A depressão finalmente me ataca.
As luzes da cidade não conseguem mais ilumina-la. Tudo está tão escuro, a luz que havia no fim do túnel resolveu se apagar, desde então minha vida parece tão sem cor; o estoque de cores alegres havia se esgotado.
Tudo parece tão monótono.
Há tédio em todos s lugares, há tristeza em todos os bairros e chuvas de lágrimas amargas alagam a cidade tão escura.
Os raios de sol se escondem atrás das tão tenebrosas e negras nuvens, há tempestades frequentes e a escuridão domina tudo novamente.
Tudo perdeu a graça.
As musicas tornaram-se bobas e ridículas palavras, as risadas soam como um choro de desespero e a felicidade foi jogada no lixo, contudo nem sequer foi reciclada, e sim incinerada.
Minha força de vontade foi levada, minhas motivações para continuar tentando acabaram.
Finalmente os pensamentos sairão do casulo e voaram para onde querem ser escutados. Ninguém sentirá saudades de uma simples metáfora como eu, sou tediosa; ninguém se importa comigo, sou um poema ignorado, sou um livro de centenas de páginas com páginas rasgadas e de difícil compreensão.
A escolha está em minhas mãos e ela é dolorosa.
Eu silenciarei o ruído e acabarei com a escuridão.
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