História Meu bebê secreto - Capítulo 39

Depois do divórcio... Bem, a verdade ele não se envolver com outra mulher desde que Renata tinha indo embora. Enterrara-se no trabalho e na companhia. Francamente, ninguém tinha atraído seu interesse no último ano. Perguntou-se agora se alguém mais o atrairia no futuro. 

Cruzando os braços atrás das costas de Renata, ele pressionou os seios arredondados contra seu peito. Ela entrelaçou os dedos em seus cabelos, roçando-lhe a nuca com as unhas, algo que ele sempre adorara, e que o excitou muito agora. Sentindo a ereção dele aumentar, Renata movimentou-se no colo dele, posicionando-se de forma que pudesse lhe segurar o sexo com uma das mãos, massageando-o por um momento, antes de guiá-lo para o calor úmido entre suas pernas. 

Jerónimo cerrou os dentes, controlando-se para não acabar aquilo cedo demais. A sensação de Renata o cercando, de estar enterrado dentro dela, era uma das sensações mais incríveis que ele já experimentara. Não importava quantas vezes acontecesse, era sempre uma experiência quase religiosa. Sempre melhor do que a vez anterior. 

Segurando-lhe as nádegas, ele puxou-a para mais perto... Não que houvesse algum espaço entre eles. Mas se pudesse absorvê-la dentro de si, teria feito isso. Ele beijou-a com verdadeira loucura enquanto a movimentava para cima e para baixo. Movimentos lentos no começo, que se tornaram cada vez mais rápidos, conforme a paixão deles se construía e suas respirações se tornavam ofegantes. 

O corpo de Jerónimoestava rígido, desesperado por liberação. Ele lutou contra esta, querendo que os sentimentos durassem. Querendo que essa vez com ela durasse. Mas conter seu orgasmo era como tentar conter uma rajada de vento noroeste. Sua única esperança era aguentar tempo suficiente para que ela estivesse com ele quando acontecesse. 

Levando uma das mãos entre os corpos, ele deslizou dois dedos para dentro das dobras femininas, à procura do ponto secreto que a levaria ao topo. Renata arfou assim que ele a tocou ali, e Jerónimo sentiu os músculos internos dela se comprimirem ao seu redor. 

Rezando para que aguentasse só mais um pouquinho, usou seus dois dedos para massagear o clitóris com movimentos circulares. Renata emitiu um gemido profundo, o corpo se arqueando acima dele. 

- Isso, querida - ofegou ele, movimentando os quadris para encontrar as investidas dela. - Libere seu prazer. Junto comigo. 

O corpo dela estava enrijecendo, os movimentos e a respiração se tornando cada vez mais frenéticos, conforme o clímax se aproximava. Jerónimo continuou a provocar, levando-a ao topo do paraíso. E então ela gritou quando onda após onda de prazer a abalou, fazendo-a tremer desde os ombros até os pés. Assim que Jerónimo sentiu o começo do clímax dela, liberou seu próprio prazer e seguiu-a para o paraíso.  

Renata acordou com o sol da manhã se infiltrando pela janela e banhando a cama. Sorriu enquanto se espreguiçava como uma gata, sentindo-se melhor do que em
muito tempo. Virando a cabeça, checou o relógio. Dez horas! Como pudera dormir até tão tarde?
Certo, tivera uma noite bastante agitada. Ela e Jerónimo tinham feito amor cinco vezes durante a longa noite, e Dann os tirara da cama algumas vezes enquanto eles
dormiam.

Ainda assim, ela já devia ter levantado há muito tempo, especialmente quando Dann, com certeza, já estava acordado. Rolando para a beira do colchão, ela começou a se sentar quando sua mão tocou em alguma coisa perto da cabeceira. Era um pedaço de papel sobre o travesseiro de Jerónimo. Precisei ir ao escritório, dizia o bilhete. Dann está com Marguerite. Volto para o jantar. E estava assinado, Amor, J. L. 

Curto e direto como era típico de Jerónimo. Mas usar a palavra amor de maneira frívola não era. Ele falava sério? Ou escrevera por hábito, considerando que eles tinham voltado às intimidades maritais? Renata não sabia como se sentia sobre cada possibilidade, então decidiu não
pensar muito sobre aquilo. 

Pelo menos não no momento.
Levantando-se, tomou seu banho, e fazendo suas higienes matinal, depois uma calça de linho e uma blusa cor de laranja, então saiu da suíte e desceu a escada, espiando dentro de cada porta aberta no caminho, na esperança de encontrar seu filho.

Encontrou-os na biblioteca. Um grande cobertor estava estendido no chão, com Dann no centro. Havia brinquedos espalhados ao redor, e a mesma jovem da noite anterior estava sentada num canto, fazendo caretas e provocando risadinhas do bebê.
Ela estava definitivamente trabalhando horas extras, pensou ela, fazendo uma anotação mental para perguntar a Jerónimose a garota estava sendo propriamente  recompensada.