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História Meu delírio - Min Yoongi (Suga) - BTS - 1


Escrita por: Linques

Notas do Autor


Gente, mais uma historinha "longa" eu acho, sendo essa a minha terceira! hahah
Dessa vez, com o Yoongi!!!

BOA LEITURA! =)

Capítulo 1 - 1


Fanfic / Fanfiction Meu delírio - Min Yoongi (Suga) - BTS - 1

Depois de dez anos morando no Brasil, vou retornar para a Coréia do Sul. Estou com tanta saudade de meu pai e claro, de minha madrasta que na verdade era uma mãezona para mim. Papai a conheceu logo após alguns meses minha mãe biológica falecer em meu parto, ela estava passando férias no Brasil com seu filho: Min Yoongi. Desde então, os dois vivem casados há 20 anos, a idade que eu tenho. Eu estava no Brasil nos últimos dez anos pois a família de minha mãe implorou para que eu passasse um tempo com eles, e esse tempo acabou se estendendo demais: 10 anos inteirinhos. Não me arrependo, eles eram ótimas pessoas e eram o único meio com que eu podia sentir minha mãe próximo de mim, era uma grande mágoa não tê-la conhecido e essa mágoa se tornava ainda maior quando eu insistia em pensar que a culpa era minha, que se eu tivesse morrido, ela ainda estaria aqui. Papai sempre me repreendia quando eu pensava dessa forma.

Min Seohyun sempre me tratou como se tivesse saído de seu ventre, e meu pai fez o mesmo por seu filho. Ela nunca falava do verdadeiro pai de Yoongi, pois ele a tinha abandonado quando descobriu da gravidez.

Tenho boas lembranças de Yoongi, sempre foi um irmão protetor e atencioso, seu jeito explosivo em alguns momentos sempre se transformava em dócil quando se tratava de mim. Apesar de termos uma pequena diferença de idade – Yoongi é três anos mais velho – ele sempre quis parecer alguém muito mais velho. Porém, sabia como era um moleque qualquer – como qualquer outro de sua idade – quando se juntava com seus amigos.

Pelos dez anos, de minha infância, que vivi ao lado dessas pessoas, vivemos como uma verdadeira família.

(...)

- Papai! – Exclamei e não contive a vontade de correr para abraça-lo. Havia alguns fios brancos em seu cabelo.

- (S/N)! Meu anjinho! – Me apertou forte. – Como senti sua falta. – Olhava-me da cabeça aos pés. – Está tão grande. – Seus olhos encheram-se de lágrimas, levando a mão até a boca.

- Papai, não chore! Estou aqui pra ficar de vez. – Passei minha mão em cima da sua lhe fazendo um carinho.

- Mamãe! – Abracei Seohyun que estava ao lado.

- Minha filha querida!

- Aonde está Yoongi? – Indaguei ao sair de seus braços. – Quero ver o meu irmão.

- Você o verá a noite, querida.

Papai pegou minhas malas e nós seguimos para fora do aeroporto.

(...)

A casa continuava exatamente igual, com exceção de meu quarto que agora possuía uma cama box de casal e decorações menos infantis. Havia ficado incrível. Era tão bom estar em meu lar novamente. Arrumei minhas coisas e tomei um longo banho, em seguida, fui até o quarto de Yoongi com intenção de encontrá-lo, mas ele ainda não havia chegado. Rolei os olhos por aquele ambiente e me aproximei de sua cômoda, fitei meus olhos em um porta-retrato com decoração de coração, Yoongi e uma loira estavam abraçados. Estranhei ao ver meu irmão, estava tão diferente de quando tinha 13 anos. O seu cabelo estava castanho e ele usava argolas nas duas orelhas. Só aumentou a minha ansiedade em vê-lo.

- Filha, vem comer alguma coisa! – Meu pai gritava lá de baixo e eu logo corri, afinal, estava realmente com fome.

Nós ficamos sentados na sala conversando sobre tudo. Havia muita coisa para botar em dia, pois eram 10 anos longe e não 10 dias. Apesar de termos nos comunicado sempre pela internet, não era a mesma coisa.

Logo anoiteceu e ouvimos a porta da frente abrir, corri para ver, afinal, só podia ser meu irmão.

- Yoongi! – O abracei. A loira da fotografia estava ao seu lado. O agarrei com força e ele retribuiu. Como era bom sentir seu cheiro. Meus olhos ficaram marejados, a emoção de vê-lo tão mudado era imensa.

- Pequena! – Pôs a mão em meu rosto, o alisando. – Como está crescida, não é mais aquela pirralha feia. – Alguns risos ecoaram de todos ali. – Ah, essa é a Kim Yangmi. – Estendi meu braço com um imenso sorriso no rosto e ela fez o mesmo, com exceção do sorriso.

