História Meu anjo de contrato. - One

Point Of View:: Vitória Carter.

Atlanta.

Posso dizer que tem 4 anos que não vejo minha família, que estou independente nessa vida, lutei, chorei, sofri, quebrei a cara, mas aprendi. O mundo e cruel, a vida e cruel, as dificuldades aumenta, dói ter tanta responsabilidade. Quantos empregos rápidos arrumei, cada situação que já estive, claro que não passo tudo isso sozinha, trouxe um pouco do Brasil comigo minha melhor amiga, Natália e juntas conseguimos vencer qualquer barreira e curtir todas as festas e caras gatos.

-I drive a sports car just to prove, I'm a real big baller - acompanhei Nat cantando a música enquanto íamos a uma balada.

-Eu até que estou gostando de Atlanta - comentou ela abaixando o volume.

-Acho que é a única cidade que ficamos por um tempo mais extenso - falei, até porque estamos já a quase 1 mês aqui.

-acho que pode ser nossa cidade por enquanto - falou olhando os prédios pelo vidro, ri.

-quem sabe - aumentei o volume da música e acelerei o carro.

Quem sabe né?

(...)

Coloquei minha jaqueta (1) assim que passei por Paul, o segurança da boate que era meu ''amigo''. Entrei ao som do Dj Galantis claro que meu corpo já entrou no ritmo da música que tocava, senti que todos meus problemas estavam indo embora, e a música agitada eu já estava na pista de dança.

As pessoas passava como flashes sobre meus olhos, a música dominava meu corpo todo e alguns olhares se direcionava a mim.

-vamos ao bar -Natália falou me puxando logo após a música acabar.

Começamos com alguns shorts de tequila, logo após e sentir meu corpo queimar sorrir e dei uma leve analisada nas pessoas que frequentava a balada daqui, alguns rosto eu tinha um flash deles, já outros não.

Já sentia meu corpo novamente no ritmo da música, e comecei a dançar levemente, Nathalia sorria para mim e eu acompanhava. Cantei algumas partes da música e rimos da minha afinação, era sempre muito bom uma balada com ela.

 Lógico que estávamos arrasando na dança, e algumas mulheres ao nosso redor não estava gostando, ate que percebi alguns olhares vindo da área vip, ate que percebi um loirinho procurando alguém enquanto seus amigos ria, seus olhos se encontraram com o meu e ele sorriu, levantou o copo em sinal de comprimento e eu fiz o mesmo rindo, então ele estava me procurando?

-fazendo sucesso já? – Nathalia riu após acompanhar a situação – deve ser por isso que essas mulheres nós olha feio. -olhou ao redor.

-até porque eles são ate gatinhos viu – falei e puxei ela caminhando ate o bar.

-você e seu jeito de sair de certas situações – riu, pedimos mais shorts de tequila, assim que chegou já viramos e rimos ao sentir descer queimando sempre fazíamos isso. Encostei meu corpo na bancada e fiquei observando a s, os movimentos das danças, sorrisos e bebidas.

-porque está no mundo da lua? - senti o corpo da Nathalia batendo levemente no meu e eu ri.

-Só estou pensando - olhei para ela e sorriu

-é saudades talvez de alguém? - falou risonha - que talvez não viu nessa balada, nessa cidade - rimos.

-Idiota - me virei ao garçom pedindo alguma coisa pra beber.

(...)

A claridade incomodava meus olhos fechados minha cabeça latejava mas a batida das músicas ainda ecoavam na mesma, estava em um lugar bem macio me forcei a abrir os olhos e vi que não era minha casa, o que eu fiz ontem?

-finalmente bêbada adormecida – reconheci a voz e ri.

-e ai Matheus -olhei para ele saindo do banheiro somente com uma toalha na cintura – como vim parar na sua cama? – olhei em baixo dos lençóis e estava só de roupas intimas – e ainda de calcinha e surtia?

 - rimos.

-alguém me ligou bêbaça, falando de um cara loiro e alguns shorts de tequila, uma briga no banheiro e... – interrompi ele

-briga no banheiro? Eu briguei com alguém? Que? - sentei na cama.

-pelo o que eu entendi, e que foi uma mulher que tinha acabado de conhecer que brigo – ri aliviada

-não lembro de nada, af – fechei os olhos.

-Bom gatinha, hoje e segunda e alguém responsável tem que trabalhar – falou saindo do closet todo arrumadinho de terno.

-ai que coisa linda – falei rindo.

-poderia me ajudar aqui? – ergue a gravata e eu assenti – era sempre Melody que me ajudava nisso – murmurou, ri de leve e me levantei para ajuda-lo, fiz o bendito nó e arrumei na gola logo em seguida dando um beijo na sua bochecha.

-está lindo, bom trabalho – sorri meiga.

-obrigado, estou indo – me beijou na testa, ele sempre e muito carinhoso – passa  na empresa na hora do almoço para comermos juntos – piscou e saiu do quarto, ri e deitei na cama tentando pensar o que fiz ontem a noite.

Matheus e um anjo na minha vida e uma das influencias de eu ficar aqui em Atlanta foi por ele também, ele morava no Brasil comigo éramos vizinhos e sempre fomos muito próximos, depois do ensino médio ele sumiu  do mapa e fez faculdade e esta morando aqui, e eu fiquei viajando pelo mundo e por coincidência acabei reencontrando ele, o destino e brincalhão comigo.

