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História Mess - Good Father


Escrita por: fromkiwitable

Notas do Autor


Oi, eu sei que a esta altura, os poucos leitores que havia conseguido, já devem ter desistido de mim. Primeiramente, me perdoem, eu ando meio cansada do trabalho. Mas enfim, se voce está lendo Mess, eu te agradeço muito, e se voce além de ler Mess, está lendo minhas notas, saiba que eu te amo ❤❤❤

Capítulo 5 - Good Father


- Você tem certeza de que vai fazer isso? - Alice me perguntou, enquanto estávamos a caminho de sua casa, na manhã de segunda.

- Você tem uma ideia melhor? - A questionei, sem tirar os olhos da estrada.

- Você não tem sequer um parente ou amigo que possa ficar com Sophia enquanto você trabalha?

- Ah, claro. Como não pensei nisso antes, nem passou pela minha mente - Disse eu, com sarcasmo. Ás vezes, eu tinha a impressão de que Alice sempre queria apresentar uma solução para mostrar o quão mais útil e inteligente que eu, ela era. O que, sinceramente, me irritava.

- Você não precisa ser rude, eu só estou tentando ajudar - Disse, claramente irritada.

- Você está tentando ajudar ou subestimar minha capacidade de usar o cérebro? É óbvio que se tivesse com quem Sophia ficar, eu não a levaria para o meu trabalho - Falei no mesmo tom de voz que ela, talvez um pouco mais irritado. Mas Alice não rebateu. Olhei para ela e a mesma me encarava - O que foi? - Sorri, por fim, dando de ombros. Alice finalmente ficara sem palavras.

- Eu só estava me perguntando se você fez mestrado em idiotice ou nasceu imbecil assim mesmo - Meu sorriso se desfez.

- Eu sou imbecil? - Perguntei indignado, estacionando o carro em frente a casa de Alice, e em seguida ela saiu do carro - Eu estou falando com você - Gritei do carro enquanto ela andava para sua casa. Tudo que obtive foi sua mão erguida, me mostrando o dedo do meio. Como ela consegue ser tão soberba?, eu me perguntava. Não havia porque ficar tão irritada, Alice usava sarcasmo comigo mais do que eu com ela. Pisei fundo no acelerador, ela que arranjasse outro meio de transporte para ir trabalhar.

                                                                                                                 [...]

 Eu não sei dizer ao certo se foi engraçado ou desconfortável passar por todos os meus colegas de trabalho com Sophia em seu carrinho de bebê. A surpresa e confusão no rosto de todos eram muito evidentes. Assim que entrei no elevador, crente que havia me livrado de todos os olhares curiosos, me deparei com quem menos gostaria de ver naquele momento. Alice. Olhei de soslaio para ela que fingiu não me ver, enquanto passava batom no espelho do elevador. Também não seria eu a falar alguma coisa.

- Belo cabelo - Disse Alice, me olhando pelo reflexo do espelho, instantes antes do elevador parar, e a mesma sair.

Só então reparei que, eu não havia penteado o cabelo naquela manhã, minha roupa estava tão amassada quanto meu rosto. Alice havia me acordado as pressas logo cedo, dizendo que precisávamos andar logo. Cinco minutos depois de ter entrado no banheiro, ela bateu violentamente na porta. "Pelo amor de Deus, sai logo dessa porra, ainda temos que arrumar Sophia, e passar na minha casa para que eu me arrume".

Trabalhar com Sophia fora mais difícil do que imaginara. Quando começava a fazer algo, ela me desconcentrava, quando não com seu choro, fazia aqueles barulhos que bebês fazem, me tirando a atenção. Logo, fiz Anne pegá-la para que eu conseguisse trabalhar.

- Como assim você está indo almoçar? Você nunca sai daqui para o almoço - Anne estava na minha sala, prestes a me entregar Sophia e ir tirar seu horário de almoço. Algo me dizia que ela queria fugir de Sophia mais que eu.

- Eu realmente preciso ir hoje. Desculpe-me - Anne sorriu amarelo.

                                                                                                             [...]

 

Eu não ouvi passos nem nada. Estava vazio lá fora, pois todos haviam ido almoçar. Até que minha porta foi aberta no momento mais inoportuno possível. Os olhos de Alice se semicerraram, como se precisasse ter certeza do que estava vendo. Ela olhou para Sophia em meu colo, depois fixou os olhos nos seios de amamentar falsos na altura do meu peito e enfim olhou em meu rosto, sua expressão facial era indescritível. Por fim, Alice caiu na risada. Continuei imóvel e Sophia mamando. Ela não parava, sua gargalhada preencheu o silêncio estranho do meu escritório. Sua risada era engraçada, talvez, até um pouco gostosa. Mas ignorei esse fato, enquanto ela tinha uma crise de risos que a fazia segurar a barriga com uma das mãos enquanto se sentava  na cadeira a minha frente. Dizer que aquilo foi constrangedor seria um eufemismo. Então apenas vou dizer que eu fuzilei Alice com os olhos, depois que se passou cinco minutos e ela não parava de rir.

- Cara... - Ela deu uma ultima risada.

- Por que você está aqui? -  Perguntei trincando o maxilar de raiva.

-  Eu só vim verificar se está tudo bem  - O riso cessou, e como se fosse possível o clima ficou mais estranho ainda - Talvez, você precisasse de alguma ajuda - Alice me olhou calada por um breve momento. Uma das coisas das quais eu havia reparado em Alice foi que, ela não exitava, por mais estranho ou constrangedor que fosse o momento, ela nunca desviava ou abaixava o olhar, sempre olhava a todos com a cabeça e olhar erguidos -  Quer dizer, talvez a Sophia precisasse de ajuda - Ela riu pelo nariz, e eu a agradeci mentalmente por nos tirar daquela situação estranha.

- Nós estamos bem - Sophia finalmente largou meu seio falso. Antes que eu a colocasse no carrinho, Alice a pegou do meu colo. Aproveitei e me desfiz daquele maldito objeto que nunca deveria ter pensado em comprar.

- Não seja bobo.

- O que? - Perguntei reacendendo a raiva de Alice, que ainda não havia passado.

- Você não precisa ficar envergonhado por ter tentado acalmar sua filha da maneira que, você achou que daria certo. E de fato deu - Ela me desarmou - Isso não te torna um idiota, mas te torna um bom pai.


Notas Finais


Espero que gostem tanto quanto eu.


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