunta estava entalada na minha garganta. Eu não aguentava mais.

-Sesshomaru. Por que você não esboça nenhuma reação quando estamos juntos? A única vez que você demonstrou os seus sentimentos foi durante o nosso trabalho musical. – perguntei magoada.

Sesshomaru olha para mim pensativo, abre a boca para dar uma resposta, mas a fecha em seguida. Quando a abre de novo, diz:

-Rin, você está exagerando, deixa isso pra lá.

Com lágrimas queimando em meus olhos digo:

-Não. Você não sabe como eu estou me sentindo então eu vou contar, dane-se a vergonha agora. Desde sempre eu acompanho a banda de vocês, desde a primeira música. Nessa época eu não conhecia vocês, mas já amava um de vocês. Tinha uma voz perfeita, eu a ouvia sempre que possível. Mais tarde fui descobrir que o nome do cantor era Sesshomaru. Vi a sua foto, o seu jeito e apaixonei-me mais ainda. Mas adivinha? Você não sabia que eu existia. Eu era só mais uma fã. Você era um cantor famoso. Que opção eu tinha além de desistir? – Perguntei olhando para ele, antes que pudesse me interromper continuei:

-E eu desisti. Sabe quantas vezes eu chorei pensando que não havia esperança? Ou pelo o menos eu tentava acreditar nisso porque lá no fundo, eu sabia que o meu lugar era com aquela voz. Eu tentei tanto, mas tanto te esquecer de e adivinha? Quando eu estava conseguindo você aparece com o resto da banda na minha frente e na das meninas e fala conosco. No momento em que eu te vi tudo voltou sabe? Com tudo. Cada vez que eu te conhecia mais eu me apaixonava, e aqueles momentos durante o trabalho... Foi um sonho. Mas parece que você simplesmente não se importa com o que aconteceu entre nós, como se eu fosse apenas mais uma. Você mexeu com os meus sentimentos e está me deixando de lado. Não demonstra nenhum interesse – paro um pouco para respirar e continuo magoada:

-Só quero que você saiba que eu te amo e que provavelmente ninguém vai conseguir te amar como eu. Mas sabe... Eu estou cansada – disse levantando as mãos como se estivesse me rendendo – Estou cansada de sofrer e você não fazer nem ao menos um comentário sobre eu estar bonita, ou sobre o nosso beijo, sobre o que nós somos. Estou magoada e agora tenho uma dúvida na minha cabeça – disse segurando as lágrimas com todas as minhas forças – Eu realmente posso chamar isso de amor se eu choro mais do que sorrio?

Finalizo meu desabafo cansada e olho para ele na expectativa de ao menos uma resposta.

-Não vai falar nada? – pergunto.

Não conseguia deixar de criar a expectativa de ele dizer que me ama e me segurar em meus braços...

-Desculpe Rin, entenda, eu ainda não posso.

...Mas no fundo, já sabia a sua resposta.

-Certo – respondi e voltamos à mesa, mas me recuso a chorar.

Rin pov’s off

Sesshomaru pov’s on:

Quando Rin chega, não consigo deixar de pensar o quanto ela está perfeita. Seus cabelos soltos e ondulados, seus olhos, seu vestido. Seu sorriso de expectativa o qual eu conheço muito bem. Ainda assim, não esboço nenhuma reação. Ainda não. Querendo ficar à sos em sua companhia peço que ela me acompanhe para pegar as bebidas.

Ao ouvir a sua primeira pergunta, fiquei assustado.

-Sesshomaru. Por que você não esboça nenhuma reação quando estamos juntos? A única vez que você demonstrou os seus sentimentos foi durante o nosso trabalho musical. – ela perguntou parecendo magoada.

Eu queria muito me declarar logo, infelizmente dei a minha palavra a Inuyasha e os meninos que só me declararia meia noite com eles. Eu nunca descumpro a minha palavra. Apenas digo:

-Rin, você está exagerando, deixa isso pra lá.

Não parecendo satisfeita com a resposta ela diz:

-Não. Você não sabe como eu estou me sentindo então eu vou contar, dane-se a vergonha agora. Desde sempre eu acompanho a banda de vocês, desde a primeira música. Nessa época eu não conhecia vocês, mas já amava um de vocês. Tinha uma voz perfeita, eu a ouvia sempre que possível. Mais tarde fui descobrir que o nome do cantor era Sesshomaru. Vi a sua foto, o seu jeito e apaixonei-me mais ainda. Mas adivinha? Você não sabia que eu existia. Eu era só mais uma fã. Você era um cantor famoso. Que opção eu tinha além de desistir? – Ela perguntou olhando para mim.

Devo admitir que fiquei meio desnorteado. Ela gostava de mim desde... Sempre? Antes de me conhecer? Pela minha voz? Pensei numa Rin versão mais jovem chorando por um amor que jurava ser impossível. Senti um aperto no coração, mas antes de falar qualquer coisa ela continuou.

