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História Metamorfose - Garoto


Escrita por: BananaArt

Notas do Autor


Repito: O Spirit excluiu minha conta, então to repostando essa história -_-
enfim, vou postar um capitulo por dia até o 9...

Capítulo 1 - Garoto


Fanfic / Fanfiction Metamorfose - Garoto

Cabelos castanhos, cílios longos, pele branca e macia, além da cintura curvilínea, a bunda arrebitada, bochechas coradas, estatura baixa, por sua aparência andrógena, Gabriel sempre sofreu na mão das suas irmãs gêmeas, enquanto o garoto tinha 16 anos, elas tinham 22, faziam faculdade de direito, eles moravam praticamente sozinhos, a mãe lhes deixou ainda criança, assim que Gabriel nasceu, o pai era arqueólogo, então dificilmente estavam em casa, normalmente viajando para alguma região interessante.

Através do terror o pequeno irmão foi submetido a várias humilhações, desde se vestir de garota, usar maquiagem, até sair na rua assim, o pior era não ser reconhecido nessas condições como alguém do sexo masculino. Os três Estudavam próximos de casa, Gabriel mesmo por vezes com uniforme masculino era confundido com um garota. Não era de seu gosto vestir renda ou saias com pregas, mas se ele não obedecesse, poderia ser oprimido ou sofrer castigos físicos e estava cansado disso, então simplesmente cedia. Eram suas irmãs cruéis, Teresa e Susana possuíam cabelos castanhas, olhos verdes bem claro e eram mulheres bonitas, contudo, dominadoras a tiranas, na visão do irmãozinho.

- Chegamos Gabi. - Elas diziam em uníssono, pareciam mais felizes que o normal, traziam mais uma sacola com roupas recém compradas, as vezes Gabriel achava que elas tinham sua mesada só para lhe atormentar, mantinham todas as roupas femininas que compraram para uso exclusivo do irmão no quarto delas, uma parte inteira do closet.

- Parem de me chamar assim. - Gabriel dizia não tão irritado, na verdade até seu pai lhe chamava assim, mas sabia que elas o chamando tinha um significado mordaz e escuso, então preferia seu nome na íntegra.

- Não seja assim. - Teresa se aproximava do rapaz que no momento estava jogando vídeo game na sala, claro que havia terminado seus deveres e arrumado os quartos, normalmente o menino sabia fazer bem os afazeres domésticos, no entanto, era uma negação na cozinha e não conseguia passar roupa de jeito nenhum, já nos estudos se saia muito bem.

Teresa se jogou ao lado do irmão, apertando ele com força, apesar de tudo, as duas gostavam muito do seu pequeno... Brinquedo? Não era exatamente a denominação correta. Susana desligou o vídeo game no meio da fase, o garoto franziu o cenho, o que lhe deixava mais fofo e davam as duas outro motivo para fazer o que faziam.

- Compramos uma roupa nova para você, porque não experimenta? - Quem dizia era a Susana com seu sorriso leve e contido, no entanto, era a mais sádica das duas e assustava apenas com o olhar.

- Eu... Eu não quero... Quando vocês vão parar com isso? Eu já tenho dezesseis anos! - Quando o garoto falava não conseguir olhar nos olhos das duas que se entreolharam e deram seu sorriso cúmplice.

- Irmãzinha, você ainda parece uma criança com essa estatura. - Teresa dizia ainda segurando - o para perto, perto suficiente para sufoca - lo caso necessário.

- Você será uma garota enquanto nos dissermos que sim. - Susana dizia colocando a sacola no colo de Gabriel, o olhando intimidadora. - Ou prefere que coloquemos em você como nos velhos tempos?

- N-não! - O garoto se ergueu rapidamente e foi na direção do quarto, lembrava de como era incapaz de lutar enquanto era obrigado a vestir inúmeras roupas, tremeu só de lembrar, o rosto ficou pálido.

Quando voltou para sala, estava com uma camiseta branca com estampa amarelo de estrela, saia de pregas azul, meia calça preta, com uma pantufa branca em forma de coelho, além de um prendedor de cabelo azul. O rosto estava vermelho, nunca iria se acostumar com isso. Elas começavam a sua sessão de foto falando quanto a "irmã" estava fofa.

Aquilo durou até a campainha tocar, as duas se olharam sem prever que teriam visitas. No entanto, como se Gabriel não estivesse vestido daquele jeito, Susana foi na direção da porta e simplesmente abriu, percebeu ser Eliot, era o representa da turma de direito ao qual as duas eram discente.

