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História Meu crime é você. - Agora eu sei o seu segredo.


Escrita por: Lissana_Clark

Notas do Autor


Gente eu chegueiii! Atrasei? Atrasei! Mas enfim estou de volta, desculpem minha demora meus queridos ><
E como sempre....
Espero que gostem e desculpem erros.

Capítulo 9 - Agora eu sei o seu segredo.


Fanfic / Fanfiction Meu crime é você. - Agora eu sei o seu segredo.

POV – Youngji – ON

Tem alguma coisa errada! O que é isso que estou sentindo? A morte é assim então? Mas, por que eu...?

Abro os olhos como se alguém tivesse me puxado da escuridão. Tenho certa dificuldade para me acostumar com o que está acontecendo. Tenho que fechá-los e abri-los para assim conseguir ver melhor. Mas que porra...?

- Jackson? – Ele parece surpreso. Olho para meu corpo. Mas o que está acontecendo?

- Youngji-ah... eu só...não é o que você está pensando! – Como ele ousa? Como ele ousa tocar em mim enquanto ainda estava inconsciente?

Mas então lembro do meu sonho. Aquilo foi horrível, e pensar que isso pode realmente acontecer... eu...!

- Youngji eu sinto muito! Não sei o que deu em mim...! – E se Leeteuk realmente nos encontrar? Ele poderia fazer o mesmo que no meu sonho? Preciso falar com meu oppa! Quero ter certeza de que ele está bem! Tento mexer os braços, mas então percebo que Jackson ainda está me segurando.

- Me solta! – Eu grito para ele que o faz. Me levanto meio cambaleante da cama e vou até a minha mesa onde está o meu celular.

- Youngji, sério, me desculpa! Eu não pretendia fazer nada! – Disco com dedos trêmulos o número de Heechul. Por favor esteja bem! Por favor atenda e esteja bem!

- Youngji calma, você está muito agitada! – Jackson vem até meu lado e segura meu braço tirando o telefone de perto de mim. O que esse idiota pensa que está fazendo?

- Me solta! O que está tentando fazer? Quer mais uma oportunidade para tentar me estuprar? – Grito enquanto me solto dele. Isso não é normal de mim. Eu normalmente sou muito calma, mas esse sonho maldito...! Tento respirar devagar e me acalmar.

- Youngji calma! – Jackson tenta chegar perto de mim de novo, mas eu logo me afasto dele.

- Não me toque! Não chegue perto de mim! Escute aqui, eu nunca, nunca na minha vou transar com você, entendeu? Eu não quero mais ficar a um metro de você, seu repugnante de merda! – Despejei toda minha raiva misturada com medo nele.

Tomo o celular de suas mãos e resolvo que ficar aqui hoje não é mais uma boa ideia. Contorno Jackson e vou até minha cômoda pegando algumas roupas que precisarei durante o resto do final de semana. Me recuso a ficar aqui, no mesmo local desse estuprador!

- O que está fazendo?

- Arrumando minhas coisas, não está vendo?

- Você não pode sair desse jeito! – Ele vem ao meu lado e tenta me parar, mas eu empurro ele para longe.

- Qual é o seu problema? Eu tentei, eu realmente tentei não te incomodar, mas eu sou uma pessoa particularmente problemática...

- Não é isso, espera Youngji... – Ele tenta me segurar de novo.

- Não! Você mesmo disse, que eu era uma vadia... e quer saber Jackson? Você tem toda razão! Agora sai da minha frente, eu ainda preciso trabalhar hoje, você está me atrasando.

- Youngji por favor, me deixa explicar! – Ele parece meio desesperado, mas no estado em que estou eu não consigo sentir nada além de raiva. Raiva dele, raiva de Leeteuk, raiva de Shownu e principalmente, raiva de mim e quando percebo lágrimas involuntárias descem por meu rosto.

- Eu não quero ouvir. Eu quero distancia de você... – Então Jackson paralisa no lugar e eu consigo enfim sair do nosso quarto.

Mas que inferno foi isso? Por que meu coração não consegue se acalmar? Eu preciso me recompor antes de chegar... no apartamento ... mas que droga? Por que não consigo parar de chorar?

- Por que nada dá certo para mim? – Corro por entre os corredores da faculdade e logo chego na saída, paro um instante apenas para respirar depois continuo minha corrida desgovernada.

Quando estou na metade do caminho lembro de um fato realmente importante. Olho para baixo.

- Esqueci de por meus sapatos. – E começo a rir de mim mesma. Uau! Como eu posso ser tão estranha? Me abaixo para analisa-los e percebo que há pequenos cortes nas solas.

