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História Meu delírio - Min Yoongi (Suga) - BTS - 24


Escrita por: Linques

Notas do Autor


Hello!!!
Gente, eu vi que alguns de vocês comentaram sobre o quanto gostaram da vovó e eu preciso contar que escrevi um capítulo em que ela morria, mas achei uma bela bosta e exclui, optando pela vida! (ainda bem que eu fiz isso hahahahhahaha) ^^
Obrigada aos 41 comentários, adorei!!! \o/

OBS: O Point of View hoje é só da (S/N).
OBS 2: Ignorem os nomes do Namjoon e do Jin numa lista que tem aí embaixo, só coloquei pra ter nome mesmo rs

Boa leitura =)

Capítulo 25 - 24


Fanfic / Fanfiction Meu delírio - Min Yoongi (Suga) - BTS - 24

- Com licença. – Olhamos para o lado e vimos (N/P) segurando a mão de mamãe. Os dois estavam parados na porta do quarto.

- Antes que entre, eu preciso falar mais uma coisa com meus netos. – Papai balançou a cabeça positivamente e saiu da porta, a fechando. – Eu quero que venham morar comigo. – Pausou nos observando por um tempo. – Se vocês quiserem, claro.

Olhei para Suga e um arrepio percorreu meu corpo.

- Nós queremos. – Ele respondeu, beijando a testa de nossa avó.

Assim que a agradecemos por estar nos dando algo tão grande, fui até a porta chamar Seohyun e (N/P). Eles entraram em silêncio, e se puseram em frente a cama em que Chohee estava deitada.

- E então? – Suga quebrou o silêncio que já durava alguns minutos.

- Podemos conversar em particular?

- Não. Irão conversar aqui, pois somos todos uma grande família.

- Como queira, senhora Min. – Papai riu de lado para vovó.

Novamente um grande silêncio tomou conta do ambiente. Olhava para Suga e ele me devolvia seu olhar.

- Nós conversamos e...

- Eu acho que posso conviver com isso. – Papai falou rápido interrompendo a fala de mamãe, sua sentença saiu afoita e por pouco não entendemos nada. – Quero dizer... Vocês não irão parar com isso, não é? E eu... eu não posso viver sem você, (S/N). Então, eu... eu deixo isso acontecer.

Estava prestes a agradecê-lo por finalmente enxergar que entre mim e Yoongi só existia amor de verdade.

- O senhor está fazendo isso por medo de perdê-la e não porque apoia nosso relacionamento. – Yoongi tomou todos os olhares para si.

- Suga...

- (S/N), você não percebe? No fundo, ele não aceitou coisa nenhuma e com o tempo, irá nos maltratar como estava fazendo. Irá tentar te separar de mim e... Não quero ser privado de você.

- Não seja ridículo. Estou dizendo que aceito isso que vocês tem.

- Isso? – Perguntei incrédula. Yoongi tinha razão. Em poucos segundos a minha felicidade já estava desfeita.

- Não precisamos de você. – Yoongi foi até vovó e beijou-lhe a testa, sussurrando algo em seu ouvido. Em seguida, veio até mim e olhou-me nos olhos por alguns segundos enquanto sua mão estava estendida em minha frente.

- Adeus papai. – Falei ao chegar na porta do quarto. Não tive coragem de virar-me para encará-los, pois sabia que poderia acabar em prantos. – Até mais, mamãe. – Olhei de canto para ela e pude ver seu semblante triste.

Eu e Suga andamos juntos para fora do hospital.

(...)

- Hey. – Yoongi segurou meu rosto com suas mãos fortes, o levantando brevemente para que eu pudesse encará-lo. – Em breve, teremos o nosso próprio lar e não precisaremos mais ficar nos mudando de casa em casa, tudo bem?

- Eu não estou triste por isso. É que... Ele é meu pai e deixá-lo...

- Me incomoda também, (S/N). Mas, não tem outro jeito. Você sabe disso, não é?

Assenti e ele selou meus lábios rapidamente. Nos afastamos e Yoongi pegou nossa pequena bagagem indo em direção a seu carro.

Sentei-me a seu lado e mesmo lutando para manter meus olhos abertos, foi impossível. Acabei adormecendo devido ao extremo cansaço e quando acordei, estava deitada em uma cama, dentro de um quarto.

