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História Meu crime é você. - Nosso último adeus.


Escrita por: Lissana_Clark

Notas do Autor


Oie minha gente linda. Chegay povão.
Então esse é o último cap gente, foi bom enquanto durou...
Espero que gostem e desculpem erros.

Capítulo 17 - Nosso último adeus.


Fanfic / Fanfiction Meu crime é você. - Nosso último adeus.

POV- Youngjae – ON

Olho para Yugy e ele me encara com cara de dúvida. Afasto o celular do rosto e sussurro.

- É o Jaebum hyung... – Vejo-o levantar as sobrancelhas. – Ele quer vir aqui. Tudo bem para você?

- Claro hyung! Não precisa da minha permissão. – Sorrio para Yugyeom.

- Jaebum hyung, você pode vir! – Eu digo tentando manter a voz calma. Coloco uma mão sobre minha barriga e acaricio levemente. – Então eu vou desligar, até daqui a pouco hyung.

- Youngjae-ah...! Eu te amo. – Ele diz e eu congelo. Ai meu Deus!

- E-eu...venha logo está bem? Tchau hyung! – E desligo. Ora! O que deu em mim? Por que não disse que o amava também? Eu deixei de o amar? Claro que não! Talvez isso não seja algo que eu fale pelo celular.

- Você está bem? – Yugyeom me pergunta. Eu me endireito na cama e o abraço.

- Estou bem sim.

- Tem certeza? – Ele desliza sua mão em minhas costas e eu me sinto um pouco mais calmo.

- Tenho sim, você me tranquiliza... – Digo e sinto o coração de Yugy acelerar. Aigoo!

- A cada momento você me seduz mais, sabia disso? – Consigo esboçar um sorriso. Me solto do abraço para encarar seu rosto. E pensar que o filho pode ser dele me faz ter borboletas no estômago, mas não de forma ruim. Eu ficarei feliz se o filho for de qualquer um, não me importo muito com isso.

- Eu que deveria dizer isso. Você é o garoto mais doce e amável que eu já conheci... – Digo pondo a mão em seu rosto. Ele olha para o lado.

- Mais que o Jaebum hyung? – Franzo meu cenho, mas logo sorrio novamente.

- Bem, nesse aspecto, pode apostar que sim! – Ele ri de minha fala e me dá um beijo.

- Talvez ele queira se desculpar... – Inclino a cabeça para o lado.

- Espero que sim, tenho medo dele pedir que eu aborte... – Digo sentindo um arrepio. Foi a pouco tempo, mas comecei a sentir necessidade de proteger essa criança que nem nasceu ainda. Ora! É o meu precioso filho!

- Quem diria que um dia você iria se preocupar com a Sarang. – Esboço um sorriso sarcástico.

- Yah! Você não tem certeza que o bebê é menina!

- Eu sei, mas sempre sonhei em ter uma menina linda para cuidar e brincar, implicar com o namorado dela, ter a confiança dela quando for andar de bicicleta pela primeira vez, estar lá a noite caso ela tenha medo do escuro, segurar sua mão e aconselha-la em sua primeira ilusão amorosa, ficar com raiva e preocupado quando ela chegar tarde em casa...acompanha-la ate o altar, brincar com seus filhos e os filhos de seus filhos...

Olho para Yugy que está perdido em seus devaneios e sinto uma vontade enorme de chorar, não sei se é por causa da minha situação de grávido, mas achei isso tão lindo. Com certeza o Yugy vai ser um ótimo pai, seja o bebê menina ou menino, sei que ele vai ama-lo com todo o seu coração, ou na verdade, com todo o seu hipotálamo (piadas de médico, entendedores, entenderão).

- Ei Yugy e se...e se o bebê não for seu? – Ele volta a me olhar.

- Não faz diferença Jae, eu vou ama-lo como se fosse meu, assim como amo você. – Aigoo! Meu coração não aguenta. Dou um beijo apaixonado nele.

- Se você continuar me provocando assim eu não vou conseguir me conter. – Ele diz malicioso e eu rio alto.

- Você pode ser muito safado as vezes! – Ouço batidas na porta e imediatamente sinto um frio na barriga.

- Deve ser o hyung.

- É. – Engulo em seco.