- Aish! Como eu vou trabalhar desse jeito? – Me sento no meio fio para analisa-los melhor. Enquanto faço isso não posso deixar de pensar no que quase aconteceu naquele quarto. Eu não acredito que ele ia me estuprar! Que ódio! E justamente hoje que eu estava no meu maravilhoso humor! Solto um longo suspiro.

- O que eu vou dizer ao meu chefe? – As lágrimas ameaçam cair novamente. Mas que droga! Talvez teria sido melhor se aquele sonho... não! Pelo amor de Deus! O que eu estou pensando?

- Está tudo bem Youngji, não aconteceu nada! Você está bem, seu oppa está bem! Você conseguiu entrar na faculdade, você está indo bem no seu emprego... então chega de resmungar a vida! – Limpo as linhas salgadas do rosto e me ponho de pé. Estes cortes não são nada demais! Isso! Seja positiva!

Quando começo a andar novamente ouço uma buzina de carro a minha esquerda. Ao olhar para o lado percebo que é Mark oppa.

- Você quer uma carona? – Ele olha para mim de cima a baixo e para nos meus pés. – O que aconteceu com você? Onde estão os seus sapatos?

- Eu esqueci. – Digo indo em direção a ele. – Não sabia que você tinha carro.

- Eu consegui uma grana, mas esse não é o assunto principal, como foi que você conseguiu esquecer os sapatos? – Ele me pergunta com um sorriso debochado no rosto.

- Bem, umas coisas aconteceram e eu tive que sair às pressas... – Digo olhando para o outro lado enquanto começamos a nos mover.

- Que tipo de coisas? – Nossa! Ele não vai deixar isso para lá não?

- Tipo: meu colega de quarto é um imbecil. – Minha voz sai mais raivosa do que eu pretendia.

- O que foi que ele te fez? – Olho para Mark. Impressão minha ou ele está com raiva?

- Nada demais, está tudo bem agora. – Tento mudar de assunto, até porque eu não quero nunca mais falar sobre isso.

- Não Youngji, não está! – Ele grita batendo o punho no volante de repente e me assustando.

- O que foi? Por que você está gritando agora? Eu já disse que está tudo bem Mark! – Então ele vira para o lado bruscamente e estaciona o carro. Meu Deus! Que susto!

- Por que caralho você não está facilitando as coisas? O que tem demais em você me dizer o que aconteceu? – Não pude deixar de revirar os olhos.

- Porque eu não estou afim de falar sobre isso oppa! Que saco! – E porque eu não quero sair por aí dizendo que quase fui estuprada. Que horror!

- Mas você vai me dizer... por favor? – Eu olho de novo para ele e sua expressão voltou a suavizar. Droga! Malditos olhos de gato!

- Tá bom! Aconteceu que Jackson estava se aproveitando de mim enquanto eu estava dormindo, sorte a minha que eu consegui acordar antes que ele conseguisse fazer algo a mais do que só me apalpar. – Digo e um calafrio percorre meu corpo. Que nojo!

Um silencio estranho se instala no carro e eu tenho que olhar para Mark.

- O que você disse? – Meus olhos reviram de novo.

- Exatamente o que você ouviu Mark! Mas como eu disse já está tudo bem agora. – Vejo meu oppa fechar os olhos e respirar profundamente.

- Eu vou matar esse desgraçado! – Então ele liga o carro e faz menção de dar a volta em direção a faculdade.

- Não vai não! Vai me deixar em casa, se acalmar e depois transar comigo! – Eu digo dando um tapa nele. – Se recomponha!

Ele volta para a direção de minha casa. Seus punhos estão fechados com tanta força em volta do volante que suas juntas estão começando a ficar brancas.

- Então quer dizer que vamos transar hoje? – Ele me dá um sorriso de lobo, mas eu sei que ele ainda está puto.

- Se você quiser, sim!

- Eu sempre quero transar com você.

- Eu sei. – Mudar de assunto. Missão concluída!

- Eu vou fazer você gritar hoje! – Ele diz e acelera o carro na escuridão da noite.

Quando cheguei em casa, meu oppa estava sentado no sofá da sala assistindo TV. Ele veio correndo me dar um abraço de urso e logo foi perguntando o que tinha acontecido com meus pés.

- Eu tive que sair correndo da faculdade e acabei esquecendo de colocar os sapatos. – Ele cruza os braços em frente a mim.

- Acho que você está precisando de um psicólogo. – Então é a minha vez de cruzar os braços.