Analisei o local por alguns segundos e me toquei que era o quarto de hóspedes de vovó: paredes brancas, com uma cama de casal larga no centro do quarto de frente para a porta, encostado em uma das paredes havia um guarda-roupa, na oposta, uma escrivaninha. Fui ao banheiro e não vi Yoongi. Andei pela casa, o procurando, mas também não o encontrei. Bateu-me uma saudade de quando fazíamos nossas festas de aniversário nesta casa tão aconchegante. O chão era inteiramente de taco, com exceção da cozinha e banheiros; na sala havia uma lareira e um imenso tapete cobrindo quase toda a extensão do cômodo.

 

Meu amor, voltei ao hospital para ficar com vovó. Coma e descanse! Yoongi.

 

Estremeci ao segurar aquele bilhete que encontrei colado na porta da geladeira e então eu percebi o quão dependente fico quando Suga me chama de amor.

O relógio marcava onze horas da noite e eu tinha dormido muito, desde o final de tarde até agora. Seria difícil encontrar algum sono para o resto da noite. Resolvi tomar um banho e comer algo já que meu estômago gritava, mais precisamente, um sanduíche feito de tudo que encontrei na geladeira de vovó, e um imenso copo de suco.

Depois peguei alguns dos livros que estava usando para estudar e sentei-me no sofá, começando a lê-los.

(...)

- Não quer ir pro seu quarto?

Abri os olhos lentamente, devido a uma forte luz, mas aquela voz era de vovó e significava que ela estava em casa e tudo estava bem com sua saúde.

- Que bom que está de volta. – A abracei. – Como está se sentindo? Sente-se aqui, eu vou pegar um copo de água.

- Nem pensar. São seis horas da manhã, querida. Apenas volte a dormir, sim? Eu juro que estou bem. – Segurou minha mão e a beijou.

- Tudo bem. – Sorri. – E Yoongi?

- Oh... Ele foi guardar o carro.

- Vou esperá-lo, depois subo.

- Tudo bem. – Vovó assentiu e seguiu para as escadas.

Deixei meu corpo cair novamente sobre o sofá e estando tão sem controle sobre as necessidades do meu corpo, fechei meus olhos involuntariamente.

- Amor?

- Sim? – Abri os olhos apressada e o vi parado em minha frente, fitando-me.

- Venha. Vamos descansar que mais tarde tenho que trabalhar. – Segurei sua mão e seguimos para o quarto, onde adormecemos.

(...)

Abri os olhos após dormir mais um pouco com Yoongi e virei-me para o lado em que ele dormia, onde fiquei o observando. Ele estava tão sereno. Olhava cada traço de seu rosto e percebia o quão bem delineado ele era. Incrivelmente belo.

Deslizei meu polegar sobre sua bochecha e ele abriu os olhos lentamente. Assim que me notou ali lhe fitando, os fechou novamente.

- Desculpe. – Sussurrei.

Suga sorriu e fiquei mais hipnotizada do que já estava. Mesmo parecendo impossível, ele conseguiu superar a própria beleza.

- Que horas são?

- Você ainda tem tempo.

- Você descansou?

- Muito. – Ele sorriu satisfeito ao me ouvir. – Eles estavam lá quando você trouxe a vovó?

- Sim.

- O que mais?

- Mamãe disse que viria nos visitar no final de semana.

- E papai?

- Não disse nada.

Suspirei triste e segui para o banheiro.

 

(S/N) FLASHBACK ON

- Você está cada vez mais parecida com sua mãe.

- Verdade?

- Sim! E ela está muito orgulhosa de você, sabia?

- Papai... E como sabe, hum?

- Você é uma mulher crescida. É Inteligente e bondosa... Eu estou muito orgulhoso de você e sei que sua mãe também. Lá de cima, ela olha por você.

- Senti sua falta, pai.

- Eu também. – (N/P) me abraçou e então, saiu de meu quarto, deixando-me sozinha para arrumar tudo em seu devido lugar já que tinha acabado de retornar do Brasil. Seohyun estava na cozinha, provavelmente preparando algo para comermos.

A última vez que tínhamos conversado sobre mamãe foi quando eu tinha dez anos de idade e ainda estava na Coreia. Novamente, ele tinha me pego chorando enquanto segurava as fotografias dela. Uma mulher tão jovem que se foi assim que me pôs no mundo. Sempre foi um motivo de sofrimento para mim não a ter conhecido, e pior ainda, saber que o dia em que nasci também foi o dia de sua morte. Mas, (N/P) sempre estava lá para repetir que eu nunca tive culpa alguma em nada.

