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História Metamorfose - O confronto


Escrita por: leticiamendiola

Capítulo 4 - O confronto


Seu Humberto e eu voltamos para a sala de reuniões e todos pareciam terem ficado congelados desde a nossa saída, estavam todos mudos e mexendo em seus próprios celulares. Eu sabia que ninguém ali iria reagir bem após o comunicado de seu Humberto, mas de certa forma eu estava confortável com aquilo, eu estava tentando pensar positivo e me apegar ao lado bom daquilo. Eu voltaria a morar próximo aos meus pais novamente, nos últimos dias eu tinha visto o quanto senti falta deles, minha mãe era simplesmente a melhor mãe do mundo e até mesmo meu pai com seu gênio difícil era um bom pai. Eu realmente só senti a falta deles quando voltei para casa, seria dolorido deixa-los novamente sem previsão de quando voltaríamos a nos ver. Na Conceitos era mais que justo eu assumir a Presidência, pois claramente foi eu quem administrei a empresa enquanto trabalhava lá e todas as vezes que seu Fernando teimosamente insistia em fazer algo distinto do que eu dizia, a gente pagou um preço alto pela teimosia dele, era justo eu ficar com o cargo. Em contra partida, era terrível pensar que eu iria vê-los novamente todos os dias e viver naquele ambiente hostil, era agradável viver cercada apenas por pessoas que queriam nosso bem, eu certamente sofreria de gastrite por voltar a trabalhar aqui.

Eu não queria pensar em está tão perto de Fernando a ponto de trabalharmos novamente juntos, embora a posição tivesse trocada, ainda estaríamos ligados de forma direta e constante, eu não estava preparada para isso, a carta ainda estava cravada em minha mente e eu saberia de memória falar cada frase ali contida. A dor que senti ainda era latente, mas tentei não pensar naquilo, eu teria uma semana para me preparar para voltar e assumir o cargo, ou seja, eu teria uma semana para tentar me curar e não me senti tão vulnerável e mesquinha ao lado de Fernando.

 

Como previsto a junta se negou a me dá posse como Presidente, para minha total surpresa, apenas Fernando disse que aquela seria a melhor decisão. Será que aquele homem estava doente? Preferi não tentar entende-lo e após longas cinco horas me vi deixando aquela sala de reuniões e fui direto para o banheiro. Minha cabeça doía, minhas costas doíam e eu estava me sentindo esgotada, precisava ir para casa , tomar um banho e relaxar. Me dei conta que eu não tinha casa, pois embora eu tivesse feliz de ter meus pais por perto, eu nunca mais iria ver a casa deles como minha, não após ter minha própria casa, com minhas próprias regras e não regras. Minha cabeça então passou a dor mais, como eu faria semana que vem, quando eu voltasse a morar no México? Pois eu definitivamente não poderia voltar para a casa de meus pais, ali já não era mais meu lugar. Como ficaria Taik? Como ficaria Gabriel? Eu não estava disposta a me distancia de Gabriel, confesso que ao longo da conversa com seu Humberto eu não pensei em Gabriel, mas agora sua imagem feio forte em minha cabeça e eu não poderia me separar dele. Merda! Merda!

Eu poderia voltar para aquela maldita sala e falar que eu tinha desistido de tudo? Obviamente não. Merda, novamente.

Lavei minhas mãos a fim de lavar os problemas junto, inútil, talvez só mesmo a agua do mar tinha o poder de lavar nosso problemas e alimentar nossa alma.

Vi Sara entrar no banheiro e sorri, já era noite e tudo que eu precisava era me reunir com o quartel, beber umas cervejas e ri, definitivamente era isso que eu iria fazer. Engraçado que nunca fui de beber, mas Nova Iorque tinha me transformado em uma alcoólatra, ri do meu pensamento e Sara me olhou assustada, não por me reconhecer, mas sim por eu estava rindo sozinha em um banheiro, aquilo me fez ri mais ainda. Agora eu já estava rindo simplesmente por ri, sem motivo, apenas por ter me livrado de toda a junta e ter acabado a reunião, ri pela ironia da vida que me obrigou a voltar para a empresa, ri apenas de nervoso, por tudo está se afundando de vez.