- Acho que você está precisando de uma surra! De qualquer forma, onde está a caixa de primeiros socorros mesmo?

- No depósito! – Ele grita se jogando no sofá novamente.

Voltando para a sala eu tive que esterilizar as feridas com álcool e ainda enfaixar meus pés. Doeu tanto!

- Tem certeza de que você vai conseguir trabalhar hoje? Não é melhor ficar em casa, juntinho de mim? – Eu paro de prestar atenção no meu trabalho e olho para meu oppa que está fazendo bico. Aigoo!

- Você sabe que eu não posso. Além do mais, eu marquei hora com o Mark oppa hoje.

- Mark?!? – Argh! Lá vem! – Youngji eu já disse que não gosto desse cara!

- E eu posso saber por quê? O que Mark fez para você odiar ele tanto assim?

- Nascer é um ótimo exemplo do que ele me fez.

- Oppa você não está apenas com ciúmes? Pelo amor de Deus! Ele é um dos meus melhores clientes, não posso simplesmente parar de transar com ele só porque você quer. Isso é nosso ganha pão!

- Argh! Está bem! Mas você pode pelo menos me prometer de tomar cuidado quando estiver com ele?

- Isso sim, eu posso fazer! Agora se me der licença, eu tenho que ficar Diva.

- Mas você já é... – Ele diz olhando para o lado. Aigoo! Ele fica tão fofo quando está com “raiva”.

Termino de me arrumar em instantes, mas antes de ir deixo umas instruções para meu oppa. Aquele pesadelo me deixou mais paranoica ainda.

- Oppa não abra a porta para ninguém além de mim e Wonho oppa, entendeu?

- Entendi sim.

- Ligue para mim se você achar que alguma coisa está errada, ok?

- Ok!

- E também... espera um pouco, estava bem aqui... achei! Toma. – Tiro da bolsa um spray de pimenta.

- Use se achar necessário.

- Porque você está assim hoje? – Reviro meus olhos.

- Algum problema em se preocupar com meu oppa?

- Não senhora. – Ele diz fazendo bico.

- Então até mais tarde resolvi passar esse final de semana com você. – Ele dá um pulo de alegria e me dá um beijo estalado no rosto.

- Tchau oppa!

- Tchau!

Para não ter que ficar com os pés mais machucados ainda optei por colocar umas sapatilhas bem confortáveis. Nada de salto para você hoje dona Youngji!

Quando chego na minha (não mais tão querida boate) Wonho oppa vem logo me receber.

- Onde você estava? Você já foi chamada umas quinze vezes Youngji! Até parece que eles estão em época de acasalamento!

- Calma eu já cheguei, por que você está de mau humor? – Wonho olha para mim arrependido e encolhe os ombros.

- Me desculpe, eu não deveria estar jogando minha raiva em você...é só que, meu namorado terminou comigo hoje.

- Oppa eu sinto muito. – Digo passando a mão por suas costas. – O que o Hyungwoo disse dessa vez? Nossa que saco hein! Ele sabe que isso é seu trabalho, trabalho este que paga as contas dele, quero dizer pagava...

- Mas Youngji eu não posso parar de pagar, ele não tem trabalho, como vai sobreviver? – Mas que merda de absurdo é esse que eu estou ouvindo?

- Vai parar de pagar sim! Onde já se viu Wonho? Ele é seu ex e nada mais que isso! Agora pode parar de fazer bico e mexer essa raba, anda que tem muita gente aqui que mataria para ter seu corpo só para eles. Se valorize, você é da elite meu amor, você pode tudo! – Wonho abre um sorriso amarelo.

- É. Acho que você tem razão!

- Não ache meu querido, eu sempre tenho razão! Agora vamos ter um pouco de orgia hoje.

Caminhamos até o centro da pista de dança e começamos a nos mover. Quando percebo, metade das pessoas que ali estão param o que estão fazendo para nos observar.

Wonho e eu fazemos movimentos sensuais e ao mesmo tempo sugestivos. Eu não estou nem aí para esse bando de carniceiros, hoje eu quero descarregar toda a minha frustração! Seguro no pescoço do meu oppa e lentamente vou descendo até ficar na altura de sua cintura, me viro de costas para ele e quando subo faço questão de esfregar meu traseiro no seu pênis que já está começando a ficar duro.

Ele segura na minha cintura e eu levo meus braços até sua nuca. Desse modo ele está com o caminho livre para o meu pescoço. Wonho encosta seu nariz no meu ouvido e inspira profundamente. Seu hálito quente me faz ter um tremor inesperado e eu quase solto um gemido de prazer quando ele começa a chupar o meu lóbulo e morde-lo.