- Está tudo bem, ele não vai pedir nada estranho hyung, estou aqui. – Respiro fundo e vou atender a porta. E lá está ele. Com as mãos no bolso e olhar triste. Posso sentir daqui o odor de Whisky vindo dele. Por favor que ele não esteja bêbado!

- Você está fedendo a bebida. – Meio que reclamo só para ver qual a reação dele. Ele suspira.

- Ei sei, desculpe, mas bebi um pouco, não se preocupe eu não estou bêbado. Acha que viria aqui não estando sóbrio?

- Como vou saber? Vamos entre. – Ele passa pela porta me encarando.

- Não confia em mim? – Pergunta e meu coração aperta.

- Você queria conversar? Bem aqui estou eu! – Digo e indico uma cadeira para ele enquanto eu me sento ao lado de Yugy que logo passa seu braço por minha cintura. Vejo Jaebum inspirar profundamente.

- Olhe Jae, eu sei que te magoei de várias formas e peço desculpas por isso. Quero que você me aceite de volta, eu não estava pensando direito, estava nervoso e não sabia o que fazer...me desculpe!

- Eu te desculpo, mas e se o filho não for seu Jaebum o que você vai fazer? Vai me abandonar de novo? Não posso aceitar você de volta correndo o risco de me magoar de novo, eu já te perdoei tantas vezes, já ouvi seus insultos por causa do seu ciúme idiota e sempre, sempre te aceitei de volta...agora é diferente, eu vou te esse filho e se você não for capaz de ama-lo então acho melhor nossa relação acabar por aqui.

Mas o que diabos estou dizendo? Desde quando me tornei tão decidido? Pisco várias vezes após terminar de falar. Estou surpreso comigo mesmo. Talvez isso seja o instinto protetor. Encaro Jaebum que está de boca aberta.

- E-eu... n-não sei se... – Me levanto de súbito e vou até a porta abrindo-a.

- Então acho que isso é um não. Obrigado por ter vindo. – Meu hyung parece chocado.

- O hyug tem razão Jaebum, não será bom para a criança nem para o Jae se você simplesmente os abandonar simplesmente pelo fato do bebê não ser seu.

- E você? Não se importa que o bebê não seja seu? – Yugy ri.

- Não, não me importo. Eu já o amo Jaebum hyung e tenho certeza que esse amor só irá aumenta cada vez mais quando ele nascer e isso não vai mudar.

- Acho que a conversa acaba por aqui. Tchau hyung. – Seguro minhas lágrimas, não posso fraquejar agora.

Jaebum se levanta abatido e se dirige a porta parando apenas para me olhar nos olhos.

- Jae eu...

- Saia! – Digo firme e ele se vai. Fecho a porta com força e logo sinto o peso do que acabou de acontecer, começo a chorar.

- Droga! – Yugy comça avir ate mim.

- Ah Hyung! – Batidas na porta se fazem ouvir. Droga! Abro-a com violência.

- O que você quer agora? – Grito e começo a dizer mais alguma coisa, mas sou interrompido por lábios quentes e um abraço.

- O que está fazendo? Me solta, me solta agora! – Tento me soltar de seus braços.

- Eu fico! Eu aceito, não ligo se o bebê não é meu! Eu quero ficar com você, não ligo se você ama o Yugyeom também, não me importo com nada, nada disso! – Paro de me debater assim que essa frase sai de sua boca.

- Está falando sério? – Ele me solta e me encara.

- Estou sim Jae, não importa meu amor, nada disso importa mais para mim. Ficar com você é o mais importante, eu só estava sendo teimoso, não ligo, também já considero esta criança meu filho. Me desculpe por fazer você sofrer por ser tão indeciso, eu te amo Jae! – Ele diz sem fôlego. Começo a sentir tontura e sou amparado por meus dois meninos.

- Vamos cuidar bem de você Jae. De você e do nosso filho, não é mesmo hyung? – Yugyeom diz para Jaebum e este o sorri.

- Isso mesmo. Agora somos uma família, todos nós! – A alegria que sinto não cabe em mim. Começo a chorar e soluçar nos braços de meus dois amores.

Vamos ser muito felizes. Não há mais nada a temer meu amor, eu e seus dois papais vamos cuidar bem de você, seja você Choi Sarang ou Kim Jaeyeom!