“A senhorita está bem?” Sara perguntou realmente preocupada e me fez ri mais ainda, lagrimas já escorriam pelo meu rosto e agradeci pela maquiagem ser a prova d’agua, me aproximei de Sandra e toquei em seu braço enquanto eu continuava rindo e ela parecia ter olhos apavorados, querendo fugir de mim, da louca que estava tendo uma crise de riso sozinha em um banheiro.

Aos poucos parei de ri e encarei Sara afim que ela me reconhecesse, foi em vão, ela pareceu mais assustada ainda com eu a encarando, revirei os olhos.

“Sou eu, a Lety, não me reconhece mesmo?” Sara pareceu ainda mais assustada, se ela abrisse um pouco mais os olhos que fosse, eles saltariam.

“A Lety, do quartel, sou eu”

“Você está brincando” Ela disse totalmente incrédula.

“Juro que não”

“Amiga, que saudade, você mudou muito” Sara me abraçou e eu me senti acalentada, a verdade é que eu estava sendo muito injusta com o México, pois aqui eu tinha meus melhores amigos, eu dizia que só na América do Norte eu tinha feito amigos, mas aqui no México eu tinha meu irmão Tomas e todas as meninas do quartel, eu podia confiar em cada uma delas, sempre quiseram meu bem, eram realmente minhas amigas e eu estava feliz também por voltar a tê-las perto de mim.

“Eu mudei bastante e você segue linda” Falei sincera, Sara e Paula Maria era definitivamente mulheres bonitas e não mereciam o titulo de serem pertencentes ao qualquer das feias.

“Lety, você mudou totalmente. Fez plástica?” Eu ri, primeiro o Luigi e agora ela, apenas balancei a cabeça dizendo que não “Você tem que dá a receita, eu preciso disso” Sara como sempre bem humorada “Venha, vamos falar com as meninas, eu nem acredito que você voltou” Animada, Sara foi me puxando pelo braço até as demais meninas do quartel.

 

Todas ficaram surpresas com minha mudança e felizes por eu está de volta a Conceitos, Paula Maria subiu correndo e me abraçou tão forte quanto Sara, Lola, Martha, Joana e Inesita. Convidei todas para um happy hour para comemorarmos a minha volta, obviamente não aconteceu nenhuma recusa e saímos rumo a uma noite com uma leve diversão.

 

Eu fui bombardeada de perguntas, sobre minha mudança de visual, sobre minha saída repentina da empresa, sobre minha volta mais repentina ainda e acabei sabendo de coisa aleatória que não faziam muito sentido. Soube que Márcia e Fernando tinham se separado de vez e que o clima na empresa estava insuportável, muitas das meninas estavam procurando emprego em outras empresas, pois falavam que  não conseguiam mais lidar com o mau humor de seus chefes. Que eles já não eram mais amigos, Fernando já não mais dirigia a palavra a Omar e nem a Márcia, que por sua vez já não falava mais com ninguém dentro da empresa e chegava para trabalhar sempre emburrada, não diferente dela ia Fernando, sempre emburrado e disposto a gritar com todos, seu Humberto pelo que entendi estava perdido no meio de seus filhos biológicos e de criação, já não sabia mais lidar com a situação no geral e a empresa inclusive estava perdendo muitos comercias por isso. Entendi melhor então a aflição de seu Humberto e seu esforço para fazer-me aceitar a presidência, pobre homem.

