POV OLIVIA.
Perdi as contas dos dias que estou aqui, meu dedo mindinho e o anelar da mão já se foram, e os mindinhos dos pés também, a dor fica a cada dia pior, a cada dia que se passa o Tomaz se torna mais sádico e cruel. Ele saiu por alguns minutos e é quando eu tenho que suporta minhas dores e pensar já nas próximas. Escuto passos, parece que meu ‘’sossego’’ acabou.
-Olivia.... – Escuto uma voz feminina, e Jessica aparece em minha frente.
-Ei... – Minha voz sai fraca. – Você está viva.
-Não foi dessa vez. – Ela fala dando um sorriso torto. – Mas sua amiga me machucou bastante. – Fala puxando a gola de sua blusa mostrando a grande cicatriz no pescoço.
-Parece que ela te pegou de jeito.
-Os humanos me salvaram, e depois o Robert chegou e me ajudou.
Ficamos em um silencio constrangedor, ela respira fundo.
-Jessica? – Ela me olha com atenção.
-Sim?
-Naquele dia você disse que veio nos ajudar, isso é verdade?
Ela olha meio desconfiada e chega mais perto.
-Sim. – Sussurra.
-Por que?
-Eu estava lá quando a Bianca morreu... Bom eu não lutei contra a Emily, eu não poderia, eu vi o quanto a menina fez bem a ela. Eu sei o quanto o Tomaz pode ser traiçoeiro, então eu fui para confirmar para que ele não aprontasse contra ela, mas a menina realmente era uma caçadora, e vi que a Emily não desistiria dela e eu não lutaria contra ela, então quando aquilo iria virar uma luta eu simplesmente dei as costas e fui embora. – Ela suspirou. – Eu deviria ter ficado e ajudado ela, mas eu dei as costas a pessoa que nunca me deu as costas. – Fala e realmente a tristeza em suas palavras.
-Você tem notícias delas? – Pergunto.
-Não. – Ela diz e sorri.
-Isso é bom. – Retribuo seu sorriso.
-Eu vou.. – Sua frase é interrompida por Tomaz.
-Está conversando com a minha convidada Jess? – Ele pergunta já ao seu lado.
-Pelo menos com o resto que sobrou dela. – Ela diz.
-Quer me ajudar? – Ele pergunta indo até uma mesa que ele guarda seus objetos de tortura.
-Você está nisso a dias Tomaz, ela não irá falar. Por que...
-Quer protege-la Jessica?! – Ele diz sem paciência.
Fecho que em sua mão ele aciona um maçarico portátil, esquentando um ferro de mais o menos 30 centímetros, e assim que o objeto fica quente a ponto de ficar meio alaranjado ele vem e fica em minha frente, e coloca a ponta no meu ombro queimando.
-Argh AAAAAAAA... – Grito de dor assim que ele empurra o ferro quente lentamente perfurando minha pele, até chegar do outro lado. – AAAAAAAAAAAAAAAA. – O cheiro da minha pele queimada atingi minhas narinas.
Ele vai até o balcão e começa esquenta outro ferro, assim que ele termina vem e fica na minha frente novamente, mas antes de colocar o objeto no meu outro ombro ele olha para Jessica.
-Quer ter a honra? – Ele pergunta sorrindo.
Ela simplesmente o olha e dá as costas saindo. E então ele perfura meu ombro só que dessa vez de forma rápida.
-AAAAAAAAAAA!!!
E deixa os dois ferros um em cada ombro e a dor se alastra cada vez mais.
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