- Eu amo vocês. – Digo entre soluços e os abraçando mais forte.

- Também amamos você. – Eles dizem.

E esse é meu final feliz.

POV- Youngjae – OFF

POV- Jinyoung- ON

Não posso acreditar nisso. Como essa pessoa pode fazer isso? É tão irracional, tão nojento!

- Mas dessa vez você não me escapa...Goo Hara!

Essa vadia provavelmente pegou a Cicuta do professor Kyuhyun para incriminar o pobre coitado. Ele era a pessoa perfeita, cheia de problemas, já tinha tido uma briga com o diretor e sua reputação como profissional não era lá essas coisas. Quem iria desconfiar da pobre e amada filha do diretor? Ninguém, nem mesmo eu desconfiava dela! Mas com a gravação ela não vai conseguir sair impune, agora eu só tenho que achá-la.

Penso em Bambam. Aquele garoto o Jackson, se importa mesmo com ele. E espero que se eu morrer nessa operação ele cuide do Bambam. Ele merece tudo de bom e precioso. Alguém forte como ele...

- Merece muito mais do que ser só meu namorado...

Pego um táxi e num instante já estou em frente a faculdade. Corro ente os corredores e vou direto para a sala dos professores. Olho ao redor, mas não a vejo.

- Com licença, mas onde está a professora Goo Hara-nim? – Pergunto a um dos funcionários.

- Desculpe policial Park, mas ela acabou de sair e parecia muito nervosa. – Será que ele sabe que eu descobri? Não! Isso é impossível.

- Ok, obrigado. Ela por acaso disse para onde ia? – A mulher balança a cabeça negando. – Está bem, obrigado mais uma vez.

Corro em direção a jardim na esperança de conseguir alcança-la. Olho ao redor. Vamos, você não deve ter ido tão longe! Cadê você desgraçada? Enfim avisto alguém de jaleco indo em direção norte, deve ser ela! Começo a segui-la. Em um determinado momento ela para e pega seu celular. Me aproximo mais um pouco.

- Sim, sim oppa! Ah tudo bem, ninguém descobriu ainda...sim eu fiz bom uso da arma que você me deu, talvez o idiota do Bambam não morra, mas com certeza o bebê dele está morto agora... – O que? Ela que atirou no Bambam?

Sinto uma imensa raiva me invadir. Eu vou matar ela! Matar essa desgraçada com minhas próprias mãos se for preciso. Levo minha mão até a arma em minha cintura, mas logo paro. Se eu a matar agora ela não vai pagar pelo seu crime. Argh! Eu sei que ela não merece essa minha misericórdia, mas vou agir de acordo com as regras, quando a prender vou garantir para que não saia nunca mais da prisão!

- Sim eu vou até aí, o Jackson já chegou? E a Youngji? – Mas o que merda está acontecendo? Ela desliga e começa a andar novamente radiante. Melhor segui-la, este cara com quem ela estava falando não me parece certo. Qual a relação deles com o Jackson e a Youngji?

- Só espere mais um pouco Bambam, eu vou te vingar com certeza, eu te prometo!

Segui-a ate chegarmos em uma mansão. Eu não podia entrar pela porta da frente, então como o bom policial que sou, eu invadi. Tive que pular um enorme muro e quase quebrei minhas pernas com o impacto de meu salto. Me escondi entre os arbustos pensando na melhor forma de entrar sem ser percebido. Mas depois de uns três minutos observando o local eu percebi que não haviam muito seguranças, na verdade, o local parecia abandonado, achei mais estranho ainda.

Sai do meu esconderijo e fui sorrateiramente até uma das várias janelas da casa. Pensei que teria que quebrar a janela, mas antes verifiquei a tranca.

- Está aberta! – Pulei para dentro sem fazer barulho. É como se estivessem esperando que alguém entrasse. Estreitei meus olhos. Tem alguma coisa acontecendo aqui. Ouvi a voz de Goo Hara e logo tratei de me esconder. Vi-a subir as escadas e não tardei em segui-la de novo.

- Isso está para ficar interessante. – Digo e saco minha arma.

POV- Jinyoung- OFF

POV- Youngji – ON

-O que você quer dizer Jackson? Por que trouxe o Heechul oppa aqui? Pode me dizer o que está acontecendo? – Começo a tremer. Isso não está saindo como o planejado. Leeteuk vai até Heechul e segura seu rosto. É como aquele pesadelo que eu tive.