 

Ao final do encontro com as meninas sai perdida, faltava mil peças para formar aquele quebra cabeça, de onde saiu todas essas brigas internas? Afinal todos eles estavam de comum acordo com a farsa da empresa, certo? O único que deveria está ali perdido era seu Humberto, não Fernando e Omar, a dupla de infelizes desalmados. E porque dona Marcia aceitou romper o compromisso? Eram tantas perguntas que me deixavam curiosa, mas eu sabia que cedo ou tarde eu acabaria montando o quebra-cabeça. Cheguei em casa perto da meia-noite e entrei sem fazer barulho, tomei um banho, coloquei minha roupa na mala e separei uma muda para usar na manhã seguinte, já que eu retornaria cedo para Nova Iorque. Seja pelo esgotamento físico ou mental do dia, acabei dormindo facilmente e acordei apenas com a claridade adentrando meu quarto.

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Me despedi de meus pais no aeroporto foi mais dolorido que pensei, chorei abraçada com minha mãe e me surpreendi quando meu pai de vontade própria pediu que eu ligasse assim que chegasse em solo firme. Era apenas uma semana e ainda assim a distancia iria doer, como eu escrevi na carta de despedida deles, se naquele dia eu tivesse me despedido pessoalmente, jamais teria partido, jamais minha vida teria mudado tanto. Respirei fundo e mamãe disse que estava me esperando.

Meus pais tinham ficado satisfeitos com o fato de que eu voltaria para o México, deixei claro que não iria mais morar com eles, minha mãe tentou me convencer de ficar em casa, meu pai se manteve calado, ele ainda não estava conseguindo digerir todas as mudanças e eu estava lhe dando todo o tempo necessário para isso.

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Passei as cinco horas de voo dormindo e assim que cheguei em solo Norte Americano, liguei para os meus pais e deixei-os ciente, sai da área de desembarque e assim que atravessei a porta senti alguém me puxando e me abraçando. Soltei um grito agudo e logo comecei a ri de felicidade, afinal eu sabia bem que era Gabriel e eu estava morta de saudades dele.

“Não acho que consigo passar mais um dia longe de ti” Ele disse e senti meu coração se quebrar, ele me conhecia bem, sabia que algo tinha acontecido “Por que essa cara?” Eu estava a ponto de chorar e Gabriel segurou minha mão “Algo me diz que eu não quero saber o motivo, então não me conte” Ele me fez ri, como sempre fazia com seu bom humor.

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Taik me recebeu entusiasmado, rasgou minha blusa e me arranhou toda, tantos dias longe e ele ainda lembrou de mim, definitivamente o cão é o melhor amigo do homem. De noite, após tomar um banho e colocar moletons e meias quentes, Gabriel e eu fomos para um passeio nas ruas, Taik foi conosco e enquanto caminhávamos lhe contei que eu voltaria a morar no México e que assumiria a presidência da Conceitos.

“Você está brincando comigo, certo?”

“Não, eu vou gasta essa semana arrumando minhas coisas por aqui, devolvendo o apartamento e me despedindo dos meus amigos” Gabriel me abraçou de lado e ficou tão triste quando eu.

“Você sabe que eu estou te odiando nesse momento?” Eu optei por ficar calada, qualquer coisa que eu falasse iria me fazer chorar.

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Uma semana foi pouco para resolver tudo, os dois últimos dias foi corrido demais, eu estava começando a enlouquecer, mas no final deu tudo certo. Gabriel me levou até o aeroporto e foi difícil dizer quem chorou mais, fiquei triste todo o voo, metade de mim estava feliz em voltar para minha cidade e controlar a empresa onde eu tanto trabalhei e nunca antes tinha sido valorizada, entretanto outra parte queria ter ficado em Nova Iorque e dá continuidade aquele conto de fadas que eu vivia ali.