-E eu desisti. Sabe quantas vezes eu chorei pensando que não havia esperança? Ou pelo o menos eu tentava acreditar nisso porque lá no fundo, eu sabia que o meu lugar era com aquela voz. Eu tentei tanto, mas tanto te esquecer de e adivinha? Quando eu estava conseguindo você aparece com o resto da banda na minha frente e na das meninas e fala conosco. No momento em que eu te vi tudo voltou sabe? Com tudo. Cada vez que eu te conhecia mais eu me apaixonava, e aqueles momentos durante o trabalho... Foi um sonho. Mas parece que você simplesmente não se importa com o que aconteceu entre nós, como se eu fosse apenas mais uma. Você mexeu com os meus sentimentos e está me deixando de lado. Não demonstra nenhum interesse – ela para um pouco para respirar.

Estava com uma vontade louca de interromper esse discurso e tomá-la em meus braços não me importando com as consequências. Esses sentimentos são muito novos para mim, apenas Rin consegue me fazer sentir assim. Não quero deixá-la de lado...

-Só quero que você saiba que eu te amo e que provavelmente ninguém vai conseguir te amar como eu. Mas sabe... Eu estou cansada – continua levantando as mãos como se estivesse se rendendo – Estou cansada de sofrer e você não fazer nem ao menos um comentário sobre eu estar bonita, ou sobre o nosso beijo, sobre o que nos somos. Estou magoada e agora tenho uma dúvida na minha cabeça – disse segurando as lágrimas – Eu realmente posso chamar isso de amor se eu choro mais do que sorrio?

Eu não sei o que dizer ao final. As palavras não saem, eu não consigo. Mesmo se conseguisse não poderia, pois provavelmente me declararia sem nem pensar. Nunca fui de me importar com elogios, ainda mais em fazer elogios para uma mulher. Pensava que ela sabia o quanto eu a achava linda. O beijo também se repete diversas vezes na minha cabeça. Eu também te amo! Tenho vontade de gritar. Olho ao longe e vejo os outros casais. Eu prometi para eles...

Ela parece cansada e me olha na expectativa de uma resposta.

-Não vai falar nada? – perguntou nervosa.

Isso não é bom...

-Desculpe Rin, entenda, eu ainda não posso – falo enfatizando quase que desesperadamente o ainda.

...Sinto que a estou perdendo.

-Certo – ela respondeu.

Meia noite. Olho para Rin discretamente. E você será minha pequena Rin, assim como eu serei só seu. Eu não vou te perder. Eu não posso te perder. E voltamos à mesa.

Sesshomaru pov’s off

Sango pov’s on:

Quando nos aproximamos mais da mesa percebo Miroku já me observando. Eu já estava preparada para ouvir as suas cantadas quando ficamos de frente um para o outro, mas algo me surpreendeu. O seu olhar me deixou desarmada. Ele olhava para mim com um carinho e uma adoração quase palpável e isso fez meu coração se aquecer. Quando ele viu que eu percebi, voltou ao normal.

-Meu Deus Sango, você está incrível. Além dos meus sonhos mais loucos – disse Miroku.

-Você também está encantador Miroku – falei envergonhada.

-Ser encantador é o meu hobby – disse Miroku com aquele sorriso que me faz ter vontade de bater nele. E beijar ele.

-E quando vai me dizer o que é a surpresa? – perguntei.

-Que curiosa Sango. Não se preocupe. Farei a espera valer a pena – ele disse bebendo um pouco e olhando para mim. Sabia que não adiantava insistir então fiquei em silêncio até ele perguntar.

-Vamos brincar?

-De quê? – perguntei olhando desconfiada.

-Calma, é uma brincadeira inocente – ele disse rindo.

-Vindo de você acho que nada pode ser inocente – disse divertida.

-Competição de cantadas – ele anunciou alegremente.

-Sério? – perguntei surpresa.

-Eu começo – disse Miroku - Hey, gata! Está vendo aquele amigo meu? – diz apontando pro DJ.

-Estou sim, por quê? – perguntei.

-Ele é meio tímido e mandou perguntar se você quer ficar comigo.

-Meu Deus – ri um pouco – Minha vez:

-Quer ir lá em casa ver o meu novo jogo?

– Novo jogo, de que? – perguntou Miroku confuso.

-De lençóis – falei e ele começou a rir.

-Golpe baixo.

-Você só diz isso porque eu fui melhor.

Continuamos a trocar cantadas, é incrível como o Miroku faz eu me divertir tanto.

-Eu realmente gosto de você – penso olhando para ele.

-E então? – ele pergunta me olhando com expectativa.

-Ah, desculpa, eu não ouvi – falei começando a rir do seu biquinho.

-Assim você me magoa, vou começar de novo...

-Essa noite está sendo superagradável. Espero que continue assim - penso voltando a prestar atenção em Miroku.

Sango pov’s off

Kikyou pov’s on:

-Oi Houjo – disse quando já estávamos pertos o suficiente para ele me ouvir.