- Ora vejam só quem está aqui. A quanto tempo Heechul, sentiu minha falta?

- Sei de quem você deve estar sentindo falta agora. Donghae certamente deve estar sentindo muito calor agora. – E meu oppa cospe no rosto de Leeteuk, meu peito gela na hora.

- Corajoso como sempre, vamos ver por quanto tempo. – Ele diz limpando o rosto. De repente sua postura muda e eu não tenho nem reação quando meu oppa é atingido por um soco na barriga.

- Pare! – Grito. – Jackson me diga o que está acontecendo agora mesmo, ou eu juro que atiro em você também!

- Youngji eu...

- Você não percebeu ainda garota? Ele está te traindo, ele escolheu te trair! – Olho de Leeteuk para Jackson.

- Isso é verdade? – Jackson abre a boca para falar, mas muda de ideia e franze o cenho.

- Youngji está tudo bem, você tem que sair daqui. – Meu oppa fala.

- Ninguém vai sair daqui Heechul, pelo menos vocês dois não.

- Jackson solta o Heechul ou eu juro que...

- Que o que garota? Não está vendo? Você não tem mais saída. – Então Leeteuk tira uma faca do bolso e coloca no pescoço de Heechul. Eu congelo.

- Pare, pare agora! Pare por favor, eu faço qualquer coisa, mas por favor Leeteuk... – Então todos ouvem ruídos vindo do corredor e logo depois uma imagem de jaleco aparece na porta. Mas é a...

- Goo Hara noona? – Jackson pergunta.

- Olá meu amor! – Ela diz e corre até Jackson tomando seu rosto e lhe dando um beijo. Então é isso? Era tudo uma armação para me trazer ate aqui? Jackson? Goo Hara? Todos?

- Seu desgraçado! – Grito para Jackson. – Você é pior do que eu imaginei Jackson, um merda sem coração! Eu odeio você! Eu confiei em você, eu me entreguei a você! E para que? Para que você me apunhalasse pelas costas? Não vai sair ileso dessa, mesmo que eu morra você vai comigo...

- Sim, sim, drama. Agora eu acho melhor você abaixar essa arma antes que minha mão escorregue no pescoço desse garoto... – Olho no rosto de cada um. O que posso fazer, o que?

- Senhor os materiais já estão preparados. – Então dois homens entram no quarto.

- Shownu? – Levanto as sobrancelhas.

- Olá Youngji, a quanto tempo não nos vemos? – Eu já deveria saber que ele traria seus capangas.

- Mark! – Eu digo seu nome com o maior desprezo possível. Outra pessoa que me traiu. Ele olha para o chão como se estivesse envergonhado.

- Ora, vocês já se conhecem? Que ótimo, assim não preciso fazer apresentações. Agora vamos lá?

- Vamos lá? Para onde? – Pergunto enquanto sou presa pelos meninos e tenho a arma arrancada de mim.

- Para o meu esconderijo secreto. – Não! Droga! Olho para Heechul e ele está aterrorizado. Ele não pode ir lá, vai acabar entrando em colapso!

- Oppa, oppa! Quando chegar a hora eu posso acabar com ela? – Goo Hara pergunta toda radiante para Leeteuk.

- Desde quando vocês se conhecem? – Pergunto enquanto eu e meu oppa somos arrastados.

- Ele veio até mim me oferecendo uma oferta, que no caso era eliminar todas as pessoas que estavam me atrapalhando, e vejam só, ele está cumprindo a promessa! – Ela pula batendo palmas.

- Pena que ainda continua não sendo boa de cama. – Eu sorrio sarcástica. Ela se aproxima de mim e me encara com raiva.

- Está muito confiante para alguém que está prestes a morrer, não acha?

- Não tenho medo de você!

- Deveria! – Ela sorri e tira uma arma do jaleco e encosta na minha testa. O metal frio me faz ter um arrepio. – É melhor você não me provocar querida.

- Onde você arranjou essa arma Goo Hara? – Pergunta Jackson depois de muito tempo calado. Acho que a culpa está o corroendo. Grr!