 

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Meu pai, como eu pressenti, estava totalmente descontente com Taik em casa, a casa era pequena e Taik ocupava um significativo lugar, fora que assim como todo mundo, tanto meu pai quanto minha mãe ficaram com medo dele, afinal seu tamanho era assustador mesmo. Eu ainda tinha um dia antes de me apresentar a Conceitos e tomar posse oficial do meu novo cargo, gastei esse dia inteiro procurando uma nova casa, eu precisava arrumar algo urgente e fui a uma infinidade de imobiliárias, sem muita escolha assinei um contrato apressado em uma casa mais cara do que eu tinha planejado inicialmente, porém em um bom bairro e com um amplo espaço para Taik. A casa era ideal também por ser repleta de moveis planejados, ou seja, a cozinha já estava completa faltando apenas a Geladeira, todos os armários e o fogão já vinham junto da casa, assim como os quartos já tinham o armário embutido e a cama, faltando apenas o colchão. Corri em uma loja e comprei os moveis que faltavam, paguei mais caro para tudo ser entregue ainda naquele dia, por sorte eu tinha um bom dinheiro guardado dos investimentos na bolsa. Ao final daquele dia eu tinha conseguido um verdadeiro milagre, contava com minha própria casa e ela estava já basicamente mobiliada, olhei no relógio e já passava das dezenove horas, droga. Aquilo teria que ficar para o dia seguinte. Peguei um taxi e fui para a casa de meus pais, com dificuldade conseguimos colocar minhas malas de roupa no carro e mais Taik, fomos todos para minha nova casa e meu pai ficou pela primeira vez satisfeito de que eu teria um lugar só meu, eu ri, pois sabia que aquilo era obra de Taik e meu pai não poderia morar no mesmo espaço que meu doce e endiabrado cão.

Pedi pizza e meus pais ficaram até quase vinte e três horas comigo, sugeri que eles dormissem comigo, mas optaram por voltar para casa. Fechei a porta e olhei a minha volta, respirei feliz. Talvez eu pudesse fazer do México minha casa novamente, Taik me seguiu até o quarto e dormiu em sua cama no chão enquanto eu dormi em minha cama de casal tentando me adaptar com o colhão novo e a sensação de um novo lar.

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Acordei cedo, combinei com seu Humberto que estaria na empresa por volta de dez horas, mas sai de casa antes das oito horas, fui direto para uma concessionaria, definitivamente além de ter minha própria casa eu precisaria ter também uma moto, infelizmente ontem quando acabei de organizar tudo já não dava mais tempo de comprar meu novo bebê, mas eu estava precisando pensar e só conseguia fazer isso enquanto pilotava e o vento tocava em meu rosto. Eu tinha vendido minha moto no dia anterior ao meu voo de volta para casa e optei por comprar um igual, pois já estava habituada a ela, passei duas horas até fazer a transferência do dinheiro e até o funcionário ir ao cartório fechar a venda, sai atrasada para a reunião de posse, mas nada iria me incomodar enquanto eu dirigia tranquilamente minha BMW K 1600. Cheguei na Conceitos trinta minutos atrasada, como eu sabia que iria pilotando, fui de calça social preta, assim eu poderia pilotar confortavelmente, completei a calça com uma blusa de seda cor vermelha, um sapato Chanel vermelho salto 10 que combinou com a blusa. A maquiagem leve como sempre, optei por ir com os cabelos bem amarrados em um rabo de cavalo e brincos de tamanho médio, aproveitando que minha orelha ficaria exposta com o cabelo amarrado.

Paula Maria me cumprimentou feliz, sorri para ela e segue direto para a sala de reuniões, eu estava atrasada, mas com cara de pau suficiente para fingir que estava no horário. Novamente Alice não estava em seu posto, será que tinha sido mandada embora? Duvido, mais uma vez sem ser anunciada, bati na sala de reuniões e entrei em seguida, novamente todos estavam lá, nos mesmos lugares e com as mesmas caras de sempre. Aquele povo não mudava nunca?

“Eu realmente sinto muito pelos trinta minutos de atraso” Falei enquanto fechei a porta.

“Minha filha, a gente imagina o quanto deve demorar para um ser horroroso como você ficar deslumbrante assim” Luigi disse e eu realmente entendi aquilo como um elogio, foi um elogio né? Ao estilo de Luigi, mas ainda assim um elogio? De qualquer forma optei por não responder e apenas assinei os papeis e tomei posse do cargo, assim que assinei os papeis Marcia, Ariel e Omar saíram da sala, apenas assinaram o consentimento e saíram nitidamente chateados e sem falar nada. Ficou apenas seu Humberto e Fernando.

