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História Meu bebê secreto - Epílogo


Escrita por: LisMorelos

Capítulo 46 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Meu bebê secreto - Epílogo

Eles também haviam se casado novamente. No civil, dessa vez, com o mínimo de confusão e tumulto. Somente Helen estivera presente como testemunha e madrinha de Renata. 

Jerónimo acreditava que Helen poderia vir a gostar dele, mas sabia que teria de se provar digno das afeições da sobrinha dela, antes que pudesse recuperar a confiança da mulher. Depois de tudo pelo que eles tinham passado, foi fácil concordar que outro grande casamento não era necessário.

Eles só queriam estar junto novamente, desfazer o divórcio que ambos desejavam que nunca tivesse acontecido, em primeiro lugar. Então, haviam discutido a idéia de ter outro filho. Um com o qual ele estaria envolvido desde o começo. 

- Então - incentivou Renata. - Qual é a minha surpresa? 

Ela inclinou a cabeça e deu-lhe um sorriso travesso, e Jerónimo não pôde resistir beijar-lhe os lábios. Afastando-se muito antes do que teria desejado, enfiou uma das mãos no bolso traseiro de sua calça cáqui e tirou um catálogo colorido dobrado. Abriu-o e estendeu-o para que ela visse. 

- Oh, meu Deus! - Com um gritinho de prazer, Renata agarrou o catálogo, estudando capa e contracapa, então folheando as páginas. - Não acredito que está finalmente pronto. Está maravilhoso! 

Era o primeiro catálogo de vendas de Doce Cabana, mas Jerónimo sinceramente esperava que não fosse o último. Desde que deixara Pittsburgh, ele se jogara de corpo e 
alma na tarefa de ajudar Renata a construir seu negócio. Ainda ia à cidade grande ocasionalmente, cuidar de assuntos da Corporação Linhares, mas estava contente em deixar seu irmão lidar com a administração diária da companhia e com outras ações da 
família. 

Em adição ao projeto do catálogo, ele criara uma web site para a padaria, e estava procurando espaços para alugar em outras cidades da região, com a intenção de 
abrir mais padarias Doce Cabana em diversos locais. 

- Tenho mais notícias boas - disse ele enquanto ela continuava, admirando as páginas do catálogo. 

- O quê? - perguntou ela, levantando a cabeça, e parecendo positivamente eufórica. 

Jerónimo sorriu. 

- Adam e eu finalizamos um acordo esta manhã para abrir uma padaria Doce Cabana no saguão do prédio da Corporação Linhares. 

Jerónimo esperava que ela gritasse de alegria e jogasse os braços ao redor de seu pescoço, mas, em vez disso, Renata ficou quieta, estudando-o. 

- Qual é o problema? — perguntou ele. — Pensei que você ficaria feliz com isso. 

Ela assentiu. 

- Eu estou. Tudo que você tem feito é maravilhoso... Muito mais do que tia Helen e eu poderíamos ter sonhado.

- Mas...? 

- Mas eu me preocupo com o que sua mãe vai pensar de você e Adam trabalhando juntos para colocar meu negócio no saguão na matriz da companhia de sua família. E se nós realmente voltarmos para a cidade um dia desses, como temos discutido... 

Renata  parou, e ele pôde ver as dúvidas estampadas no rosto dela. 

- Minha mãe já sabe. 

Ela abriu a boca, em choque. 

- Segundo Adam, ela tem perguntado sobre nós com frequência, e ele a vem atualizando. Eu não quero lhe dar esperanças, mas Adam parece pensar que nossa mãe quer fazer as pazes conosco. 

Renata  bufou com incredulidade, e ele riu. 

- Certo, então ela nunca será o tipo de mãe ou avó que assa bolos e conta histórias, mas acho que o fato de eu ter ido embora e cortado-a de nossas vidas por um tempo mostrou a ela que minha devoção por você é muito séria. Você é minha esposa, e não permitirei que nada ou ninguém a machuque ou se coloque entre nós 
novamente. Nem mesmo a mulher que me pôs no mundo. 

Aproximando-se, Renata descansou as mãos, e então a cabeça, no peito dele. 

- Você se arrepende de ter brigado com sua mãe? - perguntou ela contra sua camisa. 

Segurando-lhe o rosto nas mãos, ele inclinou-lhe o queixo e encontrou os olhos verdes dela. 

- Nem um pouquinho. Nem mesmo pense uma coisa dessas, certo? Você e Dann e este pequeno ser que cresce aqui - ele acariciou uma mão na barriga dela - são tudo que me importa. Eu não fechei a porta para reconstruir um relacionamento com minha mãe, mas não trocaria a vida que tenho agora com vocês três por nada nesse mundo. Você entende? 

Após um momento, Renata assentiu, e ele fitou-lhe os olhos até ter certeza que ela acreditava em suas palavras. 

- Ótimo. Então vou limpar nosso pequeno devorador de cookies enquanto você vai mostrar o novo catálogo para sua tia. Esperançosamente, isso á deixará bem-humorada o bastante para que eu possa pedir-lhe que fique com Dann esta tarde. 

- Por quê? — perguntou ela. 

Ele deu um sorriso travesso e inclinou-se para lhe beijar os lábios. 

- Porque estou com vontade de comer alguma coisa doce.

Inclinando a cabeça para um lado, ela estreitou os olhos, dando-lhe um olhar sedutor. 

- Bem, esta é uma padaria. Doces estão por toda parte. 

Jerónimo  gemeu baixinho e quase lhe disse quanta sorte ela possuía por Dann estar presente e pelos vidros do chão ao teto na frente da padaria. Do contrário, ele a ergueria sobre um dos balcões e a tomaria ali e agora. 

- O que eu quero não está no cardápio.

- Então, você tem um pedido especial? - perguntou ela, batendo os cílios. 

Ele assentiu a boca se tornando muito seca para que respondesse. 

- Para sua sorte, e graças ao meu marido muito astuto para fazer negócios, nós estamos prontas para receber pedidos especiais agora. Mas talvez você tenha de pagar uma taxa extra para entrega. 

Sorrindo, Jerónimo sussurrou: 

- Isso não será problema. Caso você não tenha ouvido falar, eu sou rico.

Ela sorriu e envolveu os braços ao redor do pescoço dele. 

- Eu também - sussurrou Renata. 

E nenhum deles estava falando sobre sua conta bancária. 


                     Fim


Notas Finais




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