- Boa noite... - O rapaz era alto, cabelos loiros, olhos verdes, além da pele bronzeada, aparentava ser forte por baixo da camisa, mas o casaco ao qual usava no momento impedia de ter certeza, usava brincos em ambas as orelhas e parecia mais sereno do que sério. - Susana... O professor... - Antes que pudesse continuar a moça o deixou entrar, apesar do rapaz não precisar demorar achou educado entrar no recinto, foi quando viu o Gabriel, com o rosto vermelho e sem graça.

- Essa é a nossa irmãzinha, Gabriela, pode chamar só de Gabi. - Teresa dava um empurrão de leve para o garotinho ir à frente. - E esse é nosso colega de faculdade Eliot.

- Ah, eu não... - Quando iria dizer que era uma brincadeira das duas que na verdade seu gênero era outro, sentiu um beliscão nas costas e o olhar assassino de Susana. Então se resignou. - Prazer em conhece - lo. - até seu timbre era baixo e rouco, não havia nada do que desconfiar.

- Oh sim, olá. - Eliot achou que a menina seria tímida, não desconfiou, não havia formas que pensasse diferente. O maior apenas sorriu, pegando a mochila, tirando duas cópias do próximo trabalho. - Como só temos o fim de semana para entregar, então achei por bem trazer até aqui. Não ficava longe da faculdade.

- Obrigada Eliot. - Susana dizia, achando - o bem responsável, como o rapaz não tinha mais nada para fazer decidiu ir embora.

- Então, foi um prazer Gabi. - Ele acenava para "moça" e saia da casa das gêmeas que esperaram apenas até o rapaz ir embora para começar a rir, o que já era esperado pelo menor, o deboche.

"será que se ele me visse com roupas normais ainda me trataria não me acharia estranho? " pensou consigo mesmo, na verdade preferia garotos do que garotas e tinha certeza que a culpa era das irmãs, tinha medo de meninas, além disso achava corpos masculinos mais belos, no entanto, nunca ficou com ninguém ou teve coragem para isso.

- Ele é bem bonito, talvez nós devêssemos marcar um encontro. - Teresa era a mais debochada, então Gabriel já esperava por isso, eles possivelmente desconfiavam da orientação sexual do irmão. O menino começou a ir na direção do quarto.

- Pare de dizer besteira! - Gabriel estava mesmo magoado, não queria ter conhecido o outro daqueles forma e não teria coragem de desmentir, na verdade não tinha motivo, esperava não vê - lo mais.

No sábado Gabriel era responsável por fazer as compras para o almoço, o mercado mais próximo ficava a dois quarteirões da sua casa, então não tinha necessidade de se arrumar completamente, colocou uma camiseta de banda preta, calça jeans e sandália. Adentrou o estabelecimento e foi direto na sessão de frios.

- Aqui fica os refrigerantes, você organiza com essa máquina... - Ouvia o gerente falar com outra pessoa, não que costumasse conversar com pessoas de fora, na verdade era tímido, então normalmente entrava comprava e saia, mau cumprimentava. Quando notou o novo funcionário sendo deixado sozinho, não foi difícil reconhecer, era Eliot, possivelmente havia começado aquela semana. Antes que pudesse passar despercebido...

- Ei, Gabi! - O rapaz andava na direção do outro. - Tudo bem?

- Oh, sim, bom, sim... - "Eu sou uma negação de ser humano." pensou enquanto olhava para os próprios pés. - Agora trabalha aqui então...

- Sim, me mudei recentemente e estava procurando um emprego. - Eliot comentou, enquanto voltava a organizar, poderia fazer os dois ao mesmo tempo. - E você?

- E-eu venho todo o sábado fazer compras do almoço, eu... Estou no ensino médio também. - "eu devo ser o maior idiota que o Eliot já conheceu." pensou consigo mesmo olhando o rapaz e notando que tinha músculos nos braços acentuados e bonitos, tudo o que não tinha e não achava que chegaria a ter um dia.

- Não precisa ficar tímida comigo, eu não mordo. - Eliot dava um sorriso ao qual fazia o outro perder o fôlego. Gabriel ainda se sentia mau por ser uma completa garota na visão dele. - Gabi, suas irmãs vão ficar impacientes se você não levar o almoço.

- Você tem razão. - Gabriel estava tão distraído que não percebeu os minutos correndo. - Até mais Eliot.

- Até Gabriela. - Eliot dizia com o sorriso que Gabriel considerava muito sedutor e bonito, esbarrou em alguém enquanto saia, ficando totalmente nervoso. No entanto, ele pensava que era uma garota, o que poderia fazer? Como contar que na verdade era um menino... Ele lhe acharia nojento e nunca mais trocaria uma palavra consigo, pela primeira vez desejou ser garota.



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