Era sempre reconfortante, e por mais que isso tenha se repetido algumas vezes, era sempre uma nova sensação de calma quando papai me falava que eu era inocente em meio aquele acontecimento tão trágico do destino.

(S/N) FLASHBACK OFF

 

Voltei para o quarto e vesti-me. Yoongi foi tomar banho, e o esperei enquanto estava sentada na escrivaninha.

- Eu esqueci de você completamente... – Peguei meu celular e liguei o wifi. – Tae, Tae, Tae... Oh, uma do Jungkook.

 

Tae – Enviada às 13:30 p.m – Domingo

Chegaram? Sua avó está doente mesmo?

Tae – Enviada às 18:54 p.m – Domingo

Está tudo bem com vocês? Fui até sua casa, mas não tinha ninguém em casa.

Tae – Enviada às 20:15 p.m – Domingo

Adoraria que me respondessem. Qualquer um de vocês.

Tae – Enviada às 08:10 a.m – Segunda-feira

Oh, eu soube de tudo. Sua mãe ligou para a minha. Espero que sua avó melhore o mais rápido possível.

Tae – Enviada às 11:23 a.m – Terça-feira – Online

Hey, finalmente estou te vendo online. Pode responder cada uma de minhas perguntas?

(S/N) – Enviada às 11:27 a.m – Terça-feira – Online

Vovó estava realmente muito mal no hospital, mas agora está bem.

Comigo e com Suga também está tudo bem.

E aqui vai uma extra: estamos morando com vovó.

Tae – Enviada às 11:27 a.m – Terça-feira – Online

Seu pai te expulsou?

(S/N) – Enviada às 11:27 a.m – Terça-feira – Online

Não. Na verdade ele nos disse que tinha “aceitado”, mas mesmo assim, tivemos que vir pra cá.

Tae – Enviada às 11:28 a.m – Terça-feira – Online

Como assim? Não estou entendendo.

(S/N) – Enviada às 11:28 a.m – terça-feira – Online

Te conto tudo depois! Bye TaeTae

Tae – Enviada às 11:28 a.m – Terça-feira – Online

Ok. Eu vou perguntar de noite de novo se você não vier falar tudo.

 

Visualizei sua mensagem entre risos e chequei a de Jungkook. Ele estava perguntando se tudo estava bem. Após respondê-lo olhei o grupo da família que estava parado desde o dia em que nossos pais entraram em meu quarto sem aviso prévio. A última coisa enviada tinha sido por papai, e era uma foto dele mesmo com um dos filtros do Snapchat, uma foto muito engraçada, por sinal.

- Vamos comer? – Yoongi saiu do banheiro secando os cabelos na toalha, me despertando de meus pensamentos.

(...)

Sentamos à mesa e vovó tinha preparado um verdadeiro banquete para almoçarmos.

- Estou muito feliz que estejam aqui. – Ela falou pondo uma travessa com salada sobre a mesa e sentando-se logo em seguida.

Durante o momento de nossa refeição, rimos bastante ao conversar com Chohee que tinha sempre algo hilário para compartilhar. Suga terminou e logo seguiu para seu emprego. Ajudei vovó com a louça do almoço e depois segui para meu quarto, onde passei a tarde estudando, até o momento em que senti o cheiro de café fresco.

Levei meu celular comigo para a mesa e havia uma nova mensagem de Tae que tinha sido enviada há algumas horas atrás. Não era perguntando sobre a minha família ou a situação atual, e isso me deixou bastante intrigada.

 

Tae – Enviada às 13:16 p.m – Terça-feira

A chamada dos classificáveis saiu hoje.

 

Nem consegui respondê-lo. Sentia meu estômago remexer-se dentro de mim, tamanha era minha ansiedade.

Aprovados – Arquitetura – 2017.1 – Primeira chamada de classificáveis

1. MIN YOONGI

2. KIM NAMJOON

3. KIM SEOKJIN

4. ...

5. ...

6. ...

7. ...

8. ...

9. ...

10. ...

 

- O Suga passou! – Gritei e vovó me olhou arqueando as sobrancelhas. – Na faculdade. Olha vovó. – Pus a tela do celular bem em sua frente, mas ela arregalou os olhos, me olhando em seguida. – Ele passou! – A abracei.

Assim, depois de me acalmar, expliquei tudo para vovó e ela ficou extremamente empolgada.

- Precisamos comemorar. – Levantou-se e foi até os armários, de onde começou a tirar alguns objetos.

- Papai vai ficar tão feliz.

Ela parou o que estava fazendo e me olhou em silêncio.