Nós já estamos completamente suados. Alguém me estica uma bebida e sem pensar duas vezes eu a pego e viro em um só gole continuando minha esfregação com meu oppa. A um certo ponto eu não estou mais conseguindo segurar a minha vontade de beijar alguém, então de súbito volto a me virar para Wonho e tasco um beijo molhado nele que me corresponde de volta. Travamos uma batalha lingual que faz minhas pernas tremerem.

Quando percebemos que estamos excitamos ao limite, cada um dá uma piscadela para o outro e seguimos em direções diferentes. Não precisei dar nem ao menos quinze passos e já fui abordada por homens querendo uma hora, ou mais de uma hora, comigo. Entre a multidão de caras que estava ao meu redor, percebo um alguém familiar e logo abro um sorriso.

- Eu disse que faria você gritar hoje e eu vou cumprir isso! – Ele diz tentando segurar o meu braço.

- Como você pode ver Mark, há uma fila de espera para ficar comigo...

- Eu estou pouco me fodendo para esta fila. – Ele segura no meu braço de novo e mais uma vez eu me solto.

- Então você sabe como as coisas são, terei que cobrar mais caro, amigos, amigos, negócios a parte!  – Eu sei, eu sei. Não adianta pensar: “ nossa, que puta”. Eu sou uma puta.

- Eu pago o quanto você quiser! Agora vem logo, aquele seu showzinho com o Wonho expandiu meu pau a ponto de explodir... – Ele diz me arrastando enquanto ouço alguns protestos a minha volta.

- Eu volto daqui a uma hora rapazes, não se preocupem, hoje eu estou disponível até de manhã. – Dito isso uma salva de palmas é dada e eu não consigo segurar o riso. Eu sei, é repugnante, mas eu adoro ser o centro das atenções. No meu trabalho, é claro!

Sou puxada até um dos vários quartos que a boate possui e jogada de uma forma nada gentil em cima da cama. Mark deve estar nadando na grana. Esse é um dos lugares mais caros do local, mas não irei cortar o clima fazendo perguntas desnecessárias.

- Hoje eu quero testar umas brincadeirinhas no sexo. – Ele diz e sou obrigada a prestar atenção no que ele está fazendo.

- O que você planeja para hoje? – Ele se volta para mim. Uma vela acesa em uma das mãos e uma corrente na outra. Franzo meu cenho.

- Eu quero amarrar você e trepar enquanto derramo a cerra desta vela no seu corpo. – Por um momento parece que minha mente se esvaiu de qualquer pensamento e eu tenho que piscar várias vezes para assimilar o que acabei de ouvir.

- O-o que você disse?

- Eu falei que faria você gritar hoje. Confie em mim, isso não vai doer tanto no calor do momento, até porque você estará concentrada apenas na força em que socarei sua buceta. – Ele diz dando de ombros. Desde quando machucar os funcionários se tornou permitido aqui? E logo respondo minha própria pergunta. Shownu! Mas já é tarde demais para recusar, eu preciso desse dinheiro.

- Está bem. – Digo tentando e conseguindo manter a voz calma. – Vamos logo com isso, eu ainda tenho muitos clientes hoje.

- E é justamente por isso que quero fazer essa transa marcante, para que você lembre de mim enquanto está fodendo com o outros.

Ele põe os instrumentos de tortura (sim, para mim são de tortura) na mesinha ao lado da cama enquanto devagar vai se despindo. Concentro meu olhar no volume em sua calça tentando não pensar onde no meu corpo esse doido vai querer derramar a cera derretida.

Quando enfim ele já está nu, eu começo a tirar a minha roupa, mas sou interrompida por uma mão que segura firme o meu pulso.

- Eu quero fazer isso! – Diz ele. Sua respiração já está ofegante. E ainda não fizemos nada demais!

Ele me faz virar de costas e aproveita para passar as mãos nos meus ombros nus. Com uma paciência irritante ele desliza o zíper do meu vestido colado roxo, para baixo o fazendo cair aos meus pés.

- Vire-se para mim! – Eu o faço e ele me come com os olhos. Ele se aproxima de mim e coloca as duas mãos nos meus seios apertando levemente. Como uma tortura deliciosa ele passeia por meu corpo me deixando cama vez mais excitada.

- Deita! – Ele me ordena e eu obedeço sem nem pestanejar. – Coloque seus braços para cima.