- Leeteuk oppa me deu de presente, veja não é linda? – Ela diz e deposita um beijo na arma. Ela não parece estar em seu juízo perfeito. Engulo em seco, tenho que pensar em algo ou então eu e meu oppa vamos mesmo morrer. O que faço, o que faço?!?

- Youngji-ah! – Mark sussurra no meu ouvido. Olho para os lados verificando se ninguém percebeu nossa interação.

- O que? O que quer seu traidor, eu te...

- Você pode me odiar depois, ouça, me desculpe por tudo, ok? Eu não quero te ver morta, posso ter feito coisas que não me orgulho, mas quero consertar as coisas com você...

- E o que você tem em mente? – A essa altura nós já estamos no quintal, o que é bom, pois está escuro.

- Fique esperta, a um certo momento eu vou distraí-los, nesse momento você tem que pegar seu oppa e dar o fora daqui, entendeu? – Olho para os lados. Ninguém percebeu nada ainda. Balanço levemente minha cabeça concordando.

- Por que está fazendo isso? – Tento olhar para ele, o que é meio difícil já que estou um pouco imobilizada por suas mãos.

- Sei que agora deve ser difícil de acreditar, mas eu gosto mesmo de você Youngji! – Volto a olhar para a frente atordoada.

- Espero que não seja mais uma de suas mentiras. – Sussurro desconfiada.

- Confie em mim! – Ele diz. Bem, que outra escolha eu tenho?

Finalmente chegamos na passagem, o local onde isso tudo teve um começo. Sinto um arrepio só de pensar em entrar lá novamente. Imagine como está meu querido oppa! Olho para ele e mesmo no escuro consigo ver sua expressão assustada. Deus! Espero que esse plano do Mark funcione, ou do contrário estamos ferrados!

Entramos no local e a cada passo que dou meu medo aumenta. Jackson joga meu oppa em minha direção e eu o amparo. Goo Hara está com a arma apontada para nós, assim como Shownu.

- Senhor Leeteuk-ssi, será que eu posso ter alguma diversão antes de mata-los? – Pergunta Shownu com um sorriso de lobo. Arregalo meus olhos. Argh!

- Não! – Heechul fala se pondo à minha frente.

- Está tudo bem oppa. – Eu digo e o puxo para mais perto. Olho para Mark apreensiva.

- Ninguém vai tocar nela além de mim! – Leeteuk fala ríspido e Shownu se encolhe. – Agora venha aqui garota.

- Vá para o inferno! – Ele me olha indiferente.

- Jackson traga-a ate mim. – Jackson que e antes olhava para o chão pensativo sobe seu olhar para mim e depois olha para Leeteuk.

- O que disse? – Leeteuk se vira para Jackson.

- Traga-a logo!

- Não! Não por favor, deixe ela ir Leeteuk, por favor eu te imploro. – Meu oppa tenta me segurar, mas Jackson me puxa bruscamente.

- Me desculpe. – Ele sussurra para mim.

- Enfie suas desculpas no cu! – Digo sem nem ao menos olhá-lo.

Leeteuk me segura pelo braço e me olha nos olhos. Eu tento, tento mesmo me sentir menos aterrorizada, mas se torna muito difícil com ele me olhando assim.

- Vamos começar a diversão querida filha? – Ele diz apertando meu braço. De repente ele pega dos materiais à sua frente um alicate. Meu coração acelera.

- Pare Leeteuk! – Olho para trás. Meu Deus!

- Vamos começar por um dedo, o que acha? – Arregalo meus olhos. Ele coloca minha mão na mesa enquanto Shownu me segura por trás

- Não! – Eu falo começando a me desesperar. – Me solta! Me solta!

- Ah! Eu gosto quando você me implora! – Leeteuk diz e posiciona o alicate no meu dedo mindinho. Ai meu Deus! Meu Deus!

- Para, para me solta! – Tento me debater, tento puxar minha mão, mas Shownu me imobiliza.

- Leeteuk pare! – Escuto meu oppa dizer.

- Isso é como música para meus ouvidos. – Ele diz então o sinto pressionar o alicate. De repente sinto um calor se espalhar por minha mão e descer escorrendo pela mesa, depois a dor vai crescendo e expirais perturbadoras pela minha mão e braço. Não consigo evitar soltar gritos.