- Ah, Yangmi, você vai dormir aqui? – Mamãe perguntava nos fitando de longe ao lado de meu pai.

- Sim, ela vai. – Yoongi segurou no braço da loira e riu. – Estamos subindo, não esquenta, já comemos.

Fitava toda a cena sorrindo feito boba, estava muito feliz por ver o meu irmão. Entretanto, logo parei de sorrir quando vi Seohyun bufando e papai tocando seu ombro de leve, me olhando aflito.

Eles retornaram para o sofá e os segui.

- O que foi? Não gosta dela?

- Minha filha, sabe que nunca impedi Yoongi de namorar, não sabe? – Assenti. – Mas essa garota é uma péssima garota. De sete dias da semana, eles chegam juntos aqui em casa. Estou mentindo meu amor? – Olhou para papai o indagando e ele negou. – O ruim não é isso, (S/N). O seu irmão está virando um alcoólatra, fora as outras drogas que deve estar usando por aí que eu não conheço.

- Por que a senhora não tenta conversar com ele?

- Você se esqueceu como Suga é? – Suga, o seu apelido, havia me esquecido disso. – Se já tinha uma personalidade forte, agora... Sequer me escuta mais. – Mamãe levou as mãos aos olhos e os cobriu, iniciando um choro. – Minha filha, por favor, me ajude. Prometa que vai ajudar o seu irmão.

- Claro! Eu prometo. – A abracei passando a mão em suas costas.

(...)

Subi para meu quarto e adormeci com rapidez, estava exausta da viagem. Mas o despertador de meu celular tocou, avisando ser de manhã, pena que ainda era noite na Coréia. Ele estava com o horário e alarmes ainda do Brasil.

Resolvi descer para tomar água, tinha me esquecido de levar uma garrafinha para meu quarto. Quando abri a porta, foi inevitável não ouvir os gemidos que vinham do quarto de Suga. Seu quarto era bem em frente ao meu e pus meu ouvido colado na porta. Com certeza meu irmão estava fazendo aquela garota gemer feito uma atriz pornô. Meu coração palpitou forte, mas segui com o que tinha para fazer.

(...)

- Bom dia! – Beijei a bochecha de Yoongi, todos estavam a mesa. Depois a de meu pai e a de minha mãe. – Bom dia, Yangmi. – Ela me deu um sorriso fraco. Sentei na mesa e logo meus pais saíram para o trabalho. – Suga, espero que me faça companhia.

- Ah, maninha, eu adoraria, mas vou passar o dia fora. – Olhou para a loira do seu lado e selou seus lábios.

- Tudo bem, quem sabe amanhã.

- É, quem sabe. – Saiu da cozinha segurando a mão de sua namorada, mas antes de ir deu-me um beijo na bochecha.

Ótimo, irei ficar sozinha em casa logo no primeiro dia que voltei do Brasil. Será que Taehyung ainda é meu vizinho?

(...)

- Como está diferente, (S/N)! Entra, o Tae está no quarto dele. – A mãe de Kim Taehyung deu espaço e eu entrei em sua casa. – Pode subir, querida, você sabe o caminho, não é?

- Sim! Com licença. – Subi as escadas e bati na porta do garoto, porém não obtive respostas. – Se estiver pelado, se cubra agora! – Falei alto entrando em seu quarto de uma vez. Olhei para ele que ainda estava dormindo em sua cama, com seu peitoral exposto. Aproximei-me e sentei na ponta de sua cama. Alisei seus cabelos e ele abriu os olhos devagar.

- (S/N)! – Puxou o lençol para cobrir seu rosto! – O que está fazendo aqui?

- Eu voltei. Saia daí, quero te ver. Você continua com cara de bebê. – Tae abaixou o lençol aos poucos e um sorriso se formava em seus lábios. Ele me encarou e logo abraçou-me. – Tive medo de você não ser mais o meu vizinho.

- Acho difícil meus pais se mudarem dessa rua.

- Então, o que vamos fazer hoje?

- Dormir.

- Tae! – Reclamei puxando o seu lençol.

- Tudo bem, vamos pelo menos almoçar aqui em casa e de tarde saímos. Afinal, quero saber tudo de você.

- Tudo bem!

Taehyung era um grande amigo meu e de Suga, nós éramos um trio e tanto.

 

FLASHBACK ON

- (S/N), vem brincar comigo!

- Ela vai ser a minha mulher, Tae. – Suga reclamou batendo os pés.