- Deixa pra lá. – Forcei um sorriso ao lembrar de nossos pais e do quanto ficariam felizes em saber disso.

Ficamos juntas fazendo um bolo para Yoongi e quando acabamos, voltei ao quarto. Chamei Taehyung e Jungkook para se juntarem a nós.

(...)

- Achei que não iriam vir. – Olhei o relógio em meu pulso. – Sejam bem-vindos! – Abracei Tae, em seguida Jungkook e por fim, sua namorada.

Vovó os cumprimentou e sentamos no sofá. Contei tudo o que tinha acontecido e como tínhamos ido parar ali na casa de vovó. Todos pareceram concordar com Yoongi a respeito de papai não estar aceitando nosso relacionamento de verdade. Resolvi ignorar aquilo por me trazer sentimento ruins à tona e apenas procurei ficar feliz, pois Suga merecia isso.

- É aniversário de alguém? – Yoongi nos fitou reunidos na sala.

- Não... – Levantei-me e fui em sua direção para lhe dar um selinho. – Mas, um estudante de arquitetura merece um bolo especial, não acha? – O abracei e ele logo me afastou.

- Espera. O que?

- Parabéns, meu neto. – Chohee veio até nós para abraçar o mais velho.

Taehyung, Jungkook e Isabella também vieram para lhe parabenizar. Tive que mostrar algumas vezes o site que constava sua aprovação, pois ele não conseguia acreditar. Os meninos conversaram e pela primeira vez, nesse tempo em que eu estava na Coréia novamente, pude ver Yoongi e Taehyung empolgados um ao lado do outro.

- Obrigada pessoal. – Suga acenou para os três presentes no carro de Taehyung que estavam indo embora.

Eu estava agarrada na cintura de Yoongi de pés descalço na grama da calçada de vovó. Ficamos lá vendo o carro desaparecer aos poucos.

- Então... Eu estava pensando... Mereço uma recompensa, não acha?

O olhei e ele sorria malicioso.

- Me põe no chão! – Pedi desesperada quando ele começou a caminhar comigo em seu ombro para dentro de casa.

- Shhh, sua escandalosa. – Deu um tapa na minha bunda.

(...)

- Estamos há quanto tempo sem transar? Dois meses? – Ele perguntou com seus lábios a centímetros dos meus.

- Como é exagerado! – Taquei um leve tapa em seu rosto o fazendo virar para o lado.

- Você não devia ter feito isso... Ah, (S/N), você é uma garotinha má. – Ele negava sua cabeça repetidas vezes. Mordia meu lábio inferior em meio a um sorriso feliz. – Está rindo?

Deixei que minha risada escapasse e enfim, ele atacou meus lábios. Estávamos sedentos um pelo outro há dias e finalmente valíamo-nos de um momento a sós.

Suas mãos pararam em minha cintura, a qual, ele apertou, me fazendo impulsionar meu quadril para frente. Yoongi mordeu meu lábio inferior e direcionou seus lábios úmidos e macios a meu pescoço. Ele deitou-me sobre a cama, e roçou seu sexo excitado sobre o meu, fazendo minha intimidade pulsar ainda mais.

- Yoongi? (S/N)? – Paramos o que estávamos fazendo.

Ficamos em silêncio um momento e eu belisquei seu ombro, mandando responder ao chamado de vovó.

- Sim, vovó?

- Vai começar um filme muito legal na televisão, vamos assistir como fazíamos com os desenhos de antigamente.

- Eu pensava que ela estava dormindo. – Sussurrei e gargalhamos.

Yoongi saiu de cima de mim e olhou para seu membro, acompanhei seu olhar e estava muito volumoso.

- Eu vou tomar um banho primeiro.

Assenti e segui para fora do quarto.

Abri a porta e me deparei com vovó segurando uma vasilha de pipocas. Eu e Suga tínhamos a melhor avó do mundo e deixar uma transa – que estávamos querendo muito – para depois era o mínimo que podíamos fazer. Tudo que ela estava querendo era companhia. Imaginei o quanto vovó poderia estar se sentindo sozinha enquanto morava naquela casa tão grande. Senti um aperto no coração e decidi abraçá-la.

- Ohh, meu bem. Sim! Adoro abraços. – Me correspondeu, deixando sua risada gostosa ecoar pelo corredor.

- Eu também quero. – Suga saiu do quarto e nos envolveu, seus braços estavam gelados devido ao banho.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo!
Beijos ♥


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