História Meu bandido,meu amor (Castiel) - Meu bandido, meu amor

          1 mês depois...

Eu coloquei as sacolas do supermercado em cima da mesa redonda da cozinha. Pela primeira vez, eu estava  tendo uma vida... Anm, “normal”. Onde as pessoas conversavam comigo. Eu até uma amiga de trabalho. Sim eu arrumei um emprego. Porque no segundo dia que eu fiquei em casa, eu decidi que eu precisava ocupar minha mente. E foi pensado e feito. Arrumei um emprego de babá. Isso mesmo eu Roberta , babá! Como?

A minha vizinha que mora em frente ao me apartamento se chama Debrah, ela é mãe solteira e tem uma filha de dez anos, que se chama Lua. Ela precisava de alguém para cuidar de sua filha, e eu precisava de um emprego que me distraise. Então, supimpa!

 E eu amo essa menina. Ela ocupa minha mente ao máximo. Por ser muito espoleta e serelepe.

Mais não o suficiente pra me fazer esquecer ele. Tudo me fazia lembrar do meu moreno lindo. Não se passava um dia em que ele não dominava meus pensamentos. Eu senti muito a sua falta. E lembrar dele não me fazia bem. Doía lá dentro sabe?

Mais não era só ele que fazia falta, todos daquela casa faziam falta. Eles tinham se transformados na minha família, no meu porto seguro.

Muitas vezes passava pela minha cabeça, que eu tinha tomado uma decisão errada. Que eu deveria ter pensado melhor, ter sido mais forte. 

Até passava pela minha cabeça que eu deveria ter ficado com Castiel, mesmo sendo errado. Até porque aos olhos de deus, todos somos irmãos não é?

Pelo canto dos olhos, eu pudi perceber um leve movimento na sala. A maçaneta da porta se movia levemente, tinha alguém tentando abrir a porta. Seria um ladrão? Bom, se fosse, ele tinha escolhido o apartamento errado.

Eu peguei uma faca de cerinha que estava em cima da pia. E fui na direção da porta. Eu peguei a chave que estava no bolso de trás da minha calça.Abri a porta da sala rapidamente, depois abri a mesma com brutalidade.

- Eu fico dias sem te ver. E em vez de ser recebido com um forte abraço. Eu sou recebido com uma faca na mão? - Eu não acreditava que ele estava na minha frente. - Então. Aquela é a hora que você joga a faca no chão. E pula nós meus braços. - E eu fiz exatamente o que ele disse.

Eu pulei em seus braços, enroscando minhas pernas em sua cintura. E cruzando meus braços em volta do seu pescoço.

- Eu senti muito sua falta marrenta. - disse no meu ouvido, fazendo meu corpo se arrepiar. Ele me afastou um pouco, para poder me olhar nos olhos. -  O Ricardo mentiu. Que dizer, não totalmente. Você é filha dele com a Isabelly. Mais quando meu pai e ela se casaram, eu já era nascido. Eu sou filho só do meu pai. Isso explica um pouca da sua aparência com a Isabelly. E isso significa que não somos irm... - Eu não deixei ele terminar e colei nossos lábios. Até porque nada mais me entereçava. Eu já havia escutado o que eu queria.

Ele entrou dentro do apartamento sem me soltar fechando a porta com o pé. O beijo dele. Ai como eu precisava era uma necessidade pra mim. Ele me prensou contra a parede ao lado da porta, enquanto colava nossos corpos. Quando o ar faltou, ele desceu os lábios ao me pescoço.

- Eu amo seu pescoço. - Disse dando beijinhos no mesmo, enquanto suas mãos percorriam meu corpo. - E amo quando você está de rabo de cavalo. Me dá um acesso mais rápido a ele.

- Como você sabia onde me encontrar? - Perguntei, quando ele finalmente largou meu pescoço.

- Eu coloquei um rastreador na sua blusa aquele dia lá em casa, quando você acabou comigo. Desde aquele dia eu tenho te vigiado. - O que? Sério? - Ou você achou que ia se livrar de mim? - Disse com seu sorriso de comercial de pasta de dente.

- Eu nunca quis isso. Como você descobriu que não somos irmãos?

Ele arregalou os olhos. - A Peggy. É sério até eu fiquei com medo dela. 

- Você? Com medo da Peggy? Por que?

-  Ela inventou pro Ricardo que te odiava. Porque era apaixonada por mim. E falô que ia te matar, que sabia aonde você estava. E na hora do desespero ele acabou abrindo o bico. Ela devia investir na carreira de atriz. Até eu acreditei, já que ela não combinou nada comigo. Ela gravou tudo, quer ver?

- Ver? Eu não quero ver nada Castiel. Eu quero você! - Eu puxei ele pelo colarinho, e colei nossos lábios novamente.

Mais então eu me lembrei de uma coisa. Descolei nossos lábios.

- Vocês mataram o Ricardo? - Castiel ficou tenso, já sabia a resposta.

- Eu sinto muito. - susurou, abaixando a cabeça.

Pus a mão no seu queixo, levantando seu rosto fazendo seu olhar encontrar o meu. - Não sinta. Você fez o que é certo. Ei, eu tô do seu lado. Sempre! - Quando eu fui beijá-lo, ele me soltou, fazendo meus pés encontrarem o chão novamente. - Falei alguma coisa errada?

- Não. Não é isso - ele foi até o centro da sala, e eu o acompanhei. - É que nesse mês que eu fiquei sem você. Eu sofri muito. E eu simplesmente pensei bastante nesse tempo. E eu decidi que nunca mais quero ficar longe de você. E bom, eu fiz de tudo pra ficar o menos clichê possível, mais, ai vai. - Ele se ajoelhou na minha frente, ele não ia fazer isso. Ia? - Vamos pular essa parte de namorados. E vamos prós finalmentes. - Ele tirou uma caixinha preta de veludo do bolso, e a abriu, revelando um lindo anel prata. - Você aceita se casar comigo, marrenta?

Fim...?