- Eu vou ser a mulher de Suga, Tae, porque você parece mais com um bebê.

- Mas vocês são irmãos. Não pode!

- É só faz de conta, V. – Suga falou e nós começamos a brincar de casinha, no quintal de nossa casa.

Nos finais de tarde de domingo, era certo ter Kim Taehyung em nosso quintal, nós brincávamos até tarde da noite, quando a mãe de V o vinha chamar. Ele sempre se despedia com um beijo em minha bochecha, o que fazia nossos pais suspirarem palavras de fofura, Suga o empurrava todas as vezes, mas V não se importava e ia satisfeito para sua casa.

FLASHBACK OFF

 

- E então, namorou muito pelo Brasil?

- Não. Você namorou pela Coréia? – Nós rimos e eu lembrei o quanto adorava o sorriso esquisito de Tae.

Conversamos durante toda a manhã e almocei em sua casa. Sua mãe me tratava tão bem, ela era muito gentil.

(...)

- Você primeiro. – Passei por ele e caminhamos em direção a seu carro.

- Uau, senhor Kim. Finalmente pode me levar para um encontro como sempre quis.

- Eu nunca quis isso.

- Por favor, Tae, você não lembra da sua infância? – Lhe empurrei leve arrancando um sorriso do garoto.

Entramos em seu carro e fomos até o shopping, andamos bastante, assistimos um filme no cinema e também comemos. Era um grande mistério como o tempo passava rápido quando você está dentro de um shopping, mas, não me importei, afinal, estava com uma pessoa amiga.

(...)

- Tchau, esquisito! – Acenei de longe enquanto entrava em minha casa.

As luzes estavam apagadas, menos a da sala. Fui até ela e não havia ninguém. Subi rapidamente as escadas e entrei de leve no quarto de meus pais, onde os vi dormindo. Fui até o quarto de Yoongi e antes de abrir pus meu ouvido, pois não iria querer ter o desprazer de pegar meu irmão em um momento íntimo. Não ouvi nada, e assim, abri sua porta, mas ele não estava lá.

(...)

Como estava sem sono, decidi ir para a sala e assistir qualquer coisa interessante. Achei um programa até engraçado e me ajeitei da maneira mais relaxada possível: com as pernas sobre a mesinha de centro.

Ouvi um barulho e fui até a porta.

- Maninha!

- Não acredito que está bêbado!

- Qual, é (S/N)? Eu sou maior de idade.

- Está ridículo assim. – Ele tentou caminhar, mas era difícil.

Fui até ele e passei um de seus braços sobre meu ombro. Subimos as escadas e o cheiro de álcool impregnado nele era forte.

- Maninha, você nem me contou... como foi no Brasil? – Tinha dificuldade para falar.

- Se você desse mais atenção a mim em vez da sua namoradinha, com certeza saberia. – Tirava sua blusa larga.

- Ah, maninha! Não tenha ciúmes. Você já deveria saber que te amo. – Finalmente ele se sentou, facilitando meu trabalho para tirar sua blusa. – Amanhã eu vou ser todinho seu.

- Amanhã, eu vou passear com Taehyung. – Menti.

- Não vai não. Eu vou passar o dia com você. – Estava um bêbado birrento. Ri com aquela cena, estava engraçada. – Não tenho mais namorada. – Minha primeira vitória, imaginei o quanto nossos pais iriam ficar feliz ao ouvir aquilo.

- Suga, vá pro banheiro e tome um banho. – Ele fez um sinal de continência e foi cambaleando. Demorou bastante, cerca de dez minutos até retornar.  – Finalmente! – O vi sair de lá com a toalha enrolada em suas partes baixas. – Vista isso e boa noite. – Apontei para uma calça de moletom em cima de sua cama.

- Espera maninha. – Virei para ele e sentou-se na cama. – Estenda a minha toalha. – Revirei os olhos. – Por favor.

- Bote no seu banheiro.

- Por favor, (S/N). – Fez beicinho, não estava nem um pouco fofo, estava cômico, o que me fez rir. Assenti com a cabeça.

Yoongi começou a desenrolar sua toalha expondo suas partes baixas. Foi tão repentino. Virei rapidamente de costas e fiquei com os olhos arregalados. Bêbado só faz idiotice mesmo!

Depois de alguns segundos, ele jogou em mim o pano molhado e eu saí dali depressa.

(...)

- Que droga! – Falei cansada quando acordei no meio da noite devido a um pesadelo.

Um terrível pesadelo, no qual, desejava meu irmão, enquanto estava deitada em sua cama.

Voltei a fechar os olhos para tentar recuperar meu sono.


Notas Finais




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