- Meu Deus! Ai meu Deus! – Digo chorando.

- Seu monstro, solte-a agora, solte-a ou eu juro que mato você! Eu vou matar você Leeteuk!

Mark, se você realmente for me ajudar é melhor começar agora! Eu penso.

- Que tal mais um dedo? – Arregalo meus olhos e tento me soltar.

- Não, não, por favor! – Tento me soltar enquanto Leeteuk pega uma faca de cerra.

- Acho que esta daqui está meio cega. – Ele diz rindo. E coloca a faca em cima do meu polegar.

- Não! – Eu grito e escuto risos da parte de Goo Hara, Leeteuk e Shownu.

Então algo acontece. Escuto um tiro e a pressão que Shownu me fazia some. Consigo puxar meu braço e caio sentada no chão. Olho para a entrada da porta e vejo alguém que me parece familiar.

- Todos com as mãos para cima! – Então eu o reconheço, esse é o...

- Policial Park! – Me levanto como posso e vou até meu oppa que rasga um pedaço de sua roupa e enrola na minha mão ferida. De repente sinto cheiro de fumaça, olho para fora da sala de tortura e vejo a casa pegando fogo. Era essa a distração que Mark estava falando? Boa!

- Vocês estão bem? – O policial Park pergunta a nós enquanto aponta a arma para o resto do pessoal.

- Estamos sim, mas como conseguiu nos achar? O que estava fazendo aqui? – Pergunto sem folego.

- Tive que resolver um caso...não sabia que iria te encontrar tão cedo Youngji. Parece que ainda tem problemas com o seu pai! – Ele exclama e me ajuda a ficar de pé.

- É parece que sim! – Ele volta a encarar os outros.

- Que decepção Jackson!

- Hyung eu posso explicar!

- Bem, eu não quero ouvir. Como pode se juntar a esses dois? Você ao menos sabe que foi a Goo Hara quem atirou no Bambam? – Jackson parece atordoado por um momento.

- O que?

- É parece que não sabia mesmo...

- Isso é verdade Goo Hara? – Ela olha de nós para Jackson.

- É c-claro que não pudim! – Ela grita nervosa e do nada aponta a arma para nós.

- Droga! – Jinyoung hyung exclama e Goo Hara começa a atirar. Saímos correndo dali.

- Temos que sair daqui! – Fala Heechul oppa.

- Não podemos passar pelos portões, há guardas lá! – Eu digo. De repente Jinyoung solta um gemido. – O que? O que foi?

- Acho que fui atingido. – Ele diz e passa a mão pela lateral de seu corpo revelando o local encharcando de sangue.

- Ai meu Deus oppa! – Me desespero. Escuto mais tiros e algo passa zunindo perto do me ouvido. Seguro na cintura de Jinyoung Junto de Heechul e corremos para o muro.

- Você tem que subir! – Eu falo rápido.

- Vocês? Como assim vocês? – Heechul pergunta.

- Eu tenho que achar o Mark!

- Está ficando louca? Ele não é confiável!

- Ele nos ajudou oppa, ele causou aquele incêndio e eu tenho que encontrá-lo, ele pode estar lá dentro ainda! – Digo e pego a arma de Jinyoung.

- Mas você pode morrer! – Ele grita se mexendo um pouco demais e Jinyoung protesta.

- Eu sei! – E ponho a mão em seu rosto. – Não esperem por mim.

E saio correndo em direção a casa. Quando abro a porta sinto o bafo quente do fogo. Imediatamente ponho a mão no nariz, a fumaça tomou conta do local. Sei que é perigoso, mas...

- Mark! Mark! – Começo a gritar seu nome. Não tenho tempo de procurar em todos os cômodos!

- Youngji! Youngji saia! – Escuto sua voz e tento identificar de onde ela veio.

- Onde você está?

- Saia daqui! – Então o vejo do outro lado, abro um sorriso aliviado.

- Venha! – Grito. Ele corre, mas então do nado ele cai de joelhos. O que? Olho além de Mark e Goo Hara está com a arma apontada para ele. Essa vadia atirou nele!

- Mark! – Corro entre as chamas e me ponho ao seu lado. Ai droga!

- Houston temos um problema. – Ele diz e tosse.