Eu o faço e ele passeia pelo quarto me observando enquanto devagar ele toca no seu pau alisando-o.

- Eu poderia gozar nas minhas mãos apenas de olhar para você Youngji. Você sabe o quanto eu quero foder você nesse momento?

Ele continua com o seu vai e vem sensual. Há uma poltrona revestida com couro vermelho em frente a cama e ele se senta nela deixando suas pernas arreganhadas para que eu possa ter ampla visão de seu pênis.

Agora Mark não consegue mais conter seus gemidos enquanto dá prazer a si mesmo. Faço menção de ir até ele, mas meu oppa me manda ficar parada e apreciar o show, e é isso o que eu faço.

A um certo ponto eu não consigo mais me aguentar e levo uma mão até meu sexo, descrevendo círculos no meu clitóris enquanto aperto sem piedade o meu mamilo direito. Ao ver que eu também estou me masturbando, Mark aumenta o ritmo de sua mão e não consegue tirar os olhos de mim e nem eu dele.

Sinto que estou perto de chegar no orgasmo e não poupo gemidos eufóricos. Abro mais minhas pernas para que Mark possa ter uma visão limpa do que estou fazendo e ele geme meu nome de forma arrastada. Quando finalmente sinto que vou mesmo gozar, sinto uma mão na minha me fazendo parar os movimentos.

Meus braços são levados para cima e uma corrente metálica é posta neles prendendo-os nas grades da cama.

- Eu vou começar a brincadeira agora Youngji! – Mark diz e me chupa os lábios.

Ele se põe sentando em cima de mim e estica o braço pegando a vela que agora já está pela metade. Ele aproxima a vela do meu seio esquerdo e derrama a cera líquida nele. Solto um grito de dor e tento mexer meus braços, mas então lembro que estou acorrentada.

- Isso meu amor, sinto isso! – Ele me beija outra vez e derrama a cera novamente. Nesse ponto eu tento gritar, mas Mark morde meu lábio inferior com força até eu sentir um leve gosto de sangue. Sinto que lágrimas ameaçam cair.

- Pode chorar se quiser meu amor, mas eu não vou parar. – Então devagar ele se deita sobre mim e me penetra com força permanecendo lá.

- Grita para mim de novo vai! – E ele derrama mais uma vez a cera em mim, só que dessa vez na minha barriga. Então ele começa a se mover com força, tanto que eu sinto como se fosse rasgar ao meio.

- Grita Youngji! Grita! – E é isso o que eu faço. Não sei se é pela dor, ou pelo prazer.

Tento inutilmente mover meus braços, mas as correntes apenas me apertam e tudo fica mais doloroso. Em um movimento rápido Mark põe a vela de lado e puxa minhas pernas até seus ombros.

- Acho que você não teve uma dose de dor o suficiente! –Ele diz ofegante.

Mark se retira de dentro de mim e vai até a cômoda. Não consigo manter a respiração calma. A expectativa se mistura com o medo do que está por vir.

Ele se volta para mim com um sorriso de lobo nos lábios enquanto segura algo que acho ser dois pequenos grampos. Onde ele vai por isso?

- Isso Youngji, são grampos para mamilos...espero que você aprecie! – Não posso deixar de arregalar os olhos. Ele vem até mim me olhando nos olhos e à medida que ele se aproxima minha respiração acelera. Ele nunca tinha feito isso antes, por que justamente agora?

- Eu vou por um em cada mamilo depois te foder com força, eu espero que você esteja preparada. – Devagar ele se deita novamente em cima de mim e chupa meu mamilo esquerdo me fazendo soltar um moroso gemido. Fecho meus olhos para absorver a sensação e quando o faço ele grampeia o lugar que antes estava lambendo. Solto um grito.

- Mark, por favor, eu não acho que... – Ele me silencia com um beijo enquanto coloca o grampo no outro mamilo.

- Agora vou te foder. – Ele diz e se posiciona entre minhas pernas me penetrando fundo. Seus movimentos são rápidos e fortes.

A dor que antes eu sentia nos mamilos é amenizada até ser extinguida e tudo que sinto no momento é puro prazer.

- Ah! Mark! M-mais rápido! – Eu suplico em meio aos gemidos. Ele se estica e me beija de novo leva uma mão até um de meus seios e aperta intensificando o prazer. Sinto que já não posso mais segurar.

- Oppa, acho que eu vou gozar!

- Aguente só mais um pouco...estou chegando perto também...ahh! Você é tão gostosa! – Então ele aumenta seus movimentos e eu grito incoerentemente quando o orgasmo se espalha por meu corpo.