-Oi Kikyo – disse pegando a minha mão e a beijando – está lindíssima.

-Obrigada – sentei-me ao seu lado e ficamos num silêncio meio constrangedor.

-Está gostando da festa? – ele pergunta meio acanhado.

-Sim, está muito divertida – olhei para os lados e percebi que só havia Inuyasha e Kagome conversando na mesa.

-Rin e Sesshomaru foram buscar mais bebida. Sango e Miroku foram dançar – ele disse notando meu olhar.

Lembrei-me do plano. Tenho que dar em cima dele para ver se ele corresponde.

-Então Houjo, quando foi que nos tornamos amigos? – perguntei divertida.

-Creio que você passou a admitir que não me odiava no trabalho lá em casa – ele respondeu.

-Está insinuando que antes disso eu já gostava de você? – perguntei com uma sobrancelha levantada.

-Quis dizer que você se apaixonou por mim à primeira vista, mas nunca admitiu – ele disse parecendo estar se divertindo.

-Eu não acredito em amor à primeira vista – disse o desafiando.

-Não? Então espera, finge que não nos conhecemos que eu vou passar de novo – ele fez menção de se levantar e eu o segurei.

-Senta seu idiota – eu disse fingindo estar com raiva.

-Tive uma ideia, que tal uma aposta? – ele perguntou.

-Que aposta? – fiquei interessada.

-Até o fim da noite eu tenho que fazer você me beijar e vice-versa. Quem conseguir ganha um prêmio – ele disse sorrindo.

A aposta vai me ajudar com o plano, por que não?

-Certo – eu disse e ele pareceu surpreso.

-Essa noite vai ser interessante – ele disse dando um sorriso muito sexy – Quer dançar?

-Eu vou ganhar – eu disse já indo para a pista de dança. Ele apenas olhou para mim e me seguiu. Essa noite com certeza vai ser interessante.

Sango pov’s off

Kagome pov’s on:

Já havia passado duas horas. Todos já voltaram. Estamos reunidos conversando. Rin e Sesshomaru parecem ter brigado feio, espero que tudo fique bem entre eles. Miroku e Sango parecem estar bem e por algum motivo não param de trocar cantadas, cada uma mais ridícula que todos rimos junto e Houjo e Kikyo não param de provocar um ao outro.

Eu e Inuyasha também estávamos bem e conversando quando ouvimos um tulmuto. Quatro meninas estavam vindo em nossa direção, pareciam mimadas e muito, mas muito raivosas.

-Quem vocês pensam que são? Vão chegando assim e se agarrando logo nos meninos – perguntou a primeira.

-Quem é você? – perguntei para ela e depois olhei para Inuyasha. Os outros da mesa passaram a prestar atenção.

-Eu sou Mary, e essas são Lucy, Jane e Rose – ela disse apresentando as outras – e nós somos as líderes do fã-clube do Quartet Night.

Quando Mary disse isso, os meninos fizeram uma careta como que se lembrando de uma coisa ruim.

-Olha – disse Miroku – obrigado pelo apoio de vocês, mas nós ficamos com quem quisermos.

-Elas não estão à altura de vocês – disse Jane parecendo estar com nojo – nós vamos cuidar disso. Queremos desafiar vocês meninas.

-Como assim desafiar? – perguntou Sango já querendo bater nelas.

-Com música. Cada uma de nós oito escolhe uma música para um menino e a plateia é quem decide quem ganha. Se nós ganharmos, vocês deixam os meninos em paz – diz Lucy.

-Sango, meninas, não precisam fazer isso, é ridículo – diz Inuyasha.

-Aceitamos – diz Kikyo – Vamos mostrar para vocês que não devem se meter conosco. Eles são nossos.

Com isso, cada uma de nós dá um selinho em seu respectivo par (menos Rin, que apenas nos acompanha. Muito estranho) e vai para o palco junto com as outras.

Dividimos e ficou assim:

Kagome vs Mary – Inuyasha

Sango vs Jane – Miroku

Kikyo vs Rose - Houjo

Rin vs Lucy – Sesshomaru

Kagome pov’s off

Autora pov’s on:

Com o clima de competição no ar, as meninas foram se preparar para as disputas. Kagome está ansiosa para declarar cara a cara o que sente por Inuyasha (a investida foi um começo). Rin está terrivelmente magoada com Sesshomaru e se pergunta se deve mesmo participar e não desistir. Sango espera deixar um recado com a sua música e Miroku, bem, ele vai gostar muito. Já Kikyo quer provocar um pouco Houjo antes de declarar o que sente.

São 21h00min. Faltam três horas para a declaração dos meninos. Haveria alguma possibilidade do plano dar errado? Os outros casais vão continuar bem um com o outro? As nossas meninas vão ganhar as competições? Haverá empates? Derrotas? Rin e Sesshomaru vão se reconciliar (tá difícil)? Tudo isso nos próximos capítulos.