- Não é hora de brincadeiras garoto! – Protesto e tento levanta-lo. – Vamos me ajude! Quer morrer aqui?

- Vocês não vão a lugar nenhum! – Leeteuk aparece juntamente com Jackson.

- Droga! – Nos levanto e desajeitadamente corro até a porta.

- Parem! Eu vou atirar! – Escuto Goo Hara dizer, mas não diminuo meus passos.

- Vamos, vamos! – Digo ofegante. Então escuto mais um tiro e fecho os olhos esperando o impacto da bala.

- Droga! – Abro os olhos e vejo Mark a minha frente. De onde estou posso ver o novo ferimento da bala.

- Não! – Digo e vou ate ele que cai no chão. Não, não!

- Youngji!

- Oppa não, por favor não morra! – Começo a chorar, não pode acabar assim!

- Youngji...me desculpe! M-me desculpe...

- Pare, não precisa se desculpar! – Seguro sua mão e dou um beijo em sua testa. – Você vai ficar bem.

- Você é tão linda garota. – Ele diz sorrindo. – E-eu te am... – Então ele para de falar e sua mão se afrouxa na minha.

- Mark? MARK? Meu Deus! Mark acorda, não morre por favor! Oppa! – Me desespero e começo a balança-lo. Não!

- Oppa temos que sair daqui este lugar vai desabar! Deixe-os aqui, eles vão morrer queimados! – Ouço Goo Hara dizer.

- Não! Eu mesmo quero matá-la.

- Então fique e morra sozinho! Vamos Jackson! – Ela segura em Jackson e tenta o puxar, mas ele se solta e diz algo que não consigo ouvir, então Goo Hara sai correndo porta afora.

- Youngji. – Leeteuk diz e começa a vir até mim. Olho uma última vez para Mark e depois saio correndo para a porta, mas o fogo me impede de passar direto e quando percebo os escombros fecham minha passagem.

- Era só o que me faltava! – Corro em direção as escadas e quando chego perto delas elas desabam a minha frente. – Porra!

- Está sem saída querida! – Ele diz e se aproxima. Olho para Jackson.

- Isso tudo e culpa sua! Por que não me obedeceu? – Ele faz uma careta.

- Eu não tive escolha! Leeteuk ameaçou matar minha mãe se eu não te entregasse a ele. Desculpe Youngji! – Isso faz meus olhos piscarem.

- Por que não me disse antes? Eu teria dado um jeito Jackson! – Ele se encolhe com meu grito.

- Agora chega de enrolação. – Leeteuk fala e corre em minha direção. Ele me puxa pelo braço e me dá um soco no rosto caio no chão e tento me levantar, mas ele chuta minha barriga me deixando sem ar.

- Eu vou te matar sua puta! – Ele tenta avançar em mim, mas consigo o chutar para longe. Ele limpa o sangue do nariz e sorri. Ele está fora de si.

- Me deixe em paz seu monstro! – Grito e tento me levantar, mas ele pisa na minha mão machucada e eu grito. Leeteuk puxa meu cabelo e posiciona sua faca em meu pescoço.

- Agora eu vou regar o chão com seu sangue, desgraçada! – Fecho os olhos. É o fim!

- Não! – Escuto a voz de Jackson e o peso que Leeteuk fazia em mim some. Me levanto cambaleante e observo os dois brigarem pela posse da faca. O que eu faço?

Avanço em Leeteuk que está ganhado a batalha e puxo-o para trás. Então ele levanta furioso e branda o braço da esquerda para a direita. Olho para baixo a tempo de ver o rasgo em minha blusa se abrindo e revelando um corte em mim, não muito fundo, mas ainda assim dói. Me abaixo pondo a mão no ferimento enquanto Leeteuk ri.

- Ei disse que você ia morrer pelas minhas mãos Youngji! – Está muito mais difícil de respirar agora. Minha visão está ficando embaçada. Caio deitada e olho para Jackson que se levanta e quebra um jarro qualquer. Ele corre em direção a Leeteuk e o apunha-la pelas costas.

- Não, você que vai morrer agora! Idiota! Ninguém nunca ameaça minha família! – Leeteuk olha para mim perplexo e eu vejo a vida sair dele e ele cair no chão inerte sangrando. Fecho os olhos e suspiro.

- Acabou! – Jackson corre ate mim e me põe eu seus braços.