- Droga! Falei para segurar, sua puta! Argh! – Ele reclama, mas eu ainda estou saboreando meu fulminante orgasmo. – Merda! Eu não posso mais!

Então ele se retira de mim e sem nenhum aviso prévio Mark se enfia no meu ânus metendo com força enquanto goza gritando meu nome, dando um tapa na minha nádega. Por fim ele se retira e deita ofegante ao meu lado. Posso sentir o seu líquido quente escorrer por minha entrada.

Tento me mover, mas ainda estou acorrentada. Agora que eu não estou mais pura sensação sinto a dor incomoda nãos meus pulsos e mamilos. Faço uma careta.

- Está doendo, não é? – Ele me abre um sorriso.

- Acha isso engraçado? Idiota escroto!

- Vou te soltar agora...então, acha que foi mais prazeroso do que quando aquele tal de Jackson de tocou? – Franzo meu cenho para ele. Então era isso? Tudo por causa daquele maldito garoto?!? Ele me solta e eu sento na cama ainda o encarando. Estou começando a ficar meio puta com ele!

- Você fez essa merda toda aqui só para mostrar que era melhor que o Jackson? – Tiro os grampos dos meu mamilos e jogo em algum canto qualquer. Mark olha para mim sem me responder.

- Bem... – Fecho meus olhos com raiva. Ah vá se foder!

- Me dê logo meu dinheiro, quero sair desse maldito quarto e ficar bem longe de você! – Ele me olha com...o que? Uma expressão chocada? Ele esperava o que? Que eu iria amar o jeito que ele me tratou? OK, tenho que ser franca, o prazer foi ótimo, mas não gosto de ser tratada como se fosse algum tipo de teste de masculinidade.

- Mas...está bem! – Ele vai até suas roupas e tira de sua carteira 500 reais. Olho para meus pulsos onde estão começando a se formar manchas muito avermelhadas. Ótimo, mas uma coisa que tenho que tentar esconder!

Um toque de celular se faz ouvir e Mark deixa meu dinheiro em cima da cômoda enquanto atende de forma grossa o seu celular. Me levanto da cama meio cambaleante e vou pegando minhas roupas.

- Não senhor, eu não posso leva-la amanhã! – Ouço Mark dizer, mas tento não prestar atenção nele. – 30 mil?!? Tudo isso por causa de uma puta?

Ele está falando em...em tráfico de pessoas?!? Não! Claro que não, deve ser mais algum cliente.

- Senhor por favor, me dê um pouco mais de tempo, ela vai vir de bom grado...! Sim, eu tenho certeza! Ótimo, obrigado senhor! Tenha uma boa noite! – Pego meu dinheiro e espero ele desligar.

- Te vejo depois Mark!

- Espera! – Ele me segura pelo braço. – Me desculpe! Eu só...me desculpe. – Solto um suspiro.

- Tá, que seja! – Me retiro do quarto e bato a porta com força. Quando estou quase saindo de perto do quarto ouço uma coisa que me deixa intrigada.

- Não falta muito você não vai mais ter a opção de me rejeitar, na verdade você nunca mais terá opções. – Olho em direção a porta tentando assimilar essas palavras. Que porra esse garoto está falando? Depois sigo meu caminho para os próximos clientes.

Minha noite terminou sem a menor graça. Transei com mais uns oito ou dez homens, mas nada foi tão intenso quanto o sexo que tive com Mark oppa. Parece até que minha motivação está se esvaindo.

Chego em casa exausta. Vou até o depósito e pego a caixa de primeiros socorros. Tinha me esquecido de meus machucados. Meus pés e mamilos estão inchados e meus pulsos estão vermelhos e latejando. Mas olhando pelo lado bom da coisa, eu ganhei bastante hoje à noite. E pensar que depois de amanhã vou receber 3 mil reais me anima um pouco.

Preparo algo leve para comer e me guio até o sofá. Faz algum tempo desde que assisti Tv. Termino meu prato e lavo o pouquinho de louça que meu oppa com certeza estava com preguiça demais para lavar.

Vou até o quarto e tomo um banho quente e relaxante, tentando não fazer barulho para não acordar meu oppa. Pego minha bolsa e volto para a sala, começo a fazer meus trabalhos e estudar para as provas. Não posso relaxar nos estudos!

- O que será que Mark quis dizer? – Me vejo divagando sobre o que aconteceu mais cedo. Ele por caso estava falando de mim? Solto um suspiro. O que isso importa?