 

Olhei para seu Humberto e tentei ao máximo não olhar para Fernando, era menos dolorido assim, ignorar ele, mesmo sabendo que seria impossível isso, porém se eu tinha planos para ignora-lo aparentemente ele tinha planos distintos dos meus. Bastou todos saírem para ele se dirigir a mim.

“Fico feliz com sua volta e estou satisfeito com nossa troca de cargos, é justo dessa maneira” Ele falou com sua voz carregada de algo que eu não sabia precisar o que era. Olhei para ele com repugnância, como ele podia se dirigir a mim? Como ele tinha a coragem de falar comigo após fazer tal monstruosidade? Ele era tão desalmado assim? Será que ele ainda não tinha consciência do que tinha feito? Senti-me enjoada de ouvir sua voz e ainda mais sua tentativa de ser gentil. Me dei conta que seu pai ainda estava na sala e então entendi tudo, era sua tentativa de ser fazer de bonzinho e mostrar para seu pai que ele era uma boa pessoa - Fernando Mendiola, não me faça odiá-lo mais do que já odeio, se não será impossível trabalharmos juntos – pensei.

Me mantive calada, não tinha forças para lhe responder nada e então ele pareceu ganhar mais confiança com meu silencio e falar.

“Lety...” Ele começou.

“Leticia” O corrigi, não sei como eu tive forças para corrigi-lo, na verdade, não sei de onde tinha tirado forças para está ali, dividindo o mesmo espaço fechado que ele sem querer mata-lo ou me matar.

“Leticia” Ele se corrigiu, mas não se calou. Deus, como odeio esse homem, só porque seu pai está ali ele quer forçar uma situação, forçar uma amizade que não existe “Aproveitando que meu pai está aqui eu quero pedi desculpas a vocês dois por tudo, meu pai não me criou para fazer o que eu fiz com você e na frente dele e sua peço desculpa” Fiquei perdida, ele estava falando da Conceitos que ele tinha afundado ou estava falando do plano maldoso dele e de Omar? Acho que ele percebeu minha dúvida e então foi mais especifico “Omar e eu não tínhamos o direito de ter feito aquilo e te usado de forma sórdida”

Então era isso, ele estava me pedindo desculpa na frente do pai dele pelo que Omar e ele tinham feito. Senti-me tonta e fiquei sem reação. Fiquei estática na cadeira e sem coragem de olhar para ele ou para seu Humberto.

 

Se até então eu queria matar Fernando e ainda não tinha feito, nitidamente aquela era a hora ideal para o assassinato. Como assim ele tinha me exposto ao ponto do pai dele ficar sabendo toda a verdade? Se o pai dele sabia de algo tão particular, quem mais sabia? Obviamente todo mundo, Fernando simplesmente contou para todos a maior humilhação da minha vida. Safado. Asqueroso. Repugnante, eu queria xingar ele, mas estava sem forças, me levantei em um pulo, talvez para bater eu ainda tivesse forças, eu poderia bater nele mesmo ele sendo muito mais alto e forte que eu, certo? Certo, muito certo.

Antes que eu fizesse qualquer coisa seu Humberto pareceu notar o clima e se manifestou.

“Meninos” A voz de seu Humberto me fez voltar a realidade e por um segundo me segurei e não toquei em Fernando “Eu acho que vocês tem muito que conversar e vou deixa-los sozinhos” Dito isso seu Humberto saiu quase que correndo. Homem esperto aquele, saiu antes que sobrasse para ele. Assim que seu Humberto fechou a porta e nos deixou sozinhos naquela sala, eu olhei para Fernando e senti meu sangue novamente ferver.

 

Eu não sabia se ele estaria pronto, mas eu definitivamente estava pronta para nosso confronto, ele tinha muito para ouvir e ainda que fosse necessário amarra-lo na cadeira, ele iria ouvir cada coisa que eu tinha para falar.



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