- Temos que sair daqui! – Balanço minha cabeça.

- É tarde demais, mesmo que eu saia já perdi muito sangue...você tem que sair Jackson...

- Não vou te abandonar agora, depois de tudo que eu fiz, tenho que te compensar Youngji! – Ele fala desesperado. Ponho a mão em seu rosto.

- Você já fez o suficiente. – Digo com a voz fraca. Percebo algumas lágrimas se formando em seus olhos. – Você tem que sair daqui Jackson!

- Não, eu não vou te deixar! – Agora eu estou chorando.

- Você tem que me deixar Jackson! Não há mais salvação para mim... por favor...

- Não, eu nã... – Então com minhas últimas forças eu capturo seus lábios. Aprecio cada sensação que ele me proporciona. Seu gosto se misturando com nossas lágrimas.

- Você tem que viver Jackson, eu não sabia ao certo e ainda não tenho certeza, mas sinto algo a mais por você, não sei se é amor...então eu só irei dizer que você fode muito bem... – Digo rindo e logo me arrependo disso.

- Pare não diga isso nós vamos sair daqui. – Ele me levanta e eu gemo, ponho meus braços ao redor de seu pescoço enquanto ele anda pelo local tentado achar uma saída. Inspiro e consigo sentir seu perfume através da fumaça. Suspiro.

- Diga ao meu oppa que eu o amo.

- Youngji? – Então minha visão começa a ficar escura, meus membros ficam dormentes e finalmente a escuridão me engole.

POV- Youngji – OFF

E tudo isso aconteceu a dois anos atrás, mas posso me lembrar como se fosse ontem. O calor do fogo o fedor de fumaça parece que continua impregnado no meu nariz. Nunca me esqueci dela em nenhum momento. Ainda posso sentir o calor de seu sangue, de seus lábios as vezes quando estou dormindo.

Naquele dia eu consegui sim achar uma saída daquele inferno, mas depois de muito tentar acorda-la eu percebi que eu a tinha perdido. Ela estava morta. Não pude me redimir por meu erro. Muitos tentaram amenizar minha culpa dizendo que eu estava sem saída. Não é verdade...

Naquela mesma noite, Goo Hara foi presa e confessou ter tentando matar o Bambam, além de ter matado o diretor Siwon. Quando perguntada por que de ela fazer isso ela disse que eles estavam tentando a separar de mim. Goo Hara está agora numa instituição de reabilitação, considerada doente mental.

Ouvi dizer que Bambam e Jinyoung se casaram e estão muito felizes. As vezes eles me contatam para saber se estou bem. Eu digo que sim, mesmo com toda as nossas brigas Bambam continua sendo o meu melhor amigo.

Aquele Youngjae, que safado! Está namorando com dois homens e pelo que eu soube ele teve um bebê, na verdade teve gêmeos. Todos do Jaebum! Achei mesmo que seria do amante quando me contaram, eu estava enganado. Eles se chamam Choi Sarang  e Kim Jaeyeom. Choi veio do sobrenome do Youngjae e o Jaeyeom é uma mistura do nome de seus dois homens. Eles estão felizes juntos.

Heechul hyung abriu um restaurante e ele é a pessoa que mais me visita. Quase sempre ele chama todo mundo para ir até sua nova casa e almoçar. Ele está superando. Minha mãe milagrosamente acordou e meu pai parece que tomou vergonha na cara, estamos mais próximos que antes, claro ainda temos nossas diferenças, mas nada que não conseguimos resolver.

A boate em que a Youngji trabalhava foi devolvida ao seu verdadeiro dono, renovada e no dia de seu velório todos apareceram, todos choraram sua perda. Um cara chamado Wonho apareceu e me abraçou sincero, me agradecendo por ter tentando salva-la e disse que todos iriam sentir muito a falta dela. Realmente, também ainda sinto a falta dela.

E eu? Bem, eu só tento seguir em frente. Sempre tentando superar minha culpa.


Notas Finais


Wontt gente, acabou. Espero que tenham gostado. A todos que favoritaram, que comentaram e até mesmo os meus leitores fantasmas, muito obrigada por terem me acompanhado até aqui. Vocês são demais. Ate uma outra vez.
Bjs de chantilly da tia Liss.


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