POV- Youngji – OFF

Depois que Youngji saiu do quarto foi que enfim minha ficha caiu. Não acredito no que estava fazendo! Eu quase...eu realmente...!

- Aish! Merda! Agora eu estraguei tudo de vez, qualquer chance que eu tinha de me aproximar dela!

Mas sinceramente eu não me sinto tão arrependido. Como ela pode dizer que eu era um estuprador?!? Eu não fiz nada tão grave! O que há demais em passar a mão em alguém?

- Aquela puta nojenta! – Sou tomado por uma sensação inesperada de raiva. Quem ela pensa que é?

Me jogo na cama furioso. Está bem! Se ela quer ficar longe eu é que não vou correr atrás dela. Tento manter o foco no que vai acontecer domingo e na segunda. Esses dois dias vão me fazer esquecer dessa irritação.

- Espera para ver Youngji, eu vou dar um jeito nesse seu jeito arrogante!

Me levanto da cama e decido continuar com meu objetivo de mais cedo, que no caso, é achar meu melhor amigo Bambam e ter uma conversa sincera com ele.

Primeiro, acho que devo procurar em seu quarto. Paro em frente a porta deste refletindo. Olho para meu relógio. São 04:00 da manhã. Será que ele está acordado ou melhor, será que ele está aqui?

- Bambam, sou eu Jackson! – Digo baixinho batendo na porta de leve. Fico na expectativa olhando fixamente para a porta. Bato mais uma vez.

- Bambam! Você vai ter que falar comigo de um jeito ou de outro Bambam, não pode me ignorar para sempre, sabe disso! – Digo já irritado. Meu humor só está piorando hoje! Enfim desisto de ficar ali parado e me viro para ir embora.

- Será que você pode ser menos barulhento hyung? – Olho para trás e vejo meu dongsaeng apenas de bermuda encostado no batente da porta. – O que você quer?

- Que tal conversar? Foi muito injusto da sua parte simplesmente sair daquele jeito sem nem ao menos me deixar falar nada! – Ele passa as mãos pelo cabelo.

- Eu não quero conversar hyung! – Ele diz já fechando a porta do quarto, mas eu o impeço segurando-a.

- Mas vai conversar sim! – Seguro em seu braço e o puxo para fora. Minha paciência já está esgotada por hoje.

- Jackson...

- Você está sendo um covarde! Como pode me evitar depois do que fizemos? Então quer dizer que você só queria transar comigo? Você estava me usando? – Bambam arregala os olhos.

- Não hyung! Eu apenas...

- Eu sei o que você estava fazendo! Agindo como se fosse a vítima para que eu sentisse pena e cedesse aos seus caprichos nojentos! – Agora ele está chorando. Argh! Não vou cair nessa de novo!

- Por favor hyung! Não é nada disso!

- Cala a boca! – E quando percebo minha mão já tinha feito um contato brusco com o rosto de Bambam, ele se desequilibra e cai. Ele ergue seu olhar para mim, ele parece ainda mais surpreso.

- Hyung...!

- Eu já disse para você calar a merda da boca! Escute bem o que vou dizer, eu não quero mais ter nenhum tipo de contato físico com você, entendeu? Acabou Bambam!

Giro nos calcanhares e deixo Bambam caído no chão. Mesmo quando chego no fim do corredor consigo ainda ouvir o seu choro sofrido, que agora não me parece mais uma farsa.

Quando o domingo finalmente chegou eu não estava mais calmo, muito pelo contrário, meu humor estava pior do que nunca. A Goo Hara não quis mais desgrudar de mim e ainda por cima tive que aguentar a companhia ridícula daquele garoto ridículo chamado Yugyeom. O que caralho ele estava fazendo na faculdade mesmo?

- Jackson-ah! Não precisa agir desse jeito! Ele só veio desabafar comigo! – Diz minha “futura esposa”.

- Eu estou pouco me fodendo para isso Goo Hara! Não quero ele perto de você e pronto! – Digo dando um tapa na mesa do refeitório chamando a atenção de alguns alunos.

- Mas amor... você não está sendo justo comigo! Sabe que eu nunca iria te trair! Eu amo você Jackson! – Olho para ela com desdém.

- Pode enfiar esse seu amor bem naquele lugar! – Me levanto ruidosamente xingando qualquer um que permanecesse com o olhar sobre mim por mais de dois segundos. Mal posso esperar que a noite chegue, pelo menos essa despedida de solteiro servirá para alguma coisa.

Não vi o Bambam durante esses últimos dois dias. E quer saber? Não me importo muito! Não era distancia que ele queria? Distancia ele terá! Meu humor está assim desde minha briga com a Youngji, mas duvido muito que seja por causa disso. Eu apenas quero quebrar o mundo a minha volta!

Me tranco dentro do meu quarto e tento esquecer por um minuto sobre esse casamento idiota e me concentrar nos relatórios que ainda estou devendo para a professora Amber, mas quando estou na metade do último deste me lembro da briga que tive com o Bambam, lembro do tapa que desferi nele e por uma razão estranha meu pau sofre um espasmo.

- Que porra foi essa? – Lembro dele jogado no chão chorando e dessa vez meu membro se expande a ponto de explodir. Eu não devo estar no meu estado normal!

Vou até o banheiro tirando as roupas no processo e me “jogo” embaixo da água gelada na esperança que isso faça meu corpo voltar ao normal, mas não adianta, eu continuo duro feito pedra.

- Não acredito que terei de me aliviar! – Digo trincando os dentes. Solto um suspiro e devagar levo minha mão até a parte mais preciosa do meu corpo. Quando enfim eu a toco sinto minhas pernas tremerem e tenho que segurar na parede para não cair. Então eu penso em Youngji.

Foco minha atenção na memória da nossa discussão e aumento o ritmo das decidas e subidas no meu membro. Não consigo segurar alguns gemidos e num momento de total insensatez me imagino fodendo Youngji de todas as formas possíveis. De quatro, deitada, de costas, em pé, no chão, e muito mais então gozo violentamente na parede do banheiro.

Terminado de me aliviar consigo pensar com mais clareza e me vejo surpreso com o que acabei de fazer. Por um momento acho isso repulsivo, mas no outro já estou nem aí para o mundo de novo. O que há de mal nisso? Encosto minha testa na parede e decido terminar de vez o meu banho.

As sete horas eu já estava me preparando para ir à festa, como ainda estava puto da vida pensei em ir no quarto de Bambam e convida-lo a ir junto. Mas minha consciência me impediu disso. É, talvez seja melhor não tocar nesse assunto com ele.

Liguei para meu segundo melhor amigo Jooheon e conferi o local da festa. Ele me atendeu com aquela felicidade habitual irritante dele e tenho que admitir, meu humor melhorou um pouco. Ora! Vamos lá! Hoje é minha despedida de solteiro, tenho que aproveitar, não é mesmo?

Parei em frente à boate onde pelo o que vi, já estava lotada de gente, a qual eu não conhecia nem a metade.  Quando entrei Jooheon veio logo me receber com um sorriso fofo nos lábios. Não importa o quanto eu o olhe, Jooheon sempre terá cara de bebê para mim!

- Então hyung, o que achou? – Ele pergunta enquanto estica um braço me mostrando o local. Para falar a verdade achei o máximo.

- Tanto faz! – Tenho que gritar para que ele ouça minha voz por cima do som alto.

- Aish! Legal como sempre! – Ele diz ainda sorrindo. – Vem preparamos uma surpresa para você!

Enquanto Jooheon me puxava pela boate pude observar melhor o local. Nossa! Puta que pariu! Dessa vez o Bambam se superou! E logo afasto esse maldito pensamento. Não quero ficar todo irritadinho de novo!

- Hyung você vai nos agradecer muito depois. – Volto a prestar atenção nele, franzindo o cenho no processo.

- Agradecer? Pelo o que? – Outro sorriso radiante.

- Tivemos o bom senso de contratar a melhor prostituta da região! – Ele diz pondo uma mão no meu ombro. – Você tem tanta sorte em ter amigos com nós!

- Anham, com certeza! Então, onde está essa moça que vocês dizem ser uma maravilha?

- Apressado como sempre! Olhe para a frente, meu amigo! – E é o que faço.

Por alguma razão estranha minhas mãos começam a suar frio e tenho que respirar bem fundo. Por um momento penso estar vendo uma pessoa que não devia estar aqui, que não devia ter esse tipo de trabalho, que não devia transar comigo por dinheiro, mas no outro já estou pensando que essa pessoa não devia ter me irritado, não devia ter ficado o tempo todo me rejeitando, não devia ter se empenhado tanto em se tornar um inimigo e pelo o que estou vendo ela vai amaldiçoar o dia de ter nascido como ela mesma. Abro um sorriso que no máximo posso dizer ser triunfante.

- Olá Youngji!


Notas Finais


Obrigada aos que leram e até o próximo cap.
Bjs de chantilly seus lindos!


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