(...)

Já tinha voltado para casa e estava saindo do banho, minha roupa já estava em cima da cama e logo fui fazer uma maquiagem, ate porque iria ver o chefe do Matheus e dizendo ele, o boss dele e muito gato!

Me arrumei totalmente (2) logo ouvi o barulho da porta, sai do quarto com as chaves do carro na mão e encontrei Nathalia jogada no sofá.

-não lembra nada de ontem também né? – ela negou e eu ri– estou indo almoçar com Matheus-  ela assentiu e eu sai mandando beijos, pela cara dela a noite foi boa, sai rindo com meus pensamentos.

(...)

Estava adentrando o grande prédio já que o mesmo tinha pedido para subir ate aonde ele esta, passei pela recepcionista que não me olhou muito bem e peguei o elevador ate o nono andar.

Tinha alguns homens lá dentro que me cumprimentaram gentilmente e eu retribui.

Assim que sair do elevador acabei esbarrando em uma moça cheia de papeis, e todos saíram espalhados pelo nono andar praticamente todo.

-me desculpa – falei pegando os papeis do chão.

-rápido antes do senhor Bieber vim, ai meu deus – apressou pegando os papeis – eu estou ferrada para fazer isso ate o fim do dia – suspirou quando terminamos.

-quer ajudar? – ela deu uma leve risada. – eu sei mexer com isso, eu via as secretarias do meu pai, sei que são para mandar para empresas sócias, organizar os funcionários e tudo mais, posso ajuda-la – ela suspirou, era meio estranho isso, eu sei, mas estou com dó dela.

-vou aceitar sua ajuda, venha depois do almoço a minha sala e aquela ultima – sorri assentindo – alias me chamo Hannah – tentou estender sua mão mas eu ri e neguei.

-cuidado se não teremos que arrumar tudo novamente – ela assentiu – me chamo Vitória é um prazer te conhecer -ela sorriu – preciso ir – falei avistando o Matheus.

-tudo bem, estarei te esperando e vou autorizar sua entrada – sorri agradecida e fui ate o Matheus que sorriu e me abraçou, logo saímos abraçados ate o restaurante.

(...)

-Ela e daquele jeito mesmo, toda atrapalhadinha - riu bebendo do seu suco. - Mas que bom que vai ajuda-la, vai que da a sorte e Bieber te da o emprego - piscou e eu ri.

Logo o homem de quem falávamos entrou no estabelecimento, seus olhos cor de mel brilhavam e ele tinha um leve sorriso no rosto, ao seu lado suponho que sejam seus amigos\sócios que o acompanhavam. Meu coração começou levemente a palpitar. Matheus cumprimentou ele com a cabeça apos o mesmo sentar a nossa frente praticamente, seus olhos entraram em encontro ao meu, e seu sorriso safado surgiu. Coisas boas não estão passando naquela cabeça, o garçom se pós a frente do nosso contato visual dando o valor do nosso almoço.

''obrigada viu'' - revirei os olhos, e ao meu lado Matheus riu.

Pagamos e eu sai dali dando um leve sorriso a mesa a minha frente, lógico com um sorriso safado de canto, todos percebeu.

-Cuidado garota - ouvi Matheus falar e eu ri.

-sei me cuidar bem, ainda mais com ele - pisquei e ele riu boquiaberto

-me conta isso - rimos, pisquei e neguei.

(...)

Já estava ajudando Hannah, e ate que estamos conversando bastante enquanto trabalhamos.

-É porque não gosta de trabalhar aqui? - falei digitando alguns contratos no computador, Hannah suspirou.

-porque meu ramo e moda, só que meu pai insiste nisso, para ele só serei sucedida se trabalhar pro Bieber - revirou os olhos frustrada - só que todos sabem que a empresa vai falir - falou meio risonha.

-Ué porque? - foquei agora nela.

-Porque se ele não arrumar um herdeiro ate metade do próximo ano, ele perde tudo. É todo mundo sabe o tanto que isso vai ser difícil, ele e muito cachorro, querer uma mulher e um filho agora? Nunca - ela me encarou, ri levemente.

-Boa sorte para ele resolver isso né? - voltei aos meus trabalhos com isso na cabeça.

-mas ele sempre da um jeito de furar isso - revirou os olhos, interessante. - Enfim, vamos deixar meu chefe gato falido de lado e me fale de você - falou toda interessada e eu ri começando a contar algumas coisas.

Point Of View:: Narradora

-DÁ UM JEITO CARALHO –Gritou Bieber com raiva para um de seus assessores.

-estamos perdendo ações por causa disso, tem que dar um jeito logo – Logan sugeriu.

-HA HA como se fosse fácil resolver isso – Bieber falou sarcástico.

-você não e o bonzão? – Logan desafiou ele – agora da um jeito – bateu com as mãos na mesa irritado.

-sai da minha sala agora – falou Justin com tamanha ousadia de seu funcionário bater na mesa – AGORA CACETE – gritou e assustado o mesmo saiu.

Os gritos naquela sala continuou e praticamente o prédio todo estava escutando, seria um dia tenso e corrido na empresa.

O que era normal, todos eram acostumados com Bieber estressado e ate mesmo gritando, era só mais um